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04/05: para todos os garotos que eu já magoei.

Dezembro já estava começando. Todos estavam nervosos pelo início das provas mas só se falava da tão esperada viagem para a estação de ski.

Eu estava arrumando minha mala no chão do meu quarto junto de Yunjin, que pintava as unhas de marcador preto.

──── Porque você vai nessa viagem mesmo?── questionou ──── Você nem sabe esquiar.

──── Para ver o Sunghoon. Ele me pediu para ir.

──── Eu sabia. Você vai só para transar.

──── Nem se eu quissesse. Eu posso ser um pervertido para várias coisas e se fosse uma viagem normal eu ia aproveitar ── admiti ──── Mas em uma viagem de escola? Seja razoável, Yun.

──── Só 'tô dizendo.. Você devia se preparar. Nunca se sabe.

──── Pelo menos você vai também, não é?

Ela não me respondeu, e eu já tinha entendido o motivo daquele silêncio. Ela tinha esquecido de fazer algo fundamental para a viagem e não iria, já sabia disso porque a conhecia bem.

──── Eu esqueci de pedir para minha mãe pagar a taxa requisitada..

Eu fiquei com tanta raiva que só faltava fumaça sair pelas minhas orelhas.

──── Eu pago para você. São o que, trinta pila?

──── Já tentei. A puta da minha prima não deixou. Disse que o ônibus já estava lotado e que eu deveria ter me programado antes.

Yunjin tem uma prima muito idiota: a Yujin. Ela é apenas uns meses mais velha e Yun disse que o nome dela copia o seu. "Meus pais tinham escolhido o nome Yujin primeiro, mas ela nasceu antes e minha tia puta roubou o nome. Meus pais não desistiram da ideia e colocaram só uma letra a mais."

Tudo em Yujin é o completo oposto de Yunjin. Yujin é organizada, favoritinha da família, estudiosa e líder do grêmio estudantil e do COPE, ou Conselho da Organização de Passeios Escolares. Eu acho que esse conselho só foi criado por puxa sacos para que ela tivesse mais algo para ser melhor que todos.

Eu já fui amiga da Yujin por um tempo, mas acho que quando chegamos na oitava série ela virou pick me e percebeu que não precisava mais da atenção de gays: vulgo eu.

Não nos falamos direito fazem alguns anos, mas já ouvi falar por aí que ela tem um crush no Sunghoon. Não que isso me incomode, nós nem namoramos de verdade.

──── Com todo respeito, mas sua prima é uma cadela mal alimentada. Isso que a falta de pica faz.

Ela riu.

──── Vai entender. Minha família puxa saco dela por ser a santinha mas ela é pior que eu nas sombras ── fez uma careta quando borrou sua unha.

Acabei de dobrar meu último casaco dentro da mala e fechei ela com dificuldade. Eu estava levando muita coisa. Na maior parte estava levando mangás, porque eu teria que fazer alguma coisa sobre o fato de eu não saber esquiar e precisaria de alguma distração.

Eu levei minha mala para perto da porta e fui para cozinha fazer torta com a Yun, mas assim que começamos a separar os ingredientes, a campainha tocou.

Pedi para ela atender e me surpreendi quando quem voltou à cozinha foi Sunghoon, não ela.

──── Cadê a Yunjin? ── perguntei confuso.

──── Ela foi embora quando falei que tinha vindo para te ver.

──── Ah ── eu sabia exatamente porque ela tinha ido embora.

──── Pelo visto você já arrumou sua mala ── mudou de assunto.

──── Sim, sim. Quer torta?

──── Aceito.

Comecei a medir os ingredientes pela receita que me lembrava de cabeça.

──── O que você está levando na mala?

──── O básico. Roupas, produtos de higiene.. Na maior parte mangás.

──── Entendi. Como não tinham mais quartos livres, tive que reservar um quarto duplo com cama de casal para nós. Você não se importa, né?

Perdi a conta das xícaras de farinha. Tive que voltar tudo que estava no pote para dentro do pacote e começar a contar de novo.

Um. Dois. Três.

──── Que bom que você não se importa. Não vou tentar nada com você, se é isso que te incomoda.

Quatro.

──── Mas você pretende esquiar, né?

──── Estou levando os mangás porque não sei esquiar ── respondi curto e rápido para não me desconcentrar.

Cinco. Seis.

──── Eu posso tirar um tempo para te ensinar na pista coelhinho.. Não é tão difícil quanto parece.

Merda, essa era a oito? Ou a sete? Comecei de novo mais uma vez. Um, dois, três..

──── Eu também prometo ficar com você. Não vou ficar só com meus amigos.

──── Hm, ok.

Quatro. Cinco.

──── Precisa de alguma ajuda?

──── Na verdade, sim. Você tem contato com a líder do COPE?

Seis. Sete.

──── A Yujin? Tenho sim, conversamos bastante até.

Uma pontada no meu peito e eu perdi a conta de novo. Eu não estava sentindo ciúmes do meu namorado falso, estava?

──── Você consegue saber se ainda tem alguma vaga livre para ir de última hora? Para a Yunjin?

──── Posso tentar.

──── Ótimo ── aproveitei a deixa de que tinha me distraído da receita e fiz um pix de 35 para ele ──── Esse é o pagamento da taxa. E cinco pelo seus serviços. Pede para a Yujin arrumar mais um espaço no ônibus e paga a taxa, mas não fala que é para a Yunjin de jeito nenhum.

──── Ah. Tudo bem. Tudo por você, eu acho ── ele soltou uma risadinha ──── E o bolo?

──── Só preciso me focar para medir a farinha direito.

Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis.

──── Você se sente desconfortável em falar sobre sua mãe?

Sete. Oito. Finalmente.

──── Minha mãe? Não sei. Eu me sinto estranho sempre que penso nela.

──── Porque?

──── Eu mal a conheci. Só Minji e meu pai conheceram ela direito. Eu fui criado por um pai e uma irmã.

──── Entendi.

Apesar de ser novo na época, eu ainda lembrava do dia que minha mãe morreu.

Foi em um dia de faxina de primavera, como costumávamos fazer. Tinhamos polido o chão e ele estava brilhante como nós gostávamos. Então, o telefone tocou. Ela correu para atende-lo e caiu de cabeça. Felizmente, ela acordou. Passou alguns dias internada e voltou para casa.

Mais ou menos uma semana depois disso, ela disse que estava cansada, resolveu dar um cochilo na sala e nunca mais acordou.

Não sei dizer se eu consegui arrumar meu quarto alguma vez depois disso.

──── E o seu pai?

──── Está feliz com a família nova.

O pai de Sunghoon havia abandonado a família faziam quatro verões pelo que eu ouvi por Yunjin.

──── Sabe o que é engraçado? Quando eu era mais novo, sempre pedi para ele pendurar uma cesta de basquete no quintal para mim. Ele nunca fez isso. Depois Seungmin me contou ── Seungmin é seu irmão mais velho ──── que foi visitar ele e tinha uma cesta pendurada no quintal dele para o enteado. Mas acho que ter uma mãe morta que te amava é melhor do que ter um pai vivo que te odeia.

Não falamos mais nesse assunto depois disso.

Felizmente, Sunghoon conseguiu um espaço para a Yunjin no ônibus. Eu não teria que ficar sem esquiar sozinho.

Eu estaria mentindo se eu disse que quando Yujin viu Yunjin entrando no ônibus o rosto dela não ficou vermelho de raiva. Ela simplesmente não queria que fosse naquela viagem.

Eu me sentei junto da Yunjin e dormi. Sunghoon chegou mais tarde e nem cheguei a vê-lo entrando no ônibus, só sei que quando acordei ele estava sentado do meu lado com a cabeça apoiada na minha. Não questionei.

Chegamos no hotel da estação de ski em menos de duas horas, todos deixaram suas malas nos quartos e foram para as pistas esquiar. Todos menos eu. Porque eu não sabia esquiar.

Me sentei em uma das poltronas acolchoadas na recepção do hotel e comecei a ler Koe no Katachi até a professora Bo-ah me interromper.

Resumindo bastante: a professora Bo-ah é fofoqueira. Se ela escuta o nome de algum aluno, saindo da boca de alguém, presume que algo está acontecendo com ele e precisa de mais informações.

──── Porque não está esquiando com os outros, Sunoo?

──── Não sei esquiar, professora ── tentei soar o mais simpático possível.

──── E por que você não pede Sunghoon para te ensinar? Vocês namoram certo? ── consegui perceber o nojo em seus lábios após proferir aquilo. Ela realmente tem cara de homofóbica.

──── Na verdade, isso é uma ótima ideia! Vou me trocar e procurar ele ── fechei meu mangá, sorri para ela e voltei para meu quarto no segundo andar do hotel. Eu não iria pedir para Sunghoon me ajudar a esquiar, eu iria dormir!

Depois de um cochilo de algumas horas, acordei às oito e meia da noite estranhando Sunghoon não ter voltado para o quarto em nenhum momento desde às três da tarde.

Como eu estava preocupado, coloquei um casaco por cima do meu pijama de ursinho e fui procurá-lo.

O encontrei às oito e cinquenta, no ofurô perto das saunas.

──── Oi.. ── disse e observei a fumaça saindo da minha boca. Estava muito frio e perto do horário do toque de recolher.

──── Oi, Sun ── ele sorriu ──── O que você faz aqui?

──── Vim te procurar ── me sentei na beirada da banheira e coloquei meus pés na água quentinha ──── 'Tá frio hoje.

──── Bem, é uma estação de ski. Tem que ter neve, então é frio.

──── Ah, verdade.

Ficamos em silêncio.

──── Veio me procurar porque sentiu minha falta?

──── Acho que sim, sendo sincero.

──── Sunoo.

──── Sim?

──── Eu gosto de você.

Ficamos em silêncio de novo. Eu não sabia o que responder.

──── Você também gosta de mim? Tudo que eu fiz por você até hoje foi o suficiente para fazer você retribuir o que eu sinto?

Eu já sabia que Sunghoon gostava de mim, mas essa pergunta me fez pensar. Eu nunca havia amado ninguém antes, então não sei o que é amar. Apesar disso, eu passei a me sentir diferente estando junto do Sunghoon depois de um tempo fingindo tudo. Eu percebi que ele não é tão metido quanto eu achava, que ele é carinhoso e que ele realmente quer fazer tudo certo para nós dois darmos certo, não de uma maneira falsa dessa vez.

Foda-se.

Tirei meu casaco e entrei de vez na banheira. Senti meus pelos se arrepiarem com a mudança repentina de temperatura e agora meu pijama estava todo molhado.

Ele me olhava à medida que eu me aproximava, até que eu pude sentir nossos joelhos se esbarrando debaixo d'água.

──── Oi de novo.

──── Você está mais perto agora ── ele riu.

──── Eu sei.

Nos encaramos por alguns segundos até que suas mãos agarram minha cintura e me puxaram para me sentar no seu colo. Ele me beijou, e foi minha primeira vez beijando Park Sunghoon de verdade. Minha barriga se encheu de borboletas e eu me senti feliz ao ter esse tipo de contato com ele.

Só paramos de nos beijar quando meu celular começou a apitar. Era o alarme que eu tinha salvo às nove e dez, do toque de recolher. Tínhamos que estar nos nossos quartos até nove e quinze.

──── Temos que subir para o quarto, é o toque de recolher.

──── Só se você me prometer que vamos continuar isso lá.

──── Eu não prometo, porque cumprimos promessas a força. Vamos continuar porque eu quero.

No dia seguinte, acordamos cedo para pegar o ônibus apesar da madrugada agitada. Levamos nossas mochilas para o ônibus e dormimos em todo o caminho para a lanchonete na qual iríamos parar para um lanche.

Eu estava sentado com Sunghoon e seus amigos, comendo queijo quente com sopa de tomate quando me levantei para ir no banheiro. Eu estava lavando as mãos quando vi alguém me observando pelo reflexo do espelho.

──── Hm.. Com licença. Esse é o banheiro masculino.

──── Eu sei. Eu estou na porta, não entrei ── Yujin me respondeu simplista ──── Eu fiquei sabendo que a noite com o Park foi agitada ontem, não é, Sunoo?

Eu travei e não consegui desviar o olhar dela. A torneira continuou ligada e só percebi quando a pia estava começando a transbordar.

──── O que..? Como você..?

──── Alguém viu vocês na banheira ontem. Fofoca corre rápido. Vocês deviam pensar melhor nisso na próxima vez. Sabe.. ── ela estalou os lábios ──── Aquele ofurô é um lugar público, Sunnie.. Famílias vão nadar na porra de você lá depois.

──── Nós só nos beijamos! ── disparei.

──── É claro. Junte você e Sunghoon e vão ficar só nos beijos.

Ela apenas riu e foi embora.

Eu saí do banheiro trêmulo, foi aí que eu percebi os olhares em mim e todas risadas. Não estavam rindo para mim, estavam rindo de mim.

Ignorei Sunghoon me chamando e voltei para o ônibus antes do tempo da parada acabar. Eu não conseguia olhar nos olhos de ninguém e estava começando a soar frio. Normalmente, não me importaria com fofoca, mas aquilo era diferente, porque eu não quero que a última visão que as pessoas tenham de mim no final do ensino médio sejam que eu sou uma puta.

──── Ei, Nono. Está tudo bem? Quer conversar? ── dez minutos depois, todos começaram a voltar para o Ônibus. Sunghoon foi o primeiro a entrar e se sentou do meu lado.

──── Não precisamos conversar! Você sabe o que está acontecendo!

──── Olha.. ── ele diminuiu o tom de voz ──── Nono, eu também não estava sabendo disso até agora, ok? Meus amigos acabaram de me falar e eu estou tão chocado quanto você.

──── Chocado? Eu não estou chocado, Park Sunghoon. A última coisa que eu quero que pensem de mim quando eu estiver acabando o ensino médio é que eu sou uma puta!

Eu estava falando alto demais. Sunghoon olhou ao redor preocupado e não era de nossa surpresa que todos estejam nos olhando.

──── Eu vou resolver isso tudo. Confia em mim.

──── Eu posso confiar que não foi você que saiu falando para todos que transamos?

──── O que? Por que eu faria isso?

──── Por que não?

──── Sunoo!

Não respondi ele. Eu virei a cara e fiquei olhando a paisagem na janela sem dizer nada durante os resto da viagem.

O ônibus parou no estacionamento da escola e eu fui o primeiro a correr para fora, pegar minhas coisas e entrar no carro do meu pai.

Eu entrei no carro, olhei para o lado, mas não era meu pai ali.

──── Minji!! ── abracei ela.

──── Estou tão orgulhosa que você conseguiu aproveitar essa viagem.

──── Sim.. eu aproveitei. Vamos voltar para casa.

Sunghoon não veio atrás de mim, mas não achei ruim porque queria ficar sozinho até esperar tudo passar. Durante aquela semana na escola, também não nos falamos, pelo menos acharam um novato do primeiro ano se masturbando no banheiro e essa se tornou a fofoca da vez.

No dia da última prova, voltei da escola e arrumei os enfeites de natal com minhas irmãs antes do meu pai voltar do trabalho. Descobri que Minji tinha chegado ontem e que nesse meio tempo ela foi conversar com o Heeseung. Os dois confessaram o que sentiam e isso acabou resultando em um namoro. É oficial. Finalmente acabou. Lee Heeseung estava na minha casa como o namorado da minha irmã mais velha.

Estávamos assando uma torta de limão quando a campainha tocou e Sunghoon estava me esperando lá fora na neve.

──── Está frio. O que você 'tá fazendo aqui?

──── Agora você fala comigo?

──── As coisas melhoraram agora. Eu estou melhor. Desculpa por ter te acusado de contar para todo mundo.

──── Tudo bem.

──── Mas agora eu acho que podemos parar com isso.

──── Como assim?

──── Minha irmã e o Heeseung estão namorando. Não tem mais o perigo dela sair com o coração partido então não precisamos fingir mais.

──── Fingir, Sunoo?? ── Ele parecia desacreditado ──── Eu finalmente achei que você estava gostando de mim e você simplesmente me fala para pararmos de fingir?

──── Não foi isso que eu-

──── Esse tempo todo ── ele me interrompeu ──── Eu estava tentando fazer você gostar de mim. Você disse que ia dar uma chance para nós e agora simplesmente mudou sua palavra sem nem ligar para que caralho eu quero!!

──── Tecnicamente não.

──── Você é egoísta! Eu sempre achei que eu te tratava mal antes, mas você é o real vilão da história. Você estava me usando esse tempo todo para sua irmã não achar que você 'tava tentando roubar o garoto que ela gosta!!

──── Você gosta do Heeseung..? ── eu ouvi Minji atrás de mim.

──── Minji, não!

Ela não me deixou explicar e subiu correndo para seu quarto. Heeseung me olhou com uma expressão indecifrável e também saiu da nossa casa sem dizer mais nada.

──── Vai embora, Sunghoon! ── gritei com ele começando a chorar ──── Eu não quero falar com você agora e nunca vou te perdoar por ter magoado minha irmã!

──── E eu nunca vou te perdoar por ter me magoado ── ele disse no mesmo tom de voz calmo e o observei até ele entrar no seu audi e sumir na neblina da rua.

ih, parece que azedou o de frango dessa vez, mas fiquem tranquilos que tudo vai se resolver e o próximo e o último. Até semana que vem!

beijocas, nunu. 💋

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