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Capítulo 11


- Amy, querida! Está sem fome? – perguntou mamãe surpresa.

- Sim, mamãe. Comi bastante no lanche da escola e no almoço... Estou cheia. Obrigada.

Nunca havia mentido para minha mãe. Eu jamais ousara fazer isso. Meu respeito por ela era tamanho, que mesmo nas piores travessuras eu sempre dizia a verdade. Mas naquele momento o pavor de precisar ingerir substâncias para dentro do meu estômago me atordoava. Mal sabia eu que eu estava fazendo duas coisas extremamente prejudiciais para meu corpo e minha mente.

- Que tal assistirmos um filme? Faz tempo que nós três não damos boas risadas juntas, não é Abigail? – Mamãe sempre dava um jeitinho de fazer algo conosco que nós duas gostássemos. – Podemos colocar um colchão no chão, trazer cobertas e fazer pipoca. Que tal?

Abigail concordou na hora. E eu também. Qualquer oportunidade de escapar daquela situação doce de chocolate com morango, eu estaria dentro! Por alguma razão mamãe não insistiu para eu comer, talvez em parte porque ela sabia que era um momento delicado.

- O que vamos assistir Melie?

- Você pode escolher, Abigail! Você merece esse mérito, porque foi muito legal da sua parte vir me visitar num dia que estou triste. Ainda bem que temos gostos parecidos! – Isso era verdade. Abigail e eu éramos duas crianças espertas! Uma vez fomos a uma festa do pijama na casa da Josy. Estávamos em dez meninas, cada uma tinha uma opinião a respeito do que assistir. Mas nós duas fizemos todas aceitar nossas condições. Afinal, elas queriam assistir Lilo e Stitch, e nós odiávamos esse desenho. Falamos pra elas que se esse fosse o escolhido, nós duas iríamos comer todos os brigadeiros da festa. Bem, elas eram fáceis de ser compradas. Crianças... A vitória foi nossa e escolhemos A Dama e o Vagabundo. Foi uma controvérsia total. Mas a força Amélia e Abigail prevaleceu!

- OK! É claro que meu escolhido é Alice no país das Maravilhas. – Abigail sempre amou esse desenho. Ela sempre queria ser Alice nas brincadeiras. Ano passado, quando estive em um parque de diversões com papai e mamãe, havia um jogo de jogar bolas no alvo, e quem acertasse levava uma pelúcia. Uma delas era o Coelho Branco, de Alice. Fiz papai me dar moedinhas para jogar. Primeira tentativa. Nada. Segunda. Nada. Terceira. Quase. Quarta. Nada... Eu já estava desacreditada e triste que não poderia levar o coelho para Abigail. Eu tinha apenas mais duas moedinhas, papai veio até mim, sussurrou no meu ouvido que era capaz e iria conseguir. Mostrou algumas táticas de arremesso. Eu estava confiante novamente. Mamãe estava torcendo por mim fazendo gritinhos no fundo. Penúltima tentativa. Concentração. Foco. Respirei fundo e arremessei a bola, exatamente do jeito que papai me falou. Coloquei as mãos nos olhos os tampando. Bola no alvo! Pulei de alegria. Foi a primeira vez que senti orgulho de mim mesma. Devo isso graças ao papai.

Um incentivo de quem a gente ama e confia pode mudar tudo! O mundo já tem críticos de mais, por isso quando acreditamos no potencial de alguém e a fazemos saber disso, muda totalmente a percepção das pessoas sobre aquilo. Ela se sente forte. Capaz. Inabalável. O moço que cuidava da tenda dos jogos disse que era raro alguém acertar o alvo. E eu consegui. Amélia é forte. Amélia é capaz. "Qual pelúcia você escolherá mocinha?" perguntou o moço, que usava um boné dos Beatles. "O Coelho Branco, por favor." Ele me entregou com tristeza no olhar. Ele disse que o Coelho era mascote das pelúcias. Ele tinha o coelho ali há mais de dois anos. E ninguém nunca o escolhera. Tanto o moço, quanto eu e o coelho ficamos felizes. Quando voltamos pra casa, pedi para pararmos na casa de Abigail, e deixarmos o presente da vitória. Nunca vi Abigail tão feliz. Os olhos dela brilharam. Desde então ela nunca me abandonou. Assim como o Coelho era fiel a Alice.

Quando o filme acabou já era quase noite, lembrei que logo, logo nós teríamos mais uma companhia pra ver desenhos. Eu e Abigail ficamos discutindo se Sar iria gostar mais de Cinderela ou Alice. Ou talvez a Bella. Papai veio até a sala enquanto estávamos no meio de nossas suposições.

- Bom, meninas. Tenho certeza que Sarabi via gostar de tudo que vocês gostam, mas vamos deixar ela fazer as próprias escolhas também, certo? – Papai disse isso sorrindo. Ele sempre foi muito gentil e respeitava as decisões de todos. Por mais insignificantes que elas fossem.

- Certo! Mas isso não significa que devemos deixar de persuadi-la! Temos o direito de apresentar coisas legais para Sarabii! – Protestou Abigail.

Um olhar brincalhão surgiu no olhar de papai. – Não, certamente que não. Está em nosso direito usar o poder da persuasão. Isso não é nenhum crime, eu diria que é apenas a vantagem que temos para convencer as pessoas do melhor!

Abigail estava satisfeita. Mas sempre achei que ela tinha muito que aprender com papai, assim como eu. Ele sempre foi persuasivo, mas dentro do seu limite. Abigail ao contrário, sempre queria impor. Ela era uma criancinha obstinada. Mas não posso deixar de admirá-la por isso. Ela foi uma grande responsável a mudar meus sentimentos e pensamentos quando eu mais precisei.

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