Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. 11: Uma mãe, um filho, uma promessa e um pai

― Quem é você? – Gintoki perguntou.

― Yamamoto Megumi. – a mulher se identificou após fazer uma mesura. – A Hikari era minha amiga. Eu estava passando e acabei ouvindo a sua conversa com a dona daquele estabelecimento, e acabei me sentindo na obrigação de te falar mais alguma coisa sobre ela.

― Então pode falar. – ele disse enquanto chegavam até um pequeno bar.

― Bom, Yorozuya-san, como eu disse, Hikari e eu éramos amigas. Depois daquela noite, ela me disse que tinha a sensação de que havia deixado passar algo despercebido. Alguns dias se passaram e ela descobriu que estava grávida. E era certo que tinha sido de algum cliente.

Gintoki pediu por uma dose de saquê e ouvia atentamente o que Megumi dizia. Tinha a sensação de que o que ela falava poderia ser muito revelador.

― Eu perguntei a ela se suspeitava de algum cliente em específico, mas não conseguia lembrar o nome do tal cliente. Foi quando pedi para que ela o descrevesse. A primeira coisa que ela mencionou foi o cabelo prateado. Logo eu disse a ela que era você, o "Salvador de Yoshiwara".

― Se ela sabia que eu poderia ser o pai, por que não me procurou?

― Porque ela tinha medo. Tinha medo de ser escorraçada e maltratada. E me fez esconder quem era o pai até o fim. Ela dizia que não queria manchar sua honra devido a sua fama aqui em Yoshiwara. Pelo pouco tempo que ela estava aqui, naquela época ainda não havia ouvido falar de você e nem da sua fama. A Hikari foi levando a sua gravidez adiante e continuava me proibindo de falar sobre o pai do bebê que esperava, me fazendo prometer que guardaria esse segredo a sete chaves.

O Yorozuya bebeu um gole do saquê enquanto continuava com os olhos vermelhos fitando a mulher que lhe falava sobre a mãe do seu filho. E ela prosseguiu:

― Durante esse tempo, ela descobriu que tinha uma doença grave, que sem tratamento a mataria e, com tratamento, o bebê morreria. A Hikari ficou abalada com isso, mas decidiu não se tratar para salvar a vida da criança. Eu disse que ela era tola em fazer isso, mas ela me respondeu que não podia ser egoísta e que o bebê não tinha culpa de ter sido concebido. Disse que o bebê não poderia pagar por um descuido dela. E... Falou que já amava demais aquela criança, antes mesmo de ver o rostinho dela.

― Não entendo por que as mães fazem qualquer coisa pelos filhos. Tem hora que soa muito estúpido.

― Acho que só quem é mãe que entende, Yorozuya-san. E a Hikari estava determinada a se sacrificar pelo bebê. Ela me fez prometer que, acontecesse o que acontecesse, eu entregaria o bebê ao pai logo que nascesse. E só eu deveria fazer isso, porque guardava esse segredo a seu respeito a sete chaves.

Megumi tomou também um gole de saquê e suspirou tristemente. Podia parecer fácil falar ao Yorozuya sobre tudo o que estava falando agora, mas anos atrás teria medo de expor isso ao albino que a encarava com seus olhos rubros.

― Sabe – ela prosseguiu. – A Hikari já estava com a saúde muito precária quando deu à luz ao bebê. A última coisa que ela me disse antes de não voltar mais é que estava feliz por estar nascendo aquele bebê, e... Pediu para eu não me esquecer da promessa que fiz. O médico, após o parto, apareceu dizendo que ela não havia resistido, mas... Que ela viu o rosto do menino e, em seguida, acabou morrendo. Segundo ele... Ela parecia muito feliz antes de morrer... Ela... – Megumi tentou engolir o choro. – Era uma grande amiga que eu fiz aqui, e doeu muito perder alguém tão querido como ela...

Gintoki notou que a mulher secou os olhos bastante marejados. Sabia perfeitamente o que era perder amigos e aquilo também não deixava dúvidas de que o relato dela era verdadeiro. Não disse nada, seria indelicado de sua parte interrompê-la agora que parecia estar acabando de contar tudo o que sabia. E que o ajudaria, e muito, a contar a Ginmaru sobre sua mãe.

― Desculpe, Yorozuya-san... – ela disse com a voz ainda embargada. – É que o tempo ainda não curou isso completamente. A convivência foi breve, mas já nos considerávamos irmãs. Por isso, eu cumpri a promessa que fiz a ela. Pedi informação a uma das mulheres da Hyakka sobre seu endereço, pois eu sabia que elas certamente sabiam disso através da Tsukuyo-san. Com isso, eu mesma levei o bebê até a sua casa.

Após Megumi terminar sua narrativa, um breve silêncio se fez, sendo quebrado pela chuva que continuava a cair lá fora. Cada um estava mergulhado em seus próprios pensamentos, com os olhares perdidos no passado. Gintoki tomou o resto de sua dose de saquê e se levantou, deixando o dinheiro para pagar a bebida tanto dele como da mulher ao seu lado.

― Aonde vai agora, Yorozuya-san? – ela perguntou.

― Para casa. O meu filho tá com febre e eu nem deveria estar perambulando por aqui. Vão me encher o saco quando eu chegar lá. Mas, pelo menos, vou saber o que dizer a ele sobre a mãe. – o albino finalizou enquanto sorria conformado.

― Fico agradecida de ter ajudado, Yorozuya-san. E também por finalmente ter tirado esse peso das minhas costas.

*

Desfez-se das botas na entrada e, ao chegar à sala meio escura, jogou por cima do sofá o quimono branco com a barra molhada. Seguiu até o local que estava iluminado por uma nesga de luz. Vinha do seu próprio quarto, no qual Ginmaru estava num futon ao lado do seu, com uma compressa na testa e dormindo tranquilamente.

― Isso é hora, Gintoki? – era Otose que aparecia à porta do quarto. – Já era para ter vindo antes do Shinpachi ir embora.

― Foi pra isso que eu pedi pra te chamarem, velha.

― Deveria avisar que demoraria, seu irresponsável! Não é hora de ficar farreando enquanto o moleque tá febril e toda hora perguntando de você!

― Eu não estava farreando, velha! – o Yorozuya contestou com veemência. – Como vou ter cabeça pra fazer isso?

― E então o que você estava fazendo em Yoshiwara, seu arremedo de pai?

― Sendo justamente um arremedo de pai! – ele respondeu sem conseguir encarar a senhora idosa à sua frente. – Eu tinha que ir lá depois do Ginmaru ficar assim por minha causa...! Passei oito anos sem saber quem era a mãe dele, o que era a minha obrigação como um pai de verdade! Eu não sou o melhor pai do mundo, mas não quero que o Ginmaru passe pelas mesmas coisas que eu passei na idade dele!

― Então você foi saber mais sobre a mãe dele, não é? E o que descobriu?

― Que ela abriu mão da própria vida para que Ginmaru vivesse.

A voz sonolenta de Ginmaru se fez ouvir logo atrás de Gintoki:

― Você demorou, pai...! Onde você estava?

Gintoki sorriu ante a pergunta do filho:

― Eu fui saber mais da sua mãe.

― É sério? – o rosto do menino se iluminou.

― Aham.

― O que aconteceu com ela, pai?

― Antes de ela morrer, teve uma história triste, Ginmaru. A sua mãe era muito bonita e adorável. Quando você ainda estava dentro da barriga dela, ela ficou muito doente. E teve medo que contassem para mim.

― Tadinha, pai... E o que aconteceu depois?

― Ela tinha uma escolha a fazer.

― Que escolha? – Ginmaru questionou.

― Entre a vida dela e a sua. Se ela se tratasse, você morreria. Caso contrário, você estaria vivo e ela morreria.

― Então ela...

―... Escolheu perder a vida dela pra você viver, Ginmaru. – Gintoki completou, brincando com os cabelos prateados do filho. – Porque ela já te amava antes mesmo que você nascesse.

― Acho que ela não queria que você soubesse pra não te deixar triste, né?

― Por aí. Mas eu acho que ela está feliz por você estar vivo. – o albino mais velho sorriu.

― E você?

― Também.

― E eu tô feliz por ter um pai como você. – o garoto também abriu um sorriso. – Quando eu ficar bom, você me treina? Até agora eu só treinei com o Shinpachi-sensei.

― Tudo bem, Ginmaru. Mas trate de ficar bom primeiro, ok? Agora trate de dormir pra baixar mais essa sua febre.

O garoto deu um bocejo e respondeu:

― Tá bom...! Boa noite, pai...!

― Boa noite.

Gintoki cobriu o filho e colocou outra compressa em sua fronte, para a febre continuar baixando. Levantou-se dali e encontrou Otose ainda próxima à porta do quarto.

― Se quiser ir embora, pode ir. – o Yorozuya disse enquanto passava a mão pelo ombro em sinal de cansaço. – O "arremedo de pai" assume daqui.

Otose sorriu:

― Vejo que você vai deixar de ser apenas um "arremedo" para ser um pai "razoável", Gintoki. E espero que você realmente suba de nível.

Ela deu as costas para o albino e seguiu até a porta, onde pegou seu guarda-chuva. Antes de sair, falou:

― Gintoki, você é um inquilino estúpido. Mas você nunca deve ser um pai estúpido.

Após a velha senhora sair, Gintoki tomou um banho e vestiu seu pijama para dormir. Voltou ao quarto e se deitou no futon ao lado do de Ginmaru. Colocou a mão sobre a testa dele e verificou que ainda estava febril, mas bem menos do que antes.

Por fim, antes de dormir de vez, devido ao cansaço, afagou mais uma vez o cabelo prateado do filho.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro