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15. πρωί

Aviso: menção a asfixia erótica.

Me conte algo sobre você.

Pego mais uns pedaços de queijo sobre seus protestos, a expressão emburrada quando põem o recipiente longe de mim enquanto tenta cozinhar. Mas, eu gosto de tirar sua concentração.

— O que?

— Não sei, qualquer coisa, um segredo, uma vontade ou fetiche, algo que só eu possa saber ou algo que todo mundo saiba — Digo ainda mastigando. — Apenas, me conte algo. 

O pôr do sol brilhava em seus últimos feixes de luminosidade quando saímos da cama, depois da noite passada passamos grande parte da manhã e da tarde deitados juntos. Extremamente confortáveis com nossos corpos e principalmente com a sensação de calmaria que alcançamos.

Jungkook veste apenas uma calça moletom cinza, o cabelo despenteado que traz uma naturalidade à aparência, ele continua centrado cozinhando o que realmente dificulta as coisas para mim. Deveria ser ilegal a forma que isso o torna atraente, mesmo a concentração exagerada o deixa ainda mais gostoso. 

Vasculho seu corpo, a definição de seus braços em músculos agradáveis e as diversas pintas espalhadas pelo corpo, não tantas. O abdômen definido levemente e os vergões colorindo suas costas expostas.

Ele não reclamou da dor. 

Lembro da reação receptiva que ele teve quando sentiu uma pitada de dor em meio a excitação. 

Mordo os lábios, imaginativa.

— Não me dê esse olhar — Repreende.

— Que olhar? — Finjo-me de desentendida, porque eu definitivamente estou com pensamentos indecentes. — Estou apenas com fome.

— Não me faça ter uma ereção agora, estou tentando te impressionar aqui — O olhar dele passa por mim, sentada no balcão vestindo uma blusa larga sua.

— Achei que você tinha passado a tarde me impressionando, Jeon.

— Achei que tinha passado a tarde alimentando sua... fome.

Minha risada preenche o ambiente, divertimento correndo nas minhas veias, embora o momento em si pareça mais romântico do que gostaria, o esforço dele me agrada. Eu tinha gentilmente sugerido que pedíssemos comida, mas como o bom cozinheiro egocêntrico que ele é, recusou a proposta.

Para a minha sorte.

— Você não respondeu a minha pergunta.

— Era uma pergunta?

— Não pareceu como uma pergunta?

— Não.

— Responda de qualquer forma.

— Tanta curiosidade sobre mim, Ravine.

— Jungkook — Chamo propositalmente usando um entonação baixa, uma que descobri ser de seu agrado, principalmente na cama. — Jungkook?

— Se eu te beijar você desiste?

— Talvez.

Percebo tardiamente que gosto de observar seu empenho, seja cozinhando ou nas aulas, existe algo estranhamente atraente na dedicação dele. Ainda que, somente sendo ele, seja maravilhoso, ele se esforça mais do que pedem e provavelmente mais do que deveria.

Mas, egoisticamente, gosto do esforço que dedica para mim. 

Ele cortou os ingredientes com calma e habilidade, preenchendo cada vez mais o ambiente com os aromas e fazendo meu estômago revirar de fome, e para minha surpresa o processo todo foi feito em silêncio, um que não me incomodou, pois estava distraída demais admirando-o. 

A leveza característica que enfeita seu rosto, como um homem que sabe exatamente o que está fazendo, isso é atraente. Essa confiança exalando dele nas coisas mais simples ou mais complexas; é simplesmente ele.

— Você é irritantemente atraente — Digo e, embora tente parecer irritada soa mais como encanto do que qualquer outra coisa. 

— Eu poderia dizer o mesmo sobre você, principalmente quando me olha assim. 

— Ainda não tenho certeza de como estou te olhando, Jungkook. 

— Sim, você sabe — Ele me olha, incisivo.

— Descreva para mim, com detalhes. 

— Vou te deixar de castigo. 

— Promete? — Provoco, satisfeita com a maneira que ele se força a desviar o olhar. 

Desço lentamente da bancada, os pés desprotegidos tocando o chão frio fazem meu corpo se arrepiar, murmuro uma melodia inventada rondando seu corpo. Paro ao lado dele, sorrindo discretamente quando o corpo se torna mais consciente da minha presença, ainda mais perto.

