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Ato 21

      Skylar desceu rapidamente sua perna direita assim que a mesma tocou-lhe a orelha. A experiência de quase vinte anos de balé lhe ensinara que não se deve extrapolar o limite do corpo quando este dá um sinal, mesmo que pequeno, de dor. E seu glúteo doeu.

      Preocupada, ela andou um pouco pela sala para se certificar de que o puxão inesperado não comprometeria seu alongamento. Aparentemente, tudo bem.

      A moça respirou profundamente, encorajando-se, e deslizando a perna direita para frente, desceu em especate, fez sua genitália tocar o chão ao esticar as duas pernas. E então, a dor apareceu, obrigando-a a dobrar as duas pernas.

      — Bosta! — ela soltou.

      — O que foi? — Troy abaixou-se tocando o rosto dela, preocupado.

      — Eu estirei o músculo da bunda e agora dói quando me alongo.

      — Você se aqueceu antes de esticar a perna? Sabe que não se deve forçar abertura com o corpo estando frio, não é? — havia desconfiança e reprovação no tom de voz do rapaz.

      — Não, sei, não lembro. Perdi a hora hoje, me levantei e vim pra cá correndo. Acho que não me aqueci.

      E olhando para o namorado com uma expressão entre irritada e maliciosa, murmurou:

      — Você é o culpado.

      Troy levou uma mão ao peito como que ferido, fazendo cara de espanto.

      — Eu? O que eu fiz?

      — Não me deixa dormir — a bailarina retrucou sorrindo com sensualidade. 

      Elevando sensualmente o canto esquerdo da boca, o bailarino puxou a garota pela cintura, depositou um selinho em sua boca, tocou-lhe o rosto.

      — Não tenho culpa. Você me provoca.

      — Agora eu sou a culpada?

      — Sempre.

      — Bobo — Skylar o empurrou.

      — Agora vou ter que fazer algumas sessões de fisioterapia e por eletrodos na minha bunda — ela lamentou.

      — Você que lute, meu amor — Troy zombou.

      — Não tem ciúmes da Kelly? Ela é lésbica.

      — Mas também uma profissional séria — ao responder, Troy cruzou seus braços por trás da cintura magra e sem curvas da namorada e deu um beijo em sua testa. — O único em quem não confio é aquele sujeito — apontou para a porta, onde Leroy e Margareth conversavam enquanto Nina os olhava sem dizer nada.

      Skylar ficou a uma distância de pouco mais de dez centímetros do namorado para prestar atenção a cada movimento dos lábios do diretor, que mostrava irritação, e gesticulava, chamando a atenção da primeira bailarina para alguns movimentos que ela fazia.

      David, o bailarino prodígio da companhia, aproximou-se dos dois segurando uma garrafinha d'água numa das mãos, tomando-a vez ou outra.

      — Ela parece tão… pressionada — Skylar se fixou no semblante pesado de Nina, com olheiras que denunciavam noites mal dormidas devido aos ensaios intermináveis.

       — E está — Troy afirmou. — Para dançar os dois cisnes, o branco e o negro, a bailarina tem que se exigir o máximo. Se tornar uma bailarina com duas naturezas distintas, transcender, e isso é para poucos.

      — É um papel maravilhoso — Skylar divagou, o olhar atento na silhueta frágil e compenetrada de Nina. — Toda menina bailarina sonha dançá-lo um dia. Mas também é um papel terrível, que provoca discórdias, inimizades.

      — É de se surpreender que a Nina tenha sido escolhida. Mas que ela não se sinta contemplada, pelo contrário. Até o dia do espetáculo, aquele abutre — Troy apontou com o queixo para o diretor — não vai pegar leve com ela.

      E segurando o queixo da namorada, o moço deu outro selinho em seus lábios.

      — E eu não sei o que seria capaz de fazer se alguém falasse para minha bailarina o que o Leroy diz para a Nina.

      — Troy! Você não pode ser superprotetor o tempo todo. Eu não vou chorar por causa de uma chamada de atenção ou de uma crítica de coreógrafo.

      — Mesmo assim. 

      Nina assentiu abaixando a cabeça após Leroy segurá-la pelos ombros e enfatizar algo como segurança, ousadia e expressividade, em seguida andou até seu lugar na barra, enxugando uma lágrima.

      Jasmine e Lily entraram juntas na sala, rindo e conversando, e a intimidade que as duas mostravam deu a Skylar motivo de alegria. As duas formavam um casal bonito. Uma loura meiguinha como uma princesa e uma morena sensual, com uma tatuagem de asas nas costas. 

      Nina, por sua vez, fechou o rosto ao vê-las juntas, se alongando.

      Porém, ninguém notou.

      — Vou para o meu lugar — Troy beijou a testa da namorada. — Boa aula, meu amor.

      — Pra você também — ela sorriu.

      Hope passou pelos dois, assumindo seu lugar na barra. Fez sinal para que Skylar viesse para junto dela, e a garota de Iowa chocou-se com Verônica quando andou abruptamente. 

      — Você é cega? Não olha por onde anda? — a moça de olhos puxados esbravejou.

      — E, você não tem um pingo de educação? Idiota.

      Por causa da aproximação de Margareth e dos olhares curiosos dos bailarinos ávidos por uma confusão, Verônica se calou. Andou até seu lugar, próxima de Galina e passou a mão na parte da cabeça que tomou o choque.

      — Não quero brigas na sala de aula — Margareth sussurrou no ouvido de Skylar. — Se quiserem brigar, façam-no lá fora — e se dirigindo aos bailarinos. — Bom dia, classe. Vamos começar nosso aquecimento?

      O pianista abriu sua pasta de partituras e estalou os dedos. Introduziu.

      Por causa da fisgada na bunda e do medo de agravar, Skylar se segurou um pouco nos exercícios de maior extensão como developé e grand battement.

      Fez par com Jasmine nos exercícios de diagonal, ficando maravilhada com os saltos perfeitos da loura.

      Na volta pelo canto ouviu Verônica cochichando com Galina. Era a vez das duas executarem sequências de posé, entrechats e grand jetés. 

      Skylar subitamente enxergou tudo escuro. Seu cenho franziu, sua respiração ficou pesada, o coração bateu apressadamente. Pregando em Verônica um olhar duro, seus lábios formaram uma linha dura.

      Tomara que caia de bunda, desejou.

      Verônica e Galina esperaram Trixie e Hope saírem pela lateral e se posicionaram. Executaram sem grandes problemas os primeiros saltos, com boas transições.

      No último grand jeté, Verônica aterrissou desastrosamente, virando levemente um dos pés. Não chegou a torcê-lo, nem machucá-lo, porém foi o suficiente para cair sentada diante de seus colegas estupefatos.

      — Você está bem? — Margareth veio correndo ajudando-a a se levantar.

      — Estou, sim — a moça fez movimentos de flex e ponta com o pé, certificando-se de que não havia se machucado.

      Os olhos de Skylar se abriram em espanto pela queda da colega e a garota se assustou com a rapidez da realização de seu desejo. Levou as mãos à boca.

      Pensou que apesar de ser uma coincidência, deveria tomar cuidado com o que pedia, porque palavras têm força.

      Ou não havia sido coincidência?

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