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CAP. III

Já estava próximo de completar quatro anos que ganhei um pai brincalhão e uma mãe linda, meu pedido de aniversário de oito anos havia se realizado.

Hoje teria festa na casa do Thomas e do Rafa, eles dois eram engraçados de mais, primeiro achei que eles eram irmãos, já que viviam juntos, mas meu pai me explicou e me disse que os dois eram casados igual ele e a mamãe, ou igual ao tio Júlio e Léo.

Papai sempre dizia que o amor acontece, que não a como escolher quem amamos, e eu entendia muito bem isso, pois adorava meus padrinhos, meu coração havia sentido este amor por um certo casal, nem mesmo eu sabia explicar, mas eu adorava quando tinha visita na casa deles ou alguma festa que eles estavam presentes, como no caso de hoje.

Mamãe estava tentando arrumar a bagunça que Ramon havia feito no meu cabelo, pelo menos era isso que ela achava, mas ele estava ficando bom em fazer tranças neles, mesmo ainda não conseguindo deixar alinhados e com mesmo tamanho.

- Vai ter um dia que não vou conseguir desfazer este ninho na sua cabeça.

Eu olhava seu reflexo no pequeno espelho que segurava e sorria para minha mãe, quando vi Thomas chegar em casa acompanhado do meu pai, tinha tanta coisa que eu não entendia ainda, porque ele tinha um padrinho e eu não, e porque o Rafa ia ter um bebê, era primeira vez que eu via um homem grávido, porém parecia que o Rafa tinha comido uma melancia inteira sozinho.

Levou quase uma hora inteira para mamãe arrumar meus cabelos, e deixa-los soltos, mesmo a contra gosto hoje eles ficariam livre para "Respirar", assim eu estava pronto para a festa na casa do Thom, queria ter ido com ele, mas não consegui falar nada antes dele ir embora.

Queria perguntar a ele como eu fazia para ganhar um padrinho, mas ele estava muito, como diz mamãe "inquieto", só falando desta festa de hoje é que não era para chegarmos atrasado, mas isso acabou acontecendo porquê papai demorou muito no banho e para se arrumar.

Todo o trajeto até a casa do Thom, fiquei imaginando como deveria ser legal ele além dos pais ter meu pai como padrinho, era isso, eu hoje ia descobrir como os meninos ficavam grávidos é também iria descobrir como ter padrinhos.

- Alguém veio o caminho todo em silêncio! _Papai falou abrindo a porta do meu lado.

Eu mal havia notado que ja havíamos chegado na casa do Thom, sorri para ele e desci do carro, estiquei meus braços para ele me pegar no colo, adorava quando ele fazia isso assim era mais fácil para abraçar ele e beijar seu rosto. Olhei para Ramon que fazia um bico, mamãe ao dava risada dizendo que a gente pesava muito para ela ficar carregando nós dois.

Meu pai não demorou muito é disse que também não aguenta mais andar comigo em seus braços e me colocou no chão, pulei nas costas do Ramon que segurou minhas pernas e correu alguns metros até a casa do Thom.

- Você está pesado mesmo Lui.

Ele falou isso e puxa o ar tentando respirar melhor, o abracei é também beijei seu rosto igual havia feito com meu pai, e o bico que ele tinha antes virou um enorme sorriso. Algumas vezes eu não entendia meu irmão, ele sempre fechava a cara quando eu brincava com alguma outra criança, ou quando dava beijos em nossos pais. Mamãe dizia que isso era só ciúmes bobo dele e que eu não devia dar muita importância, e sim abraçar o Ramon com toda força e amor que eu tinha por ele que passava.

Quando entrei na casa do Thom o jardim dele tinha vários balões coloridos que seguiam até a entrada da casa, será que ele vai ficar bravo se eu pegar um para brincar e depois devolver? Olhei para o lado e vi meu irmão pegando um de cada cor.

- Pronto! Assim você fecha está sua boca e para de ficar encarando eles.

Ramon falou isso me entregando sete balões, quase que deixei eles saírem voando, se não fosse por minha mãe segurar eles no último instante, a vi amarrar eles em volta do meu pulso, não ficou apertado, seria fácil de soltar eles se eu deseja se, mas não iria fazer.

- Só faltava vocês chegarem!

Tio Júlio falou isso vindo em nossa direção, ele abraçou meu irmão e fez cócegas na barriga dele que dava muita risada, quando ele se aproximou de mim já fui levando a mão na barriga com medo de deixar os balões saírem voando.

- Pequeno relaxa que não vou fazer você soltar eles, mas quando for embora pode levar todos do jardim para sua casa.

Ele dizia isso gesticulando para mim, agradeci a ele que me pegou no colo é foi comigo para dentro de casa, meu pai vinha atrás avisando que ele estava me deixando mal acostumado, tio Júlio só dava risada.

Tinha tantas pessoas ali na casa do Thomas, que não foi muito difícil de achar quem eu procurava, sai correndo na direção deles dois que estavam só outro lado daquela enorme sala conversando com minha tia Ingred que levou um susto quando entreguei a ela os meus balões.

Os tios ficaram me olhando até que o que tinha sua pele igual a minha, na cor de chocolate se abaixou e gesticulou perguntando porque eu estava tão agitado. Não estava agitado, mas eu queria perguntar se eles poderiam ser meus padrinhos.

Quando terminei de gesticular a eles a minha pergunta ambos estavam supreso, levou algum tempo até que alguém ali falasse alguma coisa.

- Lógico que aceitamos! _Alec falou animado e me abraçando.

- Agora não preciso mais sequestrar você dos seus pais! _Amava o jeito brincalhão do Yuri, ele era igual ao Tio Júlio e meu Pai.

Tia Ingred olhava para nós três e dava risada de tudo aquilo. Acho que passei a maior parte daquela festa com meus padrinhos, uma hora ou outra saia para brincar com meu irmão e outras crianças, meu pai até chegou a me perguntar por que eu estava todo sorridente e eu por vez somente disse a ele que agora eu também tinha o que o Thomas tinha, mas ele olhou sem me entender muito bem o que se tratava.

No decorrer daquela festa Thom anunciou a todos que o Rafa esperava um casal de gêmeos, e mostrou um vídeo em preto e branco todo borrado com umas imagens que não dava para entender muito bem o que havia nelas, mas o áudio dele dava para ouvir dois "tamborzinhos" de fundo.

- Padrinho o que e está batidas? _gesticulei ao Yuri que estava comigo é com meu pai.

- Você chamou ele do que Lui?

Meu pai me perguntou isso todo curioso, já meu padrinho não para de gargalhar daquela situação o que chamou atenção de outros convidados próximos.

Ouvir aquele pequeno som de dois corações batendo era tão lindo, estava me segurando para não chorar de emoção com tudo aquilo, Fabrício estava ao lado do irmão todo orgulhoso porque iria ganhar não somente Um mais dois pestinhas de sobrinhos de uma vez só. É falando em pestinha, ainda não acreditava que eu havia ganhando um afilhado.

Porém ver a reação de espanto no Rosto de Arthur e Dandara na hora que o Lui gesticulou me chamando de padrinho foi a melhor das coisas daquele "Cha-bar", já imaginava que nem ele ou até mesmo Dandara tinham ideia do que o garoto havia pedido a Alec e para mim.

- Compadre que cara e está?

Perguntei fazendo graça para ver o que ele respondia mas ele ainda me olhava sem entender nada, Lui por sua vez gesticulava tentando explicar ao pai o que se tratava tudo àquilo, mas a sua explicação era a coisa mais fofa do mundo, ele dizendo que só queria ter um padrinho, e que o coração dele havia escolhido os Tios Alec e Yuri a muito tempo atrás, e já que ele era padrinho do Thomas não era nenhum problema "Alec e eu" sermos os escolhidos

Arthur após ouvir toda a história daquele pedacinho de gente, ele o abraçou com um sorriso lindo, dizendo que com toda certeza o coração dele fez uma ótima escolha. Não demorou muito e Dandara se aproximou de nós dois e Arthur contou a ela a novidade.

- Então era isso que estava te deixando inquieto a manhã toda filho! Se tivesse me avisado eu teria ajudado você a fazer o pedido a eles.

- Mãe então me tira uma dúvida?

Ele gesticulou com uma certa preocupação no olhar, o que fez nós três presentar atenção em cada palavra que ele gesticulava.

- Mãe como homens engravidam?

Olhamos para ele sem reação, até que ele repetiu a mesma pergunta, querendo saber o porquê de homens engravidar e ainda soletrou a palavra Trans, meu senhor como a gente iria explicar isso de modo fácil.

- Meu compadre Yuri, explica isso ao seu afilhado! _Dandara disse sorrindo.

- Euuu! _Falei levantando a mão e levando ela ao peito.

Alec, havia acabado de voltar com umas cerveja na mão e como todos me encaravam, Lui mal piscava esperando a minha resposta, mas como eu iria ganhar explicar a está criança sobre transexualidade e ainda mais o porquê de um homem grávido.

- Lui, sabe um pote de sorvete! _Falei isso e todos me olharam sem entender o que o sorvete tinha haver com toda a história.

Lui somente me olhou e balançou a cabeça em positivo, mas antes disse que o Pote era somente uma comparação e que depois o pai dele explicaria melhor.

- Alguma vez você abriu o pote de sorvete em casa e dentro havia outra coisa que não fosse sorvete?

- Uma vez antes de jantar eu fui pegar sorvete, mas quando o Ramon abriu ele tinha feijão dentro padrinho.

Ele falou isso com uma cara triste, mas eu sorri com a palavra Padrinho que ele havia gesticulando.

- Exato, pessoas trans são como potes de sorvete com feijão. Elas nasceram com a aparecia de menina, no caso de sorvete, mas na verdade elas queriam ser só um feijão, como é o caso do Rafael.

- Entendi, então o Thomas deu sorvete de feijão para o Rafa, aí ele vai ter bebês.

- Quase isso filho! Você se lembra semana passada quando deu pai me trouxe as rosas?

- Sim, ele compro elas azuis.

- Isso filho, as pessoas e as rosas são parecidas, cada pessoa vem em uma cor diferente, não e porque elas se chamam rosas que devem ser rosas.

- Então se um dia eu quiser ser um pote de feijão com sorvete, eu posso?

- Pequeno você pode ser tudo o que desejar, tenho certeza que seus pais vão te apoiar. _Meu deus nem eu acreditava na facilidade que estava tendo conversando em libras com o Lui, mesmo hora ou outra ele rindo de algum gesto meu.

Acredito que o dia de hoje foi bem especial meu carinho por Lui somente aumento, passar aquela festa toda com ele ao meu lado e de Alec foi muito bom, confesso que sentia falta das travessas dos meus sobrinhos e de Fabrício, o caminho de volta para casa fui pensando e relembrando estes momentos.

- O que estava pensando senhor Yuri, está com uma cara de quem vai aprontar uma das suas.

- Alec meu amor nunca que eu apronto nada você sabe disso, só estou feliz de termos sido escolhidos para ser padrinho do Luiz, ele e uma criança tão doce.

Ele somente sorriu concordando comigo, e me pediu para não dar uma de mega protetor, pois de acordo com Alec eu era exagerado em tudo o que fazia.

Minha relação com o passar dos anos se tornou muito forte, conforme o garoto estava crescendo ele me vinha com cada pergunta que me deixava de cabelos bracos, mas eu amava ensinar ele, ou pelo menos tentar ajudar na educação dele mas do seu irmão Ramon, que era extremamente ciumento com o seu irmão.

[...]

- Vai me contar o que anda passando na sua cabeça?

- Nada de mais padrinho, somente pensamentos.

- Pensamentos? E problema com Sorvete e Feijão?

Ele olhou para mim e sorriu, talvez tenha se lembrado da vez que nem eu mesmo sabia explicar direito o que era transexualidade, mas ver um sorriso em seu rosto no lugar daquele seu olhar de preocupação já era um alívio ao meu coração, eu já estava "velho" para ter as preocupações e as loucuras que foi minha vida a quase Vinte anos atrás.

- Padrinho como sei que realmente me apaixonei por alguém?

Olhei supreso para Luis, ele as vezes era um pouco reservado nestas questões do coração, me lembro de ter conhecido somente dois namorados dele, e de acordo com Arthur o garoto nunca falou nada de sua sexualidade a ninguém, simplismente apareceu com o tão Jonas um dia na casa dos pais e o apresentou como sendo seu namorado, aquilo pegou todos de surpresa, mas foi uma pena que o namoro deles durou pouco tempo.

Já que "descobrimos" que o rapaz estava com ele mais interessado em sua conta bancária do que por amor propriamente dito, Lui ficou atrasado por um tempo, achando que ninguém se interessaria de verdade por ele por conta de não conseguir se comunicar falando com outras pessoas, foi um trabalho de formiguinha conversar este garoto que isso não era um problema nenhum, ao menos que ele botasse em sua cabeça que se tornaria um problema.

Porém o que me preocupava agora era a questão que ele havia levantado, queria saber quem era a pessoa que fisgou seu coração, mas perguntar de maneira direta ele não iria me responder, talvez com medo de novamente eu acabar investigando a vida deste novo rapaz.

Já sabem, comentem bastante sobre o que acham do livro.
É se ver algum erro me avisa por favor! 🥺🥺🥺

Antes de Prosseguir não esqueça de deixar aquela 🌟 para fortalecer 😜

Um beijo até o próximo capítulo
E uma ótima leitura!

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