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🔥 22 - A Loba

Mia estava ofegante enquanto Samir se movimentava sobre ela. Ela tentava esquecer tudo que estava acontecendo nos últimos dias. A traição de Egon havia sido um baque muito grande. Samir notou que a amada estava frígida, com o olhar preocupado. Chateado, o homem parou o ato e deitou-se ao lado dela frustrado.

— Por que parou? — Mia disse observando o homem com cara de desagrado.

— Parece que to fodendo um travesseiro.

— Amor, me perdoe. Tem sido... dias difíceis.

— Eu até entendo, mas porra! Você está comigo, transando comigo! Tenha pelo menos um pouco de bom senso!

Samir se levantou e começou a se vestir profundamente irritado com o descaso de Mia.

— Meu amor, vem aqui, desculpa. – Mia disse tentando amenizar.

— Não! Essa não é a primeira vez Mia! Acho que você já não está tão afim pelo visto.

— Samir!

Samir terminou de se vestir e saiu do quarto sem olhar para trás. Mia se jogou sobre o travesseiro e bufou chateada. Em seguida, ela se levantou e começou a se vestir devagar pensando na quantidade de informações que sua mente havia sido invadida. Ela sentou-se diante da sua penteadeira e puxou uma das gavetas. O móvel era antigo, feito de madeira com duas partes e espelho no meio, três gavetas pequenas de cada lado e uma maior onde ela guardava uma pequena caixa com as poucas coisas que ela possuía. A caixa já bem gasta era feita de madeira, tinha um desenho desbotado de lírios brancos. Mia sentiu um nó na garganta ao se lembrar de sua infância, que embora sofrida, ela guardava em sua memória momentos que jamais voltariam. Linna, sua mãe a havia ensinado a ser forte, a nunca desistir, a não abaixar a cabeça para ninguém. E era disso que ela sentia mais falta.

Mia abriu a caixa e dentro dela havia alguns pedaços de tecidos, que ela sonhava em um dia poder fazer vestidos com tecidos como aqueles, alguns recortes de jornal, e a fotografia gasta do pai de Mia. Raj Kamadeva era um homem vindo de Indiene, um país distante com uma cultura rica. A mãe pouco falava sobre ele, dizia apenas que ele havia ido embora e nunca mais voltou, que era um homem muito rico e que provavelmente já tinha outra família. A foto era em preto e branco, mas pela postura do pai, a mãe dizia a verdade. As roupas bem alinhadas, e vários aneis em seus dedos num local que de tão grande parecia um castelo.

Ela deixou a foto de lado e continuou a vasculhar a caixa, quando encontrou algo que tinha se esquecido. Uma carta dobrada delicadamente e um colar com um pingente redondo com um símbolo de dragão incrustado de rubis e esmeraldas. Mia lembrou que na época ela não sabia ler, então deixou guardado e se esqueceu da peça. Mia rapidamente abre a carta e começa a ler:

"Mia, meu amor. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Certamente, quando ler isto aqui eu estarei morta, já que meus dias estão contados. Segundo o médico, se é que posso chamar assim, eu estou com uma doença que chamam de câncer que já se alastrou por todo o meu corpo e não há nada que possa fazer. Eu queria que soubesse que fiz o melhor que pude dentro deste inferno que vivemos. Entretanto, para nós engelianos a vida tem sido injusta e cruel. Sabe, minha filha, eu fiz escolhas ruins e sofri todas as consequência depois disso. Queria ter tido tempo de te contar sobre tudo, porém eu não tenho tempo. Só que algum dia a verdade virá até você. A verdade sempre vem. Este colar pertenceu a uma rainha, a VERDADEIRA rainha. A mulher que tornou nossa terra fértil depois que Wohlstand nos amaldiçoou, e este colar deverá ser devolvido a rainha verdadeira. Infelizmente não posso deixar mais nada escrito aqui Mia, isso pode cair em mãos erradas e todo nosso futuro pode ir por água abaixo. Procure uma mulher chamada Martha, mas é conhecida apenas por Babayaga. Ela irá dizer a você tudo que precisa saber. Mostre a ela este colar, diga que Linna Wächter era sua mãe. Espero que seja o quanto antes. Como você não sabe ler, deverá entregar a alguém de confiança, assim espero. Que Erste tenha piedade de nós e de nossas vidas. Pela honra e glória de Vermogen, a Sangue de Fogo irá nos libertar!"

Mia torceu o nariz ao ver o nome Sangue de Fogo e releu a carta mais uma vez. Em seguida ficou pensativa. A mãe não mentiria para ela. Foi quando um lampejo veio à sua mente: Se aquele colar pertencia a uma rainha tudo poderia mudar. Ela teria que encontrar essa Babayaga urgentemente..

Na atual situação em que se encontrava, ela não podia confiar em ninguém. Quando se chega ao topo, numa posição como a dela, tinha que desconfiar de todos. Ela terminou de se vestir, colocou a carta e o pingente no bolso e saiu do quarto desconfiada. Olhando ao redor. Ela foi atrás de Samir, mas não o encontrou. Em seguida ela caminhou até um galpão que servia de alojamento para os soldados. Os homens ao avistarem a líder bateram continência respeitosamente. Mia avistou Cairo que estava sentando do lado de fora do galpão comendo um pão que eles haviam trazido da última missão.

— Cairo, viu a Ygritte?

Cairo fez uma cara de desdém e apontou para o galpão que tinha uma fila quilométrica de soldados aguardando do lado de fora. Em seguida ele disse:

— Hoje é aquele dia. Como todas as semanas.

Mia não esboçou reação pois já sabia do que se tratava. — Vá até a Madame Salamandra e peça para mandar uma de suas garotas o mais rápido possível. Diga que eu pagarei dobrado. E tem que ser ruiva.

Cairo não disse nada. Apenas se levantou e obedeceu a Mia e saiu andando. Depois de cerca de 30 minutos ele voltou com uma jovem voluptuosa ruiva. Mia apontou para que ela a seguisse até o galpão e se aproximou da porta e ficou aguardando por alguns minutos até que saiu de dentro do local um dos homens fechando o zíper da calça.

— Hoje ela tá que tá! — O homem disse satisfeito.

Mia acenou para os homens se afastarem da porta — Hoje eu trouxe uma novidade. Qual seu nome, garota?

— Flor. — A moça disse saliente.

— A Flor vai satisfazer vocês hoje!

— Mas e a Ygritte, líder? — Um dos soldados perguntou.

— Ela tem um trabalho para mim, mas a Flor não decepcionará.

Ao finalizar a frase ela pediu que Flor aguardasse e entrou no local e fez um semblante de nojo ao sentir o cheiro do local. Deitada na cama nua estava Ygritte com os olhos opacos e sem vida como uma boneca, já aguardando o próximo soldado. O quarto improvisado era uma oficina antigamente e tornou-se o ponto de alívio dos soldados uma vez por semana. Função dada a Ygritte por Mia. O local tinha um colchão velho e manchado, uma cadeira, uma janela coberta por tábuas ao qual a luz entrava pelas frestas e um banheiro imundo. A ruiva ao notar a presença da líder virou o rosto e a olhou com ódio e disse quase sussurrando.

— Pensei que mulheres não te interessavam...

— Mulheres como você não.

— É a primeira vez que vem aqui em 5 anos. A que devo a honra de sua presença? — Ygritte disse se sentando no colchão.

Mia notou as marcas de mão, tapas que ela havia levado, chupões por todo o corpo. — Preciso que me faça um trabalho.

— Algo tão legal quanto este?

— Se você se sair bem, posso diminuir a quantidade de soldados e dias.

Ygritte cerrou os punhos e as lágrimas brotaram em seus olhos azuis e ela disse furiosa. — Me mata logo de uma vez!

— Nunca! Eu já disse pra você! Foi a sua escolha Ygritte, agora sofra com as consequências!

— Você é uma desgraçada Mia! Eu desejo todos os dias que você morra da pior forma possível!

— Vai me transformar em vilã é isso? Então, façamos o seguinte: você se veste, nós vamos lá fora e dizemos a todos o que você fez. O que você acha? Ahm?

Ygritte ficou em silêncio olhando com ódio para Mia — Em algum momento isso acabará...

— Como tudo nessa vida. Mas não hoje. Vista-se, trouxe uma substituta pra você... por hoje. Se fazer bem o seu trabalho ela vai revezar e terá de fazer isso duas vezes no mês.

— Quanta generosidade. — Ygritte disse revirando os olhos.

— Devia agradecer por não ser todos os dias. Mas preciso de você para outras coisas.

Ygritte se vestiu e saiu com Mia pelas portas dos fundos do galpão. Em seguida, ela levou a ruiva para um local mais reservado e olhou para todos os lados se certificando que ninguém estava a observando e depois começou a dizer.

— Preciso que localize uma pessoa para mim.

— Uma pessoa?

— Sim. O nome dela é Martha. Apelido: Babayaga. — Ygritte ficou pálida ao ouvir o nome como se tivesse ouvido o nome de um fantasma. — Conhece?

— Babayaga treinou as Fúrias.

— Fúrias?

— São as assassinas de Heide. Treinadas desde criança, foi lá que Veridiana cresceu.

— E só me fala isso agora? Tudo que tiver haver com a Veridiana eu quero saber!

— Eu não sei muita coisa! Tudo isso era secreto!

— Mas ratazana sorrateira como você sempre foi, essas informações chegaram rápido até você, não é?

— Era apenas parte do meu trabalho.

— Claro. Diga mais.

— Babayaga ficava no QG das Fúrias. Posso tentar descobrir se ela ainda está lá.

— Essas Fúrias são tão perigosas assim?

— Foram elas que invadiram o QG da Resistência naquele dia, junto com o exército de Heide. Mas a mais perigosa delas fugiu.

— Quem?

— Chamavam de Ding. Ela era a personificação da calamidade.

— E onde ela está?

— Isso eu não sei... Mas eu garanto que se ela tivesse ao lado de Heide você já teria perdido essa guerra a muito tempo.

— Meça suas palavras Ratinha.

— Foda-se. Já tá ruim o suficiente. Vai fazer o que? Me torturar? Me matar? Me jogar num galpão com 30 homens para eles me estuprarem? Ah, não. Isso você já fez.

— Cale a boca! Você escolheu, não se esqueça.

— Vá a merda! Eu irei atrás da sua Babayaga, mas quero algo em troca.

— É claro que quer.

— Me liberte. Continuarei lutando na sua causa, mas não quero mais ser a puta dos seus soldados!

— Nada feito. Eles precisam de alegria com a ruiva deles.

— Então ache Babayaga sozinha, sua ridícula.

— Você tá tão ousada, né? Esqueceu de quem manda?

— Não, eu só não vou mais baixar pra você. Sua cretina. Se quiser fazer o que quiser vá em frente.

Mia travou o maxilar e em seguida cruzou os braços e pensou por alguns instantes. Depois se aproximou de Ygritte e apertou seu rosto.

— SE você se atrever a me trair eu vou garantir que você sofra do pior jeito possível. Eu vou atrás do seu homem e farei ele sofrer. — Mia ameaçou Ygritte que se surpreendeu com a última frase. — Acha que não sei? Do seu romance com o Cairo? Eu sei de tudo que acontece aqui!

— Menos da traição de Egon e Kara...

Mia bateu a cabeça de Ygritte na parede e depois apertou seu pescoço. — Eu vou te dar uma única oportunidade porque por hora preciso de você, mas se você me trair eu vou mandar vocês dois para o Inferno e queimarei os dois vivos! VOCÊ ME ENTENDEU?

— EU NÃO VOU MAIS SER PUTA! EU ME RECUSO. PREFIRO MORRER! ME QUEIMA VIVA, ME MANDA PARA PANTHEON EM BALDES! MAS EU NÃO VOU MAIS SER PUTA!

— Então é melhor fazer esse trabalho direito.

Mia saiu pisando firme na direção de seu escritório deixando Ygritte tentando voltar a respirar direito. Em seguida, a morena avisou aos soldados que localizassem Samir o mais rápido possível. Ela ficou no escritório andando de um lado para o outro impaciente até que Samir finalmente apareceu. O homem tinha o olhar triste e estava ainda chateado com Mia. Ele bateu na porta de leve e foi entrando devagar.

— Você mandou me... — Samir foi silenciado por uma Mia que correu na sua direção e se jogou em seus braços e começou um beijo caloroso e intenso.

Com a mulher com as pernas entrelaçadas em seu quadril ele a deitou sobre a mesa e tirou as roupas dela com rapidez em seguida, abaixou as calças, a virou de costas para ele e segurou firme nos quadris dela e começou o ato.

— Mais forte!

Samir obedeceu o pedido de Mia e continuou a se movimentar com força enquanto a morena gemia alto. Os gritos dela foram ouvidos de longe. Quando terminaram, Mia se virou para Samir e o abraçou fortemente passando a mão em seus cabelos e selou um beijo apaixonado em seus lábios.

— Eu AMO você. E você é tudo que tenho... Me desculpe por não saber expressar isso.

— Também te amo, minha linda. Eu só preciso que você divida comigo esse fardo. Começamos isso juntos.

— Eu sei. — Mia deu um longo beijo apaixonado em Samir e em seguida. Ela se afastou, se vestiu e olhou pela janela. — Samir...

— Sim?

— E o Egon?

— Quer mesmo saber?

— Sim.

— Está em Eiseges Tal com o rei Kiran.

Mia deu um suspiro e continuou dizendo: — Traidor.

— Mas... quer uma notícia boa? — Samir disse se aproximando da amada. — Heide foi derrotada em Santer.

Mia abriu um largo sorriso e seus olhos se iluminaram. — Ela foi a Santer?

— Sim, mandou um navio cheio de infectados para a praia e ela quase ganhou. Só que surgiu nos céus uma criatura que incendiou praticamente todos os navios de Heide.

— Criatura?

— Estão dizendo que é o Sangue de Fogo.

— Isso é ridículo, eles devem estar inventando ou aumentando. Sonnig sempre teve grande poder de fogo.

— Não... meus contatos dizem que surgiu mesmo. O corpo lembrava algo entre um humano e um dragão.

— Fala sério!

— Estou falando sério, Mia. Um dos meus espiões estava a bordo do navio de Heide e me informou por um dos comunicadores que eu trouxe de Eiseges Tal.

— Tá me dizendo que a lenda ridícula é real? E onde está esta criatura?

— Eu não sei.

Mia ficou reflexiva e olhou novamente para fora. A pichação feita recentemente dizia: E O SANGUE DE FOGO NOS LIBERTARÁ. Ela mordeu o lábio inferior e voltou-se para Samir e disse: — Quanto tempo até ela chegar aqui?

— Heide? Pelo menos uns cinco dias. Dependendo da situação do navio em que estão.

— Ótimo. Reúna todas as tropas.

— Tropas?

— Vamos tomar o restante Graben e o que conseguirmos de Pantheon.

— É assim que gosto de ver você.

— Eu tenho que ser rápida Samir, se essa lenda realmente é real nós temos um inimigo muito poderoso solto por aí.

— Então tenho que me apressar.

(...)

Pantheon já não era a grande cidade de outrora. Era dividida em três bairros: O Centro, a ala leste e a ala oeste. O Centro, depois da gestão da nova rainha foi cercado para impedir atentados à ela e invasão do povo guemeisano. O governo de Heide, aumentou impostos, eliminou pessoas idosas, enfermas, e pessoas que eles chamavam de abominação: fanáticos religiosos, homossexuais entre outros que ela considerava incapazes de viver em sociedade.

Naquela tarde, o sol começava a baixar já se escondendo atrás dos muros de Pantheon quando ouviram os inúmeros tiros que vinham Graben e os gritos de desespero dos moradores do local. Os guemeisanos da ala oeste e ala leste ouviram o horror vindo de Graben e logo depois o som de batidas no enorme portão. E mais uma vez, e de novo. O barulho ensurdecedor era ouvido por toda Pantheon. E na quarta vez, o portão caiu. O que havia sobrado dos soldados de Heide correram na direção dos invasores. A maior parte do exército havia partido para Santer.

— São os lobos negros! — Um dos soldados gritou, mas já não tinha mais tempo.

Os Lobos Negros avançaram, muito bem armados, em um número que chegava a ser o triplo dos soldados de Pantheon. Os civis correram tentando se esconder onde podiam e dezenas acabaram sendo pisoteados devido ao desespero dos guemeisanos. Mia subiu no portão caído e virou-se para os engelianos do lado Graben e gritou:

— POVO ENGELIANO! ATÉ AGORA FOMOS A ESCÓRIA PARA ENGORDAR ESSES BURGUESES! CHEGOU A HORA DE TOMARMOS O QUE É NOSSO! AVANCEM E PEGUEM TUDO QUE PERTENCEM A VOCÊS!

O povo enfurecido foi inflamado pela voz da líder e começaram a se aglomerar nos muros com ferramentas que traziam do que sobrou das minas. Os demais foram invadindo Pantheon pelo portão correndo na direção dos guemeisanos, entraram em suas casas, e o caos se instaurou nas alas leste e Oeste de Pantheon.

Do alto do Palácio Dourado, Lord Armand e um de seus conselheiros assistiam tudo em pânico a tomada de parte da capital pelos Lobos Negros.

— O que vamos fazer? — Armand disse aflito.

— Convoque o que sobrou da nossa guarda real e reforce a segurança, se a Loba tomar a área central será o fim de todos nós.

— E quando Heide chegar o que vamos fazer?

— Tentar ajudar o máximo que pudermos ou perdemos a guerra para a Loba.

Armand ordenou que os muros da Área Central fossem reforçados e os soldados começaram a fazer barricadas e no alto dos muros colocaram canhões e arqueiros muito bem posicionados. Samir notou a estratégia de Armand e correu até Mia.

— Mia, a Área Central está reforçada, se insistirmos em avançar poderemos perder mais gente.

— Deixe a Área Central por enquanto. Já consegui o que eu queria.

Mia apontou para os muros que separavam em Graben de Pantheon. A fúria da população os derrubou e aos poucos a parte suja de Graben começou a surgir. O grito de horror dos guemeisanos se misturava com os gritos de vitória dos engelianos. Depois de mais de cem anos, o muro que separava os dois povos finalmente caiu.

Mia seguiu pelas ruas de Pantheon sorrindo vitoriosa. Os olhos cada vez mais dourados brilhavam como a famosa cidade de ouro como era conhecida antigamente. Ainda faltava a Área Central, mas era questão de tempo. O prédio mais alto da Ala Leste era o fórum, a líder invadiu o local com seus guerrilheiros e tomou a construção como seu QG. Mia foi até o escritório do juiz, ordenou que o retirassem da enorme cadeira, e depois ela caminhou até o local, analisou a poltrona e em seguida sentou-se e pôs os pés sobre a mesa. Ignorando as ofensas do juiz.

— Você irá pagar sua Loba!

— Entra na fila!

— A sua vitória irá durar por pouco tempo! Logo o verdadeiro rei irá retornar! PELA HONRA E GLÓRIA DE VERMOGEN, O SANGUE DE FOGO IRÁ NOS LIBERTAR!

