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Diário de Luna (Bônus)


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Este "capítulo" oferece a perspectiva de Luna, a irmã do protagonista, narrando os eventos que envolvem tanto ela quanto seu irmão. Registrando fielmente esses acontecimentos em seu diário, Luna nos conduz por uma jornada intrigante e repleta de mistérios. Atenção aos detalhes é crucial, pois perder informações importantes desta narrativa pode obscurecer aspectos essenciais da história.

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Dia 6, mês 22 Solarium. Ano 28740.

Querido diário,

Ah, como é bom finalmente poder colocar em palavras o turbilhão de pensamentos que invadem minha mente. Já faz um tempo desde a última vez que compartilhei meus sentimentos contigo, e sinto sua falta, meu amigo silencioso. Normalmente, preencho estas páginas com relatos do meu cotidiano, mas hoje é diferente. Hoje, meu coração está repleto de preocupações sobre meu irmão.

Ontem, meu irmão teve um encontro com o imperador de Elderir. No entanto, algo estava errado. Senti uma onda de repulsa vindo dele, como se a mera presença do imperador fosse insuportável. Inicialmente, pensei que fosse devido à relíquia que ele adquiriu deles através do Klaus, mas esses sentimentos eram mais profundos, mais sombrios. Havia algo oculto por trás deles, algo que eu não conseguia decifrar.

Após o término da reunião no grande salão, convidei Mi Ryate para uma conversa em particular. Ela compartilhou comigo informações intrigantes sobre meu irmão. Parece que ele não costuma usar espadas em combate, e ela pediu especificamente para que ele não usasse magia durante a luta. Mas por que essa precaução tão incomum? Mi Ryate explicou que meu irmão estava prestes a desencadear uma magia proibida: a Devoradora de Origens.

A Devoradora de Origens é uma magia poderosa, capaz de consumir a essência vital de seus alvos e transformá-la em sua própria energia, ou mesmo fundir as origens de várias pessoas. Mas o perigo dessa magia vai além de sua capacidade destrutiva. Ela exige um preço alto do usuário: sua própria razão de viver, suas motivações, objetivos e princípios. À primeira vista, pode parecer um preço insignificante, mas é o que sustenta a alma de um ser. Ao ser privado de sua razão de existir, a alma se torna um vazio, o corpo um mero casulo. E quando a mente é despojada de suas motivações, a loucura é inevitável. A magia, então, se descontrola, resultando em uma explosão devastadora que pode afetar tudo em um raio de 50 metros.

Estou profundamente preocupada com meu irmão. O que o levou a se envolver com uma magia tão perigosa? Será que ele compreende verdadeiramente o preço que terá que pagar? Prometo a mim mesma que farei o que for necessário para protegê-lo, mesmo que isso signifique confrontá-lo sobre suas escolhas. Afinal, ele é meu irmão, e não posso permitir que ele se perca no abismo da escuridão.

Luna

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Dia 30, mês 22 Solarium. Ano 28740.

Querido diário,

Sinto-me envolvida por uma aura de medo e admiração diante dos recentes acontecimentos. Durante o sono, uma mudança extraordinária ocorreu: meus olhos se regeneraram. Embora ainda não consiga enxergar plenamente, quando adentro o mundo dos sonhos, sou presenteada com visões do passado, revelando o que me foi ocultado durante toda a minha vida. Essa nova habilidade trouxe à tona descobertas perturbadoras sobre meu irmão, despertando um misto de temor e apreço por ele.

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Dia 7, mês 22.

A aurora despertou meu irmão, e ele, como de costume, buscou a renovação em um banho matinal. Seu traje simples e confortável testemunhou seu despretensioso despertar. Rumando à cozinha, seus olhos encontraram um pão magnífico, do tamanho de sua própria cabeça. Com um gesto casual, ele se apropriou da iguaria e perambulou pelos corredores do palácio, devorando o pão com voracidade digna de admiração.

Ao alcançar os jardins imperiais, uma macieira chamou sua atenção. Sem hesitação, ele escalou a árvore, colhendo delicadamente 15 maçãs. Essa exuberância de apetite me surpreendeu, pois uma única maçã é suficiente para sustentar meu dia inteiro, revitalizando minha energia vital e mágica. Contudo, para meu irmão, essa experiência era única e gratificante.

Sob a sombra da macieira, ele degustou as frutas, mergulhando nos sabores enquanto o tempo fluía. Ao soar das 8:30, ele se dirigiu à sala do café, onde uma profusão de quitutes aguardava. Doces, salgados, pães e bolos ornamentavam a mesa, cada um acompanhado de um bilhete identificando o criador da iguaria. Ele saboreava cada pedaço com elegância, avaliando com precisão e justiça. Um simples gesto seu, uma nota de 0 a 10, poderia significar uma recompensa generosa ou uma crítica construtiva. Sua generosidade se manifestava através de cinco moedas de ouro, concedidas àqueles que alcançavam sua satisfação.

Esses rituais simples revelam a complexidade de meu irmão, sua capacidade de apreciar as pequenas alegrias da vida enquanto mantém um olhar perspicaz sobre a excelência à sua volta. Estou cada vez mais intrigada e admirada por ele, mesmo que meu coração se encha de apreensão diante dos segredos que ele carrega.

Após o café da manhã, meu irmão voltou aos jardins imperiais, onde permaneceu até as 10:10 da manhã. Lá, entre as flores exuberantes, ele encontrou serenidade e contemplação, saboreando mais algumas maçãs enquanto absorvia a beleza da natureza ao seu redor. Sua presença ali, imersa na paz do jardim, era um reflexo de sua conexão única com o mundo ao seu redor.

Quando o relógio marcou 10:10, ele deixou os jardins para trás e se encaminhou para seu escritório de trabalho. Lá, mergulhou em suas responsabilidades com uma determinação e concentração notáveis. Seus gestos eram precisos, sua mente afiada enquanto ele se entregava às tarefas do dia. Essa dualidade em seu comportamento, entre a contemplação serena e o comprometimento incansável com suas obrigações, revelava a complexidade de sua alma e a profundidade de sua essência. Enquanto observava seu trajeto diário, meu coração se enchia de orgulho e preocupação, pois mesmo em meio aos desafios, ele continuava a ser uma fonte de inspiração para mim.

Após adentrar seu escritório, meu irmão mergulhou de cabeça em suas obrigações. Sua mesa era um emaranhado de pedidos de ajuda vindos dos reinos vizinhos e outras questões de cunho administrativo. Com maestria, ele assinava cada documento, demonstrando sua determinação em garantir o bem-estar de seu império e de seus súditos.

Utilizando sua magia de clones, meu irmão dividia-se em múltiplas manifestações de si mesmo, multiplicando sua eficiência de forma notável. Mais de vinte clones mágicos executavam tarefas simultâneas, cada um com sua própria função. Enquanto alguns se dedicavam à criação de novos projetos para fortalecer o império e auxiliar os reinos aliados, outros se dedicavam a questões mais específicas e urgentes.

Entre as múltiplas responsabilidades, meu irmão dedicava um tempo especial à leitura de relatórios, analisando cuidadosamente o progresso de seus projetos mais importantes. Um desses relatórios destacava a dificuldade enfrentada na construção das muralhas de Gig, uma estrutura colossal que representava um desafio sem precedentes. Apesar dos recursos abundantes, a mão de obra escassa tornava o processo lento e árduo.

Enquanto absorvia os detalhes do relatório, outro clone dele empreendia uma busca incansável por soluções. Seus pensamentos se voltavam para encontrar maneiras de superar os obstáculos, buscando alternativas criativas para otimizar o trabalho e acelerar o progresso das obras. Nesse complexo jogo de estratégia e determinação, meu irmão demonstrava sua habilidade de liderança e sua dedicação inabalável ao bem-estar de seu povo e à prosperidade de seu reino.

Após se deparar com a complexidade das muralhas de Gig, meu irmão não hesitou em buscar uma solução, mesmo que isso o levasse a territórios desconhecidos e perigosos. Utilizando sua habilidade de teletransporte, ele chegou aos domínios dos gigantes nas montanhas geladas, determinado a solicitar sua ajuda na construção das imponentes estruturas. No entanto, o que encontrou não foi receptividade, mas sim hostilidade e agressão.

Os gigantes, selvagens e orgulhosos, rejeitaram veementemente a proposta de meu irmão, respondendo com violência à sua abordagem. Diante da ameaça iminente, meu irmão não recuou. Empregando sua magia para tentar intimidar os gigantes, ele logo percebeu que suas habilidades eram ineficazes contra esses seres imunes à magia e insensíveis ao medo.

Sem alternativa, meu irmão recorreu à força bruta. Num combate desigual, ele enfrentou os gigantes com seus punhos, lançando golpe após golpe em uma demonstração de ferocidade e determinação. Cada soco era uma declaração de sua determinação em alcançar seu objetivo, mesmo que isso significasse descer ao nível de seus adversários.

A batalha culminou num confronto entre meu irmão e o rei dos gigantes, uma luta que não se travava apenas com golpes físicos, mas também com poderes mágicos. Demonstrando coragem e ousadia, meu irmão utilizou a magia proibida "Olhos de Sangue" para subjugar o rei gigante, compelindo-o a se voltar contra si mesmo num ato de autoagressão.

Mesmo quando o rei gigante implorou por clemência, meu irmão não demonstrou piedade. Apenas quando o gigante se submeteu completamente, oferecendo-se como servo em troca de sua vida, meu irmão cessou seu ataque implacável. Aceitando a submissão do rei gigante, ele o transformou e seu povo em seus novos servos, garantindo assim a cooperação necessária para a conclusão das muralhas de Gig. Essa demonstração de poder e determinação, embora controversa, refletiu a vontade inabalável de meu irmão em alcançar seus objetivos, custe o que custar.

Com os gigantes agora sob seu comando, meu irmão ordenou que se dedicassem à construção das muralhas do Império de Partum, onde el reinava como imperador. Enquanto isso, ele tinha planos para os gigantes, demonstrando seu apreço por sua cooperação de uma maneira diferente. Utilizando a magia de materialização e criação, ele transformou o modesto lar dos gigantes em uma residência magnífica e elegante, muito além de uma simples caverna. O rei dos gigantes ficou profundamente tocado por esse gesto generoso e questionou a motivação por trás dessa ação do meu irmão.

Em resposta, meu irmão explicou que todos que escolhem servir a ele serão recompensados com o melhor que ele pode oferecer. A lealdade e a virtude são valores que ele preza profundamente, e aqueles que demonstram tais qualidades serão ricamente recompensados. Com essa promessa de incentivo, ele esperava inspirar ainda mais dedicação e comprometimento por parte dos gigantes em suas tarefas.

Com os gigantes agora mais motivados e dedicados do que nunca, a construção das muralhas avançou a uma velocidade impressionante, com um aumento de 70% na eficiência na construção e transporte de recursos. A cooperação entre os gigantes e os habitantes do império se fortaleceu, e o futuro da nação estava mais seguro do que nunca. Esses eventos não apenas fortaleceram a segurança do império, mas também solidificaram nossa relação com os gigantes, mostrando que juntos éramos capazes de alcançar grandes feitos.

Ao regressar ao seu escritório, meu irmão mergulhou em suas tarefas, imerso em assuntos de Estado até as 13:40 da tarde, quando finalmente decidiu dar uma pausa para o almoço. Dirigindo-se à majestosa Sala do Banquete, ele se juntou a um seleto grupo de convidados, entre os quais eu estava presente, acompanhada por Mi Ryate, o Ministro Cytriano, Morgrim o Carrasco e Wise, o mordomo do palácio. A presença de Lord Magnus e Marina ampliou o círculo de conversa, proporcionando um ambiente de camaradagem e interação.

Enquanto nos deliciávamos com iguarias dignas de um banquete real, trocamos ideias e compartilhamos momentos de descontração. A riqueza das conversas e o brilho das personalidades presentes enchiam a sala com uma energia vibrante e envolvente. Contudo, o tempo voou e, às 14:30, meu irmão decidiu retirar-se, dirigindo-se ao jardim imperial em busca de um merecido descanso.

Por 30 minutos, ele se entregou à serenidade do jardim, deixando-se envolver pela calmaria e pela beleza da natureza ao seu redor. No entanto, a tranquilidade foi interrompida quando ele desceu às profundezas do palácio, revelando um lugar oculto e misterioso que até então eu jamais havia visto. Foi nesse momento que a atmosfera começou a mudar, adquirindo um tom sinistro e ameaçador.

Quando ele adentrou a sala, seu olhar ávido percorreu as prateleiras repletas de antigas relíquias mágicas. Pergaminhos amarelados, livros empoeirados e rolos de pergaminhos adornavam a estante, exalando o aroma do conhecimento ancestral. Com determinação, ele selecionou uma variedade de pergaminhos e livros, mergulhando no intricado mundo da magia.

Enquanto ele se entregava à leitura e à experimentação mágica, eu me aproximei cautelosamente, curiosa para desvendar os segredos que ele tanto se dedicava a desvendar. Meus olhos percorreram as páginas dos livros dispostos sobre a mesa, absorvendo o conhecimento sobre círculos mágicos e sistemas de magia mundial. Cada palavra parecia transportar-me para um universo de possibilidades e maravilhas, despertando uma sensação de fascínio e admiração.

No entanto, minha exploração foi abruptamente interrompida pela voz firme de meu irmão, ecoando na sala silenciosa.

— Por que está me observando? Eu te vejo, sua magia não é tão discreta quanto pensa. — sua voz reverberou, tingida de autoridade e desconfiança.

Meu coração deu um salto de susto ao me deparar com sua expressão séria e penetrante. Senti-me completamente exposta diante de seu olhar perspicaz, lutando para conter a onda de medo que ameaçava me dominar. No entanto, sua atenção se desviou abruptamente para um ponto obscuro da sala, capturando minha curiosidade.

Segui seu olhar até avistar uma figura etérea, uma mulher misteriosa que pairava no ar, envolta em sombras enigmáticas. A tensão no ar era palpável enquanto meu irmão trocava palavras carregadas de desafio e ameaça com a intrusa sobrenatural.

— Já estou cansado de ser observado, sai daqui agora. — ordenou ele, sua voz ressoando com autoridade implacável.

No entanto, a resposta da mulher foi ainda mais perturbadora, suas palavras carregadas de sinistra determinação.

— Não! Você está clamando, implorando que eu destrua tudo o que você ama, continue assim, imperador Reuel Ashford-Valet. Seu destino está entrelaçado com o meu. Sua irmã, será a primeira que eu irei pegar. — sua voz ecoou, ecoando nas profundezas da sala como um presságio sombrio.

Um arrepio percorreu minha espinha ao testemunhar a intensa troca de olhares entre meu irmão e a misteriosa figura, uma aura de poder e mistério pairando entre eles. No momento em que os olhos de meu irmão brilharam dourados, eu soube que estava diante de algo além da compreensão humana.

Com uma ordem imperiosa, meu irmão baniu a mulher misteriosa, dissolvendo sua forma etérea no éter. Seus olhos encontraram os meus, e sua voz ressoou em um comando inquestionável.

— Você não deveria estar aqui, Volte agora! — sua voz era um sussurro carregado de advertência.

Sob o peso de sua autoridade, senti-me compelida a obedecer, como se uma força invisível me arrancasse daquele lugar, arrastando-me de volta à realidade. O encontro com o sobrenatural deixou uma marca indelével em minha mente, uma experiência que jamais esquecerei.

Ao retornar à realidade, a chocante percepção se infiltrou em minha mente como uma névoa densa: aquele homem de olhos dourados não era simplesmente meu irmão. Ele era algo mais, uma entidade transcendente, uma manifestação de poder encarnada no corpo familiar de meu irmão. O pavor que me envolveu naquele momento foi como um grito silencioso ecoando em minha mente, revelando a verdade terrível e perturbadora que agora se desvelava diante de mim.

Nos dias que se seguiram, mergulhei em uma vigília incessante, observando cada movimento, cada gesto de meu irmão agora sob a influência da entidade misteriosa. Sua rotina monótona e repetitiva, que outrora me passara despercebida, agora assumia contornos sinistros sob a luz da verdade revelada. Enquanto eu mesma ocupava o papel de imperatriz, não pude deixar de comparar a magnitude das responsabilidades que recaíam sobre ele, e o fardo insuportável que agora carregava.

Durante vinte e quatro longos dias, testemunhei a jornada solitária de meu irmão, uma existência que se desdobrava sob o domínio implacável da entidade que o possuía. Enquanto eu desfrutava de uma relativa liberdade e despreocupação, ele enfrentava os desafios da liderança com uma determinação firme e solitária. A cada dia que passava, a distância entre nós crescia, e eu me via compelida a questionar o que restava daquele irmão que um dia conheci.

No último dia do mês, no mês 22 de Solarium, adentrei os domínios dos sonhos e segui meu irmão até as profundezas do palácio, onde uma forja gigante jazia silenciosa. Lá, testemunhei uma cena intrigante: meu irmão dialogava com Azaryon, o mestre ferreiro, sobre a forja de uma espada capaz de resistir a temperaturas extremas. Surpreendentemente, Azaryon mencionou que tais espadas já existiam no armazém da forja. No entanto, meu irmão recusou-se a aceitá-las, instruindo Azaryon a forjar uma nova espada, seguindo um modelo detalhado que ele mesmo desenhou. Foi então que o verdadeiro propósito dessa encomenda veio à tona: o desenho revelava uma espada celestial, um artefato de poder inimaginável.

Enquanto meu irmão se retirava, deixando Azaryon imerso em suas próprias reflexões, fiquei intrigada com as palavras do mestre ferreiro. Em um momento de introspecção, Azaryon revelou que a criação dessa espada era mais do que uma simples encomenda; era um sinal de que as memórias há muito perdidas estavam lentamente retornando. A revelação lançou uma sombra de mistério sobre o palácio, deixando-me perplexa e ansiosa por respostas que escapavam ao meu alcance.

Antes que eu pudesse processar completamente essa revelação, uma luz intensa cortou o ar, anunciando a abertura de um portal. De seu interior emergiu uma figura celestial, um anjo radiante cuja presença exalava uma aura de divindade. Confuso e intrigado, Azaryon saudou o anjo, chamando-o de Virtus, um título que ressoava com reverência e respeito. Enquanto eu observava, maravilhada e confusa, os olhos do anjo encontraram os meus, penetrando minha alma com um olhar penetrante e sábio.

Antes que eu pudesse compreender plenamente o significado desse encontro, fui surpreendida pela aparição de meu irmão, cujos olhos agora brilhavam com uma intensidade carmesim. Uma onda de terror me percorreu quando percebi que aquele não era meu irmão, mas sim uma entidade enigmática, assumindo a forma familiar na tentativa de enganar os desavisados. Em silêncio e com uma presença sinistra, o homem misterioso observava meu irmão no jardim imperial, sua figura envolta em sombras e mistério. Quando meu irmão finalmente detectou sua presença, o homem desapareceu rapidamente, deixando para trás apenas perguntas e uma sensação de inquietude.

Enquanto absorvia os acontecimentos extraordinários que testemunhara, ainda tentava compreender o funcionamento desse poder latente que me conectava aos eventos que se desenrolavam ao meu redor. Era como se estivesse navegando em um mar de mistérios e possibilidades, sem um mapa claro para guiar-me.

No entanto, havia uma faceta desse poder que eu considerava particularmente desafiadora e perturbadora: a mudança súbita e inesperada de cenários. Essa transição abrupta entre diferentes realidades me deixava tonta e desorientada, como se estivesse sendo arrancada de um sonho para outro sem aviso prévio. Era uma experiência desconcertante e desconfortável, que testava minha capacidade de manter a sanidade em meio ao caos.

Apesar da confusão e das dificuldades que essa faceta do poder apresentava, sabia que era essencial compreendê-la para dominar completamente o dom que me fora concedido. Afinal, sou a irmã do Maior usuário de magia que esse mundo já conheceu.

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