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Dia 33: A volta de quem não foi

— E SEJAM BEM-VINDOS AO PARALELO!

Enquanto Tony Bandeira ainda nem tinha terminado de berrar, a plateia já estava aplaudindo, animada. Era uma noite especial, bastante esperada pelos telespectadores, afinal alguém iria ser reintegrado à convivência.

Alguém ganharia uma segunda chance de se tornar milionário. Uma sobrevida para entreter a audiência que tanto clamava por uma gota de conflito.

A votação seguia expressiva, embora Tony Bandeira e praticamente toda a equipe já soubessem quem era o favorito do público para voltar para o reality show e resolver os assuntos que tinham ficado em aberto.

— O pessoal da casa principal não faz a menor ideia que, ainda essa noite, uma novidade eletrizante vai acontecer: a volta de alguém eliminado.

O modo como o apresentador contava as boas novas era empolgante e todo o estúdio era cativado por sua empolgação. Todo fã de reality sabia como era bom mexer com a cabeça de quem estava havia tanto tempo confinado.

— Bom, enquanto a votação se aproxima do final, eu vou conversar um pouco com os nossos repescados.

A imagem mudou para o cômodo onde os repescados estavam. Todos foram avisados previamente pela produção de que deveriam se arrumar para o ao vivo. Estavam todos belíssimos.

— Boa noite, meus ratinhos — disse Tony Bandeira com seu bigode perfeitamente alinhado. — Como estão nessa bela noite?

Todos responderam roboticamente que bem.

— Quais suas expectativas para hoje, Alan?

— Cara, sei nem te dizer. Voltar seria incrível, poder retomar minha história lá dentro, dar mais camadas à minha participação e até esclarecer alguns mal entendidos seria um presentão do público. Eu faria valer a pena.

— E você, Zack?

— Eu confesso, Tony, que nem sei se quero voltar. Eu saí exausto de lá, a experiência de estar em um reality show foi muito intensa para mim. Acho que, se eu voltasse, continuaria sendo do meu jeito. Calmo quando o jogo exigisse calmaria, mas um vulcão quando o jogo exigisse mais explosão.

— E você que acabou de sair, Nath?

— Pois é! Já imaginou, eu, que acabei de sair, brotar lá de novo? Seria um choque e seria a partir disso que eu daria continuidade ao meu jogo, à base do choque, do impacto. Seria duas vezes mais intenso do que fui da primeira vez.

— E você, Vivi?

Ela riu.

— Ai, Tony, eu sou uma nova Vivi. Acho que eu fui ingênua demais em minha primeira participação. Dessa vez, caso eu volte, serei um furação e não vou querer ninguém dizendo depois que eu fui calma demais ou antijogo. Vou jogar até ninguém aguentar mais.

— E você, Tobias?

— Nem eu sei o que esperar se eu voltar, Tony. Não planejei nada e, para ser franco, não acho que tenho muitas chances de voltar. Não tive chance de me mostrar da primeira vez, fui desinteressante aos olhos do público. Mas, caso eu volte, vou tentar me movimentar mais.

— Perfeito! Todos vocês tiveram ótimas respostas. Votação encerrada! Respirem, bebam uma água. Daqui a pouquinho eu volto para presentear um de vocês com uma segunda chance.

Obviamente essa era a chance dos comerciais brilharem, a audiência estava boa, e sabia-se que seria boa, já que todos estavam clamando por uma repescagem, então muitas propagandas foram vendidas. O intervalo foi bom também para que fosse realizada a contagem dos votos, era um processo rápido e automático, mas tinha que ser revisada para que não fossem cometidos enganos.

Após longos três minutos, Tony Bandeira voltou às telas com o resultado já gravado em seu cérebro, transmitido pelo diretor através do ponto instalado no ouvido do apresentador.

Quando ele apareceu na televisão do quarto da repescagem, todos estavam de mãos dadas, prestando bastante atenção.

— Vou ser breve, prometo.

"O que faria o público dar uma segunda chance a um de vocês? Eles já deram uma e não foi o suficiente. Quem obrigação teria o público de mais uma vez estender a mão a um de vocês?"

"Não sei se sou a melhor pessoa para responder isso, então vou parafrasear o nosso querido Tobias. Você não disse exatamente com essas palavras, Tobias, mas foi algo tipo assim: 'O público pode querer a volta de alguém que tem algum assunto pendente lá dentro'."

"E é exatamente isso."

"O público quer o seu retorno, Viviana!".

Viviana: 42% (23,067,435 votos)
Nathaniel: 26% (14,279,840 votos)
Ezequiel: 18% (9,886,043 votos)
Alan: 9% (4,943,021 votos)
Tobias: 5% (2,746,123 votos)

Total de votos: 54,922,465 votos.

A plateia aplaudiu alto e a jovem pulou e gritou muito. Abraçou cada um dos rapazes com quem concorreu e correu para a porta preta no canto da sala que a levaria de volta para a casa do PARALELO.

Tony Bandeira agradeceu aos meninos por eles terem aceitado participar da dinâmica outra vez, ignorando o fato de que mesmo se eles não quisessem, seriam obrigados a estar ali por causa do contrato, e se despediu.

— Agora vamos ver o retorno da Vivi e a reação de todo mundo na casa.

As câmeras ficaram bem atentas para flagrar cada micro reação.

Não havia ninguém no jardim quando Viviana entrou. Ela não fez nenhum barulho e caminhou na ponta dos pés para fazer surpresa.

Assim que ela flagrou duas ou mais pessoas na sala pelo vidro, ela abriu a porta e gritou "ADVINHA QUEM VOLTOU?!"

Olívia e Leonardo fizeram cara de espanto. Helena, que passava na hora com a toalha no ombro, se animou e abraçou a colega. Solene e Zarina, que estavam na cozinha, ouviram os gritos e apressaram o passo para ver quem havia chegado.

Mas foi a feição de espanto de Solene que ganhou a atenção das câmeras. A estilista não escondeu a surpresa, os olhos saltados e a boca aberta revelavam que ela, nem em seus maiores pesadelos, imaginava ficar confinada com Viviana outra vez.

— O que você está fazendo aqui, Vivi? — indagou Olívia, finalmente levantando do sofá para recepcionar a recém-chegada.

— Fui repescada — respondeu a professora, sorridente. — O público me quis de volta!

Zarina se aproximou timidamente para abraçar a... colega? amiga? ex-amiga? hum... a sua concorrente reintegrada. Viviana não recusou o abraço.

— Acho que abracei todo mundo, né — comentou Viviana meio por cima. — Ah, menos você, Solene. Pode me dar um abraço mesmo que seja falso?

Todos arregalaram os olhos.

— Eu não vou participar disso — respondeu Solene, virando as costas e indo embora.

— Não vai participar disso o que, posso saber? — perguntou Viviana, indo atrás da mulher. — Eu só pedi um abraço.

— Não vou alimentar essa sua narrativa, Vivi, não vou — rebateu Solene. — Se você quiser conversar com calma depois, tudo bem. Mas usar o fato de ainda estarmos ao vivo para saciar o público, disso eu não vou participar.

— Para mim isso tem outro nome: culpa no cartório.

— O cartório meio que é meu, então eu decido se sinto culpa ou não. E bem-vinda de volta.

— Muito obrigada, meu bem.

Acreditem ou não, foi o "meu bem" mais passivo-agressivo que os microfones já ouviram em um intervalo de duas edições.

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