Mia se enfureceu ao ouvir a declaração do homem e se levantou da cadeira rapidamente e o pegou pela gola da camisa e o arrastou até o lado de fora. Os guemeisanos foram cercados por guerrilheiros e tinham o olhar assustado. Mia jogou o homem no chão e pegou uma arma e disse apontando para o juiz.

— A PARTIR DE HOJE A MINHA PACIÊNCIA ACABOU! EU TENHO SIDO PIEDOSA COM VOCÊS GUEMEISANOS. DEVERIA TER ACABADO COM A RAÇA DE VOCÊS! ESSE HOMEM AQUI ACREDITA QUE O SANGUE DE FOGO VAI VIR LIBERTAR VOCÊS! — Mia sem pestanejar apertou o gatilho e o corpo do juiz caiu para trás, sem vida. O sangue escorria nas ruas sobre os olhares amedrontados dos cidadãos de Pantheon e também algumas pessoas de Graben. A líder continuou: — Os Guemeisanos agora servem a nós! Como servimos a vocês por tanto tempo! Trabalharão para nós e todo o dinheiro de vocês pertencerá aos Lobos Negros! Os nossos amados guerrilheiros irão até as casas de vocês e vocês serão realocados para Graben e as casas de vocês pertencerão aos engelianos.

O burburinho começou com a indignação dos guemeisanos que seriam retirados de suas casas. Mia ergueu a arma e deu três tiros para cima chamando a atenção das pessoas que se calaram.

— SE ALGUÉM TIVER ALGUMA OBJEÇÃO PODEMOS CONVERSAR COMO CONVERSAMOS COM ESTE AQUI.

Mia apontou para o corpo sem vida no chão e não houve mais nenhuma palavra depois disso. O povo guemeisano apenas obedeceu a ordem da nova líder. Em questão de minutos os guerrilheiros invadiram casas e separaram as pessoas mais fortes que serviriam para o trabalho escravo. E as mais fracas separadas num tipo de asilo para que a líder decidisse depois do que fazer. No meio deste local uma mulher teve o filho arrancado de seus braços por um dos guerrilheiros e em seguida foi puxada por um outro para fora.

— MEU BEBÊ!

— Você tá forte o suficiente. As velhas cuidam do seu filho.

— Estamos perdidos. — Uma das anciãs disse quase sussurrando para seu marido, também já de idade avançada.

— Fique tranquila, meu amor. — o senhor disse segurando a mão da esposa com as mãos trêmulas. — Sangue de fogo irá nos libertar...

— Não diga em voz alta, eles podem nos ouvir.

— Morrerei orgulhoso minha velha. Quando a verdadeira rainha voltar, seremos todos livres. E não mudarei minha opinião, já estou velho demais para isso.

— Espero que não demore tanto.

— Tenha fé.

(...)

Quando Heide atracou no porto de Eisenhower ela já notou que algo estava errado. A segurança havia sido reforçada, barricadas montadas, cercas de arames farpados e vigias do alto das Torres fortemente armados. Dos vários navios que foram até Santer, apenas um voltou. O navio principal em que a rainha estava saiu antes que fosse destruído pelo fogo do dragão.

Heide desceu do navio acompanhada de seus soldados e caminhou apressado até a carruagem que a levou para o castelo. Ao chegar, a rainha foi recebida por Armand que estava pálido e aflito.

— Minha rainha... — ele disse se curvando.

— Que merda tá acontecendo aqui?

— Minha soberana... A Loba tomou Graben e parte de Pantheon e...

Heide empurrou Armand e correu até a janela e viu o caos do alto de seu Palácio. Guerrilheiros Lobos Negros fortemente armados, ainda tirando guemeisanos de suas casas. Heide sentiu a raiva aumentar ao ver a bandeira dos Lobos Negros estendida sobre o prédio do Fórum.

— Maldita Loba! — Heide gritou entre os dentes cerrados.

Um dos soldados se aproxima da Rainha e diz: — Majestade, e quanto ao prisioneiro?

— Leve ele para Hölle. Agora precisamos dele mais do que nunca.

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