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30. Edredons grossos e temperaturas altas

Seul | 14:30PM

Uma semana depois

— Abre a boca, vamos. — Instiguei-o para que pudesse abrir a oca, mas Yoongi virou a cabeça na direção oposta e se encolheu na cama. Jungkook, que estava do lado dele, se sentou e abriu a boca.

O corpo grande dele estava completamente mole e eu podia senti-lo cada vez mais quente e perdido. Os olhos vermelhos já não oscilavam e ele tampouco tentava abrir a boca pra falar alguma coisa.

Parecia simplesmente um zumbi.

E com toda paciência do mundo, coloquei a colher em sua boca e ele tomou o remédio. Toquei sua testa, sentindo-o queimar em febre.

— Precisa retirar o cobertor amor, você tá muito quente. — Jungkook negou, tossindo fraco e voltando a se deitar ao lado de Yoongi. As bochechas queimavam em um vermelho claro.

Suspirei. O que eu poderia fazer, já que Yoongi não aceitava meus cuidados? Se recusava a qualquer toque e tampouco me olhava nos olhos. Eu sei que ele está com vergonha e principalmente, magoado consigo mesmo.

Mas, não aceitar meus cuidados parece algo insensato e muito tolo de se fazer.

Me preocupar com ele é algo que simplesmente não posso evitar. Eu me preocupo porque tenho sentimentos por si, porque gosto de Yoongi e não menti quando me declarei para ele.

— Jungkook-ssi, amor, você tá muito quente. — Toquei sua testa novamente, medindo sua temperatura. Tanto Jungkook, quanto Yoongi estavam cobertos.

Edredons grossos, para temperaturas muito altas e frias. Porém, estava tudo, menos frio.

— Tá frio, Nana. — Ouvi a voz baixa de Jungkook e logo sua mão segurou levemente minha mão. Mesmo ardendo em febre, ele ainda sentia frio.

— Amor, não está frio. Seu corpo está quente demais e seu lobo está agoniado. Não está frio, tire a coberta de cima de você.

— Tá frio, muito frio..

Logo, eu puxei a coberta de cima de si e de Yoongi. Os dois gemeram, mas, não tiveram forças para se levantar da cama. Eu consegui ver Yoongi bater os dentes e logo em seguida, Jungkook também estava.

Tremendo em cima da cama, pelo frio intenso que os dois estavam sentindo. Eu respirei fundo, não podia fazer muita coisa. Yoongi não toma os remédios e tampouco se importa em olhar em meus olhos.

Junghee, o médico da família de Yoongi, me disse que ele precisava tomar os remédios. Para que ele possa se recuperar, ou, quem sabe começar uma possível recuperação. Mas, nem mesmo isso ele faz.

Não precisou de muito tempo, e logo Jungkook já havia adoecido. Com sorte, eu não fiquei doente. Já que sou ligada a Yoongi, por algum motivo não adoeci como os dois e consigo — ou pelo menos tento — cuidar deles.

— Hyung, t-tome os remédios. — Me sentei na poltrona, ainda segurando a colher em mãos. Jungkook reuniu o pouco das forças que ainda tinha, e se ajeitou na cama, de frente para Yoongi.

Ele estava com os olhos abertos, somente tremia de frio. Enquanto as bochechas avermelhavam ainda mais. Seguido de um aceno negativo na direção de Jungkook, que tossiu.

Jungkook estava ainda mais debilitado que Yoongi. O possível resfriado ou doença que passou para si, através de Yoongi, o deixou ainda pior. Os danos podem ser ainda piores em vermelhos, caso isso não seja controlado o quanto antes.

— Não, Jungkook.

— Como assim "não"? — Apesar de voz arrastada, eu sabia que ele estava tão assustado quanto eu. Seus olhos bonitos se arregalaram e ele respirou fundo, colocando a mão contra a boca. — Eu tô jogando sangue pela boca como se fosse morrer amanhã, eu n-não consigo sentir gosto nenhum, e tampouco tenho desejo de estar vivo. Hyung, tome o remédio!

— Yoongi, por favor.. — Minha voz soou baixa, como uma súplica.

Vi seus ombros encolherem e ele respirar fundo e ruidoso.

— Não p-peça por favor, Nayeong.

— Como você deseja que eu peça? Quer que eu implore? Que eu me ajoelhe e implore? Ou melhor, deseja que eu chore e suplique pra você? — Levantei devagar da poltrona, sentindo a minha mão tremer. — Estamos a uma semana nisso, UMA SEMANA!

— Não grite! — Ele respirou fundo, sentando-se aos poucos na cama. Jungkook continuou deitado, já não tinha forças nem mesmo para levantar.

— Você está sendo egoísta, e sabe disso. E é por saber disso, que você não deseja continuar vivo. Eu sinto você, mesmo com toda a confusão que está, mesmo com tudo isso. — Pude sentir minhas bochechas esquentarem e meu peito arder.

— Amor, não faz isso. Não é a melhor forma de resolver as coisas, Nayeong. — Ouvi a voz de Jungkook baixa. Se os meus ouvidos não fossem bons, eu poderia ter perdido suas palavras.

Mesmo sentado, a expressão de Yoongi continuava impassível e eu respirei fundo. Sentindo uma pequena vontade de morrer, quem sabe desaparecer. Mesmo tossindo, sua mágoa consigo mesmo parece tão grande, ao ponto dele não desejar uma recuperação.

Não desejar ser ele mesmo e até mesmo, não desejar olhar nos meus olhos novamente. Eu sei que dói, eu entendo a dor que ele sente, porque eu sinto a mesma. E todos os dias, eu sinto doer ainda mais.

Contudo, machuca ainda mais saber que ele está se afundando e se culpando neste nível. A culpa é algo destrutivo, mas, nós precisamos continuar. Mesmo sendo difícil, é crucial que ele se agarre na única oportunidade a sua frente.

Entretanto, Yoongi não está se agarrando no amor que eu sinto por si. E que jamais será findado de meu peito, porque agora, eu entendo tudo que aconteceu consigo.

— Vai mesmo continuar passando a mão na cabeça dele? Jungkook, as coisas não se resolvem assim, eu como ninguém compreendo isso. Mas, a negligência dele quanto a própria saúde não pode continuar.

Jungkook suspirou. Contudo, acenou e depois nada disso.

— Não pode me obrigar, Nayeong. — Yoongi respondeu-me, depois de um tempo em silêncio. Com um sorriso fraco nos lábios.

— Você não tem forças, alfa. Está tossindo sangue e mesmo que em sua melhor forma você seja mais forte que eu, hoje eu me sobressaio a você. — Respirei fundo, com os olhos cheios de lágrimas que logo cairiam. — E eu vou fazer você tomar esse remédio, nem que eu tenha que abrir a sua boca.

— Não vai fazer isso. — O vi recuar na cama, e se arrastar para perto de Jungkook. — Não é a minha mãe, e nem mesmo ela fez isso comigo.

— JUSTAMENTE! — Senti o gosto salgado das lágrimas nos meus lábios e o molhado em minhas bochechas. Eu já estava chorando. — Sua mãe não fez isso, por isso que é um mimado sem noção, que se comporta como se ainda tivesse dois anos e faz birra! Eu não sou sua mãe, Yoongi. Mas, me comportarei como uma até que você tome o remédio.

— Jungkook, diga para ela se afastar. — Aos poucos subi na cama, engatinhando em direção a ele, que estava todo encolhido na cama. Ao lado de Jungkook, que não se moveu um centímetro sequer.

Seus olhos estavam molhados assim como os meus. Não precisou de muito para que ele acenasse em negação para Yoongi, que respirou fundo.

— Vamos, oppa. Abra a boca, tome apenas um pouco. Por favor, Yoongi. — O vi negar e fechar os lábios, colocando a mão em frente a boca.

— Não faça isso.

— Está afetando a nós três com isso, Yoongi. Principalmente a Jungkook. — Apontei para o dito, que se encolheu e deu as costas para mim e para Yoongi.

Os ombros de Jungkook tremiam, já que ele estava chorando baixinho. Seu corpo já estava sem forças para produzir qualquer tipo de ruído.

— Nayeong..

— Yoongi, tome o remédio e tente melhorar. — Devagar, ele retirou as mãos de frente da boca e me encarou com os olhinhos acuados e amuados. Eu respirei fundo, passando minhas mãos sobre o rosto.

— Desculpa.. — disse baixo, voltando a olhar os próprios dedos.

— Conversamos depois, apenas tome o remédio e procure se acalmar. — Toquei levemente em seus cabelos, rezando internamente para que ele aceitasse.

Os meus olhos encheram de lágrimas. Estava difícil segurar a angústia que eu podia sentir vindo dele, o medo. Mas, em contrapartida, a necessidade. Que infelizmente, naquele momento, eu não pude sentir o que deveria ser.

— Eu tô me sentindo muito mal, que eu não consigo..— Seus ombros se encolheram e aos poucos ele deitou. Me posicionei ao lado dele, olhando seus olhos chorosos e amuados.

A boca tremendo, o choro sendo contido dentro do próprio peito. O tipo de controle que qualquer pessoa teria.

Me deixe cuidar de você, amor. — Um sorriso breve escapou pelos meus lábios e pacientemente acariciei sua bochecha com a destra. Sem muito saber o que dizer, o vi acenar devagar.

Coloquei o remédio na colher e devagar aproximei de seus lábios, aos poucos o vi abrir a boca e tomar o líquido frio e doce. Mesmo o aroma do remédio sendo agradável, o gosto não era, já que Yoongi fez careta.

Quando abriu os olhos, vi as lágrimas escorrerem, o que molhou suas bochechas por completo.

E mais aliviada eu respirei, percebendo que Jungkook já estava dormindo e ele havia aceitado tomar o remédio. Beijei suas bochechas, mesmo que molhadas pelas lágrimas salgadas.

Colocando a colher de lado, junto ao frasco do remédio, levei minhas mãos até o rosto de Yoongi e sequei suas lágrimas. Beijando a ponta de seu nariz e sorrindo levemente ao ver seus olhos se encherem ainda mais.

— Por que está fazendo isso? Não entendo porque cuida de mim, mesmo sabendo tudo que eu te fiz. As palavras e a confusão que causei em você. Nayeong..— Posicionou suas mãos sobre as minhas, segurando firmemente.

Ele até tentou tirar, mas, eu não deixei.

— Eu não menti quando disse aquelas palavras para você, Yoon. Não menti quando disse que estava e ainda continuo apaixonada por você. — Senti as minhas bochechas quentes, e os meus olhos ardendo. — Eu não menti, diferente de você que mentiu seus sentimentos para mim e continua fazendo isso.

— Eu acreditei que todos aqueles sentimentos estranhos que eu vinha sentido eram de Jungkook, por causa de nossa conexão. Mas, eu não me liguei que o que aconteceu com ele tinha acontecido comigo. — Vi seus olhos encherem ainda mais, e sem conseguir segurar, ele começou a chorar. — Por três anos, Nayeong. Meu lobo teve um imprinting com você e por três anos, assim como Jungkook, ele te esperou. E ele estava tentando me mostrar, só que isso acabou me confundindo ainda mais.

— Não force, não force. Precisa descansar. — Encostei minha testa na sua, tentando fazê-lo se acalmar. Mas, ele negou.

Buscando colocar tudo para fora, entre soluços e pedidos desculpas silenciosos. Enquanto despejava tudo de si, contra mim. Da maneira mais sincera possível.

— Eu acreditei que você era a intrusa, te vi como um inimigo e acreditei nisso. Mas, eu tampouco consegui perceber o óbvio. E isso nos levou aonde estamos agora. — Ouvi seus soluços baixos e o puxei para mais perto. — O irônico disso tudo, é que mesmo estando confuso quanto aos sinais do imprinting. Eu me vi ainda mais mexido por você, Nayeong.

— Yoongi.. — Respirei fundo, o abraçando ainda mais forte. Ouvindo seu choro ficar fraco e aos poucos sem força. Seus braços me abraçaram com mais leveza e sua cabeça antes encostada em meu pescoço, descansou em meus seios.

E ali ele ficou. Quieto, procurando respirar fundo e se controlar.

— Se acalme, está tudo bem. Vai ficar tudo bem. — Beijei sua testa. Mesmo sabendo que boa parte de mim estava completamente atordoada por cada palavrinha sua, eu precisava me manter calma.

— Me perdoe.

— De certa forma, eu nunca consegui te odiar ao ponto de não conseguir te perdoar, Yoon. — disse baixo, sorrindo fraco. — Não precisamos falar mais nada agora. Só feche os olhos e relaxe.

Dito isto, ele acenou devagar. Fechando os olhos e entregando-se ao descanso merecido.

Continua no próximo capítulo.

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