Dia 03: Prova do Síndico
O apresentador pediu para que todos fossem para a área de prova. Um espaço à parte, onde eles poderiam realizar as provas com conforto e segurança.
Tony deu mais detalhes sobre a dinâmica:
— Bom, como eu sei que muitos de vocês estão em dúvida, eu vou dar mais detalhes: a prova consiste basicamente em montar um grande quebra-cabeça em dupla.
"Você encontrarão as peças dentro dessas caixas de madeira localizadas ao lado de cada raia. São muitas peças, obviamente, já que a imagem do quebra-cabeça é enorme.
Vocês ficarão livres para escolher em qual raia desejam ficar. As imagens do quebra-cabeça são diferentes em cada uma, o que pode ajudar ou não, depende da agilidade e da concentração de cada um.
As imagens são de monumentos históricos do mundo, então temos: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Estátua da Liberdade, em Nova York, a Torre Eiffel, em Paris, a Muralha da China, na china, e Machu Picchu, no Peru.
Mas, atenção: a dupla vencedora passará por um sorteio, em que será decidido quem será o síndico, ou seja, a figura de autoridade máxima aí dentro, que possui o poder de indicar alguém à berlinda quando solicitado, e o outro ficará apenas com a imunidade. Entendido?"
Todos concordaram.
— Ótimo. Agora escolham suas raias.
As duplas não sabiam quais raias representavam quais monumentos, o público de casa, porém, estava a par de tudo.
A primeira dupla, formada por Alan e Olívia, escolheu a raia 4, que continha a imagem do Cristo Redentor.
A segunda dupla, composta por Ezequiel e Viviana, escolheu a raia 3, que possuía a imagem da Muralha da China.
A terceira dupla, Solene e Zarina, escolheu a raia 1, cuja imagem era da Torre Eiffel.
A quarta dupla, de Helena e Tobias, escolheu a raia 2, onde se encontrava a imagem de Machu Picchu.
E, para concluir, a quinta dupla, por Leonardo e Nathaniel, ficou com a raia 5, a da imagem da Estátua da Liberdade.
Tony pediu para que cada dupla, uniformizada com os coletes enumerados, ficasse ao lado da caixa de sua respectiva raia, com um membro à esquerda e outro à direita.
Esperou a autorização da direção de prova.
Autorizou.
Não tinha mistério nem muitas chances de erro. Montar um quebra-cabeça e sinalizar quando o tivesse feito.
A estimativa é que a prova durasse uns vinte minutos, no máximo trinta. Tinha de ser um tempo bom, mas não exagerado, para que o telespectador não ficasse entediado.
A câmera captava de cima em um ângulo que englobava todas as duplas perfeitamente. Desse modo, ninguém perderia nem um movimento.
Os participantes estavam agitados. Eufóricos. Era possível ver a adrenalina escorrendo por seus rostos... ah, não, é só suor... esqueçam essa parte.
Os membros das duplas gritavam um com o outro, pedindo mais peças e também pressa. Um olho no imagem a ser montada e outro olho no oponente. Tinham de fazer bem feito, mas tinham de fazer depressa. Não podiam perder tempo.
Tony comentou que uma das estratégias usadas por todas as duplas foi a de começar pelas bordas, visto que as peças das bordas não se ligavam com mais nenhuma outra peça. Ele se perguntou se isso era conhecimento universal, começar pelas bordas, e confessou que nunca pensou nessa estratégia.
O tempo passava e as imagens ganhavam forma, num piscar de olhos já era possível ver os monumentos ganhando nuances.
E assim continuou até a primeira dupla finalizar a dinâmica.
Solene e Zarina.
Tony avisou aos outros participantes que continuassem a montar enquanto a direção analisava o trabalho final delas. Todas as peças precisavam estar no lugar correto, senão não valeria.
Após cinco minutos, mais uma dupla terminou, Alan e Olivia, mas de nada adiantou, pois a prova da primeira dupla a terminar foi validada.
Solene e Zarina comemoram aos gritos e abraços por terem vencido o desafio e adquirido mais uma semana no jogo.
Tony as lembrou do sorteio e pediu que as duas fossem para o outro lado da área de provas.
Havia uma urna com duas bolinhas dentro. Elas deveriam enfiar a mão no recipiente ao mesmo tempo e tirá-la de lá juntas. A que tivesse a bola dourada em mãos seria a primeira e nova síndica da temporada.
E assim foi feito.
Zarina comemorou novamente, pois tinha em mãos a esfera premiada. Era a síndica.
— Parabéns, Zarina. Você ganhou acesso à suíte premiada lá no segundo andar e também o direito de convidar até cinco pessoas para subirem lá com você. Quem você escolhe?
A mulher parecia não raciocinar direito. Seus olhos brilhavam e ela estava claramente eufórica.
— Eu vou levar todo o quarto roxo, Tony — respondeu. — Sol, obviamente, minha parceira de prova, Helena, Vivi e Ezequiel.
— Ok. Aproveite, mas lembre-se que terá um poder muito importante: indicar alguém à berlinda.
— Pode deixar, vou tentar usar esse meu poder com sabedoria.
— Muito bem. A todos os outros, boa sorte e até qualquer hora.
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