Con†o 15 - O último dos Carnavais (Especial de Carnaval)
Ano de 2025, ano em que o mundo inteiro já havia banido suas festas culturais onde multidões se aglomeravam para comemorar ou festejar alguma data especifica, o motivo disso foi o Carnaval que ocorreu em São Paulo no ano de 2019, uma festa que era pra ser alegre e que se transformou em um macabro show de horrores, um Carnaval medonho que impactou o mundo todo na época e mesmo depois de tantos anos todos ainda se sentiam amedrontados e confusos pelo ocorrido. Lúcio, dono de um circo famoso que já viajou por diversos lugares se disponibilizou para fazer a abertura do carnaval, os organizadores acharam uma boa idéia, afinal seria um espetáculo a mais, algo diferente deixaria tudo mais bonito, foi o que pensaram.
Uma multidão de pessoas ansiosas nas arquibancadas em volta da avenida do sambódromo aguardavam o tão esperado desfile de Carnaval, todos já sabiam que desta vez o desfile de Carnaval em São Paulo teria uma abertura com o tão famoso circo Aliud Spectaculum, estavam todos animados.
Todos ficaram atentos quando foi anunciado o início do desfile, logo todos podiam ver o próprio Lúcio andando no meio da avenida vestido de mágico com uma cartola na cabeça, Lúcio tira a cartola da cabeça e a segura com as duas mãos a cartola de ponta cabeça, assim que de dentro da cartola diversos confetes vermelhos saltam pairando no ar uma música animada de circo se inicia.
Lúcio puxa o total de sete carros alegóricos enquanto caminha na avenida jogando confetes vermelhos por onde passa. Todos os carros de porte médio estavam cobertos por grandes panos pretos, mas assim que o primeiro carro entra na avenida o pano preto deslizou e caiu no chão.
O primeiro carro alegórico era um carrossel com várias luzes de neons que piscavam cada vez de uma cor diferente, ao invés de esculturas de cavalos rodando em sua extremidade tinha uma mesa retangular cheia de carnes no centro, mesa onde 4 palhaços gordos se esbaldavam de comer frango assado e costela, a multidão gostava do que via, pois além da música animada os palhaços roubavam a comida do prato um do outro mesmo com a mesa farta de comida.
O segundo carro era um grande palco quadrado com o chão espelhado que refletia o céu estrelado, no centro desse palco havia uma cadeira com uma mulher sentada, uma mulher barbada com uma gilete na mão tirando sua barba de forma lenta enquanto olhava para a foto do rosto de uma linda mulher na sua frente, um carro alegórico um tanto quanto peculiar, porém o álcool ingerido e a música de circo contagiante fazia com que os foliões vibrassem com o espetáculo.
O terceiro carro se revela, um palco redondo com diversas bonecas maquiadas com vestidos coloridos em sua volta, bonecas mecânicas que batiam as mãos uma nas outras em forma de aplausos, entre as bonecas, uma linda mulher alta dançava de forma sutil e elegante enquanto se olhava em um espelho redondo de mão, uma mulher com um vestido vermelho colado ao seu corpo fino, a pele lisa e nitidamente macia, a mesma mulher da foto do segundo carro alegórico.
O quarto carro era uma espécie de uma ilha, coqueiros com as folhas vermelhas e redes coloridas enfeitavam o carro alegórico, no carro, três domadores de leões relaxavam e dormiam em suas cadeiras e nas redes.
O quinto carro era uma imensa jaula com a parte de cima aberta, jaula cujo suas grades eram tomadas por arames farpados, dentro da Jaula um enorme leão, além de grande parecia furioso, pois mesmo se machucando nos arames farpados presos nas grades ele continuava tentando destruir a resistente jaula jogando a cabeça contra as grades com ferocidade, de início todos se assustaram, mas o leão com pêlos levem te avermelhados era encantador, mesmo furioso.
O sexto carro se faz presente, um picadeiro com uma escada de cinco metros de altura que sustentava uma plataforma onde se encontrava um Boneco semelhante a um homem e 3 graciozas acrobatas, conforme as acrobratas alisavam o peito do boneco o mesmo lançava para o alto algo de valor, jóias,diamantes, colares... Fazendo com que as acrobatas corressem na plataforma pulando e fazendo acrobacias enquanto pegavam os objetos de valor ainda no ar e repousando o corpo em uma cama elástica localizada abaixo da plataforma de onde pulavam consecutivamente.
Mesmo com as peculiaridades já apresentadas todos ali que assistiam a tudo estavam animados e dançantes, animados até verem o sétimo e último carro. Um carro com características especificas de um bordel, com luzes vermelhas, sofás, um pequeno bar, ferros de poli dance... e no meio de tudo isso quatro contorcionistas, dois homens e duas mulheres, que se contorciam com flexibilidade até alcançarem seus próprios órgãos genitais com a boca, inciando um grande alvoroço e pavor em todos presentes.
Antes mesmo que alguém pudesse tomar alguma ação, a música de circo para, os olhares se voltam para Lúcio, o mágico que puxava todos os sete carros, Lúcio coloca uma das mãos na cartola e de dentro dela tira uma arma, rapidamente aponta pro centro de sua testa e atira. A multidão obviamente se desesperou, todos começaram a correr nas arquibancadas, com toda a correria pessoas eram esmagadas e pisoteadas, todos queriam sair dali imediatamente, mesmo que pra isso fosse preciso esmagar o crânio de alguém caído no chão.
Enquanto todos tentavam correr os palhaços do primeiro carro se engasgavam em seus próprios vômitos e com os ossos das carnes que eles insistiam em enfiar goela a baixo.
No segundo carro a mulher com a barba já feita usa a mesma gilete para enfiar em sua garganta, fazendo um corte profundo na horizontal, fazendo com que o céu estrelado refletido no chão espelhado aos seus pés fosse coberto por sangue que jorrava de sua garganta
As bonecas mecânica do terceiro carro entraram em curto e começaram a pegar fogo, fazendo um círculo de fogo em volta da mulher de vestido longo, ela ainda continuava dançando e se olhando no espelho em suas mãos, mesmo com seus vestido pegando fogo e sua pele derretendo.
No quarto carro nada acontecia,os três domadores de leões continuavam lá, relaxando em suas cadeiras e redes como se nada estivesse acontecendo.
Já o quinto carro, as grades que prendiam o grande leão feroz com pêlos avermelhados tombam para os lados, libertando o leão, sem demora o leão avança no carro dos domadores de leões e de forma brutal e violenta dilacerou cada membro do corpo dos homens, homens que nem ao menos reagiram.
As acrobatas do sexto carro continuam fazendo o mesmo, alisando o peitoral do boneco e pulando para pegar o objeto de valor jogado pelo mesmo, mas agora já não havia mais uma cama elástica, as acrobatas se jogavam e ao se chocarem com o solo o barulho de seus ossos sendo quebrados ecoavam tão alto quanto os gritos das pessoas que ainda tentavam fugir dali.
No sétimo carro os contorcionistas se deliciavam em seus próprios corpos, provando de seus próprios órgãos genitais de forma prazerosa, prazerosa até a flexibilidade dos quatro se esvair, fazendo com que a dor de seus ossos contorcidos proporcionasse uma morte dolorosa e angustiante.
A fúria do leão foi controlada, o mataram, essa foi a única forma de acabar com toda aquela brutalidade, e assim como ele todos os corpos foram retirados, todo mundo estava confuso e plausivelmente apavorados, o mundo parou, um Carnaval que deveria proporcionar alegria fez a avenida virar um show de horrores banhada a sangue e cenas doentias.
Todos sabiam o que tinha acontecido, mas até então ninguém tem uma resposta concreta, a única coisa que pode ser relevante em tudo são palavras escritas na cor vermelho sintilante no tórax de Lúcio, dono do circo Aliud Spectaculum.
" Eis que saberão do meu poder quando forem julgados em vida "
Hoje o local do desfile é conhecido mundialmente como "Avenida Dos Suicidas", pois tempo depois do triste acontecimento pessoas de diversos lugares iam até essa mesma avenida apenas para se suicidar, se jogando na frente de caminhões ou ônibus, com tiros, escalando os postes e tocando nos fios de alta tensão... Depois de tanto tempo até hoje o Carnaval de 2019 em São Paulo derrama sangue nessa avenida.
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