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Capítulo 13 - Clara

Ao longo de nossas vidas é inevitável conhecermos diversas pessoas. Colegas de classe, vizinhos, amigos de amigos, ou até mesmo desconhecidos no meio da rua. O fato é que pelo menos uma vez na vida você irá reencontrar uma dessas pessoas que você perdeu contato há muito tempo.

No meu caso, acabei de encontrar acidentalmente um colega de classe na internet que eu não via há anos.

Realmente o mundo é muito pequeno.

Mat está na cozinha preparando alguma coisa que eu não tive o menor interesse de saber o que era, enquanto eu estou no sofá da casa dele conversando com o Lucca.

— Contemple, o maravilhoso prato de miojo feito pelo esplendoroso chefe de cozinha! — disse chegando na sala com o tal prato.

— Miojo? Sério?! — perguntei sem tirar os olhos do celular.

Ele se sentou ao meu lado, colocando o prato sobre a almofada que estava em seu colo.

— Não venha desmerecer o meu maravilhoso mio... O QUE SIGNIFICA ISSO CLARA? — Ele literalmente gritou a última parte.

— Isso o quê? — Me virei em sua direção.

— Isso aqui! — disse se levantando e puxando o celular da minha mão. — Agora você anda de conversinha com outros garotos é?! Eu não sou suficiente para você não?!

— Me devolve o celular Matheus! — pedi tentando manter a calma.

— Não vou devolver merda nenhuma! — falou e logo após jogou o celular no chão.

— VOCÊ FICOU LOUCO?! — Fui em direção ao cacos do celular mas fui impedida pelo braço dele.

— Me diga agora o que você estava fazendo conversando com aquele garoto! — disse entredentes.

— Você está me machucando! — falei ao perceber que meu braço já ficava roxo.

— Vamos responda! — gritou me sacudindo.

— Me solta Matheus! — falei olhando em seus olhos.

— Você não vai responder né?! — disse apertando mais ainda meu braço.

— Não até você me soltar! — respondi decidida.

Apenas senti o impacto ao chegar no chão e meu rosto arder por conta do tapa.

— Pronto, soltei! — falou saindo da minha frente.

— Ai! — gritei ao sentir o gelo no meu rosto.

— Fique quieta! Não dá pra arrumar isso aqui com você gritando — disse tirando a bolsa de gelo do meu rosto.

— Eu não posso fazer nada se o tapa que você me deu deixou isso aqui — apontei pro meu rosto — desse jeito.

— Eu já disse que foi um acidente e que não foi intencional. Eu nunca faria uma coisa dessas com você. Você sabe né? — perguntou acariciando minha cabeça.

— Sim, eu sei. Já te perdoei por isso. O melhor é esquecermos o que houve aqui hoje — disse me sentando no sofá.

— Concordo. Que tal um sorvete? — Ele levantou do chão onde estava sentado colocando o gelo no meu rosto.

— Chocolate?

— Chocolate!

Cheguei em casa quando já estava escurecendo. Todos estavam jantando e eu aproveitei para ir direto ao banheiro tomar banho.

Os hematomas eram evidentes no meu braço e meu rosto, embora tenha desinchado, continua um pouco vermelho. Mas eu sei que Mat não fez por querer. Ele não é assim. Foi apenas o estresse do momento. Acontece com todo mundo não é mesmo? E que tipo de namorada eu seria se não o perdoasse? Se não lhe desse uma segunda chance?

Até porque, fui eu quem estava conversando com o Lucca sem ele saber.

O importante é que ele me ama. E surtos de ciúmes fazem parte de uma relação saudável. Li isso uma vez em algum lugar.

Agora, junto com essa água que escorre do meu corpo, vou deixar ir todas essas lembranças do que aconteceu hoje. Afinal de contas, amar é perdoar, até mesmo coisas como essa.

Ele me ama, me pediu desculpas e prometeu que nunca mais faria isso. Foram desculpas verdadeiras.

Desci as escadas me arrastando. Hoje acordei mais exausta que folião depois do Carnaval.

—...Eu também já percebi isso Gabe. A minha Clarinha não é mais a mesma — ouvi a voz de Úrsula vindo da cozinha e me encostei na parede para ouvir o resto da conversa.

Que foi? Estão falando de mim! Tenho todo direito de ouvir.

— Sabe, isso começou depois desse tal namoro dela — prosseguiu Gabe.

— Concordo. Aquele menino não me desce. E ainda acho que ele é o responsável pela briga das meninas. Elas tinham uma amizade tão linda — disse Úrsula. — Você precisava ver como Clara tratou Samantha aqui. Eu não estou mais a reconhecendo — concluiu soluçando.

— Calma... respira. Vai dar tudo certo. Você vai ver. A Clarinha é uma boa menina! — falou o motorista.

Saí antes de terminarem a conversa. Preciso espairecer. Botar os pensamentos no lugar.

Parece que todo mundo de uma hora pra outra resolveu me odiar só porque comecei a namorar com o Matheus.

O que interessa é que NÓS estamos bem. E que NÓS nos amamos independentemente do que os outros pensam. Afinal de contas, relacionamento é feito à dois.


Só pra deixar registrado: MATHEUS É UM EMBUSTE!

Bjs até quinta amores.

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