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Capítulo 14: Coroa de Paternya, A primeira relíquia de Partum


Data de publicação: 15/03/2024
Palavras: 8.985

Homem Misterioso:

— O fogo só pode ser acendido se tiver uma faísca.

Ferreiro:

— Não se esqueça do combustível para manter o fogo aceso!

Essas foram as primeiras palavras do ferreiro silencioso, um homem cujo silêncio era tão poderoso quanto sua habilidade com a forja. Desde o seu nascimento, ele carregava consigo uma aura enigmática, nunca emitindo um único som além do sutil estalar do metal sob o martelo. Sua história se entrelaçava com os mistérios da noite, sua presença deixando uma marca indelével na história daqueles que cruzavam seu caminho.

O ferreiro era um mestre respeitado, sua calma era como a superfície de um lago tranquilo, e sua paciência, uma virtude transcendental. Em sua forja, ele moldava o destino das espadas, entrelaçando-as com sua própria essência de ferro e fogo. Quando ele desvendou os segredos da criação das espadas, iniciou uma jornada que o levaria pelos recantos mais remotos do mundo, buscando se tornar o melhor ferreiro que já existiu. Sua fama ecoava pelos quatro cantos da terra, suas técnicas eram tão únicas quanto os padrões que ele gravava em suas lâminas, mas o que mais instigava a curiosidade das pessoas era sua força sobrenatural e resistência inabalável. Ele dobrava qualquer ferro com a facilidade de quem molda argila, e enfrentava o calor mais intenso como se fosse uma brisa suave, uma verdadeira força da natureza insondável.

Numa ocasião memorável, o primeiro rei de Partum cruzou os umbrais da forja desse ferreiro enigmático. Com olhos que refletiam a nobreza de sua linhagem, o rei expressou seu desejo por uma coroa que fosse além da mera ostentação. Ele ansiava por uma coroa que não apenas fosse bela, mas também resistente ao desgaste do tempo e enriquecida com uma magia ancestral, uma magia capaz de proteger seu portador contra os perigos iminentes.

A Coroa de Paternya foi forjada em honra ao lendário ferreiro que a concebeu, Paternya. Mas por que esse nome, você pode se perguntar? A resposta remonta às origens ancestrais do próprio Paternya. Seu pai, inspirado pela história gloriosa de um antepassado distante que descobriu o minério mais precioso do reino de Partum, o mítico cristal de Paternya, decidiu batizar seu filho em sua homenagem.

O cristal de Paternya era uma maravilha da natureza, um minério de poder inigualável que inspirava admiração e temor em igual medida. Sua versatilidade era lendária, permitindo que fosse moldado e utilizado de diversas maneiras. Taças esculpidas a partir desse cristal irradiavam uma beleza incomparável e uma resistência inquebrável. Espelhos mágicos, imbuidos com suas propriedades únicas, refletiam não apenas a imagem física, mas também os segredos ocultos do coração. Vidros feitos com esse minério eram tão translúcidos que pareciam desafiar a própria existência, quase invisíveis à luz do sol.

Mas talvez fosse nas espadas que o verdadeiro poder do cristal de Paternya se manifestasse. Sua lâmina, forjada com maestria, possuía uma resistência monstruosa, capaz de repelir até mesmo os mais devastadores ataques mágicos. O metal, impregnado com as propriedades do cristal, cortava o ar com uma precisão implacável, dividindo a realidade com a mesma facilidade com que cortava o aço mais resistente.

O legado do cristal de Paternya perdurava através dos séculos, uma testemunha silenciosa da grandiosidade e da magia que permeavam o reino de Partum. Sua essência, capturada na Coroa de Paternya, era um símbolo de poder e nobreza, um tributo à força inabalável que residia no coração daqueles que a usavam.

Na ancestral linhagem dos reis de Paternya, a coroa era mais do que um mero símbolo de poder. Passada de geração em geração, ela se tornou um artefato imbuido de uma magia ancestral, cujo poder transcendia as narrativas dos tempos antigos. Contudo, foi sob o reinado de um monarca perspicaz que os segredos ocultos da coroa foram desvelados.

O Rei, em sua busca por compreender a verdadeira natureza da coroa, descobriu que seus poderes não se limitavam apenas à proteção de seu portador, conforme as antigas histórias proclamavam. Ao longo dos séculos, a coroa havia absorvido e aprimorado os dons de cada usuário, tornando-se uma fonte inesgotável de poderes singulares e extraordinários.

Assombrado pela magnitude das possibilidades contidas na coroa, o Rei determinou que ela fosse guardada com extremo zelo. Assim, ordenou a construção de um cofre feito do raro cristal de Paternya, o qual seria capaz de conter e proteger a coroa dos olhares cobiçosos dos incautos.

O cofre, forjado com maestria pelos mais hábeis artesãos do reino, foi então ocultado nas entranhas impenetráveis do majestoso castelo de Partum, em um recôndito tão secreto que nem mesmo as sombras ousavam habitar. Para garantir o sigilo absoluto sobre o paradeiro do cofre, o Rei, com a sabedoria de um estrategista astuto, empregou magias ancestrais para apagar da memória de todos os que o auxiliaram no ato de ocultação.

Após a determinação do Rei em proteger a coroa de Paternya, ele concebeu um plano meticuloso para enganar qualquer intruso que ousasse tentar roubar o artefato sagrado. Com maestria digna de um estrategista lendário, ele ordenou a criação de uma cópia perfeita da coroa, utilizando os mais raros materiais e encantamentos mágicos para replicar cada detalhe e poder que a coroa original possuía.

Essa réplica, embutida com magias de proteção que rivalizavam com as da coroa original, foi cuidadosamente colocada em exposição, visível para todos os olhares curiosos, enquanto a verdadeira coroa de Paternya era ocultada em segredo absoluto.

Para assegurar o sucesso de seu plano, o Rei tomou medidas drásticas: ele mesmo apagou suas memórias, assim como as dos habilidosos artesãos e magos que trabalharam na confecção da réplica. Esse ato extremo garantiria que nenhum conhecimento sobre a verdadeira localização da coroa de Paternya pudesse ser extraído de suas mentes, mesmo sob as mais poderosas magias de intrusão.

Dessa forma, a coroa de Paternya permanecia protegida, oculta dos olhos gananciosos e segura de qualquer tentativa de roubo ou usurpação. Um segredo guardado não apenas por trancas e fechaduras, mas pela própria amnésia imposta pelo Rei, cuja determinação em proteger o legado de seu reino transcendia as barreiras do tempo e da memória.

Assim, envolta em mistério e protegida por camadas de segredo e magia, a coroa de Paternya repousava, aguardando o momento em que um novo herdeiro digno surgiria para desvendar os segredos que ela guardava e os poderes que ela continha.

Subcapítulo 1: Fragmentos da alma e a "forja de azaryon".


— Prazer em conhecê-lo. Eu sinto muito, mas não posso compartilhar meu nome antes de lhe contar uma história intrigante. Há muitas vidas atrás, eu era conhecido como o primeiro ferreiro a criar uma alma capaz de reencarnar ou ressuscitar em seu próprio corpo, uma alma que concedia a imortalidade. Chamei essas almas de fragmentos de Azaryon. Mas quem é Azaryon, você se pergunta? Essa resposta será revelada no momento certo.

Os celestiais, contudo, não receberam minha criação com bons olhos. Eles destruíram meu projeto completamente, uma ação que desaprovou até mesmo meu próprio pai, que, lamentavelmente, não pôde intervir. No entanto, eu escondi algumas dessas almas e as fundi em uma única entidade. Posteriormente, dividi esse ser em fragmentos e os espalhei entre os universos. Um desses fragmentos acabou caindo no núcleo dos celestiais gêmeos, tornando-se o mais poderoso de todos. Ele agiu como um ímã para os demais fragmentos, que se uniram para formar um novo corpo humano.

Enquanto isso, eu já estava morto há milhões de séculos. No entanto, a energia resultante da união dos fragmentos foi tão poderosa que me trouxe de volta à vida, embora de forma incompleta. Minhas memórias foram seladas neste corpo humano, e eu assumi o nome de Paternya, um ferreiro famoso em minha antiga vida. Enquanto habitava esse novo corpo, meu corpo original começou a se regenerar lentamente.

No momento predestinado, finalmente retornei. Foi uma conjunção de eventos que me trouxe de volta, pois meu irmão Virtus estava em busca de nossos parentes há muito perdidos. Segundo ele, eu fui o segundo a ser encontrado nessa jornada de reencontros. O sentimento de retornar ao meu corpo original foi indescritível, um misto de alegria e nostalgia, embora fosse acompanhado pela dolorosa constatação de que parte dos meus poderes se dissipara, restando apenas vestígios do que já fui capaz.

Meu irmão, com o semblante grave, revelou-me que nosso pai renascera neste mundo, o mundo de Eldarya. Meu dever, portanto, era protegê-lo e auxiliá-lo em sua jornada, mesmo que ele retornasse desprovido de suas memórias. Um ser tão grandioso como meu pai, privado de suas recordações, era como uma tocha acesa em meio a uma densa floresta, rodeada por perigos desconhecidos e imprevisíveis.

À medida que meu irmão terminava sua explicação, uma sensação de urgência se apoderava de mim. Ele descreveu vividamente os perigos iminentes que acompanhavam a presença de nosso pai desprovido de suas memórias. Sua analogia ressoou em minha mente como um eco sinistro: um ser como meu pai, sem as memórias que o moldaram, era como uma tocha acesa em uma floresta densa. Se essa tocha fosse negligenciada e causasse um incêndio na floresta, os desastres resultantes seriam verdadeiramente indescritíveis.

O pensamento desses potenciais desdobramentos catastróficos enviou arrepios pela minha espinha, e eu percebi a gravidade do meu papel. Eu não só precisava proteger nosso pai dos perigos externos, mas também garantir que sua jornada de redescoberta não inflamasse uma reação em cadeia de consequências nefastas.

Com uma determinação renovada, me comprometi a acompanhar nosso pai em sua jornada, enquanto buscava formas de preservar o equilíbrio delicado entre suas aspirações pessoais e os perigos que espreitavam nas sombras da incerteza. A responsabilidade era grande, mas eu sabia que não podia falhar.

Assim, embarquei na minha missão determinado a descobrir tudo sobre meu pai, preparando-me para o momento crucial em que finalmente o encontraria e poderia oferecer-lhe minha ajuda. As descobertas que fiz ao longo do caminho foram verdadeiramente chocantes e reveladoras.

Meu pai, uma figura enigmática e poderosa, deixou uma trilha de feitos impressionantes por onde passou. Descobri que ele havia destruído impérios, enfrentado o temível Rei Demônio em batalhas épicas e até mesmo despertado o amor de uma vampira enlouquecida, sem ter feito nada intencionalmente para conquistá-la. Esses relatos de suas proezas me deixaram ainda mais determinado a encontrá-lo e entender a verdade por trás de sua condição atual.

Além disso, tive o inesperado encontro com minha irmã Penélope neste mundo desconhecido. Nossa conversa breve foi repleta de informações cruciais: ela revelou-me que nosso pai estava enfrentando um terrível dilema, pois o uso excessivo de seus poderes o estava consumindo, levando-o cada vez mais próximo da morte.

Foi nesse momento que uma lembrança há muito esquecida ressurgiu em minha mente: durante minha vida como o ferreiro Paternya, criei diversos artefatos de grande utilidade. Recordando-me disso, soube imediatamente o que fazer. O primeiro desses objetos estava localizado no lendário império de Partum. Decidi embarcar nessa jornada e mergulhar nos costumes e na política desse reino distante em busca de respostas.

Foi então que encontrei alguém que poderia ser crucial para meus planos: o carrasco do império, conhecido como Morgrim. Sabia que ele seria a chave para me aproximar do Imperador, meu próprio pai, e não hesitei em abordá-lo.

Admito que senti um calafrio percorrer minha espinha ao me aproximar do carrasco Morgrim. Seu olhar penetrante e sua postura intimidadora inspiravam temor em qualquer um que ousasse cruzar seu caminho. No entanto, eu sabia que precisava superar meu nervosismo e abordá-lo com confiança.

— Com licença, senhor! Por acaso o senhor é algum oficial do império? Desculpe a pergunta, mas sua postura e seu traje transmitem uma aura de autoridade impressionante — arrisquei, tentando manter minha voz firme apesar do turbilhão de emoções dentro de mim.

Morgrim virou-se para encarar-me, seus olhos como brasas ardentes fixando-se nos meus. Um silêncio tenso pairou entre nós por um momento, antes que ele finalmente quebrasse o impasse com uma pergunta direta:

— Quem és tu, estranho? — sua voz ressoou com um tom grave e enigmático, fazendo-me perceber que o momento crucial havia chegado para me apresentar formalmente e revelar minha verdadeira identidade.

— Sou azaryon, filho do sangue do primeiro imperador do poder, sou o um ferreiro arcanjo primordial da era ancestral dos Locus. Sou azaryon das almas, sou divergente. É uma honra conhecê-lo!

O momento ficou carregado de uma tensão palpável, uma eletricidade no ar que parecia zumbir em harmonia com as palavras de Azaryon. Morgrim, o carrasco impiedoso, sentiu o poder dessas palavras ecoarem em sua alma, fazendo com que até os soldados próximos prestassem atenção à apresentação imponente do misterioso visitante. Enquanto Azaryon se apresentava, sua voz ressoava com uma autoridade ancestral, suas palavras carregadas de significado e poder, ecoando como os sussurros dos antigos.

A aura que emanava de Azaryon era como um fogo ardente, uma chama que queimava com uma intensidade assustadora. Morgrim, embora acostumado a intimidar os outros com sua própria presença imponente, sentiu-se momentaneamente enfraquecido diante da força inabalável de Azaryon. Ele vacilou por um instante, um reflexo involuntário de sua própria incerteza diante da manifestação de poder que testemunhou.

Um impulso primitivo instigou Morgrim a alcançar a empunhadura de sua espada, um gesto de defesa instintiva contra a ameaça percebida. No entanto, a presença de Azaryon era como uma barreira impenetrável, uma muralha invisível que o impedia de avançar. O olhar de Morgrim permanecia fixo em Azaryon, uma mistura de fascínio e perplexidade estampada em seus traços.

À medida que observava atentamente, Morgrim testemunhou uma metamorfose surpreendente: a forma de Azaryon parecia se contorcer e mutar diante de seus olhos. Em um momento, ele era angelical, com asas reluzentes banhadas pela luz divina; no próximo, ele se transformava em uma figura demoníaca, com chifres sinistros e olhos faiscantes de malícia. Essa metamorfose constante desafiava a própria noção de realidade de Morgrim, deixando-o confuso e perplexo diante da natureza desconhecida e inescrutável de Azaryon.

Azaryon fixou seu olhar penetrante em Morgrim e pronunciou com firmeza:

— Fiquei sabendo das intenções do seu imperador em relação às relíquias de Partum. Posso ser de grande ajuda nesse empreendimento.

Morgrim sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Era verdade, o imperador estava em busca das relíquias de Partum, mas como um simples ferreiro poderia estar envolvido nisso? Morgrim se viu em um impasse. Sacar sua espada e confrontar Azaryon não seria uma opção viável. Com cautela, manteve a lâmina na bainha.

— Se você realmente possui informações sobre as relíquias de Partum, compartilhe-as comigo. Eu levarei diretamente ao imperador, e ele verificará a veracidade de suas palavras. — Disse Morgrim, tentando ocultar sua apreensão. Apesar de ser conhecido como o destemido carrasco Morgrim, a presença imponente de Azaryon o deixava desconfortável.

Após ponderar por um momento, Morgrim decidiu que levaria Azaryon até o palácio para que pudesse falar diretamente com o imperador.

— Pensando melhor, eu vou levá-lo até o imperador. — Decidiu Morgrim, sua voz carregada de incerteza. — Se for um demônio, o imperador ou os membros da Golden Blood conseguirão lidar com ele. Eu não tenho experiência com demônios ou anjos.

Morgrim conduziu Azaryon até o imponente palácio, suas passadas ecoando no corredor de pedra enquanto a tensão pairava no ar. Ao chegarem diante dos imponentes portões, Morgrim solicitou urgentemente a presença do imperador. Os soldados, cientes da seriedade do pedido, correram para cumprir a ordem.

Quando o imperador Re finalmente se apresentou diante deles, seu olhar penetrante pairava sobre Morgrim, aguardando explicações. Morgrim sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao enfrentar o olhar do poderoso líder. Apesar do medo que o dominava, Morgrim não podia admiti-lo ao imperador. Então, de forma sutil, ele enviou uma mensagem telepática ao imperador, alertando-o sobre a possibilidade de Azaryon ser um demônio ou um anjo.

O imperador observou Azaryon com interesse, seus olhos perscrutando a aura mágica do visitante em busca de qualquer indício de suspeita. No entanto, para sua surpresa, nada chamou sua atenção. Diante disso, o imperador decidiu se dirigir diretamente a Azaryon para descobrir suas intenções.

— Olá, visitante. Qual é o seu nome? — perguntou o imperador, mantendo uma expressão imponente, mas ao mesmo tempo cortês.

Azaryon finalmente respondeu, sua voz carregada de uma serenidade que beirava o tédio, como se já estivesse acostumado a responder essa pergunta inúmeras vezes.

— Sou azaryon, filho do sangue do primeiro imperador do poder, sou o um ferreiro arcanjo primordial da era ancestral dos Locus. Sou azaryon das almas, sou divergente. É uma honra conhecê-lo majestade!

O imperador sentiu o impacto das palavras de Azaryon reverberando em sua mente, mas decidiu não se aprofundar em algo que não parecia urgente naquele momento. Mantendo sua postura majestosa, o imperador dirigiu-se a Azaryon com curiosidade palpável.

— O que você deseja me dizer, Azaryon? — indagou o imperador, sua voz ressoando pelo salão do palácio.

Azaryon respondeu com uma calma calculada, revelando sua descoberta com uma aura de mistério.

— Majestade, eu sei onde se encontra uma das relíquias de Partum — disse Azaryon, seus olhos brilhando com uma intensidade enigmática.

O imperador ficou instantaneamente impressionado e extremamente interessado. Deixando de lado qualquer preocupação sobre a verdadeira natureza de Azaryon, o imperador entregou-se ao entusiasmo da possibilidade de finalmente encontrar uma das relíquias tão procuradas.

O imperador, com olhos brilhantes de entusiasmo, inclinou-se para a frente, ansioso por descobrir o paradeiro da relíquia. Azaryon, com uma expressão misteriosa e uma pitada de suspense em sua voz, revelou ao imperador que a tão almejada relíquia era nada menos que uma coroa de incomparável beleza e poder. Ele sussurrou ao ouvido do imperador, como se estivesse compartilhando um segredo sagrado, que a coroa estava bem ali, dentro dos imponentes muros do palácio, escondida em uma área secreta há séculos, esperando para ser descoberta e reivindicada por seu verdadeiro herdeiro.

O imperador, com sua voz grave e imponente, pediu a Azaryon que o conduzisse pessoalmente ao local onde essa coroa, tão repleta de história e poder, repousava oculta. Seus olhos, faiscando com determinação, refletiam a importância deste momento, enquanto ele aguardava ansiosamente para testemunhar o renascimento dessa relíquia há muito perdida. Azaryon, com um aceno solene de cabeça, aceitou o desafio com seriedade, compreendendo a magnitude da missão confiada a ele pelo próprio imperador. Juntos, eles partiram em uma jornada rumo ao desconhecido, com o destino os aguardando no coração do palácio, onde segredos antigos aguardavam serem desvendados.

Azaryon, com uma reverência respeitosa diante do imperador, começou a revelar um segredo ancestral que havia guardado por séculos. Com uma voz grave e carregada de mistério, ele confessou ao imperador que fora ele próprio quem forjara a coroa muitos séculos atrás, em uma época há muito esquecida pelos registros da história comum.

— Eu, seu majestade, fui o artífice desta relíquia, moldando-a com minhas próprias mãos e infundindo nela o poder dos antigos reis — sussurrou Azaryon, seus olhos brilhando com uma sabedoria imemorial.

Ele então compartilhou com o imperador uma revelação ainda mais surpreendente:

— Eu morri de velhice, majestade, mas renasci através dos séculos, mantendo minha conexão com a coroa e seu legado de poder.

Enquanto Azaryon guiava o imperador pelas sombras do palácio, adentrando suas profundezas esquecidas, ele confessou que, mesmo após tantos anos, o segredo do verdadeiro esconderijo da coroa permanecia oculto para todos, até mesmo para ele próprio e para o próprio imperador. No entanto, movido pelo pulsar do poder latente da coroa, Azaryon seguia adiante, guiando-se pelo instinto e pela intuição, determinado a desvendar o enigma que há tanto tempo desafiava a mente dos homens. E assim, em meio às sombras ancestrais do palácio, a jornada do imperador e de Azaryon rumo ao coração do mistério alcançava seu ápice, enquanto o destino aguardava pacientemente para revelar seus segredos mais profundos.

Ao adentrarem a parte mais profunda do palácio, o que se revelou diante dos olhos do imperador e de Azaryon foi um cenário de grandeza e mistério. Ruínas antigas erguiam-se ao seu redor, cobertas de poeira e carregadas de segredos há muito esquecidos. Pilhas de livros e pergaminhos desconhecidos estavam empilhados em montanhas desordenadas, como testemunhas silenciosas de eras passadas.

O imperador, perplexo, mal conseguiu articular suas palavras diante da grandiosidade do que via.

— Eu não tinha conhecimento desta parte do palácio — murmurou ele, com uma mistura de admiração e perplexidade em sua voz. Ele então compartilhou com Azaryon uma revelação surpreendente:

— Nossos soldados e exploradores nunca conseguiram descer até esta parte do palácio. Há algo aqui que os impede, uma presença desconhecida e intimidadora que os mantém à distância. Segundo as informações vagas.

No entanto, enquanto observavam ao seu redor, nem o imperador nem Azaryon sentiam a presença ameaçadora que os soldados relataram. Em vez disso, sentiam uma aura de mistério e poder envolvendo o local, como se estivessem diante de algo ancestral e sagrado que aguardava ser descoberto.

Determinados a desvendar os segredos daquele lugar proibido, o imperador e Azaryon avançaram corajosamente entre as ruínas antigas, seus passos ecoando nos corredores silenciosos enquanto se aproximavam cada vez mais do cerne do mistério que os aguardava nas profundezas do palácio.

Conforme avançavam pelos corredores das ruínas antigas, o imperador e Azaryon logo se viram diante de um labirinto intricado, repleto de armadilhas e desafios que pareciam desafiar até mesmo os mais bravos aventureiros. Enquanto Azaryon estudava as complexas passagens, o imperador, com uma expressão de frustração, virou-se para ele e confessou:

— Eu odeio labirintos.

Sua decepção era palpável, mas sua determinação permanecia inabalável. Em um acesso de fúria controlada, o imperador decidiu enfrentar o labirinto à sua própria maneira. Com um olhar determinado, ele começou a desferir golpes poderosos nas paredes, usando tanto sua força física quanto sua magia para abrir caminho à sua frente.

Azaryon, impressionado e um tanto assustado com a abordagem direta do imperador, observava com admiração misturada com uma pontada de apreensão enquanto as paredes cediam diante da determinação implacável do líder. Embora não fosse o método mais convencional, a tenacidade do imperador mostrava que ele não deixaria nenhum obstáculo ficar em seu caminho, mesmo que isso significasse desafiar os próprios desígnios dos deuses. E assim, entre o estrondo das paredes sendo derrubadas e o brilho de sua magia, o imperador e Azaryon continuaram sua jornada rumo ao desconhecido, determinados a alcançar o final do labirinto e desvendar os mistérios que aguardavam além.

Enquanto o estrondo das paredes derrubadas ecoava pelo labirinto, Mi Ryate e Crystalis finalmente se encontraram com Kingi nos salões imponentes do palácio. O ambiente estava impregnado de uma atmosfera carregada de tensão e dever, as três figuras imponentes reunidas em meio a pilares majestosos e obras de arte antigas.

Mi Ryate, com sua postura ereta e determinada, começou a discutir com Kingi sobre as obrigações que enfrentavam, suas vozes ecoando pela grande sala enquanto delineavam os desafios que os aguardavam. Crystalis, por outro lado, ficava à margem da conversa, sentindo-se desconfortável com a intensidade do debate e sem saber ao certo como contribuir.

Enquanto Mi Ryate e Kingi trocavam argumentos e propostas, Crystalis lutava internamente para encontrar sua voz e seu papel naquela discussão. Seus olhos buscavam apoio nos rostos das outras duas figuras, enquanto ela se esforçava para se manter à altura do peso das responsabilidades que pesavam sobre eles.

Enquanto o diálogo se desdobrava, cada palavra carregada de significado e consequência, Crystalis sentia-se cada vez mais isolada e perdida em meio às expectativas e pressões que enfrentava. No entanto, ela sabia que não podia se dar ao luxo de ficar de fora por muito tempo. Com um suspiro determinado, ela reuniu sua coragem e se preparou para encontrar seu lugar no tumulto de obrigações e decisões que os aguardavam.

Crystalis então se lembrou do projeto em andamento para construir uma base para os membros da Golden Blood. Aproveitando seu status como a vampira mais poderosa, ela decidiu usar seus sentidos aguçados para verificar se a construção estava concluída. No entanto, o que Crystalis descobriu foi muito mais do que ela esperava.

Enquanto explorava as profundezas de sua visão e audição aprimoradas, Crystalis percebeu que a base já estava pronta há dias. No entanto, algo mais sombrio e perturbador chamou sua atenção. Ela descobriu que no local da construção, havia sido encontrado um vampiro antigo e incrivelmente poderoso, aprisionado ao lado de um lobisomem. Ambos estavam amaldiçoados com a imortalidade, condenados a uma eternidade de luta e destruição.

Essas duas criaturas selvagens estavam se digladiando constantemente, causando estragos na construção recém-terminada. No entanto, os líderes do projeto mantiveram essa informação em segredo do imperador, com medo das consequências de revelar a verdade. Alertada pela descoberta perturbadora, Crystalis compartilhou todas as informações com Mi Ryate sobre a construção da base da equipe Golden Blood.

Mi Ryate, furiosa com a revelação, expressou sua frustração por não ter sido informada anteriormente. Antes de prosseguir, ela exigiu saber como Crystalis havia obtido tal conhecimento. Crystalis, revelando o segredo sombrio de suas habilidades, admitiu que havia usado sua magia das sombras para espionar e escutar o que acontecia no local da construção, buscando informações para entrar na conversa.

Mi ryate perguntou a Kingi se poderia ajudar com essa situação, kingi aceitou Prontamente, as três mulheres logo foram para a base da equipe golden blood, mas no caminho de sair do palácio, um estrondo gigante foi escutado ecoando pelos corredores do palácio, depois de pararem para ver o que era outro estrondo gigante foi escutado, em seguida de tremores por todo o palácio, a força dos estrondos foi aumentando e derrubando quadros, jarros de decoração e muitas outras decorações do palácio, até algumas janelas foram destruídas com a força dos tremores. Mi ryate pediu para Kingi chamar o primeiro ministro para lidar com essa situação do projeto de construção, e para levar crystalis para ajudar, com o vampiro. Enquanto isso Mi ryate foi chamar Morgrim para ajudar a descobrir o que estava acontecendo.

Mi Ryate, com um olhar determinado e preocupado, dirigiu-se a Kingi em busca de orientação. — Kingi, posso ser de alguma ajuda nesta situação? — indagou ela, desejando contribuir para resolver o problema que surgiu. Kingi, reconhecendo a sinceridade e a capacidade de Mi Ryate, respondeu prontamente: — Claro, Mi Ryate. Sua ajuda será muito bem-vinda.

Sem perder tempo, as três mulheres - Mi Ryate, Crystalis e Kingi - partiram rumo à base da equipe Golden Blood. No entanto, antes que pudessem deixar o palácio, um estrondo ensurdecedor reverberou pelos corredores, fazendo com que todas elas parassem subitamente. Outro estrondo poderoso sacudiu o chão sob seus pés, seguido por tremores que percorreram todo o palácio.

O impacto dos estrondos foi devastador, derrubando quadros, vasos decorativos e outras decorações preciosas pelo caminho. Até mesmo algumas janelas cederam à força dos tremores, estilhaçando-se em meio ao caos que se desenrolava. Diante desse cenário caótico, Mi Ryate agiu com determinação, pedindo a Kingi que convocasse o primeiro-ministro para lidar com a situação relacionada ao projeto de construção.

— Kingi, por favor, chame o primeiro-ministro imediatamente para tratar desta emergência relacionada ao projeto de construção — instruiu Mi Ryate, enquanto sua mente trabalhava rapidamente para buscar soluções. — E leve Crystalis com você para ajudar com o vampiro. — Com essas palavras, Kingi partiu em direção ao primeiro-ministro, enquanto Crystalis se preparava para enfrentar o desafio iminente ao lado do vampiro.

Enquanto isso, Mi Ryate partiu em busca de Morgrim, confiando em sua experiência e sabedoria para desvendar o mistério por trás dos estrondos que abalavam o palácio. O tempo era essencial, e Mi Ryate estava determinada a descobrir a verdade por trás dos eventos perturbadores que ameaçavam a segurança de todos.

Ao encontrar Morgrim nos salões do palácio, Mi Ryate não hesitou em solicitar sua ajuda.

— Morgrim, precisamos de sua magia de localização para descobrir a origem desses estrondos — ela disse, sua voz carregada de urgência e determinação. Morgrim, um feiticeiro experiente conhecido por sua habilidade em desvendar mistérios mágicos, aceitou prontamente o desafio.

Concentrando-se em suas habilidades mágicas, Morgrim começou a canalizar sua energia, mergulhando nas profundezas da magia para localizar a fonte dos estrondos perturbadores. Com um estalar de dedos e um murmúrio de encantamento, ele finalmente descobriu a origem dos tremores que abalavam o palácio: vinham das profundezas, bem abaixo de seus pés.

Sem perder tempo, Mi Ryate e Morgrim partiram em uma corrida desenfreada em direção às profundezas do palácio, determinados a descobrir a causa dos estrondos e pôr um fim à ameaça que pairava sobre eles. À medida que se aproximavam das ruínas antigas que jaziam nas profundezas, uma sensação de inquietude os envolveu, e uma presença sombria e intimidadora pairava no ar.

Apesar do medo que os envolvia, Mi Ryate e Morgrim trocaram olhares decididos e seguiram em frente, convencidos de que essa presença sinistra era a responsável pelos estrondos que abalavam o palácio. Com cada passo que davam em direção ao desconhecido, a tensão aumentava, e o peso da ameaça iminente parecia pairar sobre eles como uma névoa escura. No entanto, eles estavam determinados a enfrentar o perigo de frente e descobrir a verdade por trás dos eventos perturbadores que abalavam o reino.

Enquanto eventos desconhecidos se desdobravam para aqueles no palácio, o imperador e Azaryon se aproximavam cada vez mais da coroa lendária. Com um olhar determinado, Azaryon indicou ao imperador que a coroa estava logo além da imponente porta diante deles. O imperador, impaciente para alcançar o objeto de seu desejo, avançou em direção à porta e tentou abri-la com todas as suas forças. No entanto, seus esforços foram em vão, a porta permanecia firmemente fechada, desafiando seus avanços.

Frustrado, o imperador considerou empregar novamente sua força formidável para derrubar a porta. Mas antes que pudesse agir, Azaryon, com uma expressão de compreensão e preocupação, interveio. Ele reconheceu a porta como um projeto antigo de sua vida passada, uma criação de engenharia complexa que os humanos da época haviam conseguido tornar funcional. Impressionado pela habilidade dos antigos em trazer à vida sua visão, Azaryon hesitou em ver sua obra sendo destruída pela fúria do imperador.

Com uma mistura de apreensão e determinação, Azaryon sugeriu ao imperador que esperasse um momento. Ele sabia como abrir aquela porta, e estava determinado a fazê-lo sem recorrer à destruição. Após uma análise cuidadosa da estrutura da porta, Azaryon, com um toque habilidoso, manipulou os mecanismos complexos e abriu a porta com facilidade, revelando o caminho para a coroa tão almejada. O imperador, impressionado pela habilidade de Azaryon e grato pela orientação, avançou com renovada determinação em direção ao seu objetivo final.

Avançando além da porta gigante, o imperador e Azaryon ficaram maravilhados ao descobrir um ecossistema próprio, uma vasta caverna que se estendia diante deles. Dentro da imensidão da caverna, depararam-se com estruturas magníficas e gigantescas, testemunhos de uma civilização antiga e avançada. As estruturas, embora antigas, estavam surpreendentemente bem preservadas, como se o tempo tivesse escolhido poupar sua grandiosidade.

Uma ponte imensa se estendia à frente, atravessando a caverna e levando-os a um destino desconhecido. O imperador e Azaryon avançaram com cautela, maravilhados com a majestade do local, mas cientes da iminente presença de algo poderoso.

Ao alcançarem o final da caverna, depararam-se com um ser imponente e antigo: um Golem de proporções colossais. Os dois se esconderam nas sombras, observando o Golem com cautela e respeito. Azaryon, reconhecendo a criatura, sussurrou ao imperador que conhecia aquele Golem.

Era um projeto de um ferreiro, um amigo de Azaryon em sua vida passada. Azaryon havia colaborado com seu amigo para solucionar os desafios do projeto, testemunhando a criação do Golem e seu poder impressionante. Agora, diante da criatura que uma vez ajudara a dar vida, Azaryon sentia uma mistura de admiração e nostalgia, enquanto o imperador aguardava em suspense, preparado para enfrentar qualquer desafio que se apresentasse.

Azaryon sentiu o poder da coroa emanando de dentro do Golem, uma energia pulsante que parecia vibrar no âmago da criatura imponente. Com um sussurro urgente, ele informou ao imperador sobre a localização da coroa, esperando que isso os aproximasse de seu objetivo final. No entanto, antes que pudessem agir, o imperador, alimentado por sua determinação e impaciência, lançou-se em um ataque implacável contra o Golem colossal.

Com um salto audacioso, o imperador investiu contra a criatura, desferindo golpes poderosos que ecoavam pela caverna. No entanto, assim que seus punhos se chocaram contra o corpo do Golem, uma revelação chocante ocorreu: dentro da carapaça do Golem colossal estava outro Golem, um ser ainda mais formidável e letal.

O imperador redobrou seus esforços, lançando-se contra o segundo Golem com ainda mais fúria. No entanto, para sua surpresa e frustração, descobriu que a resistência do Golem era impressionante. Suas magias e golpes corpo a corpo pareciam ineficazes contra a dureza impenetrável da criatura.

Azaryon, percebendo o impasse, gritou para o imperador, ordenando-lhe que parasse seus ataques. Mas o aviso repentino de Azaryon desconcentrou o imperador, deixando-o vulnerável por um momento crucial. Antes que pudesse compreender completamente a situação, o imperador foi golpeado com uma força devastadora pelo Golem, arremessando-o para longe com um impacto ensurdecedor. O silêncio que se seguiu foi quebrado apenas pelo som dos gemidos de dor do imperador, enquanto ele lutava para se levantar, enfrentando agora um desafio muito maior do que jamais imaginara.

Mi Ryate e Morgrim finalmente chegaram ao local e depararam-se com a cena perturbadora. Enquanto Mi Ryate observava ao redor, seus olhos se fixaram no canto da sala, onde viu o imperador caído, sua cabeça sangrando profusamente. No entanto, o que mais a assustou não foi a visão do sangue, mas sim a expressão peculiar no rosto do imperador.

O que antes parecia ser gritos de dor provocados pelo golpe do Golem revelou-se, na verdade, como gritos de admiração e felicidade por encontrar um alvo perfeito para extravasar seu tédio. Voltando um pouco no tempo, Mi Ryate recordou-se das muitas questões políticas que o imperador havia resolvido, tanto dentro do império como nos reinos vizinhos. Esgotado e entediado com as responsabilidades do governo, o imperador buscava ansiosamente por qualquer forma de emoção.

Percebendo a imprudência iminente do imperador, Mi Ryate gritou para Morgrim agarrá-lo. Enquanto isso, Azaryon, confuso com a mudança de comportamento do imperador, indagou sobre o que estava acontecendo. Mi Ryate rapidamente explicou que o imperador era propenso a atitudes impulsivas e perigosas.

Em meio à confusão, Mi Ryate dirigiu sua atenção para o Golem, questionando Azaryon sobre sua natureza. Ele explicou que o Golem se alimentava dos golpes e magias direcionados a ele, tornando-se mais poderoso a cada ataque. Com essa revelação assustadora, Mi Ryate e Morgrim perceberam que estavam enfrentando um desafio formidável que exigiria toda a sua astúcia e habilidade para superar.

Mi Ryate, enfrentando a tensa situação diante do poderoso Golem, teve uma ideia audaciosa. Com uma voz firme, ela dirigiu-se ao imperador, perguntando se ele se acalmaria ao ver uma magia nova e impressionante. O interesse do imperador foi imediatamente despertado, e ele exigiu saber mais sobre essa magia.

Mi Ryate explicou que se tratava de uma magia extremamente poderosa e complexa, única em sua essência. No entanto, o imperador alertou-a de forma severa, avisando que se a magia não fosse verdadeiramente impressionante, ela seria punida com 10 dias de prisão por ter mentido para ele. Mi Ryate, ciente dos riscos, sabia que precisava impressionar o imperador a qualquer custo.

Determinada a cumprir sua promessa, Mi Ryate concentrou toda a sua energia e habilidade na preparação de sua magia mais poderosa. Azaryon, percebendo a intensidade incomum dessa magia, alertou-a para não destruir completamente o Golem. Com o coração acelerado pela adrenalina, Mi Ryate sentiu uma onda de apreensão ao considerar as possíveis consequências de suas ações.

No entanto, ela se concentrou ao máximo, canalizando sua magia em direção ao núcleo no peito do Golem. Um buraco negro começou a se formar, pulsando com uma energia aterradora. Com uma determinação feroz, Mi Ryate concentrou-se em seu objetivo, destruindo o núcleo do Golem. No entanto, mesmo com o núcleo destruído, o Golem permanecia de pé, desafiando a magia de Mi Ryate.

Diante dessa reviravolta inesperada, Mi Ryate agiu com rapidez, alterando o buraco negro para absorver toda a energia remanescente do Golem. Com um turbilhão de poder, o buraco negro consumiu o Golem, deixando apenas um vácuo escuro onde antes ele se erguera. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor, enquanto todos observavam atônitos o resultado impressionante da magia de Mi Ryate.

Mi Ryate, em um esforço final para controlar o poderoso buraco negro de sua magia, concentrou-se intensamente em sua manipulação. No entanto, o que começara como uma tentativa de absorver apenas a energia remanescente do Golem rapidamente se transformou em algo muito mais avassalador. O buraco negro cresceu em tamanho e intensidade, engolindo não apenas a energia, mas também a luz e os sons do ambiente ao seu redor.

O local mergulhou em total escuridão e silêncio, envolvendo todos os presentes em uma obscuridade opressiva. Diante dessa reviravolta imprevista, Mi Ryate recorreu a sua magia de telepatia para alertar os outros a não se aproximarem dela, a fim de evitar serem absorvidos pelo buraco negro.

Com a aproximação cautelosa dos outros, Mi Ryate concentrou sua determinação e habilidade na utilização de sua magia de teleporte. Com um gesto rápido e preciso, ela envolveu todos eles em seu poder, transportando-os instantaneamente para fora do ambiente afetado pelo turbilhão de sua magia.

Num piscar de olhos, o grupo encontrava-se em um lugar seguro, afastado da escuridão e do perigo iminente. O alívio era palpável, enquanto todos recuperavam o fôlego e tentavam compreender o que havia acontecido. Mi Ryate, ainda tremendo com a intensidade de sua própria magia, olhou para seus companheiros com determinação, pronta para enfrentar qualquer desafio que viesse em seu caminho. Nesse caso, o imperador.

1, 2, 3 horas se passaram, e eles ainda permaneciam ali, aguardando o desvanecer da magia de Mi Ryate, mas a questão permanecia pendente: por que o Imperador não utilizou seu poder para desfazer o efeito da magia? Para desvendar esse mistério, é preciso retroceder algumas horas.

Logo após derrotarem o Golem e escaparem do alcance da magia de Mi Ryate, eles repousaram em silêncio por cerca de 40 minutos, até que Morgrim quebrou o silêncio.

— O que foi isso? Majestade, está tudo bem? Você levou um golpe severo. — Morgrim observou o sangramento na cabeça do imperador.

— Não se preocupe, Morgrim. Antes de Mi Ryate nos teleportar para fora, eu estanquei o sangue. O que você vê é apenas uma ilusão. Estou bem.

— Uma ilusão? Por que faria isso?

Mi Ryate interrompe a conversa, com um olhar de desaprovação, e alerta Morgrim sobre sua falta de atenção.

— Só você não percebeu que era uma ilusão. O Imperador é peculiar; ele aprecia as reações das pessoas, gosta de testar tudo o que considera interessante. Pergunte a ele o motivo.

Morgrim começou a compreender a situação, mas algo o incomodava.

— Se ele está me testando, significa que falhei. Qual será a penalidade agora? — Morgrim repetia essa pergunta em sua mente, sentindo o olhar desaprovador do Imperador.

— Morgrim! Exatamente isso. Todos vocês estavam sendo testados, inclusive você, Azaryon. Senti que percebeu a ilusão, mas optou por ignorá-la. Mi Ryate tentou romper a ilusão, como sempre está a me observar. Morgrim, sequer sentiu minha magia em ação.

As palavras do Imperador revelavam sua decepção com Morgrim, o carrasco do império e membro da Golden Blood. A verdade é que os membros da Golden Blood seriam testados diariamente pelo Imperador, desde os desafios mais triviais até os mais sinistros, sem limites para esses testes, como o Imperador deixou claro para Morgrim e Mi Ryate.

— E isso não será exceção, Morgrim. Nem você, Mi Ryate. Vocês serão testados incessantemente. — O Imperador olhou fixamente para cada um deles. — Meu objetivo é forjar o grupo de elite mais preparado do mundo. Devem estar alertas em todas as situações, conscientes ou adormecidos, durante o banho ou no café da manhã. Não importa o momento ou o local, estarão sempre sujeitos aos meus testes.

Morgrim e Mi Ryate trocaram olhares, compreendendo a magnitude do compromisso que haviam assumido como membros da Golden Blood. Era uma vida de constante vigilância, de nunca baixar a guarda, de estar sempre prontos para enfrentar qualquer desafio que o Imperador lhes lançasse.

Essa revelação adicionou uma camada adicional de tensão ao grupo, pois agora não apenas enfrentariam as ameaças externas, mas também os desafios implacáveis impostos pelo próprio Imperador. Era uma prova constante de sua lealdade, habilidade e força de vontade.

— Para alcançar esse nível de excelência, vocês serão submetidos a uma variedade de testes. Por exemplo, trocar o shampoo por uma substância que cause a queda dos cabelos, adicionar pimenta ou até mesmo veneno à comida, colocar pequenos espinhos em suas camas, ou mesmo dar um choque enquanto tomam banho. Esses são apenas alguns dos exemplos mais simples.

O Imperador pausou por um momento, deixando suas palavras ecoarem no ar antes de continuar.

— Vocês serão desafiados de todas as maneiras imagináveis. Desde testes de resistência física até desafios mentais extremos. Não haverá limites para os obstáculos que encontrarão. Estou moldando vocês para serem invencíveis, preparados para qualquer eventualidade, não importa quão extrema seja.

Morgrim e Mi Ryate trocaram olhares, cientes de que suas vidas como membros da Golden Blood seriam uma jornada de provações e adversidades constantes. Era uma missão que exigia mais do que apenas habilidades físicas e mentais; exigia coragem, determinação e uma devoção inabalável ao Imperador e ao império.

— No entanto, saibam que cada desafio, por mais difícil que pareça, será uma oportunidade de crescimento. Através desses testes, vocês irão desenvolver habilidades que ultrapassam os limites do comum. Aprenderão a detectar perigos ocultos, a tomar decisões rápidas sob pressão e a adaptar-se a qualquer situação adversa.

Além disso, irão aprimorar suas habilidades de combate, estratégia e liderança. A confiança que ganharão em suas próprias capacidades será inabalável, tornando-os verdadeiros pilares de força e determinação.

Essas experiências moldarão vocês não apenas como guerreiros, mas como líderes ímpares, capazes de enfrentar os desafios mais implacáveis e emergir vitoriosos. A Golden Blood não é apenas uma designação honorária; é um símbolo de poder, destreza e resiliência que vocês irão personificar em cada batalha que travarem em nome do império.

Após cinco longas horas, finalmente o efeito da magia de Mi Ryate se dissipou, libertando o grupo daquele estado de espera angustiante. Juntos, os quatro avançaram até o Golem derrotado, onde Azaryon encontrou a coroa escondida dentro da criatura e a entregou solenemente ao Imperador.

O Imperador recebeu a coroa com gratidão e, em seguida, dirigiu-se a Azaryon com uma proposta inesperada. Ele convidou Azaryon para se juntar ao Império de Partum, reconhecendo seu valor e habilidades únicas. Azaryon, por sua vez, aceitou prontamente, mas fez uma solicitação especial em troca.

— Eu concordo em me unir ao império, mas peço que a cidade subterrânea seja concedida a mim. Quero liderar aqui embaixo conforme minha vontade, mas também estou disposto a aceitar qualquer restrição ou ordem que você me impuser.

O Imperador considerou a proposta por um momento, antes de concordar com um aceno de cabeça.

— Aceito. Você terá controle sobre a cidade subterrânea, desde que mantenha sua lealdade e respeite minhas decisões.

Azaryon sorriu, satisfeito com o acordo, e prontamente concordou em fazer parte do império. No entanto, ele tinha uma revelação adicional a fazer.

— Devo informar que essa cidade não é apenas uma cidade; é uma forja gigante, um mecanismo para forjar tudo o que precisarmos.

O Imperador ficou intrigado com a revelação e questionou como Azaryon sabia disso.

— Essa cidade é a primeira feita por um celestial muito antigo. Ela possui segredos e poderes que ainda não compreendemos totalmente.

Impressionado com a informação, o Imperador decidiu retribuir dando uma tarefa a Morgrim como forma de penalidade. Ele ordenou que Morgrim limpasse e organizasse toda a grande cidade subterrânea, uma responsabilidade que certamente testaria os limites do carrasco do império.

Depois desse acordo ser feito, os quatro retornaram ao palácio acima da cidade subterrânea. No caminho, o Imperador instruiu que uma equipe de limpeza fosse enviada imediatamente para ajudar Morgrim com a tarefa de organizar a cidade, além de alguns soldados para garantir a segurança da operação.

Ao chegarem ao palácio, encontraram Crystalis e o Primeiro Ministro aguardando-os, visivelmente irritados com a situação que acabara de ser resolvida. O Imperador percebeu a tensão no ar e, com seriedade, dirigiu-se a eles.

— O que houve? Por que tanta preocupação?

Subcapítulo 2: Fúria em dobro

Quando Kingi, Cytriano e Crystalis finalmente chegaram à construção da base da Golden Blood, o ministro de imediato ordenou que os guiassem até o local do tumulto. Os líderes dos projetos, inicialmente confusos, logo entenderam a gravidade da situação quando Crystalis mencionou o vampiro e o lobisomem que estavam causando estragos na construção. O medo se estampou nos olhos dos líderes da construção, deixando-os paralisados, incapazes de agir, mesmo diante das ordens do ministro.

Crystalis, percebendo a hesitação dos líderes, interveio novamente, informando ao ministro que sabia o caminho até o vampiro. O ministro, diante da urgência da situação, solicitou que Crystalis liderasse o grupo, mas não antes de advertir os líderes da construção de que seriam penalizados por esconder informações do império.

Os três correram até os porões da construção, onde foram recebidos pelo cenário terrível de uma luta épica entre o vampiro e o lobisomem. Os dois combatentes pareciam travar uma batalha até a morte, incapazes de se matar mutuamente, pois suas imortalidades os tornavam invulneráveis aos ataques um do outro. No entanto, a fúria e o ódio os consumiam, alimentando um ciclo de luta interminável.

Mas o que os mantinha presos naquela carnificina? Ambos estavam acorrentados a pilares mágicos, uma medida desesperada para contê-los e evitar que fugissem, apesar de sua imortalidade.

Crystalis avançou corajosamente em direção ao vampiro, decidida a interromper a brutal luta entre os dois seres sobrenaturais. Com firmeza, ela agarrou o vampiro e o afastou do lobisomem, mas mesmo assim ambos ainda estavam ávidos pela batalha. O vampiro, enfurecido com Crystalis por tê-lo separado do lobisomem, lançou um ataque feroz contra ela, rasgando suas roupas e marcando seu rosto com suas garras afiadas.

A aura de Crystalis se tornou tão tensa quanto o metal e tão quente quanto o fogo, seus olhos brilhando com a intensidade de brasas incandescentes. O vampiro, surpreendido pelo poder emanado por Crystalis, começou a recuar diante de sua fúria avassaladora.

Crystalis lançou um olhar de desprezo e raiva tão intenso que o vampiro começou a sentir medo. No entanto, ela não mostrou piedade. Com um tapa tão poderoso que quebrou os ossos do vampiro, ela o deixou completamente atordoado. Apesar de sua rápida regeneração, Crystalis não parou por aí. Ela continuou a atacar sem hesitação, cada golpe sendo uma punição pelo ataque brutal.

Foi somente quando Crystalis proferiu suas palavras carregadas de raiva que o vampiro compreendeu a magnitude de sua punição. Ela o culpou por rasgar as roupas dadas pelo Imperador e pelo ataque à mãe dos vampiros. A justiça estava sendo aplicada com força implacável, e o vampiro agora enfrentava as consequências de seus atos cruéis.

Crystalis lançou um olhar firme para o Ministro Cytriano e declarou com determinação que cuidaria pessoalmente da situação envolvendo o vampiro e o lobisomem. O ministro, compreendendo a seriedade da situação, assentiu brevemente, prometendo lidar com os responsáveis por ocultar informações do império.

