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Life In A Box (2017)

LIFE IN A BOX 

2017 ‧ Documentário ‧ 1h 26m

Em Life In A Box a cantora S/n Davies relata detalhes pessoais de como é ter apenas 22 anos e já ser uma das artistas femininas mais premiadas da história do BRITs além de já ter 2 Grammys. Após passar por controvérsias na carreira e na vida pessoal, ela conta em cenas exclusivas detalhes de assuntos como seus relacionamentos, e sua complicada relação com a imprensa.

Data de lançamento: 13 de janeiro de 2017 (EUA)

Diretora: Lana Wilson

Produção: Morgan Neville; Christine O'Malley

Música Composta por: S/n Charlotte Davies, Charles Villin

CLIP 1 - BACKSTAGE DO SHOW 42 DA DREAMS TOUR NA STATE FARM ARENA EM ATLANTA - GEORGIA. USA. GRAVADO EM 2015.

Dave (manager): Ela não tá bem — ele sussurra em direção a câmera.

Ava (mãe): Ela tá chorando? — ela pergunta e Dave faz um sinal que sim.

corte —

Elijah (pai): Como você está? — ele se agacha e fica na altura da filha deitada no sofá do camarim.

Ela balança a cabeça, não querendo falar nada.

Dave: S/n... — a voz dele sai compreensiva — Você tem duas opções, ou a gente cancela seu show de hoje ou você vai lá fora para dar o melhor de si.

— silêncio por alguns poucos segundos —

S/n: Ok... Chelsea, pode começar — ela fala com a voz baixa, ainda com lágrimas no rosto, e se levanta em direção a cadeira em frente ao espelho aonde a maquiadora está.

corte —

Ava: Você sabe, a coisa com ela é que ela se entrega demais e- — ela faz uma expressão triste e gesticula com as mãos sem saber o que dizer — Ninguém tava esperando isso acontecer. A Namorad- ex, ex namorada dela ligar em um dia tão importante pra falar que acabou, é só... — ela ri irônica — É o tipo de coisa que não se faz, não assim, não desse jeito.

— S/n surge do camarim, o foco da câmera vai para ela, que já está maquiada, com a roupa do show e já com o retorno devidamente colocado —

corte —

Dançarino 1: A gente consegue — ele fala assim que todos da equipe de S/n colocam a mão no centro da roda que se forma.

Dave: Você consegue — ele fala na direção de S/n — Você vai superar isso.

corte —

— S/n está parada no elevador que leva ao palco. Uma das garotas do staff está verificando o retorno dela mais uma vez. Ela se curva na direção da parede do elevador e começa a chorar. Uma das manager da turnê se aproxima e apoia a mão nas costas dela —

Rose (Tour Manager): Vamos, querida! Você consegue — ela fala e o choro de S/n aumenta mais.

— Rose suspira de leve e segura no braço de S/n. Com cuidado ela leva a garota de volta para o camarim —

corte —

— imagens do corredor da arena. Dave está andando de um lado para o outro. Ele puxa um Walkie Talkie e fala na frequência utilizada pela equipe —

Dave: Atenção, pessoal. Pode não haver show hoje, então fiquem preparados caso tenhamos que avisar as pessoas lá fora.

corte —

Rose: Ela está pronta — ela avisa pelo Walkie Talkie enquanto S/n se afasta indo na direção do elevador do palco — Pessoal, aqui vamos nós. Preparem as luzes!

corte —

Rose: Vinte segundos...

S/n: Há coisas ruins no meio das boas — ela fala já livre das lágrimas, a voz ainda triste e um pouco rouca por conta do choro — E eu aprendo todo dia com isso.

Rose: Dez segundos...

— a expressão triste de S/n se transforma numa de "felicidade" e ela se ajeita, pronta pra entrar no palco —

corte —

— elevador subindo. Vista da Arena. Os fãs gritando "S/n, eu te amo!" —

fim da cena —

CLIP 2 - BASTIDORES DA ENTREVISTA COM O ZANE LOWE NAS VÉSPERAS DO LANÇAMENTO DO TERCEIRO ALBUM DE ESTÚDIO "EQUALLY LOST". GRAVADO EM 2016

— um homem da maquiagem ajusta o cabelo de S/n uma última vez e ela então se senta no banco de madeira ali em algum lugar do Central Park —

— Zane se aproxima segundos depois com dois copos de café e a cumprimenta estendendo um dos copos para ela, que o pega. Ele faz um sinal para a câmera e o diretor solta a gravação e avisa que está tudo pronto —

Zane: Porque é que você escolheu New York? — é a primeira pergunta que ele faz — Você poderia ter escolhido qualquer lugar no mundo, você poderia literalmente ter estendido o mapa e apontado para qualquer lugar para de certo modo recomeçar com esse album e ainda sim você escolheu aqui — ele fala e S/n responde um "sim" em tom baixo concordando com a pergunta — Porque aqui?

S/n: Pra mim é mais como... Grande parte dos meus amigos estão aqui, pessoas de Londres que se mudaram pra cá por causa de trabalho e coisas assim e- E eu digo que desde que eu deixei a minha cidade eu nunca tive realmente um lugar que eu pensasse "Oh, ok. Essa é a minha casa agora" — ela mexe de leve no próprio queixo por alguns segundos — Eu digo que a minha casa em Londres é a que parece mais como uma "casa" realmente mas só porque eu estou lá a mais tempo, quase seis anos agora. Mas é que com toda a questão das turnês e coisas assim eu passei tanto tempo na estrada longe de tudo, meses, que às vezes eu chegava em Londres e eu ia pra casa pra ficar... Sei lá, cinco dias, e eu me lembro de sentar na porta de entrada e pensar "eu não tenho ideia do que fazer agora que eu estou aqui" — ela dá de ombros — E eu não tinha, eu não sabia o que fazer porque eu tinha passado tanto tempo longe e eu- eu não via meus amigos tanto quanto eu gostaria e eu não sabia quem ainda estava por perto então eu estava meio que pensando-

Zane: "Que realidade estranha é essa?"

S/n: Sim, exatamente, então chegou em um ponto em que eu entendi que eu estava mais confortável em ficar na estrada, sabe. Eu gosto de voltar pra Londres pra ver minha família mas ao mesmo tempo eu não paro cinco meses no mesmo lugar. E com esse album eu não queria ficar lá, eu não queria voltar lá e passar meses trabalhando em todas essas músicas, eu queria outro canto, sabe.

Zane: Eu acho que isso é plausível, é meio que o estilo de vida que se tem quando se trabalha com isso e eu acho que em algum nível quem resolve se envolver com esse meio tem um pouco disso dentro de si, de não querer realmente se prender a nenhum lugar e eu não vejo como algo ruim, eu acho que é essa é a graça de tudo, as experiências incríveis que se cria pelo caminho.

 — corte

Zane: Agora, sobre as músicas desse album, muitas delas são sobre seu último relacionamento, certo?

 S/n: Sim.

Zane: E você não tem problema algum em comentar sobre isso, né!?

S/n: Definitivamente não.

Zane: Ok, sobre o relacionamento em si, quando tudo aquilo aconteceu, o que você acha que levou a situação até aquele momento?

S/n: O momento do show, você diz?

Zane: Sim, exatamente.

S/n: Olha...  — ela se ajeita no banco, coloca as mão no bolso do sobretudo e suspira de leve, a câmera pega o ar que sai em contato com o clima gelado da cidade  — Eu acho que foram mais as coisas externas do que as internas. A gente se entendia bem mas eram essas situações pequenas de fora que causavam um estrago enorme. E uma situação pequena atrás da outra virou algo enorme.

Zane: Essas situações... Eram o quê?

S/n: Tipo a gente não conseguir sair direito porque tinham várias câmeras apontadas pra mim, o fato de que ela era-é uma pessoa comum e ela não tinha ideia de como lidar com aquilo. As notícias sobre a gente tomavam as páginas de algumas revistas da Inglaterra, e em algum ponto isso ficou cansativo pra ela. Pra mim é algo que eu aprendi a lidar, eu ainda me irrito, eu ainda me preocupo mas eu sou eu, eu sei até que ponto eu aguento e eu sei que eu vou saber contornar a maioria das situações, mas eu não tinha controle sobre o que ela pensava disso ou sentia e...  — ela para por alguns segundos  —...E eu acho que isso é uma daquelas partes ruins de todo esse trabalho e todo o reconhecimento que vem disso. Esses momentos em que parece que a sua vida ela é só um meio de se criar atenção e gerar cliques e likes e pra essas pessoas que fazem isso nada mais importa, elas não ligam se aquilo que elas vão publicar, por mais irritante e irreal que seja, vai ou não te prejudicar no nível pessoal. Eu entendo ela se cansar, eu entendo ela ter ligado naquele momento, mas eu também entendo que tá tudo bem eu sentir raiva e querer despejar meus sentimentos nas músicas que eu faço, falando da situação. É aquilo, ela fez tal coisa, eu reagi de tal jeito e agora eu vou escrever sobre isso.

Zane: Porque isso é uma das melhores coisas que você sabe fazer, você sabe como passar o que tá sentindo e eu tenho certeza que de algum jeito as pessoas se identificam.

S/n: Sim, sim, e isso é incrível, é... É péssimo que minhas melhores letras venham de momentos assim  — ela ri de leve  — Mas é o que eu sei fazer e... Tudo bem

CLIP 3 - CENA DA S/N FALANDO COM O CHARLES SOBRE RELACIONAMENTOS, IMPRENSA E SOBRE COMO OS COMENTÁRIOS AFETAM ELA. GRAVADO EM 2016

S/n: Quando eles decidem que eu sou determinada coisa e eles usam meus relacionamentos pra criar uma narrativa totalmente errada e eles convencem as pessoas de que eu não sou uma boa pessoa, isso é- — ela para por alguns segundos, tentando não chorar — Isso é o tipo de coisa que me dá aquela sensação de que eu vou cair e eu não vou me recuperar disso, sabe. Você vive exatamente a mesma coisa que eu — ela fala e Charles balança a cabeça positivamente — Você tem essa noção do quão ruim é ter que ver pessoas que não te conhecem falando merda sobre você como se elas soubessem exatamente tudo que se passa na sua vida.

corte —

S/n: No meu término com a Mackenzie criaram a narrativa de que eu era a maluca, a louca que não sabia sustentar uma relação, isso saiu em todo canto e... Eles não tinham ideia do que realmente tinha acontecido — ela dá de ombros — Eles não sabiam que ela terminou comigo por uma ligação de cinquenta segundos antes de um show e falaram a primeira coisa que fosse comercial o suficiente. E é tão frustrante porque no fim a imprensa em si é o que dificultou tudo entre nós. As fotos tiradas em lugares reservados, os encontros arruinados... O fato de que a gente não conseguia dar dois passos sem ter duas ou três câmeras no nosso rosto. E não é como se eu fosse o tipo de pessoa que não compartilha nada, não, não. Eu gosto de ser presente, eu gosto que as pessoas vejam um pedaço de quem eu sou e do meu dia, eu amo falar com meus fãs pelas redes sociais mas eu também amo a sensação de conseguir andar sem me preocupar se vão tirar uma foto minha sem eu querer e... O ponto é que com a vida que eu tenho isso parece ser impossível... A normalidade, ela parece realmente algo distante, e ao mesmo tempo que eu tenho consciência disso, uma parte minha simplesmente não aceita.

Charles: Mas acho que é porque a gente passou uma parte da nossa vida sem ninguém saber da nossa existência — ele fala e suspira de leve — a gente sabe como é sair por aí e fazer coisas as coisas normalmente sem ninguém pra se preocupar, sem ninguém pra criar mil matérias sobre, sem ninguém pra tirar quinhentas fotos de cada passo que você dá. E a partir do momento que se perde isso, é inevitável, a gente sente falta, a gente sente falta dessas coisas pequenas.

S/n: Sim — ela balança a cabeça em concordância — Sabe, eu comecei a fazer isso porque isso, a música, é algo que realmente me faz feliz mas chega num ponto que tudo se perde e é tanta coisa acontecendo e-.... E eu simplesmente não consigo achar um equilíbrio entre o meu eu público e o meu privado e a minha cabeça ela — ela respira fundo — Aqui dentro fica insuportável às vezes, e eu só quero- Eu só quero ficar bem, eu só quero conseguir me encontrar e balancear essas duas coisas — Charles concorda com um breve "sim" e balança a cabeça.

corte —

Charles: Parece que a gente nunca vai encontrar ninguém que se adeque a essa vida , a sensação é essa — ele fala e S/n balança a cabeça concordando — Eu entendo. E aí tem sempre aquele medo de que vai acontecer tudo de novo, a sua situação com a Mackenzie-

S/n: Me deu aquela sensação de que meu próximo relacionamento vai ser igual, exatamente igual — ela interrompe ele — Que eu vou conhecer alguém e em algum momento tudo vai desmoronar e vão ser as mesmas coisas de sempre. Os mesmo comentários, as mesmas notícias...

Charles: E é o tipo de coisa que fica né, fica na cabeça — ele suspira — O tipo de coisa que a gente tem que se forçar a não pensar.

S/n: Sim, mas isso não é fácil.

Charles: Eu sei, não é... Realmente não é.

fim da cena —

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Oi! Quero explicar que esse capítulo aqui foi mais pra dar uma ideia de como são as coisas para a "S/n", no sentido de que a vida dela não é perfeita e ela tem uma relação bem complicada com a imprensa em determinados momentos, e também pra contextualizar certas coisas que foram levemente citadas no capítulo anterior e que serão citadas de vez no próximo. :))

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