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9. πρώτη κλήση

Ravine — O nome em sua boca carrega uma descoberta nova e interessante, quase como se isso lhe trouxesse poder sobre mim.  

A pausa desconcertante enche os olhos com um brilho de curiosidade para o que pode ser ouvido em resposta. 

Incomodada com seu silêncio, mas indisposta para findar o pequeno instante de reconhecimento que acontece entre nós, espero. Quando a falta de palavras parece eterna e minha respiração entra em sintonia com a sua, ouvida pela ligação escassa de comunicação, finalmente encontro minha voz. 

— Você não deveria me ligar, Professor Jeon.

Ironicamente o único homem por quem tenho interesse depois de muitos anos é logo o mais proibido de todos; e ainda estou interessada.

Não exatamente uma necessidade urgente de se envolver em relações previamente condenados ao fracasso, nenhum encanto pela adrenalina causada pelo novo. O sentimento de ser ou não perigoso pouco importava, o homem entretanto era muito diferente. 

Jungkook poderia ser comparado a uma idealização feita e analisada cuidadosamente para nunca se juntar à realidade, o modelo de homem que causa grandes sensações em pouquíssimo tempo. Resumindo tudo que venho evitando.

Na realidade não pensava que homens como ele vivessem fora dos livros. 

— Imagino que não seja por causa das suas três regras. 

— Não no momento — Digo deslizando os dedos pelo caderno aberto. — Ambos sabemos o porquê de ser errado.

Nenhum de nós verbaliza.

— Por que me ligou? — Pergunto.

— Ainda não tenho certeza do motivo — É uma mentira, mas deixo que continue. Interessada nas possibilidades e nos diversos motivos que rondam minha mente.

Essa conversa poderia ser diferente, começando pela repreenda que despejaria em seus ouvidos pela ligação quando acreditava ter deixado claro que não deveriam acontecer. E ele com uma fala cheia de risos brincaria sobre, mudando de assunto sutilmente pensando ter passado despercebido.

Ainda assim, eu deixaria. 

Seria parte dessa cumplicidade para memorizar um pouco mais de sua voz, então lembraria dos beijos quentes. Lembraria do arrepio atravessando meu corpo com o toque persistente de sua mão na minha cintura, inclinada mais ao contato.

E eu lhe diria como desejava beijá-lo.

Uma confissão sincera que poderia ser bastante promissora, com a promessa de um novo encontro e obviamente seria o primeiro pensamento dele. Contando dias, mas antes de chegarmos perto de abrir nossas bocas a contagem estava zerada. 

— Preciso desligar.

— Precisa ou deve?

— Nenhuma dessas opções pode fazer essa conversa durar, não acha? — Digo internamente chateada, com raiva. — É uma ideia ruim.

—  Apesar de tudo, você atendeu. 

— Jeon. 

O que deveria se esperar de Jeon Jungkook?

O professor de uma faculdade que chama atenção por ser o inverso do padrão perfil de educadores. Irresistivelmente belo arrancando sussurros de garotas animadas em torno das salas, como se não bastasse ele exalava paixão por ensinar e toda palavra era permeada por inteligência.

Para mim, no entanto, ele ainda era Jeon.

O homem que flertou comigo de forma encantadora, cozinhou para mim e nenhuma humildade envolvida nele saber que é realmente bom no que faz. O homem que tocou meu corpo enquanto tentava guardar fôlego e que me olhou mais profundamente do que qualquer outro. 

Talvez o problema fosse juntar ambas personalidades na mesma pessoa ou não conseguir separá-las.

— Eu sei que essa ligação é errada por mais motivos do que podemos contar agora — Ele suspira na ligação, sinto sua respiração. — Se não fôssemos professor e aluna, você teria aparecido naquela noite? 

Sim, penso imediatamente.

— Não vejo como isso pode nos ajudar agora.

— Não ajuda, mas preciso saber.

— Pare de se torturar. 

— Só quando você me responder.

Aquele primeiro jantar, que não tinha prometido nada e entregou tantas coisas para mim. Uma perspectiva diferente de encontrar um homem com quem desejo realmente conversar e beijar não necessariamente nessa ordem. Mas havia algo, uma faísca quente pedindo para se tornar uma chama ardente.

Um balde com água fria apagou as esperanças, mas não quero chamar assim.

Apagou nossas possibilidades. 

Não importava como desejava que as coisas fossem diferentes, elas não seriam. Desejo não muda uma realidade e essa é uma das lições que tenho guardadas eternamente comigo. Não importa como vemos o mundo, ele ainda se move à sua própria maneira.

Seja pelo mundo, por como veriam nosso relacionamento ou por encarar a realidade, a resposta precisava ser decisiva.

— Não, eu não teria aparecido.

O silêncio em sua grande quietude ou naquela parcela de paz que comumente associamos à ausência de sons, é o mais discreto dos discursos, ele carrega um milhão de palavras presas na garganta. O silêncio aqui é tudo que temos como forma de expressão.

Tudo que queríamos dizer e não podemos. 

E diferente de tantas outras vezes quando o silêncio de outro alguém não me trouxe nenhum sentimento, o dele carrega junto consigo uma espera agonizante. Mesmo que a intimidade não seja o meu forte desejo saber o que o íntimo dele pensa sobre mim e todas as maneiras diferentes de descobrir o que ele deseja disso.

— Eu esperei você — Ele disse. — Naquela noite, como tínhamos combinado. Eu sei que não era para estarmos lá, pelos motivos óbvios, mas ainda assim…

— Ainda assim?

— Pensar em você me esperando, apesar das circunstâncias foi motivação suficiente para ignorar tudo — Brevemente, um riso que parece reflexivo, distante. — Eu não deveria arriscar tanto por alguém que conheço a pouco tempo. 

— Não aconselho. 

— Ravine, você não quer nem mesmo tentar me convencer de como podemos fazer dar certo? Não é um compromisso, era uma oportunidade ou tentativa, chame como quiser, de te conhecer. 

— Não — Minha entonação desmente, traindo-me. 

— Ainda tentando fugir. 

— Sabe o que é? Eu não vou arriscar tudo por, como você disse, alguém que conheço a pouco tempo — Soa como o fim da nossa ligação. — Nem mesmo se esse alguém for você, Professor Jeon.

A verdade é que eu não poderia arriscar minha bolsa de estudos e todos os privilégios que com ela vinham, ter conseguido ela era uma das minhas maiores conquistas. Minha dedicação nos estudos exigiu muito de mim, na verdade exigiu mais ânimo do que tinha naqueles dias, mas embora eu sempre estivesse exausta e irritada sobre, era uma forma de esquecer os problemas ao redor.

Esquecer principalmente que a aparente falta de certas presenças na minha vida não fariam nada por mim além de me tornar uma pessoa triste, enquanto elas lutavam para se manterem longe das desventuras, eu lutava para conseguir uma bolsa que pagasse meus estudos.

Sendo ela a única garantia que tive durante os últimos dois anos, e que ainda tenho, não posso deixar que um relacionamento fora de limites arruíne isso para mim.

Não importa o quanto me sinto cativada por ele ou que suas palavras ofereçam promessas que facilmente seriam realizadas, porque seja como for a atração é compartilhada, as consequências que viriam depois também, então a negativa não é meramente um ato egoísta; e pelas coisas que ambos lutamos para ter. 

— Jungkook, pense na sua carreira — Digo tentando fazer com que ele veja a razão. — Eu sou bolsista e metade da minha bolsa depende do meu desempenho como aluna, o que seria muito questionado se nos envolvessemos, ao menos, na sua matéria.

— E a outra metade é por conduta estudantil — Ele completa.

— Sim, que é basicamente não causar problemas para a escola ou não causar um escândalo para os conservadores porque me envolvi com um professor. É simplesmente mais problemas do que quero ter.

— Se eu não fosse diretamente seu professor ou não tivesse influência sobre a aplicação de notas seria diferente. 

— O que sabemos não é o nosso caso.

— A mudança de semestre é daqui a quatro meses, depois se considera o término após as férias de final de ano.

— Sim, eu sei.

Consigo decifrar nas entrelinhas o que ele está sugerindo. Teoricamente falando, ele não seria mais meu professor de modo que não teria nenhum conflito de interesses caso nos envolvemos, afinal a aplicação da nota não poderia ser questionada considerando que foi dada no semestre anterior. 

Jungkook provavelmente teria que se abster de qualquer debate que envolvesse minhas notas ou uma avaliação geral do conselho de professores, mas tirando a parte técnica poderia funcionar. 

Isto, se a faculdade lidasse de forma branda, sobre nós. 

Seja quais forem as probabilidades ainda estão contra nós, mas a curiosidade provocada com a sugestão dele começa a se infiltrar em mim tão rapidamente que nem me dou conta quando estou considerando nossas opções e somente usar o pronome “nossas” é um grande indicativo de que estou envolvida demais, criando expectativa demais. 

— São poucos meses — Ele fala, após o silêncio prolongado. — Eu posso esperar.

— Você não quer realmente dizer isso. 

— Sim, eu quis. 

— É uma atração passageira, daqui a quatro meses essa conversa não vai importar tanto quanto você pensa.

— Na verdade, acredito que seja essa a conversa que vai fazer uma grande diferença daqui a quatro meses, isso se você parar de me afastar — Posso sentir o breve sorriso que envolve sua entonação. 

— Coisa de homem, querer o que não pode ter ou não deve ter, quando você conseguir o que tanto quer vai deixar pra lá.

Ele bufa.

— Se tem tanta certeza das minhas intenções porque simplesmente não aceita, posso nem querer saber de nós quando o tempo chegar, então por que?

— Não gosto de jogos.

— Sinceramente? Porque ao que me parece, você está fazendo dessa conversa um. 

— Tenho que desligar. 

— Não se preocupe, daqui a quatro meses você vai receber uma ligação minha — Um monte de palavras se forma na minha boca, a maioria delas confusas e desconexas. — Não se preocupe, Ravine. Eu sei ser paciente e quanto as minhas intenções elas são sinceras, pode ser que em algumas delas você termine nua e ofegante, mas eu posso esperar até você estar pronta. 

— Até eu estar pronta? — A indignação aumenta meu tom de voz. — Para que exatamente devo estar pronta?

— Pegue o relógio e conte o tempo — Tem uma provocação quando fala. — Pode descobrir quando o semestre terminar.

Continua...

Atualização!!! Estão gostando?

Quase que não venho com atualização hoje por causa de alguns imprevistos, mas consegui postar, feliz por isso.

1k de visualizações!!!

Obrigada por lerem, extremamente feliz com o desenvolvimentos dessa história e espero que vocês também estejam ❤

Estou pensando em trazer uma romance gay, estou fazendo o planejamento certinho para dar tudo certo no decorrer dos capítulos e atualizações. Tenho duas ideias, gostaria de saber, o que vocês acham?

Enfim é isso, próxima atualização vem dia 11 de fevereiro.

Beijinhos ❤

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