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01/05: para todos os garotos que eu já rejeitei.

Durante toda minha vida, eu sempre fui popular entre, bem, os garotos. As garotas não tinham atração por mim, mas os garotos tinham muita. Tudo bem, talvez não muita, mas tenho uma lista garotos que se declararam para mim depois que entrei para a sétima série. Eu tive meu glow up na sétima série.

O primeiro deles foi Nishimura Riki, no início desse mesmo ano. Ele sentava atrás de mim na aula de geometria e eu poderia jurar que o senti cheirando meu cabelo.

Niki é estranho, sendo o mais respeitoso possível.

Ele é um nerd, mas não um nerd de estudos, um nerd de outras coisas. Ele gosta de ler quadrinhos, ver filmes de super heróis e jogar videogames. Uma vez, tentei puxar conversa com ele e ele me perguntou se algum dia eu ia querer jogar LOL com ele. Recusei educadamente.

Mesmo assim, ele parecia tentar se aproximar de mim cada vez mais, até o momento que ele disse que gostava de garotos e fui eu quem ajudei ele a descobrir isso.

Naquele dia, passei a noite acordado chorando, pensando que era algum tipo de doença que ele tinha passado para mim e meu pai ia ficar decepcionado comigo.

Esses pensamentos sumiram no ano seguinte, no meio da oitava série, quando conheci Park Jong Seong. Eu tinha uma quedinha por Park Jong Seong, mas não uma quedinha do tipo "meu deus, como eu quero namorar ele" e sim uma quedinha do tipo "caso eu tivesse uma oportunidade, eu ia querer beija-lo". Assim como eu fui a cura hétero de Niki, Jay foi a minha.

Numa festinha de debutante de uma garota que era uma série acima da nossa que ambos fomos convidados, ele me puxou para o cantinho e trocamos uns beijos. Sem língua, porque eu não sabia como fazer aquilo e ele também não.

Mas parece que aquele beijo o deixou apaixonado por mim e fez ele pensar que éramos namorados, porque na escola ele ficava me olhando com cara de bobo e até tentou me beijar mais vezes.

Deixei claro que eu só tinha uma atração sexual, e não romântica por ele. Ele até que foi compreensivo, e talvez ou não, isso nos guie até uma história de como eu perdi minha virgindade na nona série com ele.

Depois disso, ele acabou mudando de escola e outro garoto só veio me dizer o que sentia por mim na primeira série. Um garoto chamado Jake, que já vinha tentando dar em cima de mim algumas vezes. A situação dele foi a mesma do Jay, eu não sentia nada romântico e não conseguimos passar de uns beijinhos.

A pessoa que mais me surpreendeu ao se declarar para mim foi Lee Heeseung que tinha se mudado dos Estados Unidos na quinta série.

Eu não podia negar que esse Heeseung era um puta gostoso e que tinha uns peitões, mas de novo, o que eu sentia não era algo romântico, e sim completamente sexual.

E caso do Heeseung era complicado, porque do mesmo jeito que eu tinha dado um fora nele, ele tinha dado na minha irmã mais velha, Minji, uns anos atrás. Eu não podia fazer isso com ela. Ela é minha irmã.

Foi nesse mesmo ano que eu comecei a ter uma crise existencial tentando entender se eu era arromântico ou apenas não tive uma oportunidade para me apaixonar ainda. Resolvi esperar um pouco mais para responder essa pergunta.

E de fato, ela foi respondida.

Na segunda série, ou ano passado, um aluno transferido entrou na minha sala. Foi algo simplesmente tão clichê. No momento em que eu olhei para ele, eu pensei: ele é um gostoso, mas não um gostoso que eu quero só beijar, um gostoso que eu quero namorar.

Poucos meses depois, minhas expectativas foram quebradas quando descobri que ele não se passava de um atleta mimado de terceira que foi expulso da outra escola por evasão escolar. Vocês sabem o que é evasão escolar? Eu também não sabia, até conhecer ele.

Evasão escolar é quando você tem tantas faltas que eles podem simplesmente te expulsar ou levar seu caso pro tribunal.

O nome dele é Park Sunghoon. O primeiro garoto que eu amei de verdade e o primeiro garoto que eu odiei de verdade.

Poucos meses atrás, me disseram que Park Sunghoon gosta de mim. O único pensamento que se passou pela minha cabeça foi: eu também já gostei de Park Sunghoon. Já gostei muito de Park Sunghoon. Se tivessem me falado isso antes, eu estaria entregue aos seus braços e estaríamos namorando.

Mas graças a Deus, hoje eu sou um novo homem e me curei. Não de ser gay, mas de gostar de Park Sunghoon.

Minha interação com Park Sunghoon que me fez mudar completamente de visão sobre ele foi numa aula de educação física quando o professor escolheu nós dois como capitães de time para queimada e ele me deu uma bolada na cara. Obviamente, o professor o obrigou a me levar para a enfermaria pegar uma bolsa de gelo antes que meu olho começasse a sangrar.

Chegando lá, eu sentei na cadeira de espera e ele ficou em pé, parado, me olhando de cima a baixo.

──── Perdeu alguma coisa no meu saco? ── perguntei quando seu olhar abaixou e não voltou. Ele me respondeu com uma careta.

──── Você é muito chato, na moral. Eu vim aqui pra me redimir pela bolada que eu dei e você ainda está reclamando? ── consegui ver ele revirando os olhos.

──── Olha aqui, senhor Park ── me levantei comecei a encara-lo. Consegui ver que de fato ele se surpreendeu com isso, talvez ele não esperasse que eu fosse muito mais baixo que ele ──── Primeiramente, isso é o mínimo que você deveria ter feito. Segundamente, a coisa aqui é a seguinte, se você faz algo comigo, você pede desculpas. Não ache que me levar para a enfermeira e ficar me secando vai adiantar algo. Não pense que você está falando com alguém que vai se submeter para você como todos fazem, eu não sou assim, Park Sunghoon.

──── Abaixa a bola, gatinho. Eu nem sei seu nome.

Ouvir aquilo fez meu sangue ferver e eu poderia jurar que tinha fumaça saindo das minhas orelhas de tanta raiva.

──── Vá se foder. Cala a boca ── é o que consigo dizer antes de soprar minha franja para longe de meu olho e me sentar de novo.

Eu não sabia, mas no exato momento que essas palavras saíram de meus lábios, eu estaria dando toda minha dignidade de mão beijada para ele.

──── Vem calar.

──── Você quer um beijo ou um murro? ── levanto meu pulso em sua direção.

──── Qualquer um.

Depois desse dia, eu nunca mais pude esbarrar com Sunghoon sem que ele me provocasse na frente de todos seus amigos do lacrosse sobre como eu ainda não tive coragem de ir lá calar a boca dele.

Mas agora, eu nunca pensaria que ele gosta de mim. Tipo, ele disse que nem meu nome sabia. Isso não faz o menor sentido. Foi nesse momento que uma luz se acendeu em cima da minha cabeça e eu tive a melhor ideia do mundo.

Escrever uma letra para o garoto que eu odeio. Não só para ele. Para todos os garotos que eu já odiei e barra ou rejeitei. Obviamente, não teria uma lista longa.

Apenas Sunghoon, Niki, Jay, Jake e Heeseung. Não irei incluir a garota que eu recusei dar um selinho na rodinha de verdade ou desafio na quarta série.

Mas a cereja do bolo é que eu não iria enviar essas cartas, eu iria apenas usá-las para me recuperar do ódio que tenho por cada um deles.

De início, as cartas funcionaram. Eu realmente me senti bem melhor depois de colocar tudo para fora, mas com Park Sunghoon, as coisas saíram um pouco diferentes.

Como eu posso acabar uma lista de coisas que eu odeio nele se todo dia vou ter um item novo para adicionar?

──── Você está muito estressado, gatinho. Acho que você deveria pagar meu almoço para mim. Talvez torrar uma grana para ajudar alguém que você ama melhore seu humor ── ele disse para mim com aquele sorriso sarcástico no rosto, seus caninos afiados me desafiando como se eu fosse uma presa e ele estivesse prestes a me atacar.

──── Vá se foder, Park ── é o que eu consegui responder.

──── Vem comigo ── seu sorriso aumentou ainda mais ao ver meu rosto ficando vermelho.

Todo dia, quando eu chegava em casa, abria o pedaço de papel bem dobrado no fundo da minha caixa de chapéu e adicionava um ponto das coisas que eu mais odiava nele.

- Ele é metido.

