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Um adeus

Uma semana depois.

— E então? - Victor pergunta, esperançoso.

— Ninguém conseguiu localizá-la. - Responde Felipe, chutando uma lixeira que havia na rua.

— Calma. Nós vamos encontrá-la. - Hannah tenta confortá-los.

Neste momento, Hannah, Victor, Felipe e Thomas estão parados, em frente à casa de Thomas.
Há três dias atrás, uma bruxa antiga amiga de Elizabeth, conseguiu localizar o espírito de Hannah que estava perdido, vagando sem rumo, em meio à tantos outros, a pedido de Thomas e pela sua antiga amizade com sua ex esposa.

Uma semana se passou, desde o desaparecimento de Isabella. Embora procurassem por toda parte, não obtiveram êxito em suas buscas.
Victor não dormia, sempre analisando as hipóteses de seu possível paradeiro.

Felipe a procurava como um louco, tentava se comunicar com a mesma.
Vagou por toda à floresta em busca de alguma pista, mas não encontrou nenhum vestígio da jovem.

Hannah também tentou contato de todas as formas que eram de seu alcance, até mesmo invocando o espírito de Elizabeth com a ajuda da bruxa que a salvou, porém a mãe de Isabella não apareceu.
No submundo existiam regras e Elizabeth não podia simplesmente passar por cima delas, mesmo querendo muito.

— E se não a encontrarmos Hannah? - Felipe pergunta, passando a mão na nuca. - E se eles... - Engole em seco, não conseguindo terminar a frase.

— Minha filha é forte. Sei que ela conseguirá sair dessa. - Thomas afirma, olhando de relance para Victor, em seguida para Felipe. - Felipe, você ainda consegue sentí-la?

— Como assim, sentí-la? - Victor fica confuso.

— Consigo. Não sei como, mas eu a sinto. Porém nossa ligação está cada vez mais fraca. - Explica. Victor o encara por mais um tempo, pensativo.

— Não entendo. Sou sua âncora, eu deveria sentí-la. - Começa. - Como... - Faz uma pausa, tentando entender seus pensamentos tão confusos. - Isso é possível? - Seu olhar, vai de encontro ao de Thomas.

— Você é a âncora da minha filha. Você pode ajudá-la a se controlar. - Explica. - Mas Felipe... - Pensa um pouco. - Tem uma ligação com ela. Um elo do destino.

— Mas por que não ligou ela a mim, que sou sua âncora? - Ergue a sobrancelha, inconformado.

— As coisas do destino são mistérios indecifráveis. Não conseguiríamos desvendá-las, nem se quiséssemos. - Responde calmamente.

— Continuarei procurando por ela. Não descansarei até encontrá-la. - Felipe afirma, decidido.

— Eu também não. - Diz Thomas, com firmeza na voz.

— Nós iremos encontrá-la. Não importa onde esteja. Iremos achá-la e a traremos sã e salva para sua casa. - Hannah tenta convencê-los.

— Para nossas vidas. - Completa Victor. - Para minha vida. - Complementa com a voz baixa, de forma que ninguém possa escutá-lo.

(...)

Enquanto isso, em um lugar distante.

— E então? - A mulher pergunta, impaciente.

— Ela é muito resistente senhora. - Afirma Govinus.

— Mas...? - O encara, esperando boas notícias.

— Consegui. - Responde com um meio sorriso. - Daqui um mês, a senhora poderá moldá-la como bem entender. Ela nem sequer lembrará seu nome ou o de seus pais. - Acrescenta.

— Ótimo. - Dar um sorriso vitorioso. - Continue o que estava fazendo. - Ordena.

Ele se vira para a pobre garota debilitada, que mais uma vez se encontra na "cadeira da tortura", como ela mesma intitulou e tomba a cabeça para o lado, a encarando.
Ela levanta a cabeça devagar e o fita, sem demonstrar qualquer espanto.

— Por favor... - Pede com um tom de voz fraco. - Eu... - Sua voz trava. - Não aguento mais. - Suspira. - Me tira daqui. Por favor. - Uma lágrima escorre de seus olhos.

— Pare de resistir e tudo acabará mais rápido. Quanto mais lutar, mais irá demorar para que tudo chegue ao fim. - Explica, se aproximando.

— Eu quero ir pra casa. - Funga. - Quero sair daqui. - Suspira.

— Logo logo você sairá. - Afirma, com seus olhos mudando de cor e mais uma vez, crava suas presas nos ombros da garota, que já havia se curado das mordidas anteriores.

Quarto de Felipe.

— Não! - Grita e se senta na cama assustado, com a mão no ombro.

— Você está bem meu filho? - Stella pergunta preocupada, adentrando o local.

— Estou mãe... É só que... - Respira fundo.

— Ainda não conseguiram encontrá-la? - Se aproxima do mesmo. Felipe balança a cabeça negativamente e algumas lágrimas involuntárias escapam de seus olhos.

— Eles estão machucando ela. Eu sinto. - Passa a mão em seu ombro.

— Vocês tem uma ligação muito forte. - Afirma Stella, se sentando na cama ao seu lado.

— Eu a amo mãe. Eu amo a Bella como nunca amei outra garota em minha vida e estou enlouquecendo com seu desaparecimento. - Confessa. - Eu me sinto tão... - Engole em seco. - Incapaz.

— Oh meu filho. - O abraça de lado. - Você vai encontrá-la. Tenha calma. - Beija seu rosto e ele afunda a cabeça em seu ombro, deixando algumas lágrimas escaparem.

— Espero que onde quer que ela esteja... - Funga. - Ela esteja bem.

— É o que todos esperamos querido. E ela vai ficar bem. - Afirma, mas não tem tanta certeza disso. - Agora deite e descanse. - Ele balança a cabeça positivamente, em seguida faz o que sua mãe pede.

Algumas horas depois.

Eu preciso... Preciso me lembrar. - Afirma para si mesma. - Mas como? - Se sente confusa.
Faz um tempo que Isabella está sentada em um canto da parede. Por mais que a jovem obrigue sua mente a trabalhar, a mesma não obedece. Se sente estranha. Nem sequer consegue lembrar seu nome ou o motivo pelo qual está ali trancada. Apenas sente que está deixando algo passar.

(...)

— Bella. Bella, volte pra mim. Por favor. - Felipe implora, enquanto se mexe de um lado para o outro da cama. Ele abre os olhos e se senta, bagunçando os cabelos. - Só queria sentí-la mais uma vez. - Suspira. - Só mais uma vez. - Repete e fecha os olhos. Tenta esvaziar a mente e se concentrar. Respira fundo e uma imagem da garota vem em sua mente. - Bella. - Ele a chama.

Distante dali, a jovem ouve sua voz e olha para os lados, pensando ter enlouquecido de vez. Ela sente algo no bolso da calça e rapidamente tira um cordão de lá. Estranha o fato de haver só metade do pingente no mesmo. Fecha as mãos e o aperta. Consegue sentir uma energia vinda dele.

— Bella, por favor. - Ouve novamente a voz familiar, que ela não sabe de onde vem.

— Quem... É você? - Ergue a sobrancelha. - Por que está chamando este nome? - Olha para os lados procurando quem quer que seja. 

— Porque este é o seu nome oras. - Diz a voz como se fosse óbvio, ecoando no local. - Apenas feche os olhos. - Pede. Apesar de estranhar o pedido, assim ela o faz.
Respira fundo e fecha os olhos, apertando o pingente na mão direita.

A princípio, só consegue ver a escuridão. Mas logo percebe um ponto de luz distante e fixa seus olhos nele. Ele vai aumentando aos poucos, até que ela é tomada completamente pela claridade e então abre os olhos.

— Onde estou? - Pergunta a si mesma.
Olha em volta e não reconhece o local.

Se encontra em um lindo parque, porém vazio. Caminha em direção a uma cadeira de balanço e se senta. Tenta colocar seus pensamentos em ordem e digerir tudo o que está acontecendo. No entanto, quanto mais ela tenta entender o que se passa, mais confusa parece ficar.

Sente alguém a empurrando lentamente e então começa a balançar. Seus cabelos voam com a brisa suave e ela fecha os olhos, tentando desfrutar cada segundo da paz que sente no momento. Logo vai parando de balançar. Abre os olhos e então encara o belo rapaz de olhos azuis à sua frente.

— Oi. - Ele diz, com um sorriso doce.

— Olá. Quem é você? - Franze a testa.

— Você não se lembra? - Fica confuso e ela nega com a cabeça. - Sou Felipe. Nos conhecemos desde que éramos crianças.

— Se você me conhece... Então quem sou e onde estamos? - Morde o lábio inferior.

— Seu nome é Isabella White e nós estamos em lugar nenhum. - Ela faz uma careta e Felipe sorrir. - Nada disso é real Bella. É tudo fruto da nossa mente. Esta é uma forma de nos comunicarmos, sem que estejamos perto um do outro.

Ela se levanta da cadeira e toca sua face. Ele fecha os olhos por alguns segundos, aproveitando seu toque. A jovem sente algo em sua mão e a abre. Ainda está segurando o cordão. Ele tira do bolso a outra parte e mostra para ela.

Assim que Isabella junta as duas partes, uma luz sai do pingente. Ela fecha os olhos e alguns flashbacks começam a passar em sua mente.
Ela o ver ao seu lado em vários momentos e então abre os olhos novamente.

— Felipe! - Se recorda. - O que está acontecendo? - Uma lágrima involuntária escorre por sua face. - Se nada disso é real, por que consigo tocá-lo? - Mantém os olhos fixos nos dele.

— Porque nossas mentes transmitem algumas vibrações e sensações para nossos corpos, causando alguns efeitos neles. O que permite que eu ou você possa sentir cada toque, como se fosse real. - Explica. - Nossa ligação é muito forte.

— Eu... Estou presa. - Franze a boca. - Eu quero ir pra casa.

— Tudo o que eu mais quero, é que você volte para minha vida. Que volte para mim. - Confessa. - Eu... - Coloca uma mecha do cabelo da garota, para atrás da orelha. - Eu amo você Bella e estou enlouquecendo sem você perto de mim.

— Eu também amo você Felipe e independente do que vá acontecer daqui algumas horas ou minutos, o importante é que agora estou aqui. - Se aproxima. - Com você.

— Senti tanto sua falta. - A envolve em um abraço apertado e carregado de saudade.

— Eu também. - Afunda a cabeça em seu peito.

Tudo o que ela mais quer é continuar ali, em seus braços. Um abraço apertado que lhe transmite paz e segurança. Ele se afasta um pouco, para encará-la.

— Promete que não importa o que acontecer, você não vai se esquecer de mim? Da gente e do que sentimos um pelo outro? - Pede.

— Eu prometo. - Acaricia sua face suavemente. Ele a puxa para mais perto e sela seus lábios em um beijo desesperado e carregado de sentimentos. A jovem passa seus braços ao redor de seu pescoço, ficando na ponta dos pés e sente uma lágrima involuntária escorrer por sua face enquanto o beija apaixonadamente, aproveitando cada toque.

— Ora ora. Que casalzinho mais fofo. - Ouvem uma voz, um pouco distante. Eles se afastam e olham para os lados. A mulher logo aparece atrás de Isabella, que toma um susto e se afasta. - Telepatia. - Perece pensar um pouco. - Interessante. Nunca vi nada do tipo. É realmente impressionante a ligação de vocês. - Passa a mão no queixo. - É uma pena ter que acabar com isso. - Sorrir e estala os dedos. Logo duas sombras aparecem ao lado de Felipe e o segura.

— Não! Soltem-no. - Isabella grita, indo em sua direção.

— Nada de aproximação minha cara. -  Estala os dedos novamente e mais duas sombras aparecem e a seguram.

— Larguem ela! - Felipe grita, tentando se soltar, mas as sombras parecem ter o dobro de sua força.

— Estão sentindo? - Fica no meio de ambos. - Acho que Grace está fazendo um ótimo trabalho, merece até uma recompensa. - Cruza os braços, levando uma de suas mãos até o queixo, o esfregando suavemente com o polegar. - Ela realmente conseguiu entrar na mente de vocês e fazer com que seus físicos sintam cada toque. Isto é incrível. - Levanta os braços e os balança devagar. Em seguida, seu olhar encontra o de Isabella. - Hora de voltar para casa querida, ou melhor, para seu doce cativeiro. - Sorrir debochadamente.

