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03: Sea

Hongjoong!

Yunho saiu desesperado do banheiro, ele rodeou a Paradisea inteira, de uma ponta a outra mais de uma vez. O melhor amigo não estava em lugar nenhum.

Hongjoong havia sumido, junto com Seonghwa.

Ele perguntou para todos que podia, mas diziam a mesma coisa: “Vi os dois entrando no banheiro, mas não os vi sair em momento algum.”

Como não?

Isso era impossível.

— Mingi, meu amigo sumiu. — Contou quando atravessou o mar de pessoas para ir correndo até o bar. — Eu não devia ter deixado ele sozinho!

— Yunho, acalme-se. Talvez ele só tenha ido embora pra’ casa.

— Ele teria me avisado, sempre foi assim. Se chegamos juntos, só vamos embora juntos — explicou. — Além do mais, ninguém viu os dois saindo, eu já perguntei.

Mingi engoliu em seco, massageando as têmporas, preocupado.

— Eu vou chamar a polícia.

— O que? Espera! — Tentou pará-lo, mas o Jeong sumiu rápido no meio da multidão.

Ele passou pela porta de saída como um furacão, pegando o celular e discando o número da emergência.

As informações estavam sendo passadas normalmente em meio a agitação, mas quando o homem citou o nome “Paradisea”, a pessoa do outro lado da linha disse com pressa que já estavam a caminho, antes de desligar o telefone.

Não demorou muito para que as autoridades chegassem, com a sirene ligada, fazendo com que fosse impossível não chamar atenção das pessoas que estavam do lado de fora e também de dentro. Num rompante, muita gente saiu, juntando em volta de Yunho e do carro da polícia com curiosidade e espanto evidentes.

Um dos policias saiu do veículo e aproximou-se do Jeong, que já tinha lágrimas escorrendo descontroladas pelas bochechas.

— Jovem, preciso que se acalme. A equipe chegou e vamos procurá-lo.

— Hongjoong é meu melhor amigo, ele é como um irmão pra’ mim e agora sumiu. Por favor, não me pede pra’ ficar calmo.

— Compreendemos, mas se desesperar agora não vai adiantar de nada. Tome uma água, vamos começar as buscas.

E então um deja vu.

Ele e o Kim estavam aqui mesmo nessa areia, preocupados, enquanto a polícia dizia a mesma coisa para a família do primeiro desaparecido.

Jeong se forçou a apenas concordar, atordoado.

A equipe começou a procurar, não deixando passar nenhum beco, nenhum espaço entre as árvores. Depois no interior da balada, em todos os cantos e dentro dos banheiros, local onde Hongjoong e Seonghwa foram vistos pela última vez.

Não tinha nada. Nenhum sinal. Nenhuma pista.

— Acabou a festa, pessoal. Todos para casa! — Uma policial mulher anunciou, evacuando o local. Ela se aproximou de Yunho. — Garoto, infelizmente, não encontramos nada até então.

— Não pode ser…

— Vamos continuar buscando pelos arredores por enquanto, amanhã nossa equipe marítima vai seguir pelo mar.

— No mar?

— Sim.

As coisas estavam exatamente iguais das outras vezes. Jeong sentiu o corpo bambear, mas fez um esforço para continuar em pé. Ele via tudo girar, desolado, sem saber o que pensar e muito menos o que fazer.

Aproximou-se da beira da água, tudo ficando em silêncio momentaneamente, inclusive as vozes das pessoas, parecia que tinha ficado surdo. Estava em transe, um zumbido alto ecoando nos ouvidos. Caiu de joelhos na areia, as ondas fracas molhando suas roupas e a pele por baixo delas.

Ele chorou. Chorou como se um pedaço tivesse sido arrancado de si. Chorou como se estivesse vendo o corpo sem vida do melhor amigo bem na sua frente, boiando.

Se ele soubesse que nem o corpo tinha sobrado…

Tentou secar as lágrimas falhamente, até que algo chamou sua atenção. Brilhava muito e estava enterrado quase que por completo na areia. Arrastou-se sem forças até lá, cavando em desespero, e o que viu foi o que bastava para fazê-lo perder a consciência, caindo para o lado sobre a água, sem tempo de ao menos ouvir as vozes assustadas chamando pelo nome dele ao longe.

Era um colar, contendo a inicial “Y” pendurada nele. Enquanto seu próprio, que carregava no pescoço, era enfeitado com um “H”.

Não tinha mais volta.

Acabou.

[ . . . ]

“Kim Hongjoong, vinte e cinco anos de idade, desapareceu misteriosamente na festa de reabertura da balada Paradisea.”

“Seria ele mais uma vítima da “maldição”?”

“As autoridades ainda não divulgaram informações relevantes sobre o caso. A única coisa que se sabe até então é que os donos do local e o melhor amigo do desaparecido foram interrogados.”

“Seguimos sem nenhum parecer sobre o suspeito que Jeong Yunho diz ter estado com Hongjoong antes de seu sumiço, nem mesmo o nome ou aparência.”

— Argh! Que ridículo. — O homem reclamou.

Enquanto estava despreocupado, o outro, de cabelos platinados, observava tudo em silêncio, ainda sem reação.

— O que foi, hein? Você deveria estar feliz!

É, ele deveria. Teve sucesso mais uma vez, alimentou seu povo com algo tão puro e intenso que os faria satisfeitos por décadas. Mas então… Por que não conseguia se sentir como das outras vezes?

— Demoramos muito para conseguir permissão para reabrir a balada. Sabe que foi tudo por você, certo?

Assentiu.

— Eu sei, só… Esquece, não importa.

Não podia dizer.

Seu pai nunca entenderia.

— Agora não vão mais nos deixar voltar com as festas. — Suspirou. — Uma pena, é tão mais fácil conseguir comida assim. Além do mais, gastei um dinheirão pra’ comprar o lugar e trazer a fama que tem.

Ah, sim.

— O que pretende fazer agora? O senhor ainda é o dono da Paradisea.

— Simples, pegamos Mingi, mudamos de aparência mais uma vez e continuamos tudo em um lugar novo.

Apesar do nó na garganta, o platinado concordou. O homem aproximou-se, segurando seu ombro com uma das mãos.

— Você é o melhor que nós temos, Seonghwa. — Sorriu, orgulhoso. Porém, a expressão rapidamente fechou e se tornou sombria. — Não se deixe levar por sentimentos humanos, e não. nos. decepcione. Entendido?

— Entendido. — Era amargo.

— Ótimo! — Deu tapinhas de incentivo nele. — Arrume suas coisas, vamos nós preparar pra’ ir embora.

Ele saiu em seguida, batendo a porta desnecessariamente forte.

Seonghwa olhou para a tela, onde a reportagem ainda passava insistentemente. Ele encarou a pequena foto de Hongjoong que eles exibiam, os olhos bonitos brilhantes assim como naquela noite.

— Me desculpa, Hongjoong…

Por fim, segurou o controle remoto e desligou a televisão, secabdo as lágrimas dolorosas do rosto, antes de seguir para o quarto para organizar tudo que precisaria.

A sereia ainda lembrava perfeitamente do que sentiu, apesar de tão confuso. Nunca foi bom em decifrar as emoções humanas que vinham junto com essa formação, inclusive, nunca realmente precisou.

Fazia o que tinha que fazer, e acabou. Sem dor ou remorso.

Entretanto, alguma coisa naquele humano em específico havia despertado algo diferente em si. Pela primeira vez sentiu pena, compaixão, carinho… Isso explica o porque ficou tão abalado depois.

Pôde ver nos olhos daquele ser o quanto ele era alguém bom, dedicado, trabalhador, amado por muitas pessoas. Desejava poder ter passado mais tempo com ele, conversando, procurando conhecê-lo melhor.

De nada adiantava a vontade agora, já estava feito. Ele mesmo tinha o atraído e tirado sua vida com suas próprias mãos.

Não teve escolha. Seu povo sempre esperava qualquer mínimo deslize para poder caçá-lo.

“Então olha bastante dessa vez, pra’ conseguir lembrar de mim nas próximas.”

Seonghwa nem precisou olhar tantas vezes assim para saber que jamais o esqueceria.

No entanto, era tarde demais.

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