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Capítulo 57: Não Vai Falar Nada?

Quando minha consciência voltou, abri os olhos devagar sentindo a luz no teto muito forte. Um gosto amargo dançava na minha boca enquanto minha cabeça martelava.

- Ela está acordando. - uma voz conhecida, falou.

A primeira coisa que vi foi a Beatriz, e ela estava tensa.

- O que aconteceu? - perguntei, com a voz rouca.

- Bom, por onde eu posso começar. - Ângela disse, e ela estava de pé do meu outro lado. - Você levou tão a sério a palavra "despedida" que quase se despediu dessa vida.

Foi então que eu reconheci o local que eu estava deitada.

Em uma cama de hospital.

Que merