XVI
Quando acordou, com muito frio, Derek percebeu que havia dormido no chão da sala ao lado de Stiles. Ainda era madrugada, o fogo havia se apagado em algum momento, e eles estavam novamente no frio congelante.
Derek, travado pelo frio e pelo incômodo de ter dormido no chão se aproximou mais de Stiles, que ainda dormia agarrado a coberta, e verificou a temperatura dele; um pouco gélido, mas nada preocupante como antes.
Mesmo que seu corpo estivesse pesado e sua mente sonolenta, Derek se forçou a levantar para reacender a lareira; aquelas horas da madrugada era sempre quando o frio ficava pior. Ele também não pretendia ir embora a aquela hora, já havia dormido mais da metade da noite e de nada adiantaria sair naquele momento.
Usando do atiçador ele remexeu as brasas ainda vivas na lareira e adicionou mais lenha, vendo o fogo voltar a crepitar logo depois, imediatamente lançando calor ao redor.
Indo até o armário ao lado do banheiro ele pegou para si um travesseiro e coberta. Não era vantajoso optar por dormir na cama, que era longe do fogo aconchegante, então ele voltou a deitar-se no tapete ao lado do garoto.
Stiles se remexeu com o movimento próximo de si e acordou do seu sono, vendo Derek embrulhando-se com um cobertor e deitando ao seu lado. O calor da lareira novamente embalando seu sono.
— Está se sentindo melhor? — Derek questionou ao jovem após perceber que havia desperto.
Stiles, nublado pelo sono, pensou por um momento sobre o que ele falava, antes dar uma resposta desconfiada.
— Sim...?! Você pode dormir na cama se quiser, eu vou continuar aqui — o garoto esclareceu.
— Lá está frio demais para dormir, então também vou continuar aqui. Está quente.
Stiles estranhou a atitude dele. Pouco tempo atrás ele teve que dormir na rua porque aquele homem se recusava a dormir com ele, e agora estava ali, dormindo ao seu lado, e no chão. Derek era realmente uma incógnita.
— Aqui está quente mesmo — Stiles disse baixo — e se chegar mais perto fica mais quente ainda.
Stiles não podia negar que ter aquele homem tão perto novamente estava mexendo com uma parte sua que era difícil controlar. O cheiro dele o fazia lembrar das vezes em que ele foi ao céu e voltou debaixo daquele corpo vigoroso.
Derek tentou. Tentou de verdade não estremecer com aquelas palavras, mas seu corpo traidor não o obedeceu e ele sentiu sua pele se arrepiar. Ele não disse nada, apenas ficou a observar o outro. Novamente eles estavam naquela meia luz vinda do fogo a se encararem, a mente a vagar pela possibilidade do que poderiam fazer naquele momento.
— E isso é bom ou ruim? — Derek perguntou, a voz rouca pela pensão.
— Não acho que seja ruim — Stiles respondeu no automático. Seu corpo tinha uma razão instintiva quando o assunto era aquele homem. Com aqueles olhos bonitos e voz rouca então, levava-o ao delírio.
No momento seguinte Derek jogou pelos ares seu resto de bom senso e sanidade, e simplesmente beijou Stiles.
Ele não deveria estar fazendo tal coisa; sabia da situação do garoto, pelo que ele havia acabado de passar. Atacá-lo assim do nada não era correto. Porém ele foi prontamente retribuído pelo mais jovem, que o beijou de volta com intensidade.
Antes de se dar conta Derek já estava por cima dele, a coberta longe, o beijo quente demais para ser parado facilmente. Seus corpos já davam sinais claros de excitação, se esfregando um no outro enquanto Stiles gemia baixo.
Derek tentava sempre não pensar demais na escolha de vida que aquele garoto tinha; no tanto de homens com os quais ele já havia se relacionado. Não queria pensar que tudo o que ele fazia naqueles momentos íntimos eram, na verdade, pura encenação; porque querendo ou não, a profissão dele exigia fingir muitas das vezes, afinal é impossível sentir prazer quando se faz algo por obrigação.
Ele se sentia bem demais naqueles momentos para acreditar que todas aquelas reações e gemidos agudos eram mentira. Derek podia sentir na própria pele a intensidade de tudo; podia sentir como o outro era entregue, sensível, como retribuía os toques na mesma intensidade.
A boca de Stiles é macia, onde os lábios de Derek deslizam com volúpia e sede; as mãos de dedos longos dele são ágeis em tirar a roupa do moreno; o corpo de estatura menor cabe perfeitamente no encaixe do corpo grotesco de Derek. Uma obra de arte sensual.
Suas línguas dançam uma sobre a outra, pelos lábios molhados, acompanhados de leves mordidas e sugadas. Seria injustiça dizer ali que aquele poderia ser o melhor beijo que já tiveram em suas vidas, considerando a quantidade que se sucederam à aquele momento; porém poderia ser facilmente colocada tal comparação, uma vez que os dois estavam tão entregues.
— Eu acho... — Derek tentou recobrar a consciência e dar fim ao momento, mas era uma batalha difícil — Acho que não deveríamos fazer isso!
— E porque não? — Stiles questionou em um sussurro manhoso — Não vejo problema nenhum no que estamos fazendo.
— Não quero que pense que estou me aproveitando de você.
— Ah mas eu não pensei nisso mesmo — o garoto negou tentando voltar ao beijo. Aquele homem certamente tinha lhe feito algum feitiço.
Voltaram ao beijo, mesmo que Derek estivesse com um enorme alerta ligado em sua mente, o magnetismo que aquele garoto tinha era intenso. Derek até mesmo se assuntou quando sentiu a mão dele no cós de sua calça, tentando ter passagem para dentro.
Com prática de anos, Stiles rapidamente se livrou do aperto do botão e zíper do jeans e não se acanhou em pegar no membro do outro, que gemeu em satisfação. E quanto mais Stiles o acariciava, mais a sensação crescia, como um alerta antes de um tsunami.
Tentando ignorar a sensação, Derek também colocou sua mão a trabalhar dentro da calça do garoto, e antes que percebesse, masturbava os dois ao mesmo tempo.
Aquele contato era quente e intenso, mais ainda do que qualquer outro; os dois paus duros e juntos brigando por espaço e prazer, a pele e suada quente de seus abdômen roçando uma na outra, dando maior fricção e aumentando o prazer. Ambos sentiam o clímax perto, o prazer subindo pela coluna como uma onda de choque que os fazia estremecer.
No loft semi-silencioso, tudo o que se ouvia era o estalar da lenha, os gemidos baixos dos dois e os sons do beijo ardente que ocorria ali, com os dois homens deitados no chão enquanto davam prazer um ao outro. O frio já havia sido esquecido em meio ao momento quente como o fogo ao lado deles.
Stiles ainda se surpreendia em como aquele homem o dava prazer tão facilmente, lhe acariciando com maestrias, o levando a beira da loucura. Mas ele sentia que ele não estava muito diferente.
E em meio aos gemidos roucos e intensidade do momento, os dois atingiram o prazer ao mesmo tempo, sob a mão grande e forte de Derek, onde cabia os dois perfeitamente. Por um momento Stiles dejetou morar para sempre naquele aperto quente, onde ele gozava apenas com o toque dele.
Derek se recuperou primeiro do momento. Saindo de cima de Stiles e arrumando a roupa no corpo; limpando a mão seja de sêmen na própria calça.
— Eu não devia ter feito isso — o moreno disse enquanto tentava se recuperar; a sensação ruim não ia embora, mesmo depois do momento intenso que acabaram de ter.
Stiles tentava explicar que estava tudo bem, mesmo Derek não parecendo acreditar. Então ele lembrou-se do pequeno detalhe que Derek não sabia; lembrou que para Derek ele havia sido dopado e violentado, mesmo a verdade sendo um pouco diferente daquilo.
— Vou dormir na cama! — Derek decidiu, saindo sem nem olhar mais uma vez para um Stiles desmontado no tapete.
O garoto estava vermelho e ofegante, com o membro pra fora da calça. Ele se arrependeu de imediato; aquilo não de ia ter acontecido realmente, não enquanto Derek fosse um babaca arrogante.
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Aviso!!
Não tenho certeza se postarei na próxima sexta, pois farei uma pequena viagem. Se eu não conseguir peço desculpas, mas voltou na outra semana..💙 Então até a próxima..
PS: próximo sábado é meu aniversário, então deem um desconto por isso.. 😅
Não deixem de comentar o que estão achando da história.. é muito importante pra mim..🙏🏻😘
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