Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. II

Cinco longos dias está era a contagem exata do incidente, eu simplesmente pedi desculpas ao Lui e sai correndo de dentro daquele banheiro sem dar tempo dele me falar uma única palavra, meu medo naquele dia e nos seguintes era que ele poderia me mandar embora a qualquer momento.

Depois deste dia ele somente passava por mim e fazia alguns gestos, que sempre achava um pouco estranho, mas não perguntei nada, pelo fato de acabar dizendo a ele algo que fosse irrita-lo.

No final do meu expediente fui avisado que na semana seguinte iniciaria meu curso de Libras, eu até havia me esquecido deste acordo feito com a empresa, seriam aulas três vezes na semana durante os próximos dois meses.

Acordei com o barulho do despertador do Relógio marcando Cinco horas da manhã de uma Segunda-feira, as merecidas férias haviam acabado, fui meio obrigado a pegar férias de um mês e meio , meu pai e minha mãe ameaçaram me tirar da empresa, de início achei que era só uma ameaça boba por parte deles, mas vi que ela se tornou seria quando o senhor Arthur junto com meu irmão Ramon apareceram com uma cara não muito boa a pouco mais de um mês na minha sala.

Eu olhava para ambos e ainda não acreditava que eles realmente vieram me tirar de dentro da empresa, e menos ainda não acreditava naquele documento que eu estava lendo.

—  Não acredito que vocês vão fazer isso? _gesticulava rápido, o que fez Ramon gritar comigo.

—  Seu idiota! Da para ficar calmo?

Mostrei o dedo do meio a ele e joguei aquele documento na minha mesa, sabia que aquele luta eu havia perdido, eu somente tinha duas opções ou aceitava meu afastamento de Quarenta e cinco dias ou meu pai iria pedir a diretora para me "demitir".

—  Nem me olha assim Luiz, você está trabalhando a três anos direto, não tem vida social e só trabalho, e isso so piorou no último ano. _meu pai falava e gesticulava para que eu entendesse seus motivos.

—  Não quero saber desta conversa!

—  Não quero saber desta conversa. _meu irmão disse repetindo minhas palavras.

—  Melhor você parar.

—  Melhor você parar

—  Ramon já te avisei!

—  E você vai fazer o que seu mané?

Não pensei duas vezes em pegar o suporte de canecas e jogar na cabeça dele que desviou no último segundo, meu pai olhava incrédulo para nós dois, que acabamos rindo da sua cara de desesperado ao dizer que não tinha mais idade para ficar controlando dois marmanjos que pareciam crianças.

Não era a primeira e muito menos a última vez que ele falava algo do tipo, eu amava aqueles dois, não só eles como minha mãezinha, meus pais foram um presente de Deus, uma segunda família que ganhamos.

Até minha adolescência eu sempre fui meio inseguro com o mundo a minha volta, tinha medo de fazer amizades, de tentar me aproximar de outras pessoas por conta da minha deficiência, porém Arthur e Dandara é todo o pacote familiar que veio com eles sempre me mostrava o oposto, que eu deveria ser confidente em mim, que não deveria deixar mais minha condição de garoto mudo atrapalha se minha vida, e foi com este pensamento que consegui me formar na área de Publicidade e Propaganda, provei a todos e principal a mim mesmo que não iria desistir de nada.

— E o que eu vou fazer nós próximos dias?

Perguntei a eles, antes do meu pai dizer alguma coisa o meu irmão já tinha a resposta na porta da língua.

— Pode dar a bunda! Pelos meus cálculos você não transa a um ano. _Ramon falou isso e riu de sua piada sem graça.

—  Vou dar um soco em você. _gesticulei a ele.

Vi meu pai sair daquela sala em silêncio sem dizer mais nada para nós dois, corri na sua direção e segurei sua mão, fazendo leve carinho na pequena cicatriz que havia ali. Nunca ele contou o porque de ter várias cicatrizes pequenas, somente dizia a mesma frase quando meu irmão e eu perguntava sobre elas;

"Quando aprendermos a amar de verdade suportamos qualquer dor"

Aprendi muito com meus pais, a visão de mundo deles era totalmente o oposto do que me lembrava da visão de mundo dos meus pais biológicos, que faleceram quando eu ainda era criança, mas foi após meu aniversário de 8 anos que consegui realizar meu desejo.

[...]

Me lembro até hoje do dia que Tio Alec e Yuri chegaram no orfanato acompanhados do seu filho e com um monte de doces, eles haviam trazido tudo aquilo para comemora o aniversário das crianças do mês de outubro, quando chegou o momento de fazer um pedido e apagar as velinhas no bolo minha mente ao tinha um desejo;

"Deus eu queria pedir para falar, mas me conformo em fica assim para sempre se o senhor poder me dar pais novos, sei que meu paizinho e minha mãezinha estão com você, então poderia por favor, se não for atrapalhar em nada me dar um novo paizinho e mãezinha?"

Passou alguns dias e novamente o orfanato estava em festa, os Tios bonzinhos haviam voltado, só que desta vez veio mais gente com eles, não liguei muito única coisa que eu deseja no dia de hoje era que o Ramon cumprisse com prometido de fazer as tranças no meu cabelo.

Ele não parava de reclamar que eu não ficava quieto, já que ele estava mas bagunçando meu cabelo do que trançando ele, papai que sabia fazer isso direitinho.

—  Olha se está ficando bom!

Ele disse isso e me entregou um pequeno espelho, quando me olhei e vi a bagunça que estava na minha cabeça, a vontade de chorar era muito grande, mas sabia que ele ia ficar chateado com isso.

—  Gostou?

Fiz sinal de positivo mas meu olhos teimosos diziam o oposto, ele me olhava sem graça pedindo desculpa, fiz sinal com a mão que se referia ao Papai, e sorri limpando os olhos.

—  Mentiroso! Sei que não está nem próximo do que o pai fazia.

Acabei dando de ombros é me sentei novamente, mesmo que ficasse num desastre ele só ia conseguir fazer tentando de novo, e foi durante estas tentativas que uma moça veio falar com a gente e após isso um moço de pele branca e tatuado.

Depois deste dia eles voltavam sempre para conversar com meu irmão e comigo, e estas conversas no orfanato se tornaram passeios e saídas, até que um dia eles entregaram um papel para meu irmão que quando terminou de ler ele estava chorando muito, até que tentei ler, mas tinha dificuldade para entender as palavras, na escola os professores não tinha muita paciência comigo por não saber falar. Porém quando Ramon me explicou do que se tratava aquele papel eu fiz dois sinais que ele me olhou surpreso.

— Tem certeza Lui?

Fiz mais duas vezes o mesmo sinal, mas ele olhava um pouco preocupado para o Arthur e a Dan que não entendiam o que eu estava tentando dizer a eles, mas meu irmão não ajudava muito, ele estava mais emocionado, até mais do que eu, olhei para Arthur e Dandara fazendo um círculo em volta do meu coração com o dedo indicador e o do meio, eles só me olhavam sem entender, Ramon ele só estava chorando.

Sai correndo na direção do meu quarto e voltei com um caderno e escrevi duas palavras nele, e voltei a fazer o mesmo gesto, Arthur e Dandara viram o que havia escrito e se entre olharam, seus olhos brilhavam tanto.

Ele que saber se pode chamar... _meu irmão mal conseguia dizer aquela frase.

Fiz novamente o sinal, era assim que eu sempre me referia ao meu pai, fazendo àquele gesto, de passar os dedos sobre o coração, era assim que eu desejava chamar os dois, pois assim saberiam que estavam no meu coração.

[...]

Quando cheguei na recepção meu olhar cruzou novamente com o do rapaz que havia derrubado sorvete em mim, hoje ele estava um pouco diferente dos outros dias, tinha um sorriso mais radiante, porém quando me viu colocou rapidamente sua máscara no rosto o que cobriu parcialmente sua face, seria muito melhor se ele não usasse nenhuma máscara, mas não havia como pedir isso a ele ou qualquer pessoa da empresa.

Hellen que estava ao lado dele me deu boa tarde, ele mesmo sem jeito tentou fazer o mesmo gesto que ela e eu. Perguntei a ela se já haviam almoçado, mas ela me respondeu que sim que o Eros havia acabado de voltar. Ele a encarava meio sem entender muito bem a nossa conversa, porém Ellen explicou do que se tratava.

Voltei para a empresa já próximo as quinze horas, na recepção somente vi a Hellen sozinho, olhei na tela do celular é lembrei que neste horário ele não estaria mais lá, fui direto ao vestiário para fazer minha Higiene oral, é quem estava lá falando sozinho era ele que ainda não havia me notado.

—  Que droga por que toda vez que ele passa você tem que ficar assim acelerado.

Ele falava batendo os dedos em seu peito, como se desce bronca no seu coração, achei aquela sua atitude tão fofa, porém conforme me aproximei ele mais do que depressa pegou sua máscara de proteção e cobriu mais uma vez sei lindo sorriso.

Uffa ainda bem que o gostosinho é surdo-mudo!!!

Ouvir àquilo vindo dele me deixo de pernas bambas, não só pela declaração, mas também pela informação que me foi jogada.

Já sabem, comentem bastante sobre o que acham do livro.
É se ver algum erro me avisa por favor! 🥺🥺🥺

Antes de Prosseguir não esqueça de deixar aquela 🌟 para fortalecer 😜

Um beijo até o próximo capítulo
E uma ótima leitura!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro