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Ato 13

      Troy aceitou de bom grado o convite da namorada para passar o natal com a família dela. Ele teve uma excelente impressão de Mr. e Mrs. Brooks, encontrando amor e compreensão, diálogo e amizade entre eles, fazendo com que o moço se perguntasse porque sua família não podia ser assim.

      Nos dois dias antecedentes ao Natal, ele foi levado por Mr. Brooks para conhecer sua imensa plantação de milho a bordo de uma picape Ford Ranger branca. Troy comeu ovos, bacon e cural de milho no desjejum, se sentiu um verdadeiro camponês do Meio Oeste.

      O casal Brooks recebeu Troy como um filho. Ivy não fez perguntas desnecessárias como “o que seus pais fazem em Nova York”. A mulher estava radiante por sua filha mais velha ter um namorado, chegando a confessar que achava que a pequena Michelle se casaria antes.

      No segundo dia da estada de Troy na casa de seus pais, Skylar o levou ao galpão para ver os dois tratores e a colheitadeira de milho John Deere que seu pai amava como filhos.

      — Não me diga que você sabe pilotar essas coisas? — ele disse em tom de zombaria.

      Skylar revirou os olhos pondo o pé no estribo do trator que parecia ser o mais novo, estendeu a mão para que o namorado subisse. Não havia hesitação em seu olhar, evidenciando que estava falando sério há duas semanas quando prometeu levá-lo para passear numa máquina agrícola.

      — Eu cresci vendo meu pai trabalhando nesses brinquedos — ela explicou. — Sou mulher do campo, esqueceu?

      — O que mais eu preciso saber sobre você que ainda não sei?

      — Não ria. Sei preparar terra para o plantio.

      — Meu Deus. Uma bailarina tratorista! Não me diga que também sabe pilotar aquilo?

      O braço do bailarino deslumbrado apontou para um pequeno avião, que pulverizava a plantação de milho.

      — Não — ela fez uma expressão lamentosa —, só o Josh pode pilotá-lo — Josh era funcionário da propriedade. — Não é qualquer um que tem licença para voar, sabia?

      Troy fez algumas brincadeiras com Skylar. Os dois riram, ela deu tapas nele e por fim pisou na embreagem, mexeu em duas alavancas de câmbio. Girou a chave no contato, fez a máquina pegar com um urro.

      — O que é aquilo? — ele perguntou ao ver uma construção metálica, com base circular e a parte de cima mais estreita.

      — Chama-se silo. Serve para guardar os grãos de milho depois de colhidos.

      — Oh!

      O pai de Skylar pertencia a quarta geração de uma família de produtores de cereais. Muito antes que fossem desenvolvidas as novas variedades de sementes resistentes ao glifosato (um herbicida terrível, despejado nas selvas do Vietnan e que matavam toda vegetação [hoje usado para matar ervas daninhas]), seus antepassados colecionaram prêmios pelas excelentes colheitas.

      A própria Skylar sentia orgulho de suas origens. Em primeira instância, foi o dinheiro da agricultura que pagou o caríssimo curso de balé.

      O fazendeiro estava satisfeito com a produtividade da safra daquele ano. Apesar da forte concorrência com os produtores de milho do Centro Oeste brasileiro, o cereal era commodity e estava bem cotado na Bolsa de Chicago. E os subsídios do governo eram sempre bem vindos.

      Troy chegou a de longe cogitar que desistiria do balé só para pilotar uma colheitadeira. Achou que a namorada teve uma infância feliz, ela sempre contou com o apoio dos pais para tudo.

      Os dois passearam pela pequena cidade depois que Skylar guardou o trator no galpão. Tudo muito provinciano. Calmo. Todos se conheciam. As casas seguiam um padrão arquitetônico simples, porém charmoso, e o prédio que se destacava era a Igreja presbiteriana que a garota frequentou até o dia em que se mudou para Nova York.

      Skylar levou o rapaz para conhecer o pequeno estúdio de balé onde ela estudou, os dois foram recepcionados por Madame Hanley. Surpreendentemente ainda estava havendo aula.

      — Não quero que minhas meninas fiquem duras como gesso — a velhinha com rugas explicou. — Depois, não há muitos lugares para se ir. Ao invés de ficarem entediadas nas casas e ganharem peso comendo porcarias, as mantenho estudando.

      O pedido dos dois de assistir a aula das pequenas foi concedido. Ver sua primeira professora dar mostra de vigor apesar dos anos, segurando os calcanhares das garotinhas, lindas e graciosas em seus collants cor de rosa sem saias, fez Skylar ser invadida por uma gostosa nostalgia. Fê-la lembrar de um tempo que ela dançava só para se sentir uma princesa e para ser feliz, de um tempo em que não existia inimizade entre os alunos e a vida tinha colorido.

      Riu de si mesma por querer voltar a ser criança, nem que fosse só por um dia.

      As pequenas bailarinas encerraram a aula reverenciando sua professora e os visitantes. Skylar ficou comovida com a graciosidade das meninas. Uma lágrima voluntariosa correu por seu rosto, enxugada prontamente pelo dedo indicador do namorado.

      — São lindas demais! — ela suspirou.

      — São sim — Troy concordou. — E você deve ter sido tão linda quanto elas quando era garotinha.

      Quando criança, Skylar era gordinha. Com frequência travava duas lutas, uma contra a balança e outra com as calças legging que usava, que sempre caía quando ela se sentava, fazendo-a “mostrar o cofrinho”. O balé moldou seu corpo, lhe deu formas graciosas e elegantes, a deixou leve. Deu-lhe auto estima. E deu-lhe a firme convicção de que sempre caminharia numa corda bamba (com um abismo lá embaixo) enquanto dançasse de pontas.

      Quando fazemos escolhas, temos que nos responsabilizar por elas como pais se responsabilizam por filhos. 

      Madame Hanley tomou a iniciativa de contar a Troy dos quilinhos a mais que sua aluna tinha antes que esta contasse esse segredo. O rapaz riu, e isso chateou um pouco a garota.

      — Eu não consigo te imaginar gordinha, Sky — ele tentou se justificar quando viu que a namorada não se gostava de como era.

      — E muito talentosa — Madame Hanley acrescentou. — As outras meninas corriam para tentar acompanhá-la.

      — Está vendo, seu bobo? — Skylar retrucou com um tom de zombaria. — Ser gordinha nunca foi problema para mim.

      — Quem está falando de problema, meu amor? Só acho que você deve ter sido muito fofinha. Literalmente.

      Skylar cerrou os dentes, deu um tapa no ombro do namorado.

      A conversa entre os três enveredou para outros assuntos. Aluna e mestra estavam felizes por se verem depois de tanto tempo. Parecia que não tinha se passado três anos, quando Skylar surpreendeu a professora comunicando que tinha passado na audição de uma companhia profissional.

      Mrs. Hanley se sentiu traída, pois a então garota de dezessete anos fizera tudo secretamente. Removeu-a no mesmo instante de seu grupo de whatsapp e a bloqueou. O tempo curou todas as cicatrizes, porém.

      Se Skylar era uma artista de talento, ela devia isso àquela mulher idosa que viu numa menina quieta um cisne disposto a voar.

      O casal voltou a noite para a fazenda, após visitarem alguns amigos e parentes da bailarina. Tinham muita gente para visitar, e a companhia retomaria os trabalhos na primeira semana de janeiro.

      Eles jantaram e ouviram Mr. Brooks falar por quase uma hora sobre os Dallas Cowboys. 

      Depois entraram no quarto, trancaram a porta. Skylar se despiu, se deitou nua sobre o corpo do namorado e eles se amaram. 

                             …

      Os pais de Skylar passaram o natal na casa de seus avós paternos, que moravam perto dali, e a moça aproveitou a oportunidade para apresentar Troy como seu namorado.

      Após trocarem votos de feliz natal, os jovens saíram na varanda da casa e deram-se as mãos, trocando olhares longos e apaixonados.

      Um sorriso se formou no rosto da moça, que fechou os olhos e recebeu nos lábios um beijo do bailarino.

      — Eu te amo, Skylar Brooks — ele declarou.

      — Eu te amo, Troy Bailey — ela retrucou.

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