- Ele me trata como se eu não fosse nada.

- Ele me provoca de propósito mesmo eu nunca tendo feito nada para ele.

- Ele me olha como se quisesse me matar.

- Ele não consegue passar um minuto sem falar sobre seus estúpidos troféus de lacrosse.

- Ele não consegue ter uma discussão comigo sem flertar.

- Ele sempre consegue me colocar entre a parede e me deixar sem argumentos mesmo que eu esteja CERTO.

Isso continuou por quase um mês. Todo dia, eu chegava em casa e adicionava algum item na lista, desde o mais bobo até algo que realmente me irrita.

Após o dia vinte e sete de "dizendo como odeio o Park", ele parou. Eu parei de sequer chegar perto da minha caixa de chapéu pois meu humor estava bom, mas pensar nele seria o suficiente para piorar tudo.

Foi durante os últimos dias do recesso de primavera que tudo começou a dar errado.

Eu estava tomando café com minha irmã mais nova, Haerin, quando o correio chega. Eu me levantei para pegar as cartas, mas meu coração quase saiu pela garganta quando eu vi ali escrito "Correspondência endereçada à Park Jong Seong, devolvido ao remetente."

Eu dei um grito e corri para meu quarto conferir minha caixa de chapéu, porém não tinha mais nada. Nenhuma das minhas cartas estavam lá.

Como eu voltaria para escola nessa situação? Sabendo que Niki, Jay, Heeseung e Sunghoon tem cartas minhas dizendo o quanto eu odeio eles?

Quando cheguei na escola na segunda feira seguinte ao recesso de primavera, meu coração estava prestes a sair pela minha boca de tão forte que ele estava batendo.

Coloquei o capuz do moletom e tentei ao máximo possível para me esconder e passar despercebido de todos, mas Niki já me conhece o suficiente para saber quem eu sou.

──── Oi, Sunoo ── ouvi sua voz doce ecoar pelas paredes quando entrei em uma das cabines do banheiro para me esconder.

──── Niki.. ── respondo.

──── Você deve saber porque eu estou te procurando. Primeiro de tudo, me desculpa, eu não sabia o quão estranho era aquilo que eu fazia quando mais novo. Era realmente doentio.

──── Não se preocupe. É passado. Eu escrevi isso já faz um tempo e já não sinto esse remorso.

Escutei outra pessoa entrar no banheiro.

──── Com quem você está conversando, Niki? ── a voz doce de Jake perguntou.

──── Kim Sunoo.

──── Oh, certo. Se importa em deixar eu falar um pouco com ele também?

──── Fique à vontade. Até mais, Sunoo.

Silêncio. A porta do banheiro se abriu e fechou de novo.

──── Sunoo? Pode sair de onde está para eu falar com você?

Respirei fundo e achei que ali seria o momento da minha morte. Eu morreria tendo um ataque cardíaco.

Saí da cabine e com muita dificuldade, o olhei nos olhos. Ele não parecia bravo.

──── Então ── ele começou ──── Você sabe porque estou te procurando, né?

──── Olha, eu ── ele me interrompe fazendo um gesto de silêncio com a mão.

──── Não precisa se explicar. Eu só achei meio estranho, porque sei lá, eu nem lembrava de você. A última vez que nos falamos foi depois que você me deu um fora ── soou com uma cravada no meu coração. Ai.

Jake estendeu a carta na minha direção. Eu peguei ela de volta.

──── Eu não entendi. Você me odeia porque eu sou muito bonito?

──── Não é exatamente assim. Eu te juro que isso foi só para me ajudar a superar minha "paixão", bem entre aspas. Eu não realmente acho isso, ── na verdade, acho sim ──── até porque mal te conheço. E como eu escrevi isso uns dois anos atrás, então..

──── Entendi.. ── ele não parecia convencido ──── Enfim, achei que você fosse querer isso de volta. Até algum dia, te vejo por aí.

Ele se curvou para mim e saiu do banheiro sem me deixar falar mais nada.

E foi aí que minha ficha caiu. Lee Heeseung também tinha recebido uma carta. Ele vai saber que em algum ponto eu já senti algo por ele e vai vir atrás de mim. Eu fui sortudo dele estar no Havaí durante a semana seguinte do recesso e eu pude ter mais tempo para me preparar.

Mas meu problema de verdade foi quando eu estava indo para minha aula de biologia e fui encuralado por Park Sunghoon no canto de um corredor. Vazio.

Sozinho, com Park Sunghoon. Em um corredor vazio. Lá no cantinho. No momento em que Stargirl Interlude tocava nos meus fones, apenas para enfatizar o desespero que eu senti e que vocês entendam.

Eu já sabia que daí para frente só seria ladeira abaixo e não subiria de novo.

──── Eu recebi a carta de um hater outro dia. Tinha seu nome nela, e ainda parece estar incompleta ── ele fez uma expressão dramática ──── Poxa, Sunnie, você me odeia tanto assim?

Franzo as sobrancelhas.

──── Eu não te dei essa intimidade.

──── Eu me dei. Agora me responda.

Revirei os olhos. Ele é tão arrogante.

──── Você quer mesmo saber? Sim, Park Sunghoon, eu te odeio. Te odeio pra caralho e você é um puta de um chato. Você não consegue passar um dia da sua vida sem vir me encher e eu estava bem até eu parar de escrever o quanto te odeio nesse pedaço estúpido de papel que na verdade não era nem para você ter recebido.

──── Ai ── ele colocou a mão no peito e fingiu cair para trás ──── Eu te dou todo meu amor e você me responde assim?

──── Vá se foder ── o deixei fazendo seu drama e voltei meu caminho para minha próxima aula.

──── A culpa não é minha se você não sabe flertar ── foi a última coisa que ele disse. Eu senti minhas bochechas queimarem e saí correndo.

Será que eu realmente estava tão focado no sentimento de ódio que estava tentando negar que, bem lá no fundo, eu ainda sinto um pouco daquele crush por ele?

Passei o resto da semana pensando naquilo. Sunghoon também me deixou em paz, provavelmente percebendo que eu precisava de um tempo para que tudo aquilo se processe na minha cabeça tão lenta que parece ter sido feita de lata.

Minha irmã mais nova foi a única outra pessoa além dele a perceber que eu não estava normal.

──── Alguém te bateu na escola de novo? Você está sofrendo bullying, oppa?

──── O quê? Não, Haerin! Estou bem, só ando pensativo.

──── Mhm. Então tá ── ela me lançou um último olhar desconfiado antes de discretamente roubar um dos biscoitos do meu prato e voltar para seu quarto.

Exatamente dois dias depois daquilo, eu resolvi que era hora de conversar com Sunghoon. Hora de colocar um fim naquilo de vez.

Durante minhas aulas de literatura e física, passei propositalmente pelo corredor das salas de humanas onde eu saberia que ia conseguir esbarrar com ele. E eu realmente consegui.

O cumprimentei e segurei seu braço para que ele ficasse parado em meio da multidão de alunos indo para suas aulas.

──── Opa, bom dia, Kim Sunoo. Veio atrás de mim porque finalmente aprendeu a flertar?

──── Na verdade, sim. Sabe aquela carta que você recebeu? Então, o garoto que minha irmã amou a vida toda recebeu uma também e eu preciso que você finja ser meu namorado para que ele não ache que eu realmente já senti algo por ele. Preciso que você tome uma decisão rápido, porque ele volta de viagem amanhã.

Ele piscou, confuso.

──── Espere, eu não entendi direito ── ele soltou do aperto que eu dava em seu braço ──── Você quer que eu.. finja ser seu namorado? Para você despistar o garoto que sua irmã gosta?

──── Hm, sim.

Ele riu.

──── Tá bom, né. Eu sei que no fundo você me ama e que isso é só um pedido mais discreto para namorar comigo.

Revirei os olhos.

──── Fechado, então? ── estendi minha mão na sua direção.

──── Fechado ── ele sorriu e segurou na minha mão. Logo em seguida, senti meu corpo ser puxado para frente e Sunghoon me beija, na frente de todos aqueles alunos que iriam para sua aula e pararam para ver o que estava acontecendo entre nós e dar berros comemorativos.

Eu acho que agora estou namorando Sunghoon, mas só de mentirinha.

oiê amores, sejam bem-vindos á "para todos os garotos que eu odiei", adaptação cujo a obra original está disponível no perfil da: cometinwonderland! 💓

capa maravilhosa feita pela: kikoovr/sunov_es do stype_pjct! 💓

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