Enquanto isso, Kingi, nervosa diante da tensão no ar, tentou escapar da situação, sugerindo que acompanharia o ministro. No entanto, Crystalis fixou seu olhar penetrante em Kingi e, com uma voz calma, mas firme, pediu para que ela ficasse. O medo se apoderou de Kingi, paralisando-a em silêncio, enquanto ela obedecia ao pedido de Crystalis.

Enquanto Kingi observava em silêncio, Crystalis começou a aplicar sua punição implacável no vampiro, cada golpe sendo uma manifestação da justiça sendo executada. O ar estava carregado com a energia intensa da cena, enquanto Crystalis demonstrava sua determinação em lidar com os desafios de frente.

O vampiro, sentindo a dor da punição implacável de Crystalis, suplicou por misericórdia, pedindo-lhe para parar. No entanto, sua súplica foi recebida com uma recusa determinada por parte de Crystalis, que não demonstrou nenhum sinal de hesitação.

Diante da firmeza de Crystalis, o vampiro ofereceu uma promessa desesperada em troca de sua indulgência. Ele jurou obedecer a qualquer ordem dela pelo resto de sua existência, implorando por uma chance de redenção.

Crystalis, surpresa com a proposta inesperada, mas também intrigada pelo poder que agora possuía sobre o vampiro, aceitou sua oferta. Seu humor mudou de forma tão rápida e drástica que até mesmo Kingi, que observava em silêncio, ficou atordoada com a transformação. A expressão de Crystalis passou de raiva intensa para uma mistura bizarra de satisfação e prazer pelo controle recém-adquirido.

Crystalis, a vampira ancestral e matriarca dos vampiros, é dotada de um poder que transcende a compreensão comum. Como a progenitora de sua espécie, ela possui um controle incomparável sobre os vampiros, moldando e direcionando sua linhagem ao longo dos séculos. No entanto, o verdadeiro segredo por trás desse controle vai muito além de simples comandos ou manipulações.

Dentro do intricado mundo dos vampiros, a hierarquia e a dinâmica de poder são regidas por uma complexa teia de submissão e obediência. Quando um vampiro inferior se submete completamente a um superior, ele se compromete a obedecer às ordens voluntariamente, sob pena de punições severas impostas pelo próprio corpo vampírico. Essa é a essência da natureza vampírica, onde o desrespeito às hierarquias pode resultar em consequências terríveis e até mesmo na degeneração do próprio ser vampírico.

No entanto, há uma vantagem nesse sistema. O vampiro submisso não apenas cumpre as ordens de sua mestra, mas também tem a oportunidade de evoluir e crescer em poder. Sob a orientação de Crystalis, os vampiros submissos podem alcançar novos patamares de força e habilidade, enquanto a própria Crystalis continua a ascender em sua posição como a vampira mais poderosa.

Apesar de possuir o poder de controlar os vampiros como ela desejar, Crystalis vê pouco benefício nisso. Para ela, o verdadeiro poder está na complexa interação entre mestre e subordinado, onde a evolução e o crescimento são conquistados através da submissão voluntária e do respeito à hierarquia vampírica.

Após o vampiro se entregar à autoridade de Crystalis, o lobisomem, desesperado para escapar, tentou convencer Crystalis a libertá-lo para nunca mais retornar. No entanto, Crystalis recusou-se a ceder aos apelos do lobisomem, deixando claro que ele só seria libertado se se submetesse a ela.

Percebendo a confusão do lobisomem, Crystalis decidiu revelar a verdade sobre a situação dos lobisomens. Ela explicou que sua raça estava à beira da extinção, poucos haviam sobrevivido à caça desenfreada que assolava sua espécie. Além disso, ela enfatizou que o tipo de lobisomem ao qual ele pertencia era único, não havia outros como ele no mundo.

Compreendendo a gravidade da situação, Crystalis ofereceu uma oportunidade ao lobisomem. Se ele prometesse lealdade e serviço a ela, ela o protegeria a ele e à sua espécie. O lobisomem sabia que as palavras de Crystalis eram verdadeiras; afinal, ele testemunhara o início da caçada global aos lobisomens.

Com uma mistura de resignação e esperança, o lobisomem aceitou servir a Crystalis. Em um gesto de confiança, ela quebrou as correntes que aprisionavam tanto o lobisomem quanto o vampiro, selando assim um acordo que poderia mudar o destino de ambos.

Kingi, confusa com a reviravolta dos acontecimentos, dirigiu-se a Crystalis em busca de esclarecimentos. No entanto, ela logo percebeu que não conseguia compreender as palavras que eram trocadas entre Crystalis, o lobisomem e o vampiro. Era como se estivessem falando em um idioma desconhecido para ela, um mistério que apenas aumentava sua confusão.

Diante da incompreensão de Kingi, Crystalis voltou sua atenção para ela, percebendo a necessidade de explicar a situação em termos que ela pudesse entender.

Crystalis, compreendendo a confusão de Kingi, decidiu resumir a situação em termos simples e claros.

Após explicar a Kingi a situação, Crystalis ordenou que o vampiro e o lobisomem a seguissem. Ao chegarem até o Ministro Cytriano, uma conversa séria se desenrolou. O Ministro, furioso com a revelação de que informações haviam sido ocultadas do Império, proferiu uma série de xingamentos e impôs punições severas aos responsáveis por esse ato de traição e negligência para com o Império. Suas palavras eram carregadas de indignação e autoridade, demonstrando que tal conduta não seria tolerada.

À medida que a conversa se desenrolava por horas, Kingi sentiu a urgência de acrescentar sua voz à discussão. Ela expressou a importância vital da confiança no Imperador e da lealdade para com o Império. Kingi enfatizou o perigo iminente que uma situação como aquela representava, ressaltando a necessidade urgente de transparência e integridade dentro das fileiras do Império. Suas palavras ecoaram com sinceridade e convicção, reforçando a gravidade da situação e o impacto devastador que a falta de confiança poderia ter sobre o Império como um todo.

Depois de cinco longas horas de discussão, eles finalmente voltaram para o palácio. No caminho de volta, Cytriano não poupou críticas à imprudência dos responsáveis por ocultar informações cruciais, expressando sua frustração e descontentamento com o comportamento negligente que havia levado à situação atual. Suas palavras ecoavam com um misto de raiva e incredulidade, evidenciando a gravidade do que havia ocorrido.

No entanto, Crystalis mal ouviu os murmúrios de Cytriano, pois sua mente foi invadida por uma voz misteriosa e sinistra que se dirigia exclusivamente a ela. A voz sussurrou em seu ouvido:

— Mortheus está voltando.

Crystalis reconheceu o nome imediatamente; Mortheus era um ser antigo e enigmático, cujas intenções eram tão obscuras quanto sua própria natureza. Ele não era nem mal nem bom, mas sua presença sempre trazia consigo um sentimento de inquietude e incerteza.

Ao ouvir o aviso sobre a iminente volta de Mortheus, Crystalis adquiriu uma expressão séria e brava. Seus olhos, normalmente calmos e penetrantes, agora refletiam uma determinação intensa e uma aura de autoridade. Ela estava completamente focada em como enfrentar essa ameaça iminente, ciente dos desafios que mortheus representava e das consequências potencialmente catastróficas de seu retorno. Crystalis sabia que precisava agir rapidamente e com firmeza para proteger seu Império e seus súditos dos perigos que se aproximavam.

(Imagem ilustrativa: Vampiro, Eldzay)

(Imagem ilustrativa: Lobisomem, fenyr)

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