Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 65

POV Ludmilla

Em menos de 10 minutos, Ludmilla já invadia o apartamento dos Gonçalves que estavam tão perplexos quanto a negra. O noticiário da TV informava que durante a transferência para o presídio de segurança máxima, Caio e mais alguns prisioneiros escaparam naquela manhã... 

Jorge: - Ludmilla, diga que isso é mentira. - Com os olhos inchados de tanto chorar, o mais velho abraçou a nora que também se entregou as lágrimas.

Mia: - Estou despedaçada... - Mia parecia anestesiada... Ela estava sentada no sofá da sala, olhando para o nada e repetindo a mesma frase a cada 5 minutos. Brunno por sua vez, tentava forçar a mãe a tomar um remédio que a tranquilizasse, porém não obteve sucesso.

Brunno: - Ainda não acredito que isso está acontecendo... - Suspirou derrotado. - A Jú está vindo, mais pelo que ela contou, esse canalha já está com a Bru a umas 3 horas e até agora não entrou em contato.

Ludmilla: - Não sei o que esse filho da puta pretende, mais tenho medo que a intenção dele não seja financeira...

Jorge: - Como assim? - Olhou preocupado com a afirmação da negra.

Ludmilla: - A Bru o denunciou, depois dela vieram outras, porém o motivo dele ter sido preso, foi a coragem da minha princesa... - Assentiram. - Meu receio é que ele queira vingança, fazê-la sofrer, ou...

Brunno: - Não completa! - Falou com a voz embargada. - Vamos encontra-la ok?

Ludmilla: - Nem sei por onde começar...

Uma batida na porta atraiu a atenção de todos, a expectativa de ver Brunna passando por aquela porta era imensa, porém, era Juliana que adentrava o apartamento. 

Juliana: - Ludddd. - Correu e abraçou a negra, tremendo de nervoso e fazendo o clima voltar a ficar pesado e triste. - Eu juro que eu queria ter feito algo... 

Mia: - Minha filha... Eu quero ela de volta! - Abriu os braços para oferecer abrigo a Juliana.

Juliana: - Tia, e agora? - Fungou. - Alguma notícia dela?

Mia: - Nada...

Jorge: - O inspetor Maurício está chegando para nos auxiliar.

Ludmilla: - Nesses casos é melhor não envolver a polícia....

Jorge: - Eu não vou fazer da minha vida uma novela, pois são só nelas que o bandido determina o que a família faz ou deixa de fazer. - Falou firme. - Precisamos de apoio policial, se quisermos ter alguma chance!

Ludmilla: - Me desculpe. - Abaixou a cabeça e voltou a chorar silenciosamente.

Jorge: - Desculpe você, eu acabei me exaltando...

Brunno: - Eu sei que os nervos estão a flor da pele, ta foda mesmo, mais vamos tentar manter a calma, precisamos ser frios pra agir com cautela e não colocar tudo a perder!

Juliana: - É aquele Maurício?

Brunno: - Sim...

Ludmilla: - Por que esse suspense? - Estranhou.

Jorge: - Maurício é um amigo da família, ele é investigador, trabalha paralelamente com a polícia...

Mia: - E sempre foi apaixonado pela Brunna.

Ludmilla: - Como é? - Franziu o cenho.

Mia: - Antes dela resolver estudar fora, ele veio se declarar, mais a Brunna nem considerou a possibilidade de lhe dar uma chance, tudo por causa do maldito do Caio.

Ludmilla: - Entendi. - Cruzou os braços e tentou disfarçar o incomodo. 

Juliana: - Maurício nunca teve chance e agora muito menos. - Piscou e se permitiu sorrir ao lembrar que Ludmilla não tinha motivos para ter ciúmes, já que além de ter o amor da amiga, também havia lhe ajudado a realizar o sonho de ser mãe.

Mais algumas batidas na porta e dessa vez foi o investigador quem adentrou no apartamento.

Maurício: - Olá a todos. - Cheio de adereços, o rapaz foi até a linha telefônica e instalou uma espécie de escuta que era interligada a um notebook que ele carregava. - Desculpe a pressa, mais é que a Brunna pode estar em perigo e não podemos perder tempo.

Mia: - O que está fazendo?

Maurício: - Coloquei uma escuta que vai rastrear qualquer ligação que receberem, basta que permaneçam pelo menos 1 minuto com a outra pessoa na linha.

Brunno: - Certo...

Maurício: - O sequestrador já entrou em contato?

Ludmilla: - Não!

Maurício: - Desculpe... Você, quem é? - Estranhou a presença de Ludmilla.

Ludmilla: - Sou a namorada da Brunna, prazer. - Estendeu a mão e percebeu que o rapaz resistiu um pouco até corresponder o gesto. 

Maurício: - Não sabia que...

Ludmilla: - Somos mesmo discretas, porém, muito felizes. - Sorriu largo e virou-se de costa, pois estava tentando se conter para não falar um belo de um palavrão.

Jorge: - Espero que consiga nos ajudar.

Maurício: - Farei o meu melhor!

---

5 dias depois....

Jorge: - Bom dia Renato. - Cumprimentou o amigo com um forte abraço.

Renato: - Como vocês estão?

Jorge: - Não consigo te responder. - Deixou algumas lágrimas caírem. - Mirian e Júlia foram pra casa de Angra, as coisas estavam pesadas demais pra minha pequenina.

Renato: - Eu imagino... - Lamentou. - Onde está a Ludmilla?

Jorge: - Ali sentada no chão, ela passa quase todo o tempo assim, chorando, rezando e se debatendo...

Renato: - Nossa, me parece até um pouco mais magra.

Jorge: - Sim, está se alimentando mal, só sai daqui pra tomar banho, porém passa pouco tempo fora... 

Renato: - Vou tentar conversar com ela, mais tenho certeza que não terei sucesso.

Jorge: - Sua filha está se mostrando mais forte do que realmente é e isso é invejável, pois eu desabo todas as vezes que me recordo que estamos a quase 6 dias sem saber da minha Bru.

Renato: - Calma meu amigo...

Jorge: - E se ele...

Renato: - Não pense bobagens, ela está bem e vai voltar pra casa sã e salva. - Assentiu.

Enquanto Renato tentava consolar a filha que agora chorava em tom de desespero, Jorge recebeu uma ligação anônima e tratou de sinalizar para que todos fizessem silêncio.

POV Jorge

Ligação on 📱

Jorge: - Alô!

Caio: - Oi chefinho, sentiu minha falta?

Jorge: - Onde está minha filha seu covarde.

Caio: - Nossa, está raivoso.

Jorge: - Se você fizer algo com ela, eu juro, vou te caçar até te encontrar e te matar com as minhas próprias mãos!

Caio: - Olha aqui seu velho de merda, é assim mesmo que quer tratar o cara que está com a sua joia mais preciosa? - Falou com sarcasmo na voz. - Eu juro que estou tentando facilitar pra vocês, mais ligar pra ser insultado não faz muito o meu estilo, portanto, ou você começa a falar direito nessa porra, ou acabo com tudo agora mesmo, entendeu?

Jorge: - Sim...

Caio: - Que bom que não vou precisar repetir!

Jorge: - Qual é o seu preço?

Caio: - Opaaaaaaaaaa, agora sim está me tratando como mereço. Prepare seu bolso!

Jorge: - Eu preciso ouvir a voz dela, quero uma prova que está tudo bem!

Caio: - Fala oi pro seu papaizinho meu amor.

Brunna: - Papai socorroooo, pelo amor de Deus, eu não posso mais ficar aqui, ele está louco!

Caio: - Cala a porra da boca. - Ouviu-se um estalo que pelo resmungo ao fundo, indicava que ele tinha agredido Brunna.

Jorge: - Se você continuar encostando a mão nela...

Caio: - Olha aqui, quem dá as cartas sou eu! - Alterou o tom de voz. - E vou bater nela até eu achar que devo, sabe por que? - Gargalhou. - Agora vocês temem do que sou capaz, mais quando essa puta me jogou no xilindró ninguém pensou no meu sofrimento... Isso não é poético?

Jorge: - Você está doido Caio.

Caio: - Tô mesmo, tô malucoooooooooooooooo! - Gritou. - E posso fazer barbaridades com a Brunna se não fizer exatamente o que estou pedindo.

Jorge: - Quanto?

Caio: - 10 milhões, em espécie.

Jorge: - Meu Deus!

Caio: - Se reclamar eu aumento o valor...

Jorge: - Onde faremos a troca, qual a garantia que realmente não vai fazer nada com ela?

Caio: - A garantia sou eu, você vai ter que confiar, simples assim! - Respirou fundo. - Vou entrar em contato amanhã pra combinar a troca, mais já aviso, se colocar polícia nisso, ela morre!

Jorge: - Ok...

Caio: - E quanto a Ludmilla, diga pra ela ficar tranquila que ainda não toquei na namoradinha dela, mais estou estudando a possibilidade de arrombar sua bucetinha, só pra dar o gostinho dela nunca mais esquecer de mim quando estiverem na cama.

Jorge: - Olha....

Caio: - Tchau velhote, amanhã falamos!

Ligação off 📱

Ludmilla: - Ela ainda está viva... - Correu e abraçou Jorge que estava igualmente emocionado.

Maurício: - Já tenho a localização, agora se quiser, podemos acionar a polícia e planejar a invasão.

Jorge: - Vamos ter cautela. - Ponderou.

Brunno: - Isso mesmo, esse cara não está pra brincadeira e não podemos arriscar a vida da Bru.

Ludmilla: - Onde eles estão?

Maurício: - Aqui indica que a poucos km de nós, eles estão na Rocinha.

Ludmilla ouviu aquela informação e por alguns minutos ficou estática, processando tudo, até que saiu as pressas, sem dar nenhuma satisfação.

Renato: - Meu Deus, só espero que ela não esteja indo fazer alguma bobagem.

Brunno: - Eu também...

---

POV Ludmilla

Sem pensar, era assim que Ludmilla estava diante daquele volante... Ao ouvir o nome do lugar onde possivelmente Brunna estava, a negra não perdeu tempo e foi tentar resolver as coisas da sua maneira.

Ao chegar na Rocinha, ela foi até a casa de Pascoal, um influente e respeitado membro da comunidade.

Denise: - Ludmilla? - Franziu o cenho. - Não esperava a sua visita...

Ludmilla: - Desculpe vir sem avisar Denise, é que precisava muito falar com o Pascoal.

Denise: - Está tão abatida... - Encarou a negra de cima a baixo. - Aconteceu alguma coisa?

Ludmilla: - Aconteceu... - Respirou fundo. - Minha namorada foi sequestrada a alguns dias, e hoje o desgraçado resolveu fazer contato com a família dela.

Denise: - Minha nossa! - Deu passagem. - Entre pra me contar direito essa história, o Pascoal está saindo do banho.

Ludmilla entrou na casa de Denise e desabafou sentada no sofá, a negra estava tão vulnerável que mesmo não tendo tanta intimidade com a moradora, acabou chorando ao relatar tudo que estava acontecendo.

Denise: - Como existe gente ruim nesse mundo... - Lamentou. - Eu sei que o Pascoal não é a melhor versão de pai e nem de marido, pois eu vivo morrendo de medo dele nunca mais voltar pra casa toda vez que resolve sair pra resolver essas merdas, ainda assim, eu não consigo imaginar a minha vida sem o meu rabugentinho...

Pascoal: - Falando de mim mulher? - Apareceu na sala e abraçou Denise de lado.

Denise: - Sim... - Sorriu. - Estava comentando que não te acho um bom exemplo, mais morro de medo de te perder!

Pascoal: - Eu sei que tu esperava um príncipe encantado... - Fez um carinho em seu rosto. - Mais vai ter que se contentar com o sapão aqui! - Piscou.

Denise: - Credo, odeio sapo! - Brincou.

Pascoal: - E você Ludmilla, a que devo a honra dessa visita?

Ludmilla: - Preciso da sua ajuda!

Pascoal: - O que aconteceu?

Ludmilla: - Sequestraram a Bru e ela tá em algum lugar aqui da Rocinha.

Pascoal: - Tem certeza do que tá falando?

Ludmilla: - Sim, absoluta!

Pascoal: - Certo... Pera ai!

Pascoal ficou 20 minutos fazendo algumas ligações, enquanto isso Ludmilla tentava se distrair com sua própria esperança.

Ludmilla: - E então?

Pascoal: - Um rapaz alugou uma casa na ponta do morro. - Mostrou o celular. - Esse cara aqui.

Ludmilla: - É ele, é ele!!!! - Levantou-se eufórica.

Pascoal: - Calma... - Estendeu a mão. - Lá na ponta é difícil subir de carro, também tem pouco morador, é mais esquema de tráfico mesmo...

Ludmilla: - O que quer dizer?

Pascoal: - Se for entrar, vai ter que ir sem polícia, senão vai me queimar.

Ludmilla: - Eu vou, só me explica onde fica!

Pascoal: - Porra, não é assim... - Falou sério. - Acha que eu vou te deixar meter as caras nisso sozinha?

Ludmilla: - Ela está correndo risco de vida...

Pascoal: - Vamos traçar um plano, você vai precisar confiar nos manos e em mim, já é?

Ludmilla: - Já é!

Denise: - Amor, tem uma senhora que precisa falar contigo.

Pascoal: - Veio pagar imposto?

Denise: - Ela não quis adiantar o assunto.

Pascoal: - Qual é o nome?

Denise: - Guionor.

Ludmilla: - Guionor?

Pascoal: - Tu conhece?

Ludmilla: - Pode ser coincidência, mais é o nome da mãe de um dos sequestradores.

Pascoal: - Nesse mundo do crime, nada é por acaso. - Olhou para a esposa e assentiu. - Manda entrar!

Assim que adentrou na casa de Pascoal, Guionor tomou um susto ao ver Ludmilla, e até tentou voltar atrás, porém foi segura por Denise.

Denise: - Oxi, aonde pensa que vai?

Ludmilla: - Dona Guionor. - Avançou até a mais velha. - Vou fazer a sua filha pagar tudo que me fez e se ela tocar um dedo na minha Bru... - Cerrou o punho. - Juro que não vou me importar de passar o resto dos meus dias atrás das grades!

Guionor: - Olha lá como fala da Isa.

Ludmilla: - FALO COMO EU QUISER!!!!! - Gritou e foi segura por Pascoal.

Pascoal: - Cara, se afasta. - Deu um leve empurrão na negra. - Deixa que eu resolvo aqui. - Olhou para Guionor. - O que quer?

Guionor: - Me indicaram você para encontrar minha filha...

Pascoal: - Caraca, tô com cara de detetive agora. - Ergueu os braços.

Guionor: - Eu preciso salva-la, por favor, me ajude.

Ludmilla: - Salvar uma sequestradora de merda??? Está brincando?

Pascoal: - Cala a porra da boca Ludmilla, só está piorando as coisas. - Repreendeu a negra que corou. - Explica essa história direito.

Guionor: - Minha filha se chama Isabelly, ela está grávida e infelizmente se uniu a um traste chamado Caio, que sequestrou uma moça.

Pascoal: - E o que eu tenho a ver com isso?

Guionor: - Eu sei que nada, porém aqui quem fala é uma mãe desesperada, que sabe que a filha está fazendo besteira, mais acredita que ela tem salvação... - Abaixou a cabeça e começou a chorar. - Tenho certeza que o senhor como um bom líder de comunidade, não vai querer a polícia rondando as extremidades e eu também não quero nem pensar na minha filha saindo daqui dentro de um camburão... - Respirou fundo. - Ajude-me a encontra-la, não sei como te pagar, estou sem dinheiro, mais prometo...

Pascoal: - Chega!

Guionor: - Desculpe...

Pascoal: - Eu já sei onde sua filha está, e vou leva-la até lá.

Ludmilla: - E eu?

Pascoal: - Você vem junto!

Ludmilla, Guionor e Pascoal partiram, deixando Denise apreensiva sobre o desfecho de toda aquela situação... 

***

Beijos galeraaaaaaaaaaaa!

Voltei hennn, e aí, a Lud fez certo de ir sozinha nesse resgate?

Avisem dos erros, votem e comentem muito!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro