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Capítulo 49

POV Narrador

Algumas semanas se passaram e desde então a rotina de Ludmilla e Brunna tem sido bem diferente. A loira começou a trabalhar mais de casa, evitando ao máximo ir na empresa, sair na rua, ou até mesmo ter contato com outras pessoas... Brunna entrou em uma depressão que não tinha a mínima intenção de sair, se alimentando mal, sempre com o humor alterado e passando algumas noites em claro... Ludmilla por sua vez, de início se enterrou nos trabalhos, além do estúdio e as fotos que fazia para a empresa dos pais, a negra passava os finais de semana fotografando no Jardim Botânico, na praia ou em qualquer lugar com movimentação... Depois, quando notou que se sobrecarregar não estava surtindo nenhum efeito, realocou as aulas para que Marcos atendesse seus alunos e sumiu do mapa, mandando mensagens periódicas, pois sabia que dona Silvana certamente colocaria a polícia atrás dela se não desse notícias.

Do outro lado da cidade, Isabelly estava um pouco apreensiva, pois o golpe que tentou aplicar, falhou, visto que Ludmilla continuou ignorando-a. Já Caio, estava constantemente tendo que comparecer a delegacia, a morena inclusive, achava que dessa vez o namorado não iria escapar da prisão, pois depois da denuncia de Brunna, pelo menos mais 5 mulheres reconheceram o marginal como abusador.

POV Luane

Ainda chateada com tudo o que aconteceu entre sua melhor amiga e a irmã, Luane preferiu se resguardar e não conversar com ambos os lados... Ela estava ferida, pois sabia que o envolvimento de duas pessoas que amava demais, poderia ruir e ser o verdadeiro caos, só não pensou que seria tão rápido. 

Brunna tentou por algumas vezes contato, porém ao perceber que a amiga queria uma certa distância, preferiu respeitar aquele momento.

Silvana: - Será que a Lud vem? - Era aniversário de Nete e os Oliveiras iam fazer um churrasco em comemoração, já que depois de tantos anos de trabalho, a consideravam como membro da família.

Luane: - Ela virá, me avisou que voltou pro apartamento nesta manhã.

Silvana: - Meu Deus, e só agora você me avisa. - Arregalou os olhos. - Eu preciso ir vê-la, checar se está se alimentando...

Luane: - Ei, eu também estou com saudades e preocupada, mais como ela garantiu que virá, sugiro que espere por sua chegada, melhor não pressionar...

Silvana: - Verdade...

Algumas horas depois e a maioria dos convidados já estavam presentes, Luane tentava disfarçar o nervosismo, mais aguardava a chegada da irmã, talvez até mais do que Silvana, e quando a avistou passar pela porta, visivelmente abatida, mais magra que o normal e com um óculos escuro escondendo a tristeza que carregava no olhar, se jogou em seus braços, não escondendo as lágrimas e o alívio que sentia.

Luane: - Meu Deus, quer me matar do coração?

Ludmilla: - Desculpe o sumiço pirralha... - Coçou a cabeça e forçou um sorriso. - Eu precisava respirar um pouco.

Luane: - Eu entendo, por isso não coloquei o FBI atrás de ti.

Ludmilla: - Te amo, estava com saudades!

Luane: - Eu também... 

Ludmilla: - Onde está Nete?

Luane: - Na piscina, acredita? Disse que sempre sentiu vontade de dar um mergulho.

Ludmilla: - Vou lá cumprimenta-la, tenho um presente muito especial pra ela.

Luane: - Ah é mesmo? Me conta!! - Falou entusiasmada.

Ludmilla: - Comprei um carro e paguei sua auto escola, assim ela poderá ir e vir todos os dias e consequentemente conseguir conviver mais com a família.

Luane: - Mesmo com tudo que aconteceu, você ainda encontrou uma maneira de ser incrível! - Sorriu orgulhosa.

Ludmilla: - Nete é como uma mãe pra mim, quero cuidar dela e proporcionar sempre o melhor que eu conseguir. - Beijou a testa da irmã. - Já volto.

A negra foi até a área da piscina e cumprimentou a todos, dando a devida atenção para a aniversariante do dia e em seguida para seus pais que estavam saudosos. Depois de um tempo interagindo, Ludmilla resolveu sentar-se mais isolada, embora estivesse aparentemente mais animada, ela não conseguia esconder que ainda não estava 100%.

Luane: - Ei, por que está ai sozinha?

Ludmilla: - Vim observar a felicidade, ver as pessoas sorrirem as vezes me faz acreditar que a vida é boa.

Luane: - Se não fosse fotógrafa, eu iria jurar que essas são falas suicidas. 

Ludmilla: - Eu amo viver Lulu, sou fã em acordar e respirar, mesmo amargurada, eu jamais abandonaria a possibilidade de ver o Yuri crescer ainda mais, de estar ao seu lado quando conquistar o prêmio de melhor empresária do ano ou mesmo de presenciar a cena do homem mais carrancudo do mundo se rendendo aos pés de seus netinhos. - Falava de Renato com um orgulho fora do normal. - Nosso pai me ensinou tanto e eu sinto que nesses últimos dias não fui sua melhor aluna...

Luane: - Não se cobre... - Abraçou a irmã de lado. - Papai está orgulhoso de quem nos tornamos, isso é inegável!

Ludmilla: -Eu sei...

Luane: - Como está se sentindo?

Ludmilla: - Eu poderia dizer que bem, mais mentir não é o caminho, você me conhece demais...

Luane: - Queria poder te ajudar.

Ludmilla: - Ninguém pode, é algo que preciso superar sozinha! - Suspirou. - Sabe quando você tem certeza que ama alguém? - Assentiu. - Eu continuo tendo esse sensação todos os dias Lulu... Acordo pensando nela, durmo esperando que seja um pesadelo, mais ai eu acordo... - Abaixou a cabeça. - E percebo que nada mudou... 

Luane: - As coisas foram tão rápidas! - Olhou firme para a negra. - O envolvimento, a intensidade e o fim... É tudo tão confuso que não consigo acreditar que a Brunna fez o que fez.

Ludmilla: - As vezes nem eu, mais ela mesmo me confirmou ser verdade! - Lamentou. - Só queria saber onde eu errei? Em que momento eu mereci tanta falta de consideração.

Luane: - Mais vocês não conversaram?

Ludmilla: - Sim, eu estava mal demais, aceitei suas palavras e sumi... - Sentiu os olhos marejarem. - Quero te pedir desculpa, pois sei que esse era o seu maior medo quando começamos a ficar... Brunna é sua amiga e isso não deveria ter mudado porque não demos certo.

Luane: - Ela nos traiu.

Ludmilla: - Não... Isso não tem nada a ver contigo!

Luane: - Você é minha irmã, como que não vou tomar suas dores?

Ludmilla: - Me sinto culpada, pois sei que eram muito próximas... - Pegou na mão da mais nova. - Acho que devem conversar, quero que fique bem com ela, pois eu sei o quanto isso é importante pra ti...

Luane: - Mas...

Ludmilla: - Vou continuar sendo sua irmã, mesmo que a Brunna seja seu por seguro. - Assentiu. - Um dia ela vai aparecer com alguém e eu também e essa história vai ficar pra trás, é que ainda é cedo e dói, mais essa dor eu quero apenas pra mim.

Luane: - Certo...

Ludmilla: - Espero que tenha entendido o recado. - Piscou. - Agora vamos, estou pensando em dar um mergulho e ganhar do Yuri na natação, o que acha?

Luane: - Acho ótimo, esse moleque se acha muito!

Ludmilla: - Puxou a irmã.

Luane: - Só se for você!

Ludmilla: - Te amo! - Abraçou Luane e juntas foram pra piscina.

Uma coisa era fato, embora Ludmilla ainda estivesse aos pedaços, ao seu modo ela juntou os cacos e exalava uma certa força e paz... A negra não tinha ressentimento em sua voz, tinha saudades e um pesar enorme por tudo que aconteceu.

Luane curtiu um pouco mais a festa até que resolveu seguir os conselhos da irmã e foi até o apartamento dos Gonçalves, onde foi recebida com festa por Mia.

Luane: - Oi tia, como está?

Mia: - Feliz demais em te ver aqui... - Abraçou-a com força. 

Luane: - Cadê a Brunna?

Mia: - Trancada no quarto, acabou de ir.

Luane: - Sei que demorei a vir, mais eu precisava de um tempo... - Lamentou a ausência.

Mia: - Eu entendo e ela também. - Fez um carinho em seu rosto. - Vá, vai ser bom ela conversar contigo, Brunna infelizmente tem se privado do convívio social e estou muito preocupada com isso.

Luane: - Complicado... Vou lá então!

Luane caminhou pelo corredor e ao chegar em frente ao quarto da amiga, notou que a porta estava entreaberta e entrou. 

Brunna: - Lulu? - Arregalou os olhos e correu para lhe abraçar. - Me perdoa por favor.

Luane: - Só se me perdoar também?

Brunna: - Eu não estou em condições de julgar ninguém. - Se afastou e puxou a amiga para sentar na cama.

Luane: - Resisti em te ouvir, te ver... - Lamentou. - É que foi inacreditável tudo que aconteceu. - Abaixou a cabeça. - Você machucou alguém que eu amo demais e não estava sabendo lidar com isso, na verdade ainda não sei... - Olhou firme para a amiga. - Me explica o que houve, por favor Bru!

A loira tentava não pensar mais no que aconteceu, pois a cada vez que se lembrava das palavras que Juliana lhe disse e da imagem de Ludmilla derrotada, ela se culpava ainda mais por ter sido tão imatura. Naquela altura do campeonato, já era visível para todos que ela se arrependeu e que o término fez muito mais mal do que bem, para ambas as partes.

Brunna: - Eu realmente não queria voltar nesse assunto.

Luane: - Nós nunca conversamos sobre isso Bru...

Brunna: - E a última vez que falei com uma amiga a respeito, brigamos tão feio que até hoje estou levando um gelo.

Luane: - Como assim?

Brunna: - Juliana está falando comigo só o necessário, disse que vai me tratar como criança até eu ter uma postura adulta e resolver o impasse que eu mesmo criei pra minha vida.

Luane: - Então estão brigadas?

Brunna: - Médio, ela diz que me ama todos os dias, mais evita me ver e estamos nessa a algum tempo já...

Luane: - Poxa... - Lamentou. - Mesmo assim, eu quero saber de ti, a verdade! - Pegou na mão da loira para lhe passar confiança, pois percebeu que Brunna estava com receio. - Ainda vou estar aqui no fim da história, prometo! - Assentiu.

Brunna, mesmo resistente, acabou abrindo o jogo com Luane, que no meio da história sentiu-se totalmente desconfortável, já que percebeu que a amiga foi enganada e parte da culpa disso era de Ludmilla.

Brunna: - E foi isso...

Luane: - Você tem noção do que está me pedindo? - Respirou fundo. - Bru, como é que eu vou esconder da Lud que não houve traição? Ela precisa saber, mesmo que não voltem, minha irmã está em pedaços com tudo isso.

Brunna: - Eu também estou, fiz merda e estou pagando. - Deixou uma lágrima escapar. - Mais eu realmente não quero desenterrar isso, pra mim chega!

Luane: - Vocês precisam conversar de novo!

Brunna: - Não há nada pra ser dito... - Olhou firme pra amiga. - Eu te contei pois prometeu guardar segredo, indiferente se isso ia ou não afetar a vida da Ludmilla.

Luane: - Mais Bru...

Brunna: - Eu confio em ti. - Olhou pro teto, buscando inibir o choro que estava por vir. - Por mais errada que essa história seja, se ao menos ela se acertar com a Isabelly e assumir essa criança...

Luane: - Parô! - Levantou-se. - Você nem conhece essa vaca, então não a defenda, tão pouco acredite nessa mentira que ela te contou!

Brunna: - Eu achei ela no insta e a gravidez é real Luane.

Luane: - Mais não é meu sobrinho!

Brunna: - Como sabe?

Luane: - Não sou eu quem vai te contar isso. - Pensou na promessa que fez para Ludmilla. - Mais repito, converse de novo com a Lud, vocês precisam dizer a verdade, só assim poderão viver em paz.

Brunna: - Sua irmã me esconde as coisas, não quero tentar e me magoar de novo... - Limpou o rosto. - Acabou Luane, por favor não insista... - Fechou os olhos tentando acreditar naquilo que dizia. 

Luane: - Não acabou Bru... - Pareceu pensar no que ia dizer e se fosse pra felicidade do casal, ela trairia a confiança da irmã. - A Isabelly está grávida, mais o filho não pode ser da Lud.

Brunna: - Por que? Ela me falou que pode sim engravidar alguém.

Luane: - Não estou falando que a Ludmilla não pode ter filhos, mais que esse da Isabelly não tem possibilidade de ser da Lud.

Brunna: - Lulu...

Luane: - Minha irmã fez vasectomia! - Falou de uma vez.

Brunna: - Fala sério! - Não acreditou de início.

Luane: - Eu juro... Ela era vasectomizada... Fez a reversão no começo desse ano, então não tem como ela ser a outra mãe do bebê.

Brunna: - Está tentando me convencer que...?

Luane: - Não tenho motivo pra mentir pra ti e nem sairia da minha casa pra isso. - Respirou fundo. - Você foi enganada e deveria ter contado pra Lud, pois certamente ela te diria...

Brunna: - Ai que está, falamos tanto de filhos, por que ela não me contou sobre isso? 

Luane: - É... Procure-a e conversem Brunna. - Puxou a amiga para um abraço. - Se você não contar, eu conto!

Brunna: - Está me deixando encurralada.

Luane: - Esse é o objetivo! - Piscou. - Ludmilla está no Rio, com certeza estará em casa amanhã. - Sorriu. - Te dou até as 18h, caso contrário eu mesma vou lá desmascarar essa golpista da Isabelly. - Beijou o rosto da amiga. - Agora preciso ir, minha visita aqui foi muito mais proveitosa do que imaginei.

Brunna: - Lulu... Volta aqui!

Luane: - Até as 18h Bru... Te amo!

Luane saiu do quarto e deixou Brunna sem reação, imersa nos próprios pensamentos e com uma leve ansiedade pelo encontro que mesmo tentando fugir, teria que acontecer.

***

Mais um na madrugadaaaa, só pra acelerar essa fase ruim!

E ai, como acham que vai ser esse acerto de contas entre elas?

Beijosss

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