Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 25: Chamas no horizonte - Tirania!

Data de publicação: 23/08/2024
Palavras: 5.896

O império de Partum estava mais uma vez à beira da destruição. Mas o que seus inimigos não compreendiam era que não deveriam temer apenas o imperador de Partum, mas sim o próprio exército. Embora as tropas de Partum estivessem em clara desvantagem numérica e seus líderes parecessem cada vez mais desequilibrados, o império continuava a se defender, minimizando as baixas em uma guerra incessante que já durava um mês. Claro, isso exigia um esforço colossal.

Luna, a imperatriz, sentia o peso insuportável de liderar todos os reinos. A cada novo pedido de ajuda dos reis, ela se via mais sobrecarregada. Os planos e estratégias de guerra que lhe eram entregues frequentemente chegavam incompletos ou quase inúteis, um reflexo da confusão e do desespero que assolavam as lideranças. Era quase milagroso que aquelas estratégias falhas ainda funcionassem, mas o crédito não era dela.

Com o tempo, Klaus, um dos comandantes mais experientes, percebeu a verdade por trás da resistência do império. Não era apenas a liderança de Luna que mantinha Partum de pé, mas sim a ação de guerreiros ocultos como Crystalis, que usava seus vampiros para travar batalhas nas sombras, e Yan, que exterminava os inimigos mais poderosos antes que eles pudessem causar estragos. Além disso, Magnus e sua companheira Marina eram dois combatentes formidáveis que se destacavam no campo de batalha. Klaus, por sua vez, era o próprio caos encarnado. Onde quer que ele encontrasse tropas inimigas, espalhava terror e destruição, deixando sobreviventes traumatizados que levavam as histórias de seu horror de volta às fileiras inimigas.

Os meses se passaram, e o final do ano, chegando silenciosamente, e as tropas inimigas continuavam a cercar o império por todos os lados. Partum lutava desesperadamente para se defender. No entanto, a pressão finalmente atingiu um ponto crítico quando Luna, exausta e assediada por todas as direções, perdeu o controle durante uma reunião de estratégia.

- Já basta! - A voz de Luna ressoou pela sala, carregada de uma fúria contida. - De agora em diante, cada reino está por conta própria!

O silêncio que se seguiu foi cortante, quebrado apenas pelo ranger dos dentes de um dos generais mais antigos.

- Luna! - Ele se levantou, o rosto vermelho de indignação. - Você é a imperatriz! Com seu irmão ausente, é sua responsabilidade assumir a liderança!

Luna virou-se para ele, os olhos brilhando de raiva e frustração. Ela respirou fundo, tentando manter a compostura, mas a amargura transbordava em suas palavras.

- Vocês são uma tristeza - disse ela, a voz baixa e gélida, mas carregada de desprezo. - A maioria de vocês nunca sequer enfrentou uma guerra. E isso inclui a mim também, mas ainda assim, vocês vêm até mim esperando que eu resolva todos os seus problemas. Vocês estão cegos pelo medo. Se realmente querem proteger seus reinos, então parem de depender de mim. Foquem em proteger seu próprio povo. Não posso mais carregar todos vocês nas costas.

Os outros líderes olharam para ela com expressões de choque e, para alguns, vergonha. Eles sabiam que Luna tinha razão, mas a verdade era difícil de engolir. As palavras da imperatriz foram um golpe doloroso, mas necessário.

Luna sentiu o peso do fardo em seus ombros aumentar. Todos os dias, centenas de cartas chegavam até ela, detalhando o estado dos reinos e pedindo orientação sobre as melhores estratégias a serem adotadas. O caos não estava apenas nas fronteiras; ele estava enraizado no coração do império, espalhando-se como um veneno. E, como se a pressão não fosse suficiente, Luna agora tinha que lidar com uma ameaça ainda mais perigosa dentro de seus próprios muros.

Um espião havia se infiltrado entre os guardas do palácio de Partum, escutando suas conversas e as discussões nas reuniões. A traição silenciosa fornecia aos inimigos uma vantagem devastadora, minando cada decisão, cada movimento que ela fazia. Luna sentiu o frio do medo rastejar por sua espinha, mas não podia se permitir fraquejar. A guerra estava se tornando mais feroz a cada dia, e o império estava sendo cercado de todos os lados, mas ela sabia que desistir não era uma opção.

Com o rosto endurecido pela determinação, Luna levantou-se e deixou a sala, sem olhar para trás. As chamas no horizonte estavam mais próximas do que nunca, e ela sabia que, se não conseguisse mudar o curso dos acontecimentos, o império de Partum poderia ser consumido pelas sombras.

Luna havia desistido de ajudar os reis, mas não do compromisso de proteger o império. Com o passar do tempo, ela conseguiu desenvolver estratégias mais eficazes para defender Partum. Essas táticas, baseadas exclusivamente nos membros da Golden Blood, inicialmente mostraram-se extremamente eficazes. Até o final do ano, o império de Partum manteve uma resistência impressionante. Os exércitos inimigos, frustrados e intrigados, não compreendiam como Partum conseguia resistir tanto. Contudo, Luna, apesar de sua determinação, ainda era ingênua em alguns aspectos. Com o tempo, muitos inimigos conseguiram passar despercebidos pelas linhas de defesa, infiltrando-se no palácio com o objetivo de eliminar a imperatriz e tomar o controle do império.

Mas havia um obstáculo que os espiões subestimaram: Gudseij Valldouv, o guarda-costas de Luna. Ele era um guerreiro de 56 anos, que se mudara para Partum quando Aeternia ainda existia. Tendo recebido ajuda da família real para se estabelecer no reino e construir uma nova vida em paz, Gudseij passou a carregar uma dívida de gratidão com os Ashford-Valet. No entanto, a guerra e o caos o perseguiram durante toda a vida.

Gudseij viu o reino de Partum, o mais fraco entre os muitos que ele havia visitado em suas viagens, ser destruído e reconstruído. O momento que acendeu a chama da honra em seu peito foi quando ele testemunhou o príncipe Reuel Ashford-Valet vingar a morte de seus pais com suas próprias mãos. Foi então que Gudseij decidiu dedicar sua vida a proteger o império. Alistou-se como guarda real, subindo rapidamente de patente até se tornar o guardião do quarto da imperatriz Luna Ashford-Valet.

Mas o que fazia Gudseij ser temido entre os espiões que se infiltraram no palácio? A resposta era simples e aterrorizante.

Subcapítulo 1: Tenham Medo de Mim, ou Eu os Obrigarei a Terem!

Gudseij Valldouv era um cavaleiro implacável em batalha. Em sua juventude, foi frequentemente usado como isca para atrair inimigos. Montava um cavalo forte e veloz, uma combinação letal em suas mãos. Em uma das missões mais cruéis, Gudseij foi incumbido de atrair uma tropa de 860 soldados inimigos ao longo da costa. Quando ele chegou aos pés de uma montanha sem saída, os inimigos acreditaram que o haviam encurralado.

Naquele dia, Gudseij deveria estar no quartel treinando novos recrutas. Mas os líderes, ao preverem uma invasão iminente, decidiram colocá-lo como isca. Quando ele recusou, ameaçaram matar seu cavalo. O sangue de Gudseij ferveu de raiva. Ele confrontou seus superiores, mas quando eles ameaçaram confiscar tudo de sua família, não teve escolha senão aceitar a missão.

Revendo em sua mente o motivo de estar naquela situação, Gudseij se virou para a tropa inimiga e, com um olhar sombrio, tentou negociar sua saída.

- Deixem-me ir, e não haverá mais derramamento de sangue - sua voz era firme, mas carregava um aviso velado.

Os inimigos responderam com um ato brutal: mataram seu cavalo, o único ser que Gudseij considerava um verdadeiro companheiro. O estalo final de sua paciência foi audível. Seus olhos, antes calmos, agora estavam cheios de uma fúria cega. Aquele ato foi como atear fogo em um barril de pólvora.

Gudseij lançou-se sobre os inimigos com uma ferocidade avassaladora. Cada golpe de sua espada era letal, movido por uma ira alimentada pela perda de seu cavalo. Quando sua espada finalmente se quebrou, ele continuou a luta com facas e, eventualmente, com as próprias mãos. Suas ações eram tão brutais que o campo de batalha foi transformado em um cenário de carnificina.

Quando os oficiais de Gudseij chegaram, encontraram um campo silencioso e cheio de corpos - todos pertencentes aos inimigos. Gudseij Valldouv, ensanguentado e ofegante, havia eliminado cada um deles, sozinho.

- Deixe que o terror dos meus inimigos seja meu legado - murmurou Gudseij para si mesmo, com os olhos voltados para o horizonte, onde as chamas da vingança ainda ardiam em sua alma.

A história de Gudseij Valldouv não termina com uma simples lenda, mas com uma trajetória de violência e brutalidade que marcou toda a sua vida. A cada batalha, ele se aproximava mais do abismo, deixando um rastro de sangue e medo por onde passava. Com o passar do tempo, Gudseij se tornou uma figura lendária, um cavaleiro que personificava a ira e a vingança.

Em seu último ato servindo ao reino, ele se viu diante de uma atrocidade que o marcou profundamente. Durante uma invasão ao reino vizinho, os superiores de Gudseij cometeram crimes horrendos-estupraram mulheres e massacraram crianças inocentes, mesmo após a batalha já estar ganha. A crueldade gratuita revoltou Gudseij, que tentou intervir. Porém, foi traído e esfaqueado pelos próprios homens que deveria chamar de camaradas.

Sangrando e enfurecido, Gudseij ergueu sua espada uma última vez, encarando aqueles que o haviam manipulado durante toda a sua vida. Com o rosto contorcido de dor e raiva, ele proferiu seu aviso final:

- Vocês me manipularam a vida toda, fizeram com que eu temesse vocês. Agora, são vocês que sentiram medo de mim.

O olhar em seus olhos era de uma determinação inquebrável, e em um frenesi de fúria, Gudseij matou todos os seus superiores. Nenhum soldado que havia participado das atrocidades foi poupado. Quando a carnificina terminou, Gudseij, coberto de sangue, marchou até o castelo real. Ele atravessou os corredores com passos pesados, até chegar ao trono. Lá, diante do rei, jogou as cabeças de seus oficiais no chão, junto com o relatório da missão.

O rei ficou horrorizado, seu rosto pálido de medo. Os guardas reais estavam petrificados, incapazes de agir. Gudseij, com um desdém gelado, olhou nos olhos do rei e pronunciou sua última sentença:

- Vermes como vocês não merecem a minha força. Jamais concordarei com seus métodos de guerra. Exterminarei cada um que eu julgar um verme.

Com isso, ele largou sua armadura e deixou o reino, mas sua lenda continuou a crescer. Sua fama se espalhou, e dois reis se uniram em uma tentativa desesperada de eliminá-lo. Eles armaram uma emboscada, uma armadilha que parecia perfeita. Gudseij, entretanto, não era fácil de derrotar.

Enquanto caçava na floresta, ele foi atacado por uma tropa de 3 mil homens. As armas que Gudseij havia comprado na cidade estavam amaldiçoadas com magia de autodestruição, e ele não percebeu até ser tarde demais. Desarmado, ele lutou com tudo o que tinha, eliminando 135 soldados antes de finalmente ser derrubado.

Os dias se passaram, e em uma noite de chuva, Gudseij acordou, ferido e à beira da morte. Mas ele se recusava a sucumbir. Com uma força de vontade inabalável, ele caminhou por 500 metros até encontrar uma caverna. Lá, ele desabou, exausto, diante de uma elfa que estava aquecida ao lado de um fogo. Ele tentou pedir ajuda, mas antes que pudesse pronunciar uma palavra, desmaiou.

A elfa, chamada Akame, usou sua magia de cura para salvar Gudseij. Sem sua intervenção, ele certamente teria morrido naquela caverna. Dois dias depois, ele acordou e, com uma profunda gratidão, perguntou o nome da elfa.

- Akame - respondeu ela com um sorriso gentil.

Gudseij insistiu em retribuir o favor, mas Akame recusou. Mesmo assim, ele persistiu até que ela, finalmente, aceitou de forma modesta.

- Ok, então. Eu aceito - disse ela suavemente. - Na próxima vez que nos encontrarmos, você pode fazer algo por mim.

Com isso, Akame partiu, deixando Gudseij para se recuperar. Determinado a vingar-se dos reis que tentaram matá-lo, Gudseij voltou à cidade, vendeu as peles dos animais que havia caçado e comprou novas armas, mais poderosas. Dois meses depois, a notícia se espalhou por todos os cantos: Gudseij Valldouv havia eliminado todos os supervisores e até os próprios reis dos reinos que o traíram. Ele havia destruído dois reinos inteiros sozinho.

Assim, a lenda do homem que se recusava a morrer continuou a crescer, até que ele finalmente chegou à costa, onde foi acolhido pela família nobre de Partum. Sua jornada de vingança e redenção ainda não havia terminado.

Com a história de Gudseij valldouv revelada, o temor dos espiões que buscavam eliminar a imperatriz Luna torna-se compreensível. Apesar de sua idade avançada, subestimar Gudseij era quase um ato de suicídio. Sua fama como um guerreiro implacável e brutal o precedia, e seu histórico de crueldade e eficiência em combate tornava qualquer tentativa de assassinato contra a imperatriz uma empreitada extremamente arriscada.

À medida que os dias passavam, o fogo e a destruição se aproximavam da capital de Partum. A cidade, que antes brilhava com a vitalidade e a esperança dos seus habitantes, estava agora à beira da ruína. Com o tempo, as defesas do império enfraqueceram, e, na virada do ano, as tropas inimigas finalmente invadiram todo o território de Partum. A capital caiu em um estado de desespero e caos.

Os líderes de Partum foram neutralizados um a um, caindo em um golpe após o outro. Enquanto isso, as forças inimigas lutavam ferozmente contra Kingi e seu exército imortal. Kingi, com sua destemida liderança, conseguiu proteger cerca de 40% da população do império, confinando-os em seu território defensivo. A cidade parecia um cenário de apocalipse, com chamas e fumaça obscurecendo o céu. O palácio, agora uma fortaleza quase mítica, resistia bravamente ao cerco. Suas paredes, reforçadas pela magia da própria morte, eram quase impenetráveis. As tropas inimigas, em um esforço desesperado, concentraram 38% de seus esforços tentando derrubar as barreiras do palácio, mas suas tentativas eram em vão.

Dentro do palácio, todos os membros da Golden Blood se reuniam para proteger Luna e os cidadãos. O local se transformou em uma fortaleza subterrânea, uma cidadela escondida nas profundezas. Os cidadãos, aterrorizados e exaustos, encontravam abrigo nas cavernas e corredores subterrâneos que haviam sido preparados para uma situação como aquela. A atmosfera era densa, carregada de medo e expectativa. As paredes ecoavam com o som das batalhas externas, e a luz das tochas lançava sombras inquietantes sobre os rostos tensos dos habitantes e defensores.

A cada tremor e rugido vindo do campo de batalha, a tensão dentro do palácio aumentava. Os membros da Golden Blood, apesar de suas habilidades sobrenaturais, estavam em constante alerta. O som dos ataques e o cheiro de fumaça se misturavam com o sussurrar nervoso dos cidadãos, que buscavam consolo uns nos outros. O palácio, embora aparentemente inabalável, era um lugar de tensão extrema, onde cada novo grito de combate do lado de fora parecia trazer uma nova onda de pânico.

Os defensores, liderados por Luna, estavam no limite de suas forças, lutando não apenas contra a invasão, mas também contra o crescente desespero que ameaçava consumir o último bastião de esperança de Partum. O cerco ao palácio era um testemunho da determinação das forças inimigas e da resistência desesperada dos defensores. Cada dia que passava sem uma nova brecha era uma vitória amarga, mas a batalha estava longe de ser decidida, e o destino do império parecia pender na balança da destruição iminente.

A noite caiu sobre o campo de batalha, mergulhando a cidade de Partum em uma escuridão turbulenta, apenas interrompida pelo brilho das chamas e o clarão dos feixes mágicos. O céu, tingido de vermelho e laranja pelas chamas que consumiam a cidade, parecia uma tela em chamas refletindo o caos abaixo. O som dos combates, o estrondo das explosões e o rugido das chamas criavam uma sinfonia aterrorizante que ressoava em cada canto do império.

Do lado de fora das imensas paredes do palácio, o dragão Klaus, com suas escamas douradas reluzindo sob o brilho da lua, lutava bravamente. Ele se lançava contra as tropas inimigas com uma fúria imensa, suas garras e cauda devastando linhas inteiras de soldados. O rugido de Klaus era um som que gelava o sangue, uma combinação de fogo e força bruta que não deixava dúvidas sobre o poder que estava em jogo. As chamas que ele exalava iluminavam a noite e davam uma sensação quase infernal ao campo de batalha.

- Não desistam! Mantenham a pressão!- rugiu Klaus, sua voz ecoando sobre o campo de batalha. Seus olhos brilhavam com uma determinação feroz, enquanto ele repelia uma nova onda de inimigos com uma explosão de fogo.

Enquanto isso, dentro do palácio, a situação estava longe de ser menos caótica. A luta era feroz e implacável. Crystalis, a vampira ancestral, lutava ao lado de Marina, a Feiticeira Escarlate. Suas habilidades combinadas eram uma linha de defesa vital contra os inimigos que conseguiam superar os obstáculos mágicos e físicos. No entanto, mesmo para Crystalis, a batalha era um teste brutal de resistência. Seus movimentos eram rápidos e precisos, sua lâmina cortava os invasores com uma precisão mortal, mas as ondas incessantes de inimigos começavam a se mostrar um desafio formidável.

- Eles estão superando nossas defesas! - exclamou Crystalis, seu tom tenso e cheio de frustração enquanto ela afastava um grupo de atacantes com um gesto ágil de sua espada. A cada golpe, seus olhos brilhavam com um brilho intenso de determinação e raiva contida.

Marina, ao seu lado, conjurava feitiços de proteção e ataque com uma precisão letal. As runas brilhavam em seus dedos, lançando esferas de energia que explodiam em uma chuva de faíscas e destroços, forçando os inimigos a recuar momentaneamente.

- Estamos lutando uma batalha que não podemos perder! - gritou Marina, sua voz carregada de tensão e urgência. - Se não conseguirmos segurar essas brechas, tudo estará perdido!

A luta no interior do palácio era um jogo constante de gato e rato. Soldados inimigos tentavam forçar suas entradas pelas passagens mágicas reforçadas e portões encantados. A cada tentativa, as defesas mágicas do palácio brilhavam com uma intensidade quase palpável, repelindo os invasores com uma força que parecia quase implacável. Mas o cansaço estava começando a se mostrar, e cada feitiço conjurado e cada ataque desferido exigia um preço crescente dos defensores.

As tentativas de entrada eram organizadas e cruéis. Os invasores utilizavam aríetes mágicos e explosivos, tentando brechas nas defesas mágicas e físicas do palácio. Cada explosão fazia as fundações tremerem, e o som das investidas inimigas era quase ensurdecedor. Os defensores, apesar de seus esforços, estavam lutando contra um mar de inimigos que parecia interminável.

Dentro da cidadela subterrânea, os cidadãos de Partum, agrupados e em pânico, escutavam o som das batalhas que aconteciam acima. Cada tremor e explosão causavam um medo crescente, e as sombras projetadas pelas tochas nas paredes das cavernas adicionavam uma sensação de claustrofobia e desespero ao ambiente.

Gudseij valldouv, agora um guardião determinado, estava em seu posto, observando a situação com um olhar atento e severo. Mesmo com sua experiência e força formidável, ele sabia que a batalha estava longe de ser decidida. Sua presença era um símbolo de esperança e um lembrete constante do que estava em jogo.

- Não podemos ceder! Cada vida conta!- gritou Gudseij para seus subordinados, seu tom cheio de autoridade e determinação. Ele se movia com uma agilidade surpreendente para sua idade, seu olhar atento avaliando cada movimento dos invasores e cada brecha nas defesas.

O cerco ao palácio continuava, e a resistência de Partum era um testemunho da determinação e do sacrifício de seus defensores. A batalha era brutal e incessante, mas o espírito de luta permanecia firme, e a esperança, embora tênue, ainda ardia como uma chama na escuridão crescente. Cada dia que passava era uma luta desesperada para garantir que a capital de Partum permanecesse de pé, contra todas as probabilidades.

Enquanto a batalha se desenrolava com intensidade, uma nova ameaça se aproximava das linhas de defesa do palácio. Os espiões, anteriormente paralisados pelo medo da ferocidade de Gudseij e das defesas formidáveis do palácio, finalmente se decidiram a agir. Utilizando uma magia de invisibilidade, eles se infiltraram no interior da cidadela subterrânea com um único objetivo: sequestrar a imperatriz Luna.

Os espiões se moveram com precisão, suas silhuetas quase invisíveis enquanto contornavam as defesas do palácio. Em um momento de descuido, conseguiram capturar Luna. Quando Gudseij percebeu o que estava acontecendo, sua expressão endureceu de choque e determinação. Ele se lançou na direção dos sequestradores, mas, infelizmente, era tarde demais. A imperatriz já estava sendo levada para fora do palácio.

Mi Ryate, a guardiã leal de Luna, estava observando de uma posição estratégica quando notou o movimento dos espiões. Sem hesitar, ela começou a seguir o grupo que carregava a imperatriz, sua mente trabalhando freneticamente para encontrar uma solução.

No entanto, o caminho não foi fácil. A luta de Luna começou assim que ela percebeu o sequestro. Ela lutou com uma ferocidade que surpreendeu até mesmo seus mais dedicados defensores. Com seus olhos brilhando com uma determinação implacável, ela se lançou contra os inimigos, sua espada e habilidades mágicas devastando qualquer um que tentasse se aproximar. Em um frenesi de combate, Luna eliminou mais de setenta soldados, sua figura resplandecendo em meio à escuridão e às chamas.

- Não! Eu não vou ser capturada! - gritou Luna, sua voz ecoando com uma mistura de fúria e resistência enquanto ela lutava com uma força sobre-humana.

No entanto, os inimigos, impressionados mas determinados, usaram uma magia desconhecida para enfraquecer Luna. Uma aura negra envolveu a imperatriz, drenando sua força e energia. Enquanto isso, um guerreiro se aproximou com uma espada afiada, seu olhar frio e determinado.

- A resistência da imperatriz é notável - murmurou o guerreiro, sua voz repleta de frieza enquanto ele colocava a lâmina no pescoço de Luna.

Mi Ryate, observando a cena, sabia que não havia tempo a perder. Ele decidiu usar uma de suas magias mais arriscadas, uma magia de pressão gravitacional extrema. Com um gesto rápido e um murmúrio de encantamento, ele conjurou uma onda de energia que se expandia em um raio de um quilômetro ao redor dela.

A pressão gravitacional era imensa, esmagadora, e todos os inimigos dentro do alcance começaram a sucumbir. Seus corpos desabaram, colidindo com o chão, seus corpos esmagados sob o peso invisível que Mi Ryate havia imposto. O próprio palácio, em um efeito colateral inesperado, também sentiu o impacto da magia, com os defensores desmoronando ao lado dos invasores.

Luna, embora ainda enfraquecida, conseguiu se libertar das amarras mágicas momentaneamente. Ela se levantou com dificuldade, o suor misturando-se com o sangue enquanto lutava contra a fraqueza que a envolvia. Sua expressão era de determinação feroz, apesar da situação crítica.

Mi Ryate, vendo o impacto de sua magia e o colapso ao seu redor, se aproximou rapidamente de Luna, seu olhar cheio de preocupação e urgência.

- Luna! Está tudo bem? - perguntou Mi Ryate, seu tom grave e cheio de tensão.

- Estou... estou bem, Mi Ryate - respondeu Luna com dificuldade, sua voz fraca mas resoluta. - Mas o palácio está vulnerável. Precisamos de reforços.

Com a pressão gravitacional finalmente se dissipando, Mi Ryate se apressou em ajudar Luna a se reestabelecer, e os defensores que estavam fora do alcance, rapidamente começaram a se reorganizar. A batalha estava longe de ser decidida, e o palácio, agora mais vulnerável do que nunca, precisava de todos os esforços para manter a capital de Partum segura.

As horas seguintes foram uma luta desesperada para reconquistar a posição e defender o palácio de uma nova onda de ataques. O sacrifício de Mi Ryate e a resistência de Luna foram um símbolo da determinação indomável que ainda queimava no coração dos defensores de Partum. Cada instante era uma batalha pela sobrevivência, com a cidade e seus habitantes lutando contra as probabilidades implacáveis que ameaçavam engoli-los.

O futuro de Partum estava pendente de um fio, e a luta pela sobrevivência continuava enquanto o fogo e a destruição se aproximavam cada vez mais.

À medida que a situação no império de Partum se agravava, os invasores, percebendo a vulnerabilidade dos defensores e a crescente resistência da imperatriz Luna, decidiram adotar uma tática mais brutal e estratégica. Eles capturaram os reis dos reinos aliados e os utilizaram como peões em seu jogo sombrio.

Os invasores, com uma crueldade calculada, anunciaram suas intenções com uma voz carregada de ameaças:

- Se a imperatriz não se entregar, mataremos um por um dos reis e destruiremos seus reinos!- a voz do líder inimigo ecoava através do campo de batalha, cheia de uma fria determinação.

Luna, vendo a gravidade da situação e a iminente destruição dos reinos que ainda estavam sob sua proteção, enfrentou um dilema angustiante. Ela sabia que sua rendição poderia significar a queda de Partum, mas também que a morte dos reis e a destruição dos reinos representavam uma tragédia incomensurável.

Após um longo período de angústia e negociações desesperadas, Luna decidiu se entregar, visando evitar mais derramamento de sangue e a destruição completa dos reinos. Sua rendição foi um golpe devastador, um sinal claro da derrota iminente para Partum e seus aliados. Com a capitulação da imperatriz, os invasores tomaram o controle absoluto do império.

Luna foi capturada e se tornou um símbolo de submissão. Em um cenário sombrio, os invasores a usaram como uma arma psicológica, ameaçando os membros da Golden Blood com sua vida. Eles exigiam que os defensores se submetessem às suas ordens, e o próprio dragão Klaus, apesar de sua enorme força e terror que inspirava, não pôde impedir o avanço dos inimigos. Klaus estava impotente, suas habilidades não eram suficientes para alterar o destino que se desenrolava.

A situação era desesperadora. A irmã de Reuel Ashford-Valet estava agora à mercê dos invasores. Todos no palácio sabiam que, se Luna morresse sob a proteção dos guardiões, a fúria de Reuel seria inevitável e devastadora. A culpa recairia sobre eles, e o medo do que Reuel poderia fazer em resposta era palpável.

- Se Luna morrer, todos nós pagaremos por isso,- sussurrou um dos guardas, seu rosto pálido e seus olhos cheios de terror. - Precisamos cooperar para garantir que ela permaneça viva.

Com o império de Partum agora sob o domínio dos invasores, uma reunião entre quinze reis recém-chegados ao poder começou. A disputa pelo trono e pelo controle do império era acirrada e tumultuada. Os reis discutiam furiosamente, cada um tentando estabelecer sua supremacia sobre os demais.

Depois de um mês de negociações tumultuadas e intrigas, um único rei emergiu como o vencedor. Ele se tornou o novo governante de Partum, instaurando um regime de opressão e medo. A população de Partum agora vivia sob uma nova ordem, suas esperanças esmagadas pela tirania dos invasores.

Enquanto isso, Virtus, o titã, fazia o impossível para alertar MORS sobre a situação desesperadora de Partum. Com sua presença colossal e sua força imensurável, Virtus trabalhava incansavelmente para garantir que a mensagem de socorro e a necessidade de intervenção chegassem ao destino.

O império, agora dominado por forças estrangeiras e envolto em sombras de desespero, aguardava o próximo movimento. A luta pela sobrevivência e pela liberdade estava longe de terminar, e as chamas da resistência ainda queimavam, mesmo em meio à escuridão crescente.

A vitória dos quinze reis invasores sobre o império de Partum não trouxe a paz que eles esperavam. Embora tivessem conquistado o controle do território e assumido o poder, enfrentaram um obstáculo inesperado: a resistência interna que começou a se formar de maneira constante e cada vez mais determinada.

Após a tomada do poder, o novo regime foi confrontado com uma série de focos de resistência que surgiam em todas as partes do império. Pequenos grupos de rebeldes, formados por civis, soldados descontentes e remanescentes dos antigos exércitos, começaram a se organizar em células clandestinas. Eles realizavam emboscadas, sabotagens e ataques direcionados contra as tropas invasoras e as instalações que haviam sido ocupadas.

Esses rebeldes eram frequentemente liderados por antigos oficiais do exército de Partum e por líderes carismáticos que haviam escapado da captura. Entre eles, havia indivíduos que conheciam os pontos fracos das novas administrações e se utilizavam de estratégias de guerrilha para causar o máximo de dano possível. Suas ações rapidamente se tornaram uma dor de cabeça para os quinze reis, que tinham que lidar com uma resistência persistente e eficaz.

Os invasores, ocupados com suas intrigas internas e disputas pelo trono, começaram a enfrentar dificuldades para manter a ordem. As patrulhas e postos de controle foram atacados com frequência, e as áreas sob domínio dos invasores se tornaram zonas de constante conflito. O novo governante se viu forçado a mobilizar mais tropas e recursos para reprimir os ataques dos rebeldes e proteger as áreas conquistadas.

Em um cenário particularmente tenso, um dos reis, conhecido por sua crueldade e severidade, enfrentou um ataque direto à sua fortaleza. Os rebeldes conseguiram infiltrar-se e realizar uma série de ataques coordenados, colocando a fortaleza sob cerco. A resistência foi feroz e, por várias noites, as paredes da fortaleza foram iluminadas pelas chamas dos combates. A fortaleza estava em ruínas, e o rei, furioso e frustrado, ordenou represálias severas contra qualquer um que fosse encontrado colaborando com os rebeldes.

Entre as constantes tensões e disputas, a presença dos rebeldes se tornou um símbolo de esperança para o povo de Partum. As ações deles inspiraram outros a se juntarem à causa, e a luta pela liberdade continuava, alimentada pelo desejo de retomar o controle e restaurar a autonomia.

Os quinze reis, divididos entre suas ambições pessoais e a necessidade urgente de consolidar seu domínio, lutavam para lidar com o caos que se espalhava por todo o império. A resistência, embora fragmentada, mostrava-se resiliente, e a luta por Partum estava longe de chegar ao fim. O império, agora mergulhado em uma era de conflito e opressão, aguardava um líder que pudesse unir as forças dispersas e enfrentar os invasores com a mesma determinação que moldava a resistência.

Os quinze reis invasores, imersos nas disputas internas e na tentativa de consolidar seu domínio sobre o império de Partum, realizaram uma reorganização do palácio em busca de um novo controle e de segurança. Entre as medidas tomadas, uma decisão particularmente simbólica e cruel foi a de descartar um artefato poderoso que havia sido previamente reservado para o imperador Reuel Ashford-valet.

O artefato, uma antiga relíquia conhecida como a **Coroa de Alvorada**, era um item mágico com a capacidade de amplificar e controlar a força vital de quem a usasse. Acreditava-se que poderia ser uma arma decisiva contra qualquer inimigo, especialmente contra alguém tão poderoso quanto Reuel Ashford-valet. Mas, com o imperador desaparecido e sua ausência sendo confirmada, os reis decidiram que o artefato já não tinha mais valor.

Em uma cerimônia macabra, os reis se reuniram no salão principal do palácio, um espaço agora repleto de escombros e sinais da recente destruição. As paredes, antes majestosas, estavam cobertas de marcas de batalha e os móveis, quebrados. No centro da sala, o artefato estava colocado sobre um pedestal de pedra. Os reis, reunidos em torno dele, observavam com um misto de desdém e satisfação.

Um dos reis, com uma risada cruel, dirigiu-se ao grupo: - Vejam só, o artefato que planejamos usar contra o imperador. Reuel Ashford-valet fugiu e nos abandonou, desonrando seu legado. Não precisamos mais deste trinket!

Com uma expressão de escárnio, outro rei, mais jovem e impetuoso, ergueu um pesado martelo de guerra. Com um movimento decidido, ele esmagou a Coroa de Alvorada, espalhando pedaços brilhantes e reluzentes por todo o salão.

- Vejam, ele foi um covarde, fugiu para salvar sua vida. Esse artefato é tão inútil quanto ele!

Os outros reis riram, suas vozes ecoando pelas paredes danificadas do palácio. O som de suas risadas parecia uma zombaria direta ao legado de Reuel Ashford-valet, um reflexo do desprezo e da arrogância com que tratavam o imperador ausente.

Os pedaços do artefato, agora quebrados e espalhados, foram deixados como um símbolo da derrota do imperador e da consolidação do poder dos invasores. Em sua cerimônia de desdém, os reis reafirmaram seu domínio, acreditando que a destruição da relíquia era um ato de vitória sobre qualquer esperança de resistência que pudesse ter permanecido.

Enquanto isso, fora do palácio, os rebeldes e a resistência continuavam sua luta. Eles viram o ato de destruição da Coroa de Alvorada como um sinal de fraqueza e opressão, reforçando sua determinação de lutar até o fim. A destruição do artefato não fez mais do que alimentar a chama da resistência, aumentando a motivação dos que ainda acreditavam na restauração do império de Partum e na vingança contra os usurpadores que haviam tomado seu reino.

O império de Partum, agora sob o domínio tirânico dos quinze reis invasores, tornou-se um palco de opressão e miséria. Os novos governantes, em sua busca por consolidar o controle e impor sua autoridade, implementaram uma série de políticas severas e cruéis que devastaram a vida dos cidadãos e enfraqueceram ainda mais a já fragilizada estrutura do império.

As primeiras ordens dos reis foram estabelecer um regime de medo absoluto. Eles impuseram impostos exorbitantes e criaram um sistema de coleta de tributos que deixava a maioria da população à beira da fome. As estradas, antes movimentadas e pulsantes de comércio, agora estavam desertas, exceto pelos patrulheiros que puniam severamente qualquer tentativa de desacato às novas leis.

Nos mercados, os preços subiram vertiginosamente, e a escassez de alimentos se tornou uma realidade cotidiana. As lojas que ainda estavam abertas eram vigiadas de perto, e qualquer tentativa de roubo ou escassez de pagamento era punida com violência brutal. As pessoas eram espancadas ou encarceradas sem julgamento, apenas para garantir que o medo se espalhasse.

O sistema judicial foi corrompido e se tornou uma ferramenta de repressão. Os tribunais, que antes buscavam justiça, agora serviam para manter os invasores no poder. Os processos eram rápidos e injustos, frequentemente levando a punições severas, como açoites, mutilações e execuções públicas, apenas para estabelecer um exemplo.

Os quinze reis também estabeleceram uma presença militar constante em todas as cidades e vilarejos, o que fez com que o império se transformasse em uma terra de vigília constante. Os soldados eram implacáveis, realizando revistas e inspeções aleatórias, e qualquer um que se mostrasse desafiador ou até mesmo suspeito era submetido a interrogatórios brutais.

A cultura e as tradições do império foram sistematicamente apagadas. Os templos e locais de culto foram saqueados ou transformados em centros de propaganda para os novos governantes. As escolas foram fechadas, e a educação foi substituída por doutrinas que louvavam os invasores e detratavam o legado de Partum. O ensino de habilidades e conhecimentos tradicionais foi severamente restringido, enfraquecendo ainda mais a capacidade de resistência da população.

No palácio, os quinze reis se cercaram de luxos enquanto o povo sofria. Festas extravagantes e celebrações suntuosas aconteciam frequentemente, contrastando brutalmente com a pobreza e o sofrimento generalizados fora dos muros do palácio. A ostentação dos reis só servia para aumentar o ressentimento entre os habitantes do império.

O ambiente de opressão gerou um fervor crescente entre os grupos de resistência que continuavam a se formar nas sombras. Pequenas facções, lideradas por sobreviventes da antiga guarda e cidadãos descontentes, começaram a se organizar e a lançar ataques esporádicos contra as forças de ocupação. Esses grupos, apesar de mal equipados e frequentemente mal preparados, eram movidos pela desesperada esperança de restaurar a liberdade ao seu lar.

Em meio ao caos, a luta pelo império continuava, uma batalha desesperada contra uma tirania que parecia impossível de derrubar. O espírito de resistência persistia, alimentado pela memória do império que uma vez foi grandioso e pela promessa de um futuro onde a justiça e a liberdade pudessem ser restauradas.

Gudseij Valldouv


Caso você tenha gostado da história, não deixe de curtir e seguir. Seus comentários são extremamente valiosos para mim, então sinta-se à vontade para compartilhar suas opiniões e impressões.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro