Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

(XIII). Emergente, crescente e desesperador

"Ela encontrou a resposta que estava perdida. Estamos todos chorando agora, chorando porque não há nada que possamos fazer para protegê-la" — Nick Cave

Lisa Manoban (Julho de 1985)

◦◦◦





O Colônia continua em um alvoroço. A reportagem sobre a morte do universitário durante a manhã ainda mexe com a mente de todos que a assistiram, principalmente a minha. Byun Baekhyun havia sido encontrado na casa de Jennie, no porão, se isso não é um sinal, não sei mais o que pode ser.

Mais uma vez, ligo para Rosé.

O telefone toca, uma, duas, três, quatro vezes. Ninguém atende. Tento falar com Rosé em meio há várias tentativas, na oitava ligação os telefones estão fora de área, "ela está vindo para cá", uma parte de mim diz e a outra, a que está tremendo na frente do telefone, torce para que seja um engano.

Desejo ver Jennie com tanta força que meus pés ganham vida própria, quero vê-la mesmo que ela não esteja lúcida, mesmo que não pareça a garota que era antes. A garota de sorriso de lado e mechas platinadas, a que eu vi abrir a geladeira e me dar um copo d'água. Jennie Kim é como um livro em um idioma que não entendo, por mais que eu leia o que está escrito, não consigo decifrar seu propósito.

Caminho tentando manter meus passos firmes, meu corpo se arrepia a cada passo que me leva a ala dos pacientes severos. Eu não sou uma das pessoas mais corajosas, talvez uma das mais curiosas, por isso sentir medo de ser pega em uma área a qual não me é designada enche meu corpo de calafrios. A porta do quarto dela está com uma escolta de dois homens trajados com a farda da polícia de Taegon. Vou até lá, disfarçando — ou tentando disfarçar —  a sensação horrível que sinto ao ser vigiada por eles.

— Onde pensa que vai? — Um deles pergunta quando me aproximo da porta do quarto.

— Preciso ver uma paciente —respondo.

— Tem autorização? — O outro pergunta, mantendo seus olhos fixos no meu crachá. — Seu nome não está na lista de médicos e enfermeiros autorizados a entrar, senhorita.

A maçaneta da porta de Jennie está a centímetros de distância da minha mão. Ela está do outro lado, tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Suplico:

— Vai ser rápido, eu...

— Sinto muito, moça. — O guarda alto me interrompe. — Você precisa ser autorizada por algum agente da justiça local de Taegon.

Levanto uma sobrancelha.

— Autorização? Como a da policial Bae Joohyun?

Os dois se entreolham. O mais baixo dá um sorriso.

— É mais fácil você conseguir a autorização do Papa.

— Qual dos dois vai me acompanhar até a sala de telefones? — Aponto alternadamente para eles.

Os policiais admiram a minha audácia, talvez porque juram que não vou conseguir. O mais alto se voluntária, sem dizer nada ele tira uma nota da carteira e entrega ao mais baixo, numa aposta silenciosa.

— Vamos. — Ele me chama com um aceno de cabeça e saímos, juntos, até a sala de telefones.

O policial anda a minha frente de forma relaxada, cruzamos as alas lotadas até chegarmos ao nosso destino. Agora já não tenho certeza se serei autorizada a vê-la. O policial pega um dos telefones e disca o número da delegacia, fico ao lado dele, esperando.

— Quero falar Irene, sim, isso. — A voz dele é grave. — Eu espero, eu sei, eu vi, mas é sobre a investigação, Jennie Kim, sim, a... — Ele me olha. — Qual o seu nome?

— Lisa Manoban.

— Lisa Manoban quer ver a paciente, diz que é rápido, mande o recado... ah, oi oficial Bae. — Me aproximo dele, tentando ouvir a voz dela do outro lado da linha. O homem fica em silêncio por um tempo e ouve tudo atentamente, quando acaba, coloca o telefone no gancho. Me distancio dele, envergonhada. — Irene quer que a senhorita compareça a delegacia agora mesmo, se puder.

— Espera... o quê? Eu pedi pra ver a Jennie, não para ver ela! — rebato.

— Mas ela quer te ver antes. — Ele se limita a dizer e me deixa sozinha na sala de telefones.





[...]





A frente da delegacia de polícia é um completo caos, repórteres de todas as regiões vizinhas se espremem a fim de conseguir qualquer nova informação sobre o caso. Se for lembrar que os da capital ainda não chegaram por causa da nevasca que dificulta a locomoção nas estradas, de fato, a delegacia ficará mais lotada com o tardar do dia.

Observo a movimentação do outro lado da rua pelo vidro embaçado do meu opala, agradecida por ter mandado colocar correntes nas rodas e um aquecedor decente. Bae Joohyun sai pela rua lateral da delegacia e passa quase que invisível pelos urubus a paisana. Ela é pequena e com um grande casaco térmico parece menor ainda, mas seus olhos são obstinados, o tipo de pessoa que emite uma aura perigosa. O tipo de pessoa que ninguém gosta de ter como inimiga. Ela dá a volta no opala e abre a porta, sentando no banco do carona.

— Chegou há muito tempo? — ela pergunta.

De perto, percebo leves bolsas enegrecidas debaixo dos olhos dela e um leve cheiro de café que paira sobre nós, provavelmente, Joohyun não dormiu a noite toda.

— Nem tanto — respondo. — Você sabe me dizer se os telefones estão fora de área?

— Em Taegon sempre que neva ficamos isolados do mundo, fico surpresa por terem chegado tão rápido. — Ela aponta para os repórteres. — Precisa falar com alguém? Temos telefones via satélite na delegacia.

— Ah, não! Não... não precisa, não é nada demais, queria conversar com uma amiga. Ela deve estar pirando sem notícias minhas...

— Não se preocupe, já já os telefones voltam. — Ela me lança um sorriso acolhedor.

Imaginá-la amiga de Jennie é quase possível depois desse sorriso, ela seria a "pé no chão" enquanto Jennie estaria submersa em encrencas. Elas deveriam brigar muito. Rosé e eu não somos as mais propensas a ter uma amizade duradoura, mas Joohyun e Jennie são o completo oposto em todos os sentidos possíveis.

— Ninguém fala em que estado foi encontrado o corpo do menino desaparecido, mas imagino que por esse alvoroço todo, não tenha sido diferente dos outros, certo? — questiono.

Joohyun me olha e solta um suspiro, destrava a porta do carro e saí para a nevasca novamente. Fico alguns segundos paralisada, observando-a dar a volta no carro e voltar a delegacia, até entender que, de alguma forma muda, ela quer que eu a acompanhe. Sem pensar muito, corro para alcançá-la, com as mãos bem quentinhas dentro do bolso do casaco e rezando para não escorregar na fina camada de neve no chão.

O lado de dentro da delegacia consegue ser pior que o lado de fora, diferente da primeira vez que estive lá, o corre-corre de fardas azuis é ininterrupto. Há um ano e poucos meses atrás, com o fim do caso, muito deles pensaram que aquilo nunca mais aconteceria a uma cidade relativamente pequena e cheia de universitários, que as ocorrências voltaria a permear o campo dos trotes que deram errado, bêbados vândalos ou brigas por trabalhos de conclusão de curso. No entanto, o corpo do garoto morto foi encontrado e uma parte de mim vibra de medo, enquanto a outra, aquela que quase nunca aparece, está feliz.

— Irene! Quem é essa? — Um dos homens uniformizados pergunta, apontando o dedo para mim.

— Não é da sua conta, palerma. — Joohyun levanta o dedo do meio para ele.

As risadas soam logo depois. O humor policial me assusta.

Joohyun me guia até a sala do policial. No meio de tanta bagunça, é uma surpresa que o cômodo seguinte seja tão silencioso e abarrotado. Pilhas e mais pilhas de documentos estão em cima das cadeiras de espera, de modo que não tem outra opção a não ser ficar em pé. Joohyun tira a jaqueta térmica e coloca em cima de uma das pilhas.

O policial não tira os olhos de mim, analíticos e desconfiados, e se senta atrás da mesa. A lenda do xerife velho de bigode branco comandando cidades do interior esteve tão enraizada em mim que me sinto desconcertada por ver um tão bonito.

— Jackson, essa é Lisa Manoban, psicóloga do Colônia, solicitei a ajuda dela para a abertura do caso. — Irene me apresenta.

Arqueio as sobrancelhas, ela só esqueceu de me pedir.

— Interessante, não Irene vejo sendo educada assim desde... — O xerife encara o teto, até dar de ombros. — Na verdade, nunca a vi sendo educada, bem-vinda, Lisa Manobal.

— Manoban — corrijo.

Ele sorri para mim, como se eu fosse um cachorro que acabou de dar pulinhos.

— Bonitinha ela, né? — Ele diz, sorrindo, mas de repente o rosto volta a ficar sério. — Saiam daqui, tem muita coisa para ser resolvida e o prefeito está com o meu pescoço na guilhotina!

— Seria uma pena se isso acontecesse... — Joohyun diz e eles trocam sorrisos condescendes, numa piada interna que eu não compreendo.

Assim que saímos da sala, o caos volta. Joohyun regressa a pose gélida de sempre e me encara com os olhos semicerrados, sem dizer nada começa a andar. Apresso o passo para acompanhá-la, com medo de me perder no mar de fardas azuis.

— Estamos lidando com duas hipóteses agora: um assassino copião, já que a mídia reviveu o massacre há pouco tempo, e a pior das hipóteses: Jennie recebeu ajuda para fugir do Colônia. — Joohyun pára em frente a um quadro negro, há diversas fotos, documentos e laudos pregados nele.

— Jennie não consegue nem andar direito, imagine sair para cometer um crime desses, além do mais, você me disse que não acredita nessa segunda hipótese, Joohyun — digo, confusa.

— Eu não, mas eles sim. — Ela aponta para a delegacia. — Eu acredito numa terceira hipótese.

Desconfiança solapa cada olhar que recebo de Joohyun. Ela consegue ver que eu sou muito mais que uma psicóloga querendo justiça por uma paciente desconhecida, mas tirando a mim, não pode contar com mais ninguém.

— Quero que me acompanhe. — A postura dela muda enquanto a sigo para outro corredor, a massiva guarda policial diminui progressivamente. — Imagino que saiba como os corpos foram encontrados no porão da casa de Ruby, em 84...

Maneio a cabeça em afirmação e ela prossegue.

— "Eu conheço Jennie" foi a primeira coisa que falei quando vi aquilo, depois disse: "Ela nunca faria algo assim" — Joohyun apressa o passo e eu a alcanço facilmente. —  É de se esperar que eu lutaria por ela, certo? Crescemos juntas, passamos por tantas coisas e ainda permanecemos juntas. Eu era a única pessoa que sabia que Jennie não era flor que se cheire, que estava envolvida em muita coisa ruim, mas não era uma assassina. — O corredor é abafado, começo a sentir calor. — Seria possível eu ser amiga de uma pessoa capaz de matar aqueles homens e nunca sequer ter notado...?

— E o que você teria feito se tivesse notado? Se tivesse percebido que sua melhor amiga...? — A pergunta soa mais íntima do que eu gostaria, me calo, mas Joohyun responde sem pensar duas vezes.

— Eu teria a protegido, teria acobertado Ruby, óbvio. Esconderia provas, forjaria depoimentos... eu já fiz isso antes, em menor escala, claro. A política antidrogas da Coreia do Sul é bem severa... mas é isso que amigas fazem, não é? Ficam juntas, protegem umas as outras independente do que aconteça.

Essa frase pode soar normal para explicar a lealdade de uma amizade em um término de namoro conturbado, uma mentirinha que contamos aos nossos país e precisamos de uma amiga para confirmar, essa frase pode soar normal em quase todas essas situações, menos para encobrir a morte de seis homens inocentes, mortos brutalmente em um porão.

— É por isso que você não pôde ficar com o caso, não é? Da primeira vez. Porque seria uma má policial — concluo.

— Entre outras coisas... — Joohyun pára em frente a uma porta de metal. O corredor está vazio, só nós duas e uma lâmpada prestes a queimar piscando acima das nossas cabeças. — Eu sempre soube que algo estava errado nesse caso, mas não pude ficar encarregada dele. Eu sei, consigo sentir, havia mais uma pessoa na casa e se eu estiver certa, posso livrar Jennie das acusações... mas, sabe como é... uma mulher policial é legal quando é bonita, quando fala palavrão ou quando fica calada ouvindo piadinha idiota, fora isso, raramente sou ouvida.

A voz dela foi diminuindo até virar um sussurro, inusitadamente, a boa dicção de Joohyun me permite entender tudo que ela fala, como se dissesse diretamente no meu ouvido. Me vejo refletida nos olhos dela, mais confiante do que realmente sinto.

— E o que mudou agora?

— Você — ela responde, simplista. — Coincidentemente, nenhuma outra morte apareceu até você chegar, Lisa.

— Por isso não me deixou ver Jennie? Por que acha que tenho algo a ver com tudo que está acontecendo?

Dou mais um passo em direção a Joohyun, ela ao menos se mexe.

— Te chamei aqui para ver uma coisa. — Ela abre a porta de atrás com um clique baixo.

A sala que entramos é escura, duas cadeiras de madeiras e paredes sujas, mas o que enche meus olhos é a garota do outro lado do espelho espião. Estamos em uma sala de interrogatório, a menina sentada além do espelho ao menos imagina que podemos observa-la.

Joohyun tranca a porta e caminha até o microfone, na frente ao espelho.

O semblante da menina observada me é reconhecível, familiar. Ela tem um rosto infantil, aparenta ter menos de 18 anos, mesmo que as roupas indicassem ser de uma mulher jovem, talvez ainda na faculdade. Os cabelos tingidos de loiro estão quebradiços, amarrados em um coque rápido, o rosto é inchado e vermelho, parece ter chorado bastante.

— Yeri? — A menina se assusta, Joohyun emenda. — Ei, tudo bem... sou eu, policial Bae.

Ela respira fundo, aliviada. Joohyun aperta um botão vermelho e desliga o microfone.

— Ela me procurou de madrugada, assim que o corpo de Baekhyun foi noticiado. Somente eu e Jackson sabemos que ela está aqui... e agora você, claro. — Joohyun me esclarece.

— E o que ela disse?

Joohyun sorri breve antes de ligar o microfone novamente.

— Yeri, sei que acabou de me dizer isso e deve ser difícil para você, mas eu preciso que me fale tudo de novo. É muito importante.

A menina ouve a voz de Joohyun atentamente e faz uma cara de choro, os lábios tremem e ela respira fundo, parecendo reunir coragem para falar.

— Eu vim aqui noticiar o desaparecimento do meu namorado. Ele está sumido há uma semana.

— Por que não nos procurou antes? — Joohyun indaga.

— Ele me disse para não confiar na polícia, mas... ele sumiu e e eu vi a notícia desse menino... — Ela começa a chorar e limpa as lágrimas com o dorso da mão. — Eu vi a notícia e pensei que era hora de falar, porque seria horrível eu não ter um corpo para enterrar também.

— Yeri, já iniciamos as buscas, vamos encontra-lo com vida. — Joohyun tenta tranquiliza-la.

Yeri treme compulsivamente, quase peço para me deixar entrar e tentar acalmá-la, mas Joohyun espera o tempo necessário para que ela possa falar novamente.

— Eu sei que ele está morto — Yeri diz em meio ao choro. — Há um tempo atrás retornou esse burburinho sobre o Divine e ele parecia mais perturbado que o normal, pensei que poderia fazer algo contra si caso continuasse passando tanto tempo sozinho em casa. Foi em uma sexta a noite que resolvi levá-lo para o bar que costumávamos ir antigamente, fazê-lo se divertir um pouco... pensar em algo que não fosse as mortes...

Coloco a mão na boca para afugentar um arfar surpreso. Era a acompanhante de Jungkook no bar, era a garota que ele pediu para esperar no carro, sua namorada. Meu coração bate descompassado, Yeri prossegue:

— Mas então, assim que entramos, ele a viu...

Dou passos receosos para trás. O som das chaves tilintam nas mãos de Joohyun.

— Por favor, Yeri, continue. Como ela era?

— Alta. Olhos grandes. — Yeri fica alguns minutos pensativa. — Cabelos escuros na altura dos ombros... franja... ela tinha franjas. Eu não me lembro muito bem, desculpe, estava escuro e ele me pediu para voltar para o carro.

Uma série de soluços se sucede depois dessa fala. Minhas mãos estão em punhos, o ar parece em falta. Por que eu estão tão afobada? Por que pareço estar numa luta interna, parte querendo que ela continue a falar e ao mesmo tempo controlando a outra parte que quer tomar o microfone da policial e gritar para que pare?

— Jungkook ficou perturbado o resto da noite, ele começou a dizer coisas sem sentido...

— Seja específica, Yeri. — Joohyun pede.

— Ele disse que tinha sido o único sobrevivente, mas que agora ele se juntaria aos outros. Disse que tinha chegado a hora dele, que iria encontrar Taehyung — Yeri fala.

— E o que ele fez? — Joohyun pergunta.

Yeri esfrega as mãos no rosto. Ela chora tanto que pode se acabar em lágrimas a qualquer instante.

— Ele esperou que eu dormisse para sair de casa — ela responde.

— Conte o que aconteceu depois. — Joohyun precisa adverte-la quando o choro se torna alto e demora a cessar.

—  Ele... ele me ligou de um orelhão... e-eu não sei, mas parecia tão assustado... ele, ele... chorava muito e me disse pra não confiar na polícia, me disse que as coisas não estavam bem, que tudo ia começar de novo, mas que eu não devia confiar... confiar na polícia. Ele me disse isso. Mas em quem mais eu confiaria...? Em quem mais?

— E o que mais ele disse? —Joohyun indaga.

— Disse que sabia quem tinha matado aqueles garotos, que a viu abordar um menino loiro na frente da universidade do Condado, provavelmente esse Baekhyun, eu não sei, não sei... mas ele me disse.

O ar é tomado de meus pulmões, Joohyun se vira para me encarar. Me aproximo do espelho e toco a palma nele, posso vê-lo ficar embaçado graças a minha respiração rápida, sinto os meus pés mal sustentando meu corpo. Meu reflexo pouco confiante e ansioso aparece distorcido pelo vidro sujo.

— Me diga o nome. — Joohyun pede uma última vez. — Eu preciso do nome dela, Yeri.

— Lalisa — Ela diz, trêmula. —Jungkook me disse que ela se chamava Lalisa, a garota que vimos mais cedo no bar.



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro