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Capitulo 98: Desejo De Natal - Fim

Quando o jantar da ceia finalmente chegou e todos estavam sentados na mesa comendo, soube que não tinha sido uma boa ideia.

Minha mãe estava de um lado com o Damon, e Sophie do outro ao lado das gêmeas em suas cadeirinhas.

Tudo estava tão silencioso deixando o clima tenso.

Muito tenso.

Eu também convidei meu pai e a Camila, mas por conta da distância, teria que fazer uma chamada de vídeo mais tarde. Espero que eles façam meu irmão aparecer no vídeo também. Horrível passar tanto tempo sem eles ao meu lado.

Enchi uma taça de vinho, mas antes que pudesse beber, Bruno tirou ela da minha mão e me entregou água.

- Você só pode estar brincando. - exclamei, e ele voltou a comer não parecendo arrependido.

Voltando ao silêncio, vi minhas filhas mastigando e tão quietas que era estranho.

- Está tudo uma delícia, Helena. - Sophie elogiou, se arriscando com uma conversa.

- Obrigada. Ellie que fez. - contei, sorrindo. - Eu ajudei com a salada.

Em alguma coisa eu tinha que ajudar pelo menos.

- A salada está uma delícia também. - disse. - Eu estou muito agradecida por ter sido convidada.

- Claro que está. - ouvimos minha mãe exclamar em um tom baixo. O que fez Damon olhar para ela com aborrecimento.

- Natal é sobre família, não tinha como te deixar de fora. - falei, ignorando o comentário da minha mãe.

- Claro. - minha mãe voltou a falar alto dessa vez. - Somos todos uma família. Uma grande família feliz.

Ela levantou a taça e brindou sozinha para logo depois beber.

- Desculpa, você tem algo para dizer? - Sophie disse não aguentando as indiretas. - Algum problema comigo?

Aproveitei que Bruno estava prestando atenção na discussão ao nosso lado e tentei pegar a taça de vinho. Ele colocou ela mais longe e apertou minha coxa por baixo da mesa como se tivesse me repreendendo.

- Se comporta. - disse.

Suspirei, e voltei meus olhos para a discussão.

- Por que eu teria algum problema com você? Me fez algo que eu não saiba? - minha mãe olhou para o Damon parecendo insinuar algo.

- Querida. - Damon disse, estressado. - Não começa.

- Sra. Renault... - Sophie tentou falar.

- Então você reconhece que sou a Sra Renault?

- Eu não quero de forma alguma roubar seu lugar.

- Você fala como se fosse uma escolha sua. Como se você pudesse voltar com o meu marido a qualquer momento.

Alexia escolheu esse momento para jogar seu copo de suco em cima da mesa ao lado do peru. Sorte que estava com tampa ou estragaria a comida.

Bruno pegou o copo e devolveu para nossa filha fazendo ela soltar um gritinho feliz.

- Voltar com seu marido? Eu estou muito bem e não quero um casamento infeliz.

- Casamento infeliz porque você quis assim. Agiu por egoísmo e agora sou abrigada a ter você aqui como se tudo estivesse bem. - Damon tocou seu braço e ela afastou ele. - Não, eu já fiquei muito tempo quieta.

Achando tudo aquilo demais para minha cabeça, levantei e sai da cozinha com a desculpa de querer saber porque meu cachorro estava latindo.

Winter estava de frente para porta abanando o rabo de forma bem animada.

- O que você quer, garoto? - perguntei, enquanto as duas mulheres na cozinha ainda discutiam.

Que espírito natalino.

Assim que abri a porta, meu cachorro passou por entre minhas pernas e foi para a neve.

- Ei... - exclamei, com medo dele não aguentar o frio.

Winter começou a cheirar as flores congeladas e até se arriscou a passar a língua em uma delas. Sabendo que ele escolheu um péssimo dia para passear, fui atrás dele.

Me ignorando, meu cachorro começou a latir e correr em volta da fonte.

Ficando sem paciência, puxei o mesmo pela coleira, mas ele insistiu indo para trás.

Era uma luta e eu estava obviamente perdendo.

Desistindo, soltei a coleira e fui para perto da fonte, mas para minha sorte, acabei me atrapalhando com uma pedra e cai de bunda no chão.

Eu odeio a neve.

O chão estava tão gelado que um gemido escapou da minha boca me fazendo sentir falta da minha casa quente e aconchegante.

Mesmo que nesse momento mais parecesse um campo de guerra.

Me sentindo humilhada, deitei completamente na neve e meu cachorro se aproximou para cheirar meu rosto.

- Sai fora. - resmunguei, dolorida. - Vou deixar o Alfredo dormir na sua cama hoje. E ele vai alargar seu colchão com aquela pança toda.

No fundo, ouvi o barulho da porta e então passos na neve. Já sabendo de quem se tratava, continuei deitada.

- Eu vou querer saber o que está fazendo? - meu marido perguntou assim que parou ao meu lado.

Meu cachorro continuou me cheirando e então tentou lamber meu rosto. Fiz uma careta e empurrei seu fucinho.

- Me ajuda aqui.

Bruno se aproximou mais e segurou minha mão estendida. Assim que me ajudou a ficar de pé, ele passou a mão no meu cabelo tirando a neve.

Seu toque era carinhoso e isso aqueceu minha pele por debaixo do casaco pesado.

- Você me deixou sozinho lidando com aquelas duas para vir aqui fora curtir a neve? - perguntou, e tirou mais neve do meu cabelo.

- O Damon está lá também.

- Meu pai está com tanto medo de falar alguma besteira que está tentando parecer invisível. - contou, sorrindo.

Bruno passou o braço em volta do meu ombro e começamos a andar em direção a casa.

Winter passou correndo por nós e entrou dando por encerrado seu passeio.

- É melhor a gente voltar, da última vez que vi, Alexia estava tentando roubar um pedaço do peru. - contou. - E do jeito que nossas mães estão, nem vão perceber.

- Esse parte da personalidade ela puxou de você. Sophie está quieta e sendo uma boa menina. Essa parte ela puxou de mim. - falei.

Ele riu e me apertou ainda mais em seus braços.

- Esse com certeza é seu desejo de Natal.

Falando em desejo de Natal, olhei para o céu sentindo uma queimação no peito.

Enquanto meu marido me acompanhava para dentro em direção a bagunça que minha família fazia na cozinha, resolvi agradecer a um desejo que eu nem cheguei a fazer, mas que tinha sido realizado mesmo assim.

Obrigada.

Obrigada por ter me feito deles, e por permitir que eles sejam meus.

Fim.

Finalmente!!!
Demorei anos e mais anos, mas chegou o final. Pode não ser o que vocês esperavam, mas eu precisei finalizar antes de sumir de novo.

Tem o epílogo com as meninas um pouco grandes. Mas até , P.S.T.A chegou ao fim.

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