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Cap. VI


Olhei para o relógio em meu pulso e notei que já fazia um pouco mais de três horas dirigindo, estava um pouco cansado mas faltava um pouco para chegar em nosso destino. Olhei para meu parceiro dormindo no banco ao meu lado, belo parceiro por sinal aquela sua barba bem desenhada em seu rosto estava a coisa mais linda, ainda bem que ele havia seguido meu pedido e deixou.

Olhava pra ele e tinha as melhores lembranças, mesmo tento alguns momentos de angustia e tristeza eu nunca me arrependi em nenhum momento do primeiro beijo que eu dei nele, ou das loucuras que fizemos juntos depois deste primeiro beijo.

Quando finalmente conseguimos férias juntos do serviço, veio está Pandemia que frustou nossos planos, não iria poder viajar para lugar nenhum, estavamos morrendo de saudades dos primos idiotas dele, mas teríamos que passar o próximo mês em casa.

Mas quando meu sogro pediu um favor, melhor dizendo ele pediu para eu fazer o que sempre fazia quando adolescente, como foi que aquele folgado disse

— Garoto do olho junto, tem como invadir o site do governo de novo?

— Sério que foi pra isso que você me ligou? Achei que estava preocupado com meu marido e comigo? _fui bem direto.

— Olha só não fui aí pessoalmente, porque você sabe como eles são chatos, é não me deixam sair de casa.

Acabei gargalhando daquela informação, a alguns dias meu sobrinho havia testado positivo pra Covid-19, mesmo ele não tendo nenhum sintoma foi proibido de sair de dentro do quarto, ele era bem paparicado pelo seu marido, mas não deixava de ser um folgado que vivia pedindo favorzinho para tentar bular a  vigilância do senhor Alec.

— Tal qual o favor desta vez Yuri!

— Preciso que você descubra umas coisas sobre uma pessoa, estou mandando o que já tenho sobre ela.

— Tá aí ainda?

— Estou, só achei estranho você me mandar a foto de dois RG.

— Da pra fazer?

— Está novamente bisbilhotando a vida do namorado do Luís?

A linha ficou muda por um tempo, ele custou a responder, pois sabia que dá última vez deu merda, é o Fabrício havia me feito prometer não ficar mais fazendo favores ao pai dele.

Mas agora o motivo era bem diferente, eu sabia que a situação era bem delicada, o "namoradinho" do Lui estava hospitalizado, a situação de saúde dele não era nada boa, de acordo com Yuri o garoto além de ter problemas graves nós pulmões havia testado positivo agora Covid-19.

Lui mesmo não devendo mal saia do hospital, do pedido de Yuri até conseguir descobrir onde estava a família dele, não sabia o que iria encontrar, porém muita coisa passou na minha cabeça e de Fabi a respeito do que poderíamos encontrar.

Quando vi aquela placa indicando nosso destino, fiquei aliviado por finalmente poder parar de dirigir, já que o meu pequeno promotor estava dormindo ao meu lado.

— Dorminhoco da pra você acordar?

Falei dando um leve toque no rosto de Fabrício que aos poucos começou a despertar e a resmungar alguma coisa indecifrável, o que me fez rir desta sua atitude meio que infantil.

— Chegamos? _ele me perguntou conforme se espreguiça.

— Logo mais chegamos!

Falei isso e ele beijou meu rosto, e ficou a observar a paisagem a nossa volta, Araraquara era uma cidade no interior de São Paulo, fiquei na dúvida se deveria ou não ir a delegacia que existia na cidade, talvez entender melhor a situação da família do Eros, uma cidade com 200mil habitantes talvez seria mais fácil de obter este tipo de informação, porém acabei mudando de ideia ao ouvir o "Ronco do dragão" que vinha da barriga de Fabrício ao meu lado.

Ele olhou pra mim e deu uma risada tão gostosa, estávamos casados a tanto tempo, juntos desde a nossa adolescência, com aquele seu jeitinho um pouco infantil e medroso as vezes,  porém com passar dos anos este garoto cresceu e se tornou um grande promotor público que aos poucos vinha criando nome nos tribunais.

Era difícil de achar algum lugar aberto, fiquei rodando durante um bom tempo até conseguir encontrar um McDonald's aberto, para nossa não muita sorte o Drive estava aberto para atendimento e teríamos que comer no carro mesmo.

[...]

Finalmente havia chegado ao nosso destino, as ruas da cidade estavam quase desertas, as pessoas trancadas dentro de suas casas evitando qualquer tipo de contato com outro ser humano era uma situação triste em que o mundo todo vivia.

Andava tão lentamente com o carro observando aquelas casa em sua maioria bem humildes naquela cidade interiorana, Eu fiquei bem surpreso ao ver um garoto passando por nós de bicicleta, ele tinha um olhar desconfiado quando passou e metros a frente parou e entrou em uma casa.

— Olha aqui e o número trezentos! _Fabricio falou me fazendo voltar a realidade quase em um estalar de dedos.

— Vamos seguir com o combinado? Acho que assim e melhor para sabermos como era a relação dele com sua família.

Falei isso e parei o carro do outro lado da rua, de frente a casa que estávamos procurando, antes de descer ajeitar melhor a minha arma na cintura, o que gerou um olhar de desaprovação na face de Fabrício.

Tirei meu distintivo de dentro da camisa o deixando bem amostra, aquele era meu orgulho como Policial Federal, os últimos dez anos ambos focamos em nossas carreiras, mesmo com algumas queixas de nossas famílias era o que desejávamos no momento, ter nome e reputação para poder ajudar o máximo de pessoas possíveis, mas nós últimos meses com estes caos sentíamos que algo faltava em nossa casamento é que precisávamos ter está conversa após o dia de hoje.

— Da pra você relaxar homem?

Fabrício falou isso conforme fomos atravessando aquela rua, olhei melhor a casa em questão, deveria fazer algum tempo que a faixada dela foi retocada, fomos recebido por um cachorro que latia bastante. Ali não havia campainha nem nada do tipo, no primeiro grito que dei chamando pelo nome do pai do Eros, veio uma senhora na casa dos 50 anos, em seu rosto havia uma expressão um pouco cansada, ela usava um par de óculos com uma armação pesada o que não favorecia sua expressão facial.

— Posso ajudá-los?

Ela falou isso tentando controlar o cachorro que ficou bem feliz ao vela é passou a pular em suas pernas.

— Me chamo Renan senhora, sou da Polícia Federal, e este ao meu lado e meu parceiro Fabrício ele e promotor público.

— Aconteceu alguma coisa?

— Gostaríamos de falar sobre seu filho! _Fabricio falou sério a encarando.

Ela prontamente pediu para entramos, dona Elisângela tentou a todo custo segurar o cachorro, porém e se soltou e pulo em cima de Fabrício querendo sua atenção.

— Me desculpem, está pestinha não pode ver ninguém e já quer brincar.

— Ericsson... Ericsson vem aqui me ajudar por favor...

Não demorou muito e vi um garoto de rosto avermelhado surgir de dentro da casa, quando observei melhor tinha quase certeza que ele foi o rapaz que passou ao nosso lado de bicicleta minutos atrás, pela foto do Eros entubado e do seu RG mais atual os dois se pareciam e muito, a diferença que o rosto deste rapaz não tinha marcas de sardas e seu cabelo era do mesmo tom dee sua mãe, um loiro mas claro, além de passar facilmente da altura dos ombros.

— Vem Nina! _sua voz era um pouco grave, mas os seus trejeitos ao andar em nossa direção eram um pouco delicados para a sua voz um pouco grossa.

— Entrem por favor!

Ela disse isso indo na frente é apontando para um grande sofá onde sentei ao lado de Fabrício que tinha um olha admirado pela quantidade de fotos do garoto que existia naquela sala.

— Antes de me dizerem o motivo da visita gostaria de beber algo gelado para refrescar o calor?

— Bem... Não e comum nós aceitarmos algo, mas desta vez abro uma exceção a regra, pois a nossa visita também é para tratar algo um pouco diferente.

Ela se virou e foi na direção de um outro cômodo que dali dava para notar ser a cozinha, enquanto esperava seu retorno, Fabrício apontou a um pequeno quadro na mesinha de centro onde havia a foto de dois garotos.

— Será que são gêmeos? _perguntei pegando o quadro na minha mão.

— Então vieram aqui por conta do meu gêmeo maligno?

Ouvi a voz grave do Ericsson que veio de três de nós dois, meio que por instinto levei a mão direto a minha cintura.

— Ericsson já disse que não gosto que fale assim.

— Mais mãe e verdade, se A Erosberto não e o Gêmeo maligno então sou eu, e isso não seria legal. _o garoto falou fazendo bico.

— Você falaram que queriam falar sobre meu filho? _ela disse gritando da cozinha

— Sim senhora, gostaria de falar sobre o garoto.

Quando dona Elisângela voltou seus olhos estavam levemente vermelhos, como se tivesse chorado a pouco.

— Sabem e difícil a gente criar um filho e do nada ele resolve sumir de sua vida, de somente deixar uma carta avisando que aquilo que ele estava fazendo era o melhor a todos.

— Mãe já disse que ele está bem, o maligno tem seus motivos para ter ido embora. _a voz dele quase não saiu, ele tentava acreditar naquela mentira que contava a si mesmo.

— A senhora mencionou uma carta! _perguntei tentando avaliar melhor a situação.

— Tinha uma carta, agora só tem os remendos dela.

— Como assim garoto? _Fabricio perguntou encarando ele.

— Meu pai ficou bravo e rasgou ela... Mas eu consegui meio que remendar alguns pedaços...

— Poderia ver?

— Sim, mas aviso que meu irmão está bem, com uma certa frequência trocamos e-mail!

Isso talvez fosse bom, talvez ele tenha dito ao seu irmão algo sobre seu estado de saúde anterior a sua internação.

— Vamos no meu quarto que assim fica mais fácil para ver os e-mails e a carta deixada por ele.

Concordei com ele e subimos um lance de escada até o andar de cima daquela casa, por todo o caminho sempre se tinham fotos dos garotos ao lado de sua mãe e de um homem que acredito ser o seu pai.

Fiquei bem surpreso ao ver o quarto grande, nele haviam duas camas uma estava com os lençóis bem esticados, a outra bagunçada, mas de resto o quarto era quase todo espelhado, dois guarda roupas de solteiro um de cada lado do quarto, uma grande mesa ao lado da porta, onde havia um computador e uma televisão logo acima fixada na parede.

— Se não fosse a cor dos cabelos vocês seriam idênticos. _falei isso apontando para as fotos na parede.

— Eu conheci meus pais a me deixar pintar o cabelo ainda jovem. _ele disse sorrindo e me mostrando uma foto deles onde a única diferença eram algumas sardas no rosto.

— Pelas fotos vocês se davam muito bem!

— Sim senhor, as vezes trocamos de lugar um com o outro, papai ficava doido quando chamavam ele na escola.

— E tinha mais alguma coisa que deixava o pai de vocês doido?

Perguntei de maneira mais direta, conforme ele esperava o computador terminar de ligar.

— Depende!

— Depende do que rapaz? Você acha que seu pai poderia vir a ser violento.

Ele somente me deu a mesma resposta "Depende", olhei para ele sério esperando uma explicação.

Já sabem, comentem bastante sobre o que acham do livro.

É se ver algum erro nós Capítulos me avise por favor pessoal.

Antes de Prosseguir não esqueça de deixar aquela 🌟 para fortalecer 😜

Um beijo até o próximo capítulo
E uma ótima leitura!

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