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14. οικειότητα

A casa de Jungkook é familiar.

Diferente de um reconhecimento a vista que seus olhos lembram de tudo que viram, é familiar de uma forma estranha. Mais familiar do que o lugar onde moro que não aparenta ser meu, sempre que adentro a casa minha casa — sinto que sou alheia a tudo. Como se um estranho estivesse prestes a me expulsar e reivindicar o lugar como seu. 

Meu quarto é o único cômodo que sei ser meu, meu espaço, minhas coisas espalhadas pelo chão, minha cama e suas cobertas quentes, os livros esperando para serem lidos; meu mundo. Destoante do restante da casa, é confortável.

Minha definição de lar não se limitava ao ambiente, não eram as paredes erguidas, não os móveis de sempre. Na realidade casa como um bem material nunca me remeteu a sensação que deveria, que todos sentiam. Para mim lar era a minha família.

Era o sorriso extravagante do meu irmão e sua vontade imparável de viver, eram os biscoitos da minha mãe e suas canções sem título, era o abraço protetor do meu pai e o beijo de boa noite na minha testa. Não importava onde, eles eram meu lar.

Baseado nisto é facilmente crível que a casa material seja uma completa estranha para mim tanto quanto sou para ela.

Mas, a casa dele causa uma familiaridade nova, estranhamente aconchegante e alarmante em equivalente medida. Gosto dos tons neutros nas paredes, de como a cozinha é perfeitamente organizada e limpa, gosto da lareira e a sensação quente que traz e amo os livros alinhados pedindo para serem descobertos.

Gosto mais ainda do sorriso que oferece como recepção quando chego.

Esse sim, é o causador da familiaridade que sinto.

Apenas é certo que a sensação seja esta, que o calor de seus olhos inundem o meu corpo e me derreta tão facilmente que por segundos, minutos, esqueço minhas reservas e meus muros. 

Jungkook carrega consigo estabilidade, emana de suas grandes frases de seus pequenos gestos, é algo não provindo de outras coisas, cresce nele e toma uma forma linda. Embora sua estabilidade não signifique que ele é uma escolha segura. 

Gentil e educado, a voz sempre calma mas que pode carregar uma rouquidão desejada. O sorriso dele que poderia derreter as calotas polares embora esteja satisfeito em me tornar uma poça, às opiniões fortes e como suas palavras vêm sempre acompanhadas de ações. Nunca promessas vazias, e é estranho.

Ele tem todas as características que sempre quis.

Agora, simplesmente não sei o que fazer com isso.

Conheço garotos jovens e bobos prontos para provarem ser homens feitos, sem saberem como. Homens que estão mais ligados à promessas falsas do que serem homens de palavra, conheço uma diversidade de personalidades masculinas falhas e insípidas.

Jungkook é um homem que sabe exatamente o que quer e verbaliza com uma segurança ainda maior, feito e projetado em uma base constante.

Ele me deseja.

Oferece mais do que os outros, imagino que seja por isso que nenhum outro chamou minha atenção e verdadeiramente acredito ainda mais que nem sempre quando desejamos algo signifique que estamos prontos para obtê-la.

Porque ele é uma parte das coisas que desejo para mim, mas tenho reservas demais para viver como um dia pensei que viveria. 

Engraçado como a vida brinca conosco. Ela me encara, fulminante e cheia de sabedoria para mostrar que se eu estivesse preparada para um homem como ele seria perda de tempo. 

Porque se eu estivesse ciente de que ele aconteceria, teria evitado. Mas, quando chegou eu estava vulnerável, sem nenhum alerta piscando para avisar que ele seria a minha queda, então estou interessada e curiosa sobre o que ele quer de mim. 

Minha curiosidade sempre me pregando peças.

Pois, ela sabe que nossa intimidade é limitada, poucas palavras ditas para compartilhar quem somos realmente. Ela se alimenta dessa conexão, e quando finalmente enxergo não há volta.

Porque seu sorriso, sua casa, seus olhos que vasculham minha expressão com tamanha atenção que me acanha me lembram como um lar deve ser. E eu o quero tanto que prefiro ser mais egoísta do que cautelosa. 

— Você parece nervosa — Ele comenta fechando a porta e me encurralando ali. — Tudo bem, amor?

O apelido causa reações controversas, cada uma mais embaralhada e confusa que a outra. Primeiro um calor pungente, um que não sinto a muito tempo acompanhado da efemeridade do instante que sinto calma, rapidamente substituída pelo sentimento há muito desconhecido de intimidade; vulnerabilidade.

Jungkook acaricia minhas bochechas e inclinada para o toque tenro fecho os olhos, entorpecida demais, quente demais e um pouco medrosa sobre o que isso pode significar. 

Alheio ou completamente concentrado nas minhas feições e nas coisas que meu rosto demonstra, ele continua me envolvendo em seu calor. Os braços parados ao redor do meu corpo como uma redoma de segurança, sua respiração junto a minha, perto e ritmada. 

— Você não acha isso estranho? — Pergunto abrindo os olhos. — Nem conversamos, mas isso parece ser certo. 

— Nós não conversamos porquê você não deixa — A verdade é certa, e imediatamente não gosto dela assim exposta. — Mas, sabe, acho que você quer desesperadamente falar.

— Não estou carente. 

— Não. Você é forte, carrega isso nos olhos como uma arma, apenas não sabe o que fazer comigo. Porque eu te faço sentir.

— Parece muito satisfeito consigo mesmo.

Ele mexe os ombros, displicente. 

— É, eu estou. 

— Ser convencido demais não deveria te tornar mais atraente, é um absurdo. 

A risada dele com meu aborrecimento é alta, cheia de uma intimidade que nem as palavras nos proporcionam. Me faz querer acompanhá-lo, então estou sorrindo também, satisfeita com o sentimento do momento que começou ansioso e ficou leve.

— Não se preocupe — Se abaixando o bastante para puxar minhas pernas em um aperto que se fixa em sua cintura ele diz, agora caminhando. — Não vou contar para ninguém.

Os passos dele são ausentes de pressa, comigo em seu colo ele caminha atravessando a cozinha e passando pelo corredor que carrega os mesmos tons de bege que sua sala. Sem muito para evidenciar, sem grandes fotos ou quadros é o retrato de simplicidade, aconchegante, quente e encantador, assim como ele é. 

— Vou receber aquele tour que me prometeu na primeira vez que estive aqui? — Pergunto extremamente satisfeita com a forma que ele me segura. 

— Mais tarde — O sussurro dele é quase no limite. Seus olhos nunca se desviam de mim, não quando se aproxima para sentir meu perfume, não quando desliza as mãos da base de minhas costas para minha bunda. — Mas, se quiser você pode explorar o meu quarto, é para onde estou te levando.

A primeira impressão é totalmente pelo olfato como se o perfume dele estivesse marcado em tudo, não de maneira exagerada, mas a junção perfeita de equilíbrios. Depois a predominância das únicas cores presentes, as paredes pintadas de um bege que diferente de sua cozinha carrega uma tonalidade mais gélida, com uma oscilação em duas paredes que são brancas assim como a mesa de cabeceira ao lado da cama. 

As cobertas no mesmo tom claro que colore as paredes, os dois travesseiros dispostos em cima da cama são marrons, ao lado esquerdo dela a luminosidade é mais alta vindo de uma mesa com diversos papéis espalhados em sua superfície e uma cadeira acolchoada na frente, como se ele estivesse trabalhando antes da minha chegada.

— Estou atrapalhando? — Pergunto descendo lentamente de seu colo. 

— Não. Estava revisando algumas coisas apenas. 

— O seu quarto faria o meu ficar com vergonha — Digo andando pelo amplo espaço, a organização faz o ambiente ainda mais bonito. — Tenho roupas espalhadas pela cama, sapatos jogados. 

— Acho bem fácil acreditar nisso.

— Por que? — Pergunto com uma nota de indignação na minha voz.

Despreocupado com minha leve reação ele me oferece um sorriso divertido, se joga na cama sem o menor cuidado e permanece me olhando como se a resposta fosse óbvia. 

— Seu camarim, estive nele, lembra?

As imagens chegam imediatamente, a menor menção como se estivessem esperando apenas a oportunidade para aparecer. O brilho nos olhos dele caminha para o mesmo lugar que a minha mente. 

— Não estava exatamente organizado. 

— Bem, sim — Concordo ainda insultada. — Entretanto eu entendo a minha bagunça, é desarrumado, sim. Mas consigo me achar ali, odeio o melindre de mover tudo com extrema delicadeza com medo de quebrar ou desarrumar, fora que eu nunca encontro uma organização que me deixe satisfeita, não totalmente. Gosto do meu desarrumado, e consigo achar tudo lá, bem, na maioria das vezes.

— Acho que isso não serve apenas para o seu quarto. 

Existe um significado subentendido nas palavras dele, a alteração  de sua entonação reforçada pela maneira que seus olhos se prendem em mim. O divertimento de antes substituído pela observação silenciosa que segue meus passos, ele me analisa com curiosidade, a mesma desde o ínicio. 

Deslizo meus dedos pelas cobertas dando a volta na cama para chegar a escrivaninha, vislumbro os papéis sem realmente dar atenção. O ambiente silencioso enquanto faço meu melhor para manter meus olhos longe dos dele, claramente mais interessada em sua parede do que em admitir que estou desesperada para conversar.

A ausência de palavras raramente é visto por mim de uma perspectiva negativa, gosto do silêncio e da calmaria que consigo. Não vejo minha personalidade introspectiva como um defeito, menos ainda minha indisposição para interações, mas gostaria de ser mais verdadeira com Jungkook.

É injusto que somente ele ofereça algo em nossa peculiar relação, e mais que isso, ainda tenho coisas que preciso admitir tanto para mim quanto para ele, e dizer em voz alta pode torná-las mais reais. 

Gosto da minha bagunça interior, apenas porque de onde vejo não é desordem, não como coisas que precisam ser colocadas em gavetas e guardadas, é o contrário. Preciso deixar algumas coisas irem, talvez, eu realmente não saiba como soltá-las.

— Lembra da noite que você me ligou? — Hesitante começo, cruzando os braços na frente do corpo para finalmente encarar seus olhos. — Quando você me perguntou sobre o jantar e se eu teria aparecido caso não fôssemos professor e aluna? 

— Sim, eu lembro. 

— Era mentira, o que eu disse — A sinceridade não me incomoda, embora me faça sentir um tanto vulnerável. — Eu queria ter aparecido, e uma parte de mim gostou que você não tivesse desistido de ir como eu fiz. 

— Por que não foi?

— Acho que estava esperando um motivo pra fugir de novo, então… é.

— Você não precisa fugir de mim. 

— Eu sinto como se precisasse às vezes, isso aqui é muito, não é costumeiro. 

— Sempre teremos a última regra, eu não posso te pedir para ficar, então não sinta como se precisasse correr de mim. A porta meio que está aberta entre nós. 

Fingimento ou não as palavras são ditas calmamente, ele não evidencia nenhum desagrado embora saiba que minha falta em vários sentidos o incomode. Por vezes tenho a sensação que sua compreensão é uma forma quieta de esperar algo de mim, não sexualmente, mas um momento em que eu esteja pronta para compartilhar mais. 

Jungkook nunca me força e quando acontece é como se um passo que dou para trás fosse um incentivo para ele dar mais dois para frente, de modo que nunca haja uma distância maior que o necessário. Pergunto-me quanto tempo sua insistência pode durar. Não sou ilusória de acreditar que estaria sempre à espera de um movimento meu, embora às vezes deseje isso.

Não me lembro quando a intimidade começou a ser aterrorizante, nunca soube ser muito comunicativa com as pessoas, mas não me lembro de ser medrosa quando a oportunidade surgia. Atualmente evito contato, quando alguém tenta se aproximar sou curta e evasiva, sou reservada mas é além disso, nunca deixo que cheguem perto demais. 

Também não me lembro de ser ensinada a resolver minhas dificuldades fugindo delas, lembro do olhar encorajador do meu irmão, entretanto ele sempre teve uma paixão desmedida por conexões.

Se ele pudesse dizer para mim ter coragem como sempre fazia, se ele pudesse me dizer que o medo é consequência do novo e pegasse minha mão para enfrentar o mundo juntos como fazíamos. Mas, eu estou sozinha e se me lembro de algo durante toda minha vida é que o medo sempre esteve aqui. 

Acho que não sei ser corajosa sem ele comigo. 

Da mesma forma que a casa de Jungkook é familiar o medo também é, e quando antes não podia ser parada pela tão conhecida sensação, hoje não consigo me mover em prol dela. 

— Gosto da sua casa — É o que digo.

Com um gesto simples ele me chama e então estou caminhando para si, lentamente ao descansar o corpo sentando em seu colo, as mãos dele instintivamente se acomodando na minha cintura, como se pertencesse ao lugar, e agora sou incapaz de negar. 

Jungkook consegue me aquecer, não é preciso tanto apenas a reação natural do meu corpo que se sente confortável ali, e uma vontade de que suas mãos estejam em mim, sua boca, um desejo de ser tocada e tê-lo dentro de mim, uma estranha vontade de intimidade física. 

— Suas mãos estão frias — Ele aponta, apreciando o contraste. 

— Esse é o normal dela. 

— É contraditório, seu corpo é quente e suas mãos frias. 

— Você gosta? 

— Gosto de como meu corpo arrepia com seu toque, gosto quando você responde ao meu toque, e respondendo a sua pergunta gosto de como estar com você parece certo.

— Gosta? — Pergunto sem tirar meus olhos de seus movimentos. 

— Sim — Responde com um breve sorriso malicioso. — Gosto do seu cheiro, ele não sai da minha mente — Ele continua passando o nariz pelo meu pescoço desnudo, a mão subindo para segurar a minha nuca enquanto a outra se mantém na cintura.

O toque se prolonga subindo e descendo e logo seus lábios estão na minha derme distribuindo beijos lentos, alternando em um certo momento para mordiscar em diferentes níveis de força. A minha respiração muda quando inclino o pescoço para o lado oferecendo-me.

— Eu gosto da sua entrega — Continua. A entonação rouca mais baixa, e um suspiro de deleite escapando de mim. — Gosto do seu corpo e da maneira que ele se encaixa no meu.

Provando as palavras sou puxada para mais perto, o movimento é delicado ainda que firme fazendo-me resfolegar quando estou perto, nossos corpos se tocando. 

— Você também?

— Gosto — Respondo em um sussurro, a concordância quase presa.

— Gosto da sua personalidade de como você parece sempre pronta para lutar contra o mundo — A mão se move, deslizando da minha nuca para acariciar minhas bochechas. — Mas nunca é assim comigo. 

Carinhosamente ele permanece no momento, olhando meus olhos como se pudesse ver minha alma e admirando minha boca como se tivesse vontade de me devorar. A estabilidade de sua respiração se perdendo e o toque queimando em mim, sem malícia. 

— Preciso que você me beije. 

Me ouço dizer fraca e completamente perdida. 

No primeiro momento ele beija o meu pulso, subindo pelas minhas veias vagarosamente. Quando ergo os braços ansiosa ele me despe da blusa, olhando o contorno dos meus seios nus. Ele se abaixa, escorregando pelo declive dos ombros, beijando todo trajeto antes de chegar aos seios, onde tortuosamente para.

Eu mordo os lábios, antecipando o movimento e fraquejando pela expectativa que os olhos trazem quando finalmente se aproxima, sorrindo malicioso frente à minha boca antes de me beijar com ânsia.

O jeito que ele me beija destoa completamente de sua forma de tocar, a lentidão que devota nos toques pelo meu corpo são deixados de lado quando sua língua se encontra com a minha. A exigência e a fome corroendo-o por dentro e tirando um suspiro de mim.

Durante o beijo sinto o aperto em minha cintura se tornando menos cuidadoso e mais forte, demonstrando uma vontade que ele controla perfeitamente bem, mas quando decide soltar me deixa trêmula, me faz desejar mais e mesmo quando o oxigênio começa a faltar desejo tudo dele, sua falta de controle, seu toque possessivo e sua boca em mim.

— Nossa — Digo atordoada.

Jungkook desce as mãos para minha bunda incitando os movimentos que prontamente sigo, ondulando o quadril em seu colo repetidas vezes enquanto dou-me um tempo para admirar a expressão em seu rosto. Olhos fechados, a boca entreaberta soltando sons baixos, e quando afasto o quadril para trás logo depois investindo em sua ereção o gemido dele fica mais alto, mais descontrolado.

Gosto dos sons que ele faz.

Permaneço investindo contra si, agora beijando seu pescoço e mordendo, não da maneira moderada que faz comigo, a vermelhidão das mordidas colorindo a pele. Mudo minhas mãos de lugar, alcançando seus cabelos e puxando-os com força. Jungkook não reclama, menos ainda tenta parar meus movimentos, na verdade o pulsar de seu membro se intensifica e é quando percebo que ele gosta da dor.

— Você ainda vai me matar.

Sorrio, incapaz de segurar a sensação de êxtase que me invade.

— Isso é um belo exemplo de momento péssimo para morrer.

Jungkook dispõe de uma habilidade desconcertante, seu olhar pode deixar a malícia e tornar-se a maneira mais transparente de intensidade que conheço. A mudança do toque possessivo para uma carícia permanente que se recusa a se afastar do meu corpo, que aceita menos intensidade mas não me deixar. 

E como ele olha agora é a sensação de casa descrita em sua visão.

Pode ser estranho a forma que tudo acontece entre nós, como os corpos reagem e a maneira que a gente se entrega, mas quando esqueço o medo, eu consigo enxergar.

Assim como Jungkook, eu gosto de como estar com ele parece certo. 

— É… — Diz, olhando-me. — Odiaria perder esse sorriso.

Ele inverte nossas posições em um movimento fluído acomodando meu corpo embaixo de si, as mãos deslizando com extremo cuidado das minhas costas e parando no quadril. O sorriso dele é receptivo, algo entre carinho e malícia que o torna irresistível desse ângulo, e um sussurro baixo repetindo o quanto sou linda. 

E aqui, neste momento, ele me tem.

Os beijos continuam, um depois do outro com um filete restante de fôlego em meus pulmões, eu me perco no momento. Aproveitando a forma tenra que me toca e a facilidade que se despe da blusa jogando-a no chão, a calça logo em seguida ganha o mesmo destino. Ele continua sobre mim, agora entretanto trajando apenas sua cueca onde consigo observar sua excitação. 

A tensão entre nós permanece, criada a base de expectativa e embora admitir seja complicado para mim, um pouco de nervosismo pela maneira que meu coração acelera em cada suspiro, em cada movimento insinuante de seu quadril ao meu encontro, e principalmente a forma como me olha. 

Como se pudesse devorar cada pedaço de mim de forma tão lenta que me faria pedir para ir mais depressa. 

E eu pediria.

Ele percorre os olhos em mim, descendo até segurar minha perna esquerda somente para subir novamente depositando uma sequência de selares que se demoram aumentando a expectativa e consequentemente o meu desejo. Porque tudo que consigo pensar agora é que quero-o dentro de mim, e o pensamento me deixa em agonia pronta para implorar. 

 — Jungkook — Chamo arrastando o nome em um gemido quando ele chupa um ponto sensível da minha coxa, consigo sentir a respiração dele quando repete o movimento, mas dessa vez é demorado. Ele arrasta a língua sobre a derme e quando a boca se fecha faz uma sucção vagorosa de modo que eu sinto do começo ao fim o estimulo. — Por favor!

— Seja paciente, princesa. 

Remexo-me inquieta sob o divertimento dele, mas sou parada pelo aperto firme mantendo-me no lugar. Impropérios irrompendo da minha boca em forma de lamúrias quando ele se move para a minha outra coxa seguindo o mesmo processo que me faz morder os lábios com o pulsar da minha intimidade. 

— Levante o quadril — Pede. 

As mãos dele retiram minha roupa e obedientemente acato seu pedido erguendo o quadril. 

— Boa garota. 

Seus olhos brilham em um sorriso cheio de possessividade, ele gosta dessa versão entregue e desmedida de mim mesma que sou quando estamos juntos. A apreciação agradou-me.

Vislumbro seu corpo entre as minhas pernas, a composição perfeita em um único ser, o cabelo despenteado que o torna mais sensual, esse sentimento profundo de desejo brilhando em suas orbes. O movimento do tórax, a boca avermelhada pelos beijos e sua pele. 

É uma visão, e melhor do que a versão composta e eloquente dele é a de seu desejo, do descontrole pulando quando mexo as pernas abrindo espaço para si.

— Por favor — Peço novamente, mas agora meu tom é menos aberto para discussões. 

Jungkook se despe da cueca, estende o braço pegando a camisinha na gaveta da mesa de cabeceira, a coloca em seu membro e retorna para mim. 

Ele se deita envolvendo o braço na minha cintura, ergue meu quadril puxando-me para seu encontro e entra em mim, devagar, enquanto sinto cada centímetro de si me preencher, a sensação é desconcertante de tão boa.

Acalorada pelo comichão de sentimentos dentro de mim pedindo uma liberação envolvo minhas pernas em sua cintura sentindo-o mais profundamente. Um sorriso satisfeito enfeita meus lábios, observada em meu deleite pela expressão indecifrável que ele carrega no rosto.

— Não faça isso — Pede roubando um beijo de mim, é duro e profundo, sua língua adentrando a minha, reivindicando ela como sua e deixo ser pega. Amando a emoção que sua atitude causa. 

Mantenho-o em meu aperto, arfando entre o selar mas incapaz de interromper. Ele recua, pouco a pouco saindo de dentro de mim até estar quase completamente fora, e retorna em um impulso firme. O gemido escapa da minha boca, alto e surpreso, minhas pernas instintivamente o apertando mais. 

É quando ele realmente começa a me foder. 

Como seus toques é lento, cada estocada é feita para que eu sinta toda sua extensão, mas como seus beijos é forte de forma que meu corpo suba quando estoca outra vez, o corpo inteiro balançando.

Escorrego as mãos por suas costas desnudas arranhando a derme, admirando de perto o efeito que causa, os olhos se apertam e ele me aperta mais forte, arfando quando nossos corpos se chocam e o faço novamente fascinado com a reação que ele tem com a dor. 

— Mais forte, Jungkook. 

Enlaço nossas mãos juntas, confirmando levemente. 

— Não seja cuidadoso, eu não vou quebrar.

Era como a permissão que seus instintos esperavam, os movimentos ficam mais profundos e mais rápidos, os gemidos se perdem quando o meu começa e o dele termina ou talvez, seja o contrário, a gente se perde em algum lugar entre êxtase e excitação.

A tensão se acumula em mim quando meus sons aumentam, mais desesperados enquanto ele não solta nossas mãos entrelaçadas e também não me solta. 

Ele rebola contra mim, em outra estocada.

— Jungkook — É quase um sussurro gritado, quando chego ao ápice olhando em seus olhos, contraindo com ele ainda dentro de mim.

Ali, a gente se encontra.

Nesse olhar que compartilhamos, quando prolonga meus espasmos ao continuar se movendo. Quando ele me agarra erguendo um pouco mais o quadril e suspira o meu nome da forma mais linda que poderia fazer, então desaba sobre mim.

Os minutos passam nossas respirações sôfregas se estabilizam aos poucos, o calor da excitação gradativamente esfriando e deixando apenas a sensação quente de nossos corpos agarrados. O suor frio em nossa pele, mas não ligo quando estamos próximos.

— Ravine — Ele chama, saindo de dentro de mim, levanta e segue para o banheiro. — Tudo bem? 

Pergunta voltando e deitando sobre mim outra vez, prontamente o envolvo em meus braços.

— Sim — Falo acariciando seus cabelos, a maciez dos fios deslizando pelos meus dedos. — Tudo certo.

— É por isso que você está me olhando assim? — Pergunta esbanjando um leve sorriso.

— Assim como?

— Como se me visse pela primeira vez.

Não digo para ele como meu coração acelera, como a vaga noção de coragem me derruba e deixa a familiaridade do medo, mas não é por isso que meu coração aumenta as batidas. Não sei exatamente qual é a emoção que sinto, embora o fato de sentir algo signifique algo entre nós.

Ao invés disso, eu o beijo.

Deixo minhas mãos na lateral de suas bochechas acariciando e o puxo para mim, beijando os lábios sem pressa, é um selar singelo que me enche de um calor diferente.

Amo a forma que Jungkook me envolve em seus braços, como me pega para si e a forma questionadora que encara meus olhos, como o polegar desenha a minha boca e o beijo mais profundo que oferece depois de tanto me olhar.

— A primeira vez que nos encontramos, você disse que eu estava te olhando como se você fosse uma vagabunda — Aponto sorrindo, distraindo o momento. — Estou te olhando assim?

Jungkook me lança um sorriso, lindo assim como ele é.

— Essa não foi a primeira vez que você me olhou, sabe.

— Uh? Então qual foi?

— Quando você estava dançando naquela primeira noite que fui ao Partenon — E eu sei o que vem a seguir, porque eu mesma tinha dito aquelas palavras. — Me olhou como se eu fosse confiável.

— Você é… confiável sabe, não uma vagabunda.

A risada dele preenche o quarto a vibração do corpo passando para mim quando começo a sorrir junto consigo, embora a verdade esteja gravada nas minhas palavras de forma genuína.

Ele é confiável.

— Então — Começa, a hesitação exacerbada em cada sílaba arrastando a palavra fazendo-a maior do que é. — Você vai embora?

Sei que a verdadeira pergunta se esconde nessas palavras, enxergo o motivo do receio dele e instantaneamente me sinto um pouco culpada pela maneira que ele precisa rodear as frases, como se não pudesse dizer ou perguntar o que realmente deseja.

Porque ele não pode me pedir para ficar.

E mesmo quando compreendo o sentimento desconfortável que deva sentir por precisar ser cauteloso comigo não consigo me ressentir da regra.

Não totalmente.

— Eu vou ficar aqui, com você.

Continua...

Atualização!!! Exceção vindo quarta!

Apaguei o aviso para não atrapalhar o fluxo de leitura, mas como era somente pra saber quando soltar a atualização não é tão necessário manter postado.

Então... O que acharam do capítulo?

Eu normalmente não reparo muito na química dos casais que escrevo, na maioria das vezes eu nem noto mesmo, fico meio perdida. Mas aqui, nesse capítulo, realmente percebi a química deles.

Eu gostei bastante do resultado espero que gostem também.

Então, deixem bastante comentários pra mim saber se vocês gostaram, ok?

Próxima atualização vem dia 13/05.

Enfim, é isso!

Beijinhos ❤

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