— Não! Não! - Felipe grita, colocando ainda mais força nos braços.

— Lamento não deixá-la se despedir de seu amado, mas é que estou com um pouco de pressa. - Se vira para Felipe. - Até logo. - Balança os dedos, dando tchau e então desaparece com as sombras e a jovem.

As sombras que o seguram também desaparecem e ele cai no chão, de joelhos. Ele encara o pingente em sua mão e percebe que está só com uma parte. Nem havia notado quando a jovem havia os separado. Seu peito se aperta e ele fecha os olhos, sentindo algumas lágrimas molharem sua face. Sente algo estranho e abre os olhos.
Percebe que está em seu quarto e olha para os lados desnorteado. O jovem está ofegante e soando frio.

— Droga! - Ebraveja, socando o colchão.

Distante dali, a garota abre os olhos. Seu olhar vasculha o local e em seguida a analisa. Percebe que seus pés e braços estão presos à cadeira e faz força para se soltar, porém, sem sucesso.

— Olá minha cara predestinada. - Olha para cima e leva um susto ao ver Govinus parado em sua frente.

— Não se aproxime. - Pede.

— Você devia ter ficado quieta minha jovem. Não devia ter entrado em contato com este garoto. - Começa. - Minha mestra está furiosa e não terá pena de ti. - Afirma e Isabella sente um frio percorrer sua espinha. Todo seu corpo se arrepia, só de pensar no que essa mulher é capaz de fazer com ela.

— Agora não adianta mais. - A mulher diz, surgindo ao lado de Govinus. - Eu fui bem boazinha com você e o que você fez? Na primeira oportunidade, tentou pedir ajuda para aquele garoto miserável. - Diz, entre dentes. - Govinus, hora de acabar com isso. - O olha de relance, em seguida lança um olhar mortal para a jovem.

— Está bem minha rainha. - Ela desaparece, os deixando a sós. Enquanto ele se aproxima, a garota balança a cabeça negativamente, sentindo o desespero tomar conta de todo seu corpo. - Você deveria ter ficado quieta, assim facilitaria as coisas para ambos. Agora terei que tomar medidas mais... - Faz uma pausa. - Extremas.

— Não, por favor. Não faça isso. - Implora, fazendo força para desprender os braços da cadeira. Ela se sentia fraca, como se seu sangue e toda sua energia, tivessem sido drenados.

— Isto, implore por socorro. Assim tudo fica mais divertido. - Sorrir, mostrando suas presas afiadas.

Ele segura sua cabeça e gira para o lado, ouvindo um estalo. A jovem tomba a cabeça para o lado inconsciente, com o pescoço quebrado. Govinus usa uma de suas garras para fazer um símbolo em sua testa, rasgando sua pele devagar. Assim que termina, o mesmo começa a brilhar, bem como todo o corpo da jovem. Isabella abre os olhos completamente negros e parece estar em transe. Apesar de não haver vento algum, seus cabelos voam.

— Adeus predestinada. - Govinus se despede, com um meio sorriso.

Seus olhos mudam de cor e mais uma vez, ele crava suas presas no ombro de Isabella. As cordas que a prendiam desaparecem, bem como a cadeira ao qual estava sentada. O corpo da garota começa a tremer, flutuando no ar.
Seus olhos logo voltam a cor normal e em seguida se fecham. Aos poucos seu corpo vai se acalmando. Seu ombro começa a sangrar e seu corpo cai no chão. Logo o sinal some de sua testa e a luz que o fazia brilhar se apaga completamente.
 
                             (...)                                        Oi oi amores e amoras. Tudo bem com vocês? Espero que sim. :)
Peço desculpas pela demora pra postar. Espero que tenham gostado do capítulo. Não fiquem com raiva de mim, por favor. A história segue rumos que nem mesmo eu consigo controlar. Enfim, obrigada pela atenção e até breve.
Xoxo ❤

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