41. descobrir
— Vocês querem as boas, as não-tão-ruins ou as más notícias? — perguntou Spankin' tão logo eles saíram de um dos quartos da cabana.
A cara de sono dos dois chegava a ser cômica, mas Spankin' não comentou. Ela nunca falava nada, apesar de saber que Clark e Hopkins tiveram pouquíssimas horas de sono a julgar pelos sons que Spankin' ouvira durante a noite. A garota escondeu o sorriso que insistia em atacar seus lábios e serviu três xícaras de café.
— As boas, por favor — pediu Hopkins, mancando um pouquinho e desabando ao lado de Clark numa das banquetas da cozinha.
— A boa notícia é que descobri o lugar do suposto Cofre dos Romanov. — Spankin' sorriu, tomando um gole de café.
— Não-tão-ruins? — Clark sugeriu, roubando o pãozinho do prato de Hopkins, que suspirou resignado.
— Bem, o lugar é próximo daqui. Na verdade, é no interior de São Petersburgo.
— Isso não é nada próximo, querida. — Clark ergueu as sobrancelhas.
— Pelo menos ainda estamos na Rússia. Copo meio cheio, sim, Liz?
Os dois sorriram. Spankin' ergueu as sobrancelhas da maneira mais maliciosa que conseguiu.
— Já que a noite foi boa e ninguém quer ficar com as más notícias... — Clark sorriu com o canto dos lábios e Hopkins, vermelho como um pimentão, enfiou o rosto na própria xícara — eu assumo a responsabilidade. Bem, o tal lugar onde está o cofre é uma cidadela fortificada construída no século XIV e tombada pelo patrimônio histórico em 2006. Hoje, é um museu da cultura russa medieval.
— E isso é ruim porquê...? — Hokpins franziu o cenho para as duas.
— Guardas, sistema de segurança, muito espaço. — Spankin' balançou a cabeça. — Há uma fortaleza no centro da cidadela, onde provavelmente o Cofre esteja escondido, mas não teríamos liberdade alguma para explorar com o lugar cheio de guardas.
— E o pior de tudo — acrescentou Clark, crispando os lábios. — Turistas. Turistas por todos os lados.
— Copo meio cheio, galera. — Spankin' sorriu e ergueu a jarra. — Mais café?
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