Continuo o movimento deslizando o dedo pela borda da calça que veste, sinto quando a respiração dele vacila. Meus passos em vagarosidade torturante, quando finalmente paro atrás de si. Os dedos traçando as marcas fracas desenhadas em vermelho em sua pele. 

— O que está fazendo?

Eu não respondo, apenas continuo. Agora, tocando-o com ambas as palmas abertas, subindo por seus ombros e retornando a lombar. O processo se repete outra vez, depois outra, e mais uma dessa. 

Gosto da reação dele, a forma que ele sempre reage quando estou perto, como se ele tivesse um alarme que soasse na minha presença, como se o corpo dele só pudesse responder aos meus toques. O pensamento permeia a minha cabeça de todas as maneiras erradas possíveis, mas, ainda sou incapaz de me afastar. 

Minha boca desliza pela quentura de sua derme, somente a expectativa de proximidade e o resvalar, sem tocar. No entanto, a demora faz sua respiração mais atenta, esperando que eu o faço, quando apenas me afasto sorrindo.

Abraço seu corpo, minhas mãos alisando seu abdômen e voltando para trás, descendo devagar e apertando sua bunda. Um riso abre em meu rosto com seu suspiro afetado. Amo que esse homem seja afetado por mim, amo ainda mais a reação de choque quando diferente da leveza dos toques anteriores bato em sua bunda com força. 

— Chega — Jungkook se vira jogando meu corpo sobre seu ombro e andando comigo pela casa, ele bate na minha bunda com força. — De castigo.

— Jungkook — Chamo em meio a risada que enche meu peito. 

— Você parece estar se divertindo bastante.

— Eu certamente estou.

Ele caminha comigo pelo corredor e quando chegamos ao quarto me joga na cama sem nenhuma delicadeza.

— O que eu faço com você? — Pergunta olhando fixamente para mim por um momento, um sentimento possesivo pesando em seus olhos, e foda-se me agrada demais. 

Ele se junta a mim.

Subindo a blusa no processo e tocando a cintura nua, o peso dele se encaixando sobre mim com perfeição quando me beija. Não é lento ou gentil, ele simplesmente toma a minha boca como uma posse, a língua invadindo-me e arrancando um gemido no processo. O cheiro dele gravado na cama, nos lençóis, na minha mente e o gosto explodindo na boca. 

Sua moderação se esvai, o corpo pressionado contra o meu, o encaixe da perna entre as minhas quando a sobe ciente do contato com a minha intimidade, subindo e descendo com diferentes níveis de pressão; todos me fazendo arfar em necessidade. 

Quando desejo que seja forte, a delicadeza do movimento se acentua, quando preciso que acelere a lentidão é tão grande que poderia me fazer quebrar. Com a mão livre expõem meu pesçoço, a mão bem posicionada como se fosse me enforcar, mas ele somente acaricia atiçando a sensação.

Deposita beijos no meu maxilar, mordendo vez ou outra, as sensações se intensificam e quando parece ser insuportável arqueio meu corpo para si, elevando-o de encontro ao seu.

Peça — Ordena. — Gentilmente.

Um gemido de protesto escapa da minha boca, mas quando vejo estou obedecendo-o. 

— Me enforca.

O sorriso que cresce em seu rosto demonstra satisfação, a língua passando pelos lábios, a visão de pretensão poderia ser descrita como o brilho vitorioso em seus olhos agora, o aperto se intensifica moderadamente, tão lento que quase não sinto. 

Sua boca próxima ao meu ouvido quando ele sussurra:

— Boa garota. 

E simplesmente me deixa, saindo de cima da cama.

Um sorriso fraco aparece em meu rosto com a compreensão de que esse provavelmente é o castigo, juntando a posição superior que tem olhando-me na cama excitada e com uma expectativa frustrada, posso dizer que foi bem sucedido. 

Pretendo retribuir o favor, e fazer com que seja muito pior. 

— Se divertindo agora? 

Ah, ele está muito ferrado.

Infelizmente, ainda mais atraente. 

— Posso cozinhar agora? 

— Pode — Minha entonação é indefinida, uma mistura estranha que junta incredulidade, excitação e um porção pequena de reconhecimento.

╌❊╌

Meia hora depois, estamos comendo na sala, quando dou a primeira garfada faço-me mais ciente que antes da minha própria fome ou possivelmente é a comida maravilhosa enchendo meu paladar. Enquanto ele continua olhando para mim sorridente como quem pergunta “deseja algo?"

A presunção dele é irritante, embora esteja certo, recuso-me a dizer as palavras. 

— Eu conheço essa sensação, também conheço esse olhar. 

— A vingança é uma coisa muita feia, Jungkook.

— Quer dizer que você não pretende revidar? — Arqueia a sonbrancelha. 

— Não, isso quer dizer que vou fazer você implorar. 

— Hum — Ressoa mastigando sorridente. — Acho que posso gostar disso. 

Meus olhos o observam, uma risada desacreditada preenchendo o silêncio. 

— Vem cá. 

Me levanto, dando a volta na mesa e sentando calmamente em seu colo, as mãos dele alisando minhas costas por longos segundos. O contato me deixa quente, não de forma sexual, no entanto me faz sentir cuidada, em casa. 

O sentimento ecoando dentro de mim, percebo que estou envolvida demais, a sensação de vulnerabilidade ofuscando a emoção amistosa de antes, a quantidade de ar parece diminuir e a vontade de ir embora correndo nas minhas veias. Alheio ao turbilhão na minha mente, ele me aperta ainda mais, não me deixando fugir.

Ele beija minha bochecha, depois beija meu pescoço, consigo sentir o riso de sua respiração perto de mim e quando poderia acalmar a sensação de alarme em mim, agita-a ainda mais que antes. 

— Eu tenho uma ex-esposa. 

Ele rompe o silêncio, me surpreendendo. 

— Como?

— Você perguntou algo sobre mim, então já fui casado.

— Quanto tempo?

— Durou três anos — Comenta desinteressado mexendo no meu cabelo. — Isso te incomoda?

— Não. 

— Mas quer perguntar? — Assinto. — Pode perguntar. Não tenho nenhum problema para falar sobre isso, faz muito tempo.

— Por que terminaram?

— Éramos jovens, nossas famílias eram amigas e pareceu certo, sabe? Na verdade nunca fomos um casal, funcionamos melhor como amigos e a gente pensou que poderia tentar algo mais, algumas vezes funciona e outras não. 

— Foi um término amigável então? 

— Na maior parte sim, a família dela não concorda muito com a ideia de divorcio. Minah sabia disso e no começo foi relutante sabe, ela sempre foi a filha que dava orgulho pros pais — Comenta com um suspiro. — Na noite que te conheci eu tinha brigado com ela. 

— Por que? 

— Ela estava bêbada, falando bobagens e eu estava particularmente irritado, então a gente discutiu, outras vezes é porque a família dela acha que ainda podemos voltar — Uma expressão desgostosa aparece em seu rosto. — Aí ela reclama para mim, como se fosse minha responsabilidade dizer a eles o contrario.  

— Vocês brigam muito?

— Na verdade, não.

— Seus pais não ficaram decepcionados?

— Dificilmente, eu tinha dezenove quando casei. Eles apoiaram mesmo achando que era muito cedo — A entonação dele muda, fica mais quente quando fala dos pais. — Sinceramente, acho que a história deles me influenciou um pouco. Eles eram amigos quando apaixonaram. Eu cresci com um exemplo de companheirismo em casa, eles são apaixonados até hoje e eu queria isso pra mim. 

Admiro a forma aberta que fala comigo, como os sentimentos dele estão todos no lugares que deveriam e nenhuma tensão estranha acontece quando fala do casamento, menos ainda quando fala da ex-mulher. A facilidade dele para conversar, me faz mais ciente da minha dificuldade em me abrir.

— São pais parecem ótimos para mim, e acredite Jungkook você vai encontrar esse companheirismo, você merece. 

A análise no olhar dele é quente, como se ele esperasse algo de mim, algo maior do que posso dar, mas que vendo nos olhos dele parece lindo demais para deixar ir.

— Você também merece.

Mas, não quero. 

É o que penso.

Lembro que meus pais se amavam, sorrindo um para o outro sem razão, lembro do brilho nos olhos do meu pai enquanto observava ela cantarolando em um fim de tarde qualquer. Somente olhar nos olhos deles fazia-me acreditar que eram almas gêmeas. Eu cresci admirando as belezas daquele amor, gentil e forte, como eles se protegiam, como eles se completavam. 

Mas, agora, seis anos depois que ele foi embora, não existe uma peça restante da mulher que um dia ele amou. Não existe brilho no olhar da minha mãe, ela não tem voz.

Eles poderiam ter superado a morte do meu irmão juntos, o começo obviamente seria complicado pela sensação constante de dor, porém em algum momento eles voltariam a viver.

Mas, ele foi embora. 

O amor da vida dela foi embora. 

Então, não restou nada para se agarrar, porque é exatamente isso que o amor faz quando te deixa, ele parte seu coração e leva tudo. O amor pelo meu irmão levou uma parte dela, e a jovem garota que pensou que o amor fosse para sempre meu pai levou consigo.

Acho maravilhoso que Jungkook tenha um exemplo bonito e duradouro de relacionamento, de amor e também sei que, se seus pais decidissem se separar alguma parte ficaria quebrada, uma parte morreria. 

— E seus pais? — Pergunta, e sei que se refere a história de amor deles.

— Estão vivos.

— Sim — O aperto em volta de mim se torna mais apertado, o calor dele aquecendo-me. Ele pega minha mão gelada contra sua palma quente e sorri com o contraste. — Qual a história deles?

Recordo-me das conversas, a imagem da criança curiosa que fui ouvindo atentamente as palavras da minha mãe e o brilho sonhador nos olhos dela. Meus pais estudaram na mesma escola por anos, mas nunca se falaram, quando em um ensaio de apresentação foram obrigados a dançar juntos, e ela se encantou por ele. 

Mas, nunca se falaram de novo. Três anos depois de terminarem a escola eles se reencontraram, minha mãe ainda era aquela garota apaixonada e então ele se encantou por ela.

E pareceu lindo que ele ainda se lembrava dela, tanto quanto ela lembrava dele.

Hoje, não tenho certeza se eles se reconheceriam, não tenho certeza se eu o reconheceria.

Não reconheço minha mãe.

— Não sei — É tudo que digo. 

— Nunca teve curiosidade?

— Acho que não — Dou de ombros. 

— Seja como for, deve ser linda, afinal eles criaram uma mulher encantadora.

Eu o beijo, ignorando o comentário.

Beijo-o mesmo quando o fôlego começa a faltar nos meus pulmões. Porque não quero falar sobre o amor ou sobre meus pais, não quero nenhuma sombra enquanto estiver compartilhando esses momentos. Quero que seja apenas nós, sem complicações. 

— E um mês é quanto durou a sua espera — Digo rente a sua boca respirando forte. 

— Eu esperaria o restante se você me pedisse. 

— Nós sabemos que eu não pediria. 

— Uhum — Murmura beijando o caminho do meu pescoço até o ouvido, ambos os lados com delicadeza.

Ele tem uma dualidade gostosa, entre seus momentos de ternura quando me toca como se eu pudesse quebrar e momentos que parece querer deixar um milhão de marcas em mim. Como se nunca fosse o suficiente. Sinceramente não sei qual delas gosto mais, quando ele me faz sentir delicada e frágil em seus braços ou quando me faz sentir irresistível e desejada. 

Seja qual for a melhor versão, eu gosto. 

— Preciso ir embora — E diante da conclusão decido que preciso ir para longe dele.

Eu sei.

Compreendo quando as palavras se formam em sua boca, mas não se verbalizam, a transparência em seus olhos é desconcertante. Elle sabe tanto quanto eu que não pode me convencer para ficar mais um a noite. 

Apesar de saber que ele merece o melhor amor do mundo, só posso desejar que se tiver um fim, ele não seja a parte quebrada, como sei igualmente que não posso ser a parte quebrada dele. 

Talvez, ele também saiba, quando apenas me deixa ir.

Continua...

Atualização!!! Como vocês estão?

Então, nessas duas últimas semanas tenho sentido dores de cabeça quase todos os dias, não estava conseguindo escrever nem ficar muito tempo olhando pra tela, seja do celular ou computador. Por isso, a atualização não veio de 13 como previsto.

Consegui terminar o capítulo ontem de madrugada, fiz uma revisão básica para não forçar muito as vistas, então se tiver algum erro me avisem, ok?

Gostaram do capítulo? O que estão achando?

Me perguntaram se a ex-esposa do Jungkook causaria algum problema na história, e a resposta é não.

Próxima atualização vem dia 10.

Se eu conseguir terminar antes, e isso é apenas uma possibilidade, trago ele no dia 3, mas o marcado mesmo é dia 10.

Enfim, é isto.

Beijinhos ❤

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