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01 - Uma manhã com o pé esquerdo

- Mary! Tenho um novo trabalho pra você! – ouviu-se uma voz ao longe, que a fez pular da cama. E não foi no sentido figurado.

Mary viu os raios de sol despontando no horizonte por trás das arvores que cercavam o colégio em que ela trabalhava. Isso significava que já devia estar atrasada. Deveria ter acordado quando não havia nenhum vestígio de claridade, deveria ter feito suas orações matinais na mais completa penumbra. Com ela tudo tinha essa tendência de não sair como deveria.

No entanto, não era tão mau assim, não tinha razão para lamúrias, pelo menos não fora descoberta enquanto dormia mais que a cama. Com certeza escapou de um sermão. E o melhor: por um acaso ela tinha ouvido direito?

Tinha um trabalho novo para ela?

Apesar de ter que fazer suas orações com o dobro de velocidade do que deveria, via esse esforço sob uma boa perspectiva. Não iria mais passar dias e tardes organizando a biblioteca! Nada contra a biblioteca, era a casa da sabedoria, um lugar quase que sagrado e tudo o mais, mas depois de três meses desenvolvendo essa repetitiva função, não podia negar que se sentia um pouco desgastada. E alérgica.

Mary era uma pessoa ativa e por mais que tentasse controlar sua energia ao longo do dia, era impossível controlar sua imaginação ao comparar qualquer trabalho com a monótona tarefa de colocar livro por livro em ordem alfabética ao longo das estantes. Ela apertou o passo para saber qual seria a sua nova ocupação. Quando ela chegou ao gabinete da Madre Superiora, a boa mulher já a esperava pacientemente. E sua paciência só pareceu ser abalada pela maneira imprudente de Mary se locomover.

- Ah, Mary, quantas vezes tenho que dizer que correr por aí faz com que seu hábito fique desalinhado?

- Perdão, não foi...

- Sim, foi sua intenção correr, sei o quanto gosta. Mas quero que você conheça uma pessoa, que será sua companheira de trabalho durante algum tempo.

- Vou ter companhia? – perguntou Mary sem poder conter a felicidade que transbordou pela sua voz.

- Foi o que eu falei – confirmou a Madre ligeiramente impaciente. – É um trabalho mais importante do que o que você tinha anteriormente. Conto sua seriedade.

Mary não era precisamente uma pessoa séria, mas não relembraria isso à Madre, pelo menos não por agora. Sentia-se abençoada por mudar de cargo, ainda mais para um cargo de importância. Ela podia sentir pequenos arrepios de antecipação correndo pelo seu corpo.

O será que ela ia fazer? Seria algo incrível? Grandioso? Capaz de mudar o mundo? Ou pelo menos o espaço à sua volta? Ela esperava que sim.

Elas estavam se dirigindo à ala leste do colégio, passos lentos e pequenos, tão contrários a velocidade ideal de Mary para locomoção. O caminho pareceu ser eterno, até que a Madre abriu uma porta.

- Quero que conheça...

Mary nem ao menos precisava ouvir o nome de a Madre iria dizer, no momento em que seus olhos caíram sobre a figura esguia sentada na poltrona soube seu nome, na verdade, ela sabia como ele se chamava bem antes de tudo aquilo. Theodore Hopkins. Deus todo poderoso.

- E a partir de hoje trabalharão juntos na contabilidade do colégio – concluiu a Madre, depois do que pareceu ser um longo discurso, o qual Mary nem sequer conseguiu ouvir.

Que azar! Foi o que Mary pensou, pela primeira vez em sua vida. Em sua boca, raramente essa palavra era pronunciada. E nas poucas vezes que foi, nunca era direcionada a si mesma. Afinal, ela deveria ser grata.

Ela costumava ver tudo sob uma perspectiva otimista, se considerava uma pessoa de sorte, era uma pessoa de sorte, isso não podia negar. Havia fatos muito concretos que ela não esquecia nunca. O teto sob sua cabeça sendo o principal deles.

Mas vamos começar do início, aos cinco anos de idade Mary foi abandonada pela sua mãe na porta daquele mesmíssimo colégio. Ser deixada sozinha em pleno dia do Natal pode não parecer uma coisa tão boa, visto sob alguns ângulos, os quais ela se recusava a olhar.

Pois a verdade era que ela não teve que passar a noite toda ao relento, foi descoberta tremendo de frio e chorando de medo por uma freirinha simpática. Foi recolhida, e alimentada. E a partir de então, teve um lugar para realmente chamar de casa. Além de uma conceituada instituição de ensino, onde não lhe foi negada educação.

Durante a escola, ela estudou, aprendeu, se destacou e principalmente, fez algumas boas amigas. Formou-se com honra: boas notas e boa popularidade. E quando chegava o momento deixar o Colégio Santa Tereza para trás, a Madre fez um inesperado convite.

- Não se preocupe com sua situação neste colégio, senhorita Mary-Claire. Faz tempo que penso no rumo de seu destino depois que viesse a se formar. E seria bom para ambas as partes se você fizesse sua iniciação como noviça. Assim poderia continuar morando conosco, além de nos ajudar.

- Mas Madre, com todo respeito e não me leve a mal, pois não vou falar por mal, mas a senhora sabe que eu não me comporto como uma freira – foi o que Mary afirmou, aos 18 anos, com toda certeza do mundo.

Ah, a certeza da adolescência... Vejo só aonde ela tinha ido parar.

- Com o tempo sua agitação juvenil vai dar lugar para a serenidade da idade. Você é uma menina inteligente e não duvido que vá conseguir, caso se esforce o suficiente – e Mary, hoje aos 24 anos, sabia que a Madre tinha razão.

Ela continuava tendo que se esforçar.

Mas em questão de rápidos cinco anos, deixou de ser conhecida como Mary-Claire e passou a ser chamada de Noviça Mary. Sua natureza agitada, falante e ativa foi acalmada (quase) por completo. À base de muitos freios que ela havia colocado em sua língua, em suas maneiras e também nas ambições do seu coração.

Quem a visse nas decisivas idades da adolescência, com certeza, não a imaginaria como freira. Nem ela não se imaginava como tal. E ninguém pensaria num destino tão plácido para a brilhante e inquietante Mary-Claire. Ninguém exceto a Madre Superiosa, e Mary queria saber o porquê.

- E precisamente em que momento você começou a pensar que eu poderia ser freira? – perguntou fingindo casualidade.

- Ah, faz um tempinho! – disse a Madre parecendo olhar para o passado. – Lembra-se quando a descobri beijando um garoto?

- Mas a senhora não viu!

- Mas a senhorita beijou, não? – perguntou a Madre com um sorriso que denunciava seu divertimento.

Assim como o rosto vermelho de Mary denunciava que ela realmente tinha beijado o tal garoto.

Um garoto que, ironicamente, e de uma maneira muito cruel, tinha sido o escolhido para ser seu companheiro de trabalho agora. Ela quis fechar os ouvidos para os risos de ironia que a vida deveria estar dando. Se ao menos ouvidos fechassem...

E como isso não era possível, ela se contentaria em apenas conseguir cair fora da situação. Imediatamente, se não fosse pedir muito.

- Madre, será que podemos falar um minuto? – se apoiando com um pouco mais de força do que no necessário no braço da anciã. – A sós?

A religiosa as guiou para fora da sala tão lentamente quanto possível, Mary se concentrou na sua respiração ao invés da sua impaciência. Sabia muito bem, mesmo sem ter que olhar para a Madre, que ela tinha uma expressão de reprovação bem explicita em sua face.

- Não foi uma atitude nada educada da sua parte, Mary.

- Eu sei, mas eu precisava saber. O que precisamente eu tenho que fazer com esse moço? – perguntou ela esperando muito que aquilo fosse algum tipo de brincadeira.

Não que a Madre fosse uma pessoa dada às zombarias. Era justamente o contrário. Mas... Tinha que ter um mas, Mary não saberia lidar com nenhum tipo de seriedade naquilo.

- Ele é o contador do colégio. Não um simples moço qualquer. Mais respeito, por favor!

- Desculpe, eu não sabia, mas...

- Sei que não vai me deixar em paz enquanto eu não desfaça suas dúvidas. Então preste bem atenção, você foi uma aluna muito inteligente aplicada aos seus estudos. E sei que pode ajudar aquele pobre rapaz. Porque ele não é precisamente bom nos números.

- Mas ele é o contador! –disse Mary mais alto do que desejara.

- Sim, só que a firma foi herdada, ele não está ali pelos seus próprios méritos, só está cumprindo a vontade do avô. Está bem?

- Me lembro do senhor Hopkins, ele era muito bom no que fazia. – não se referia só à contabilidade do colégio. – Será que não havia chance do neto ter herdado nem um pouquinho de talento?

- Não mesmo. Talvez você possa colocar um pouco de conhecimento na cabeça dele.

- Mas Madre! – disse ela enquanto criava coragem para usar seu ultimo argumento. – Ele é um homem. Você se lembra do ultimo dessa espécie que veio trabalhar aqui, nos roubou a aluna Linton?

- Ele não nos roubou ninguém, foi o amor que fez eles fugirem. E com você não vai acontecer o mesmo, pois seu amor é do Senhor.

Mary assentiu freneticamente antes que falasse mais alguma asneira e deixasse a Madre mais severa do que já estava. Amor? Que ideia! Que justificativa mais retumbante para se trazer para uma discussão!

- Agora vamos entrar, e você se desculpe com o senhor Hopkins – falou a Madre não tendo nenhuma noção do quanto ela estava pedindo.

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Pra dar uma amenizada no clima depressão de Invisível, taí o capítulo da Mary pra (pelo menos tentar) alegrar. Espero que ele tenha algum efeito! Me digam vocês! 

O bom de postar ele hoje é que deu tempo de lembrar tudo que eu esqueci de falar no recadinho de INVISÍVEL, ontem. Bem, e a primeira coisa que eu esqueci é que: FIZ UM GRUPO PRA GENTE NO WHATSAPP! Se você quiser participar é só me mandar seu número pela inbox ;) 

A segunda coisa é que na quinta feira e vou participar de um ~talk show~ num hangout(???????) eu não sei muito bem como essas coisas funcionam, só sei que estarei lá junto com a Thati Machado e a Clara Savelli na frente de uma câmera falando sobre coisas ótimas, ou seja, LIVROS! Vou deixar o link do evento aqui! https://www.facebook.com/events/1655858437992225/

Acho que a terceira coisa que eu esqueci (e acho que última) foi de colar o link da pré-venda da segunda edição do "Pela Janela Indiscreta" aqui, que é nesse formulário: https://docs.google.com/forms/d/1APgNNlIf9m1LK285zgkKNgUV6ZktPUhA96RkCi4hIsU/viewform?c=0&w=1 

É isso! Tô meio zureta hoje (e sempre) porque eu preciso escrever o capítulo de Invisível e não tô conseguindo pensar em muita coisa além. 

Até mais ver!! Coloquem estrelas nos meus olhos *-*

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