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Capítulo 23 Cheio De "Nove Horas"

Minha mente está vazia e então eu vejo, Assim como um sonho, deixe-o se desenrolar Eu sou apenas um nome, não há nada por trásMeus inimigos estão dentro da minha mente!!!


Essa noite foi muito difícil dormir, eu fiquei pensando muito em toda essa situação... A naturalidade dos acontecimentos me incomodava muito, porque eu não conseguia entender o realmente estava acontecendo, será que todos sabiam da verdade? Ou apenas estavam representando um papel? Será que eles realmente gostam do Martim e nem desconfiam do que está rolando entre a gente? Seria honesto eu esclarecer tudo? Em meio a tanta pergunta o cansaço me venceu e acabei adormecendo...

No dia seguinte acordei cedo e como de costume fui pra cozinha realizar as minhas tarefas diárias. Tudo estava em perfeita ordem! Era muito bom trabalhar desse jeito, a Rosa era mesmo uma das funcionárias mais dedicadas do hotel...

Assim que ela chegou, me cumprimentou como de costume e já foi logo perguntando: 

— Como foi o jantar ontem? — perguntou demonstrando interesse. 

— Ah, Rosa! Foi bem tranquilo! Eu é que achei estranho... — respondi olhando para ela. 

— Estranho por quê menino? — insistiu com uma ruga na testa. 

— É que eu fiquei pensando, sabe? Qual seria a intenção desse jantar? — falei pensativo. 

— Bom, a Júlia veio me pedir ajuda com o jantar e me falou que era uma forma de agradecer ao Martim o que ele fez por ela na noite passada. Ela achou bacana a atitude dele e a sua em sair com ela e dar uma força nesse momento difícil que está passando! Ela se simpatiza muito com ele! É isso! — respondeu enquanto vestia o avental. 

— Na verdade, eu não vejo dessa forma não! Eu penso que existe alguma segunda intenção. Até o meu pai, que é sempre tão reservado, estava todo receptivo com o Martim... Penso que ele está percebendo o que está acontecendo e quer de alguma forma saber de tudo! — falei pensativo. 

— Oh, Flávio! Serei bem sincera, gosto muito de você, mas às vezes a sua chatice me irrita! — falou demonstrando impaciência! 

— Credo, Rosa! Hoje você está igual a um limão estragado! Azeda e amarga ao mesmo tempo! Credo! — respondi ofendido. 

— Não estou azeda e nem amarga! Você é que é cheio de nove horas! Deixa eu ser bem clara com você! Deixa de ver maldade e segunda intenção em tudo! A Júlia quis ser simpática com o Martim, e que mal há nisso? A menos que você esteja com ciúme! E o seu pai, apenas está fazendo o que qualquer pai faria! Pensa comigo, tanto você quanto a Júlia nunca tiveram amizade com nenhum hóspede e aí de uma hora pra outra os dois ficam amiguinhos do Martim... E ainda mais você que acompanha o Martim mais do que eu acompanho novela! Ele só quer conhecer esse amigão de vocês dois! É normal! — respondeu ainda mais impaciente. 

— Que isso, Rosa! Não tenho ciúmes da Júlia com o Martim, não! É que eu não entendo! Eu acredito que o meu pai sabe do que rola entre o Martim e eu, mas não fala nada! Eu acho isso muito esquisito! — retruquei. 

Nessa hora Rosa abaixa os olhos pensativa, como se buscasse uma resposta pra me dar e em um tom de voz mais brando me responde: 

— Meu caro, por quê você não conversa com o seu pai? Se abre com ele! É muito melhor do que ficar nessa agonia! Tudo bem se não quiser! Mas pare de tentar adivinhar o que se passa na cabeça dos outros! Não dá pra levar a vida desse jeito! Combinado? — me perguntou. 

— Você está certa! É que às vezes a neura toma conta de mim... Obrigado mais uma vez pelo toque! — respondi agradecido. 

— Então vamos trabalhar, certo? — perguntou sorrindo. 

— Vamos sim! — concordei. 

— Ah! Só mais uma coisa, Flávio! Limão estragado é a vovozinha! — e deu uma boa gargalhada!
Nem falei nada! Apenas me dediquei a terminar os preparativos do café da manhã, logo os hóspedes já estaria de pé, inclusive o Martim e eu queria muito tomar café com ele! Parecia uma eternidade que a gente não se via! Depois de tudo pronto, na mais perfeita ordem e do jeito que a Rosa tanto gostava, fiquei meio sem ter o que fazer até o Martim aparecer, parecia que hoje ele estava demorando mais do que o normal! Mas finalmente ele chegou, fiquei o observando de longe, assim que ele se sentou a mesa, me aproximei e o cumprimentei: 

— Bom dia, Martim! Tudo bem? Posso me sentar contigo? 

— Bom dia, Flávio! Estou bem sim! Sente—se e fique à vontade! — respondeu apontando a mesa. 

— Obrigado! — agradeci me assentando — Mas agora me fala, o que achou da minha família? Gostou do jantar? 

— Flávio a sua família é muito simpática e acolhedora! Foi uma noite muito agradável, fora a comida que estava maravilhosa! E a operação cupido está na atividade né? — me respondeu em um sorriso. 

— Nossa, estou dando uma força por Denis, sim! Mas fico feliz que tenha gostado! Na verdade, a minha família gostou muito de você! Pra te ser sincero, você foi o primeiro hóspede a jantar lá com a gente! — respondi feliz. 

— Eu fico muito honrado e agradecido! Mas agora fiquei com uma dúvida! Eu conquistei só a sua família? — perguntou brincando comigo. 

— Ah, com certeza não! A Rosa que trabalha na cozinha também gosta muito de você! — respondi me fazendo de bobo. 

— Tá certo... — e sorriu meio sem jeito. 

— Pra te ser bem sincero, o primeiro da família que você conquistou foi eu... — falei olhando em seus olhos que se acenderam assim que conclui a frase! 

— É muito bom ouvir isso! Você não imagina o quanto! Mas agora me fala tem algum plano pra essa noite? Porque na noite passada você me abandonou! — falou pensativo. 

— Eu não te abandonei não! Foi as circunstâncias que não permitiram! — respondi me defendendo. 

— Me abandonou sim... Me deixou sozinho naquele quarto! E não adianta vir se desculpando porque eu não aceitar as suas explicações! A menos que a gente se fique juntinho essa noite para compensar a minha dor e sofrimento por ter passado essa noite sem você! — respondeu me provocando. 

— Então, estamos combinados! Eu prometo, que nessa noite compensarei toda a dor e sofrimento que você teve! Mas devo te avisar que também senti muito a sua falta! Logo você também deverá compensar toda a minha dor e sofrimento! — falei rindo... 

—De acordo! Mas o que faremos hoje? — me perguntou sorrindo. 

— Que tal uma volta na praia, um sorvete e depois a noite é toda nossa! — respondi mais que depressa. 

— Aceito, mas apenas com uma condição! — falou me olhando sério. 

— Qual? — perguntei curioso. 

— Nada de alterar os planos na última hora! Combinado!? — disse em tom ainda mais sério... 

—Pode deixar! Eu prometo que nada irá me fazer mudar de planos! — respondi mostrando a mão direita para fortalecer a minha promessa! 

Ele apenas sorriu! Terminamos o nosso café e pra minha tristeza eu tinha que voltar para os meus afazeres, nos despedimos e combinamos de nos encontrar mais tarde! E a assim a semana se passou me dedicava ao trabalho no hotel durante o dia e a noite era nossa! 

Foi um período em que eu me senti a pessoa mais importante do mundo, os programas eram os mais simples, como tomar um sorvete passeando na pracinha, ou uma cervejinha em algum quiosque próximo à praia e um cineminha também porque a gente tinha aquela oportunidade de aproveitar o escurinho para trocas de carinhos e roubar alguns beijos! 

Conversamos sobre tudo, desde culinária até astronomia, as diferenças de cada país em relação aos costumes, eu fui aprendendo tanta coisa! E sabe eu também me senti tão feliz, porque ele sempre se mostrava interessado e atencioso sobre tudo o que eu dizia, a gente tinha uma afinidade muito grande...

E sem contar o prazer de passar todas as noites do seu lado! Até que chegou o domingo, era o meu dia de folga, e claro que decidimos passar o dia todo juntos! Eu pensei em planejar tudo, mas dessa vez não teve jeito; ele disse que tudo seria decidido por ele! Na verdade, eu já tinha programado tudo; e isso me deixou um pouco chateado no início, mas depois fiquei muito feliz pela atenção e carinho!

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