Além de livros jogados no chão, móveis revirados e teias de aranha, havia tanto limo e caliça nas intermináveis salas do primeiro andar que eles logo desistiram e foram ao segundo. Não tiveram mais sorte.

O cheiro de madeira podre, poeira e mato estava em todos os lugares. Hopkins coçou o nariz e invejou Spankin', que ficou de vigília na confortável cabana que alugaram nos arredores, tomando uma cerveja gelada enquanto tentava localizar Charlie Barlow. Clark, ao contrário, parecia em casa.

— Olhe esta cristaleira! Que incrível trabalho de marcenaria!

— Foco. Vamos encontrar o que viemos... Clark!

Foi muito rápido. Ela admirava a cristaleira caída quando um pedaço do piso cedeu. Hopkins deslizou no chão e segurou sua mão. A mesa ovalada, algumas cadeiras estofadas e a cristaleira caíram com um ruído ensurdecedor no primeiro andar. Respirando pesadamente, Hopkins puxou-a para cima.

Clark engoliu em seco. A testa dela estava porejada de suor.

— Foco — disse ela e assentiu, sorrindo apesar do susto. — Foco é uma... boa palavra.