Capitulo 31
Depois de me separar de Kai por alguém bater na porta, antes de ir abri-la escuto Kai praguejar me fazendo olhá-lo.
- Se for aquele garoto juro que não respondo por mim. - Reviro os olhos voltando ao que estava indo fazer.
- Mil desculpas, senhorita, mas eu estou passado em cada cômodo para entregar vestimentas ao pedido do rei, essas são as suas o garoto do quarto ao lado não abriu a porta pode entregar o dele? - Ela aponta para o quarto do Gabo, o que é estranho pois o mesmo se encontra lá dentro. - A do capitão estar no quarto dele a deixei em cima da cama, pois a porta estava aberta. - Assinto pegando as roupas de seus braços fechando a porta logo depois de agradecer.
- Acho melhor você ir se trocar, o jantar não deve demorar, irei fazer o mesmo se me permiti. - Digo ao Kai que agora se encontrava sentado na beirada da cama
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- Por que estar preocupada? - Eu franzo a sobrancelha em confusão.
- Não estou preocupada, pode por favor me dar licença para me trocar. - Dessa vez aponto para sair do cômodo.
- Você ficou assim depois que ela falou do esquisitinho, eu não te vi tensa dessa forma nem quando te encontrei presa em uma masmorra. - Respiro fundo para começar uma discussão sem fundamentos.
- Nós nos vemos antes do jantar, Kai. - Pego a muda de roupas para o Gabo e saio do quarto ainda vestida em um roupão, deixando o outro para trás.
Bato na porta de madeira do dormitório do acastanhado algumas vezes mas o mesmo não vem atender, vejo que a mesma está aberta então me dou o passe livre para invadir o comando vendo ele deitado em sua cama parecendo adormecido.
- Gabo... - Ele resmunga alguma coisa me aliviando. - Vou deixar essas roupas aqui, por que não vai tomar um banho para dormir depois de jantar, hum? - Ele geme em negação se enrolando mais nas cobertas. - Tudo bem, preguiçoso, depois do jantar com o rei passarei aqui. - Ele nada diz me deixando um pouco frustrada.
Saio do seu quarto o cobrindo melhor com a coberta, depois de me certificar que não havia nada de errado com ele, apenas o mesmo estava com muito sono.
Ao voltar para o meu quarto, Kai já não se encontrava mais lá. Me vesti com um vestido verde um pouco decotado com saia de chiffon e arrumei o meu cabelo em um coque com fios soltos e ao terminar resolvi que seria bom eu ir ver como Munir se encontrava.
Antes mesmo de chegar na porta branca de madeira, onde o mesmo irá passar a noite escuto uma conversa um pouco alta me fazendo rir soprado, entro no quarto depois de os três me darem o alvará para entrar.
- Como se senti? - Pergunto ao sombra que está deitado na cama, com a irmã e o amigo ao lado.
- Estou bem, depois do jantar vou descansar a curandeira foi ótima. - Eu assinto entendendo.
- Bom eu só vim ver como você estava, tenho um jantar com o rei agora.
- Tão cedo assim, já são dezoito horas? - Akemi pergunta.
- Para falar a verdade eu não sei, mas também nós ainda não tivemos a oportunidade de dormir, então ele deve ter adiantado, confesso que me jogarei no colchão assim que acabarmos. - Eles assentem entendendo.
Me despeço deles saindo vendo Kai encostado logo em frente.
- Vamos? - Eu assinto aceitando o braço que ele me estendeu.
Caminhamos pelos mesmos corredores de quando chegamos, mas agora ao invés de irmos para o hall de entrada pegamos outro caminho em direção a sala de jantar privada do rei.
Ao chegarmos no local o mesmo já se encontrava lá, nos cumprimentamos educadamente antes de enfim sentarmos.
Somos servidos com comida em abundância e quando comemos o rei Caian não parava de nos encarar extremamente estranho.
- Bom já que terminaram podemos conversar. - O loiro diz calmamente, nós assentimos. - Depois que chegaram aqui eu resolvi me inteirar o que aconteceu com rei Amoz e o chegou aos meus ouvidos foi o que a princesa, sua própria filha, o matou a sangue frio com a ajuda do capitão da guarda real, isso é verdade?
- Não o matamos vossa majestade, o príncipe Uriah o fez e com a ajuda do poder de persuasão fez que os súditos acreditassem. - Kai explica.
- Eu acredito em vocês, e em troca de ajudá-los a reconquistar o primeiro reino dos passaros negros quero a mão da princesa em casamento. - Eu arregalo os meus olhos surpresa.
- Qual o problema de vocês com o casamento? Nunca ouviram falar de amor? Esse é o intuito dele, não uma barganha idiota. - Digo irritada né levantando de onde estava sentada.
- Sky... - Olho Kai para quê parece me repreender com o olhar.
- Boa noite majestade, mas me recuso aceitar me casar com acabei de conhecer.
- Mas podemos arrumar um tempo, se for de sua preferência, uma garota tão jovem e bonita quanto você não pode se deixar escapar assim. - O rei tenta argumentar me dando nos nervos.
- Boa noite. - Saio batendo o pé em direção aos quartos deixando os dois para trás, não vejo Kai vir atrás de mim o que me dá certo alívio, odiaria ter que discutir agora.
Antes de entrar no meu quarto me lembro que prometi a um Gabo adormecido que depois do jantar iria vê-lo.
Bato em sua porta mas o mesmo não responde, imagino que ele deve ainda estar dormindo, então entro. Ao adentrar o quarto se encontra em um verdadeiro breu, por sorte o meu olhos se adaptam rápido ao ambiente me fazendo enxergar bem o suficiente para enxergar de primeira uma bandeja com pratos variados na mesinha redonda que se encontra perto da parede, corro meu olho pelo resto do cômodo vendo o Gabo sentando no chão encolhido, parece ter alguma coisa diferente nele que ainda não consigo identificar.
- Gabo... - O chamo, o mesmo olha na direção da minha voz mas parece não me ver, ligo um abajur com medo de assustá-lo ao acender totalmente as luzes. - Aconteceu alguma coisa? - Ele nega.
Me ajoelho em sua frente tocando no seu antebraço que está em cima dos seus joelhos.
- Eu não me sinto bem. - Ele praticamente sussurrou sem olhar para mim.
- O que ouve? - Pergunto quase no mesmo tom.
- Eu não sei Blue, uma hora eu estava bem, então a curandeira apareceu sorrindo para mim, ela tocou no topo da minha cabeça o que me deu um sono, então quando eu acordei estava morrendo de fome então comi todo o jantar, mas eu estava sentindo algo diferente então me olhei no espelho e não me reconheci. - Eu franzo o cenho não entendendo.
- Gabo, por que não olha para mim? - Ele nega. - Posso acender as luzes? - Ele nega novamente. -Por favor.
- Blue, eu não sou mais eu. - Sua voz parece assustada.
- Vou acender uma luz, apenas uma, o abajur não está me ajudando a te ver melhor, posso? - Dessa vez ele assente.
Me levanto rapidamente indo até um dos interruptores acendendo apenas parte da iluminação. Olho em direção ao garoto com vestes também verde por sermos os únicos a não trazer roupas como os outros quatro, mas o que me espanta é que ele parece maior, digo mais forte seus cabelos estão em um loiro avermelhado quase ruivo, o que antes era quase loiro por ser opaco.
- Gabo? - O chamo lhe fazendo levantar os olhos até mim.
Pisco algumas vezes ao ver o seu rosto que mesmo ainda sendo mesmo se encontra diferente.
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Obrigada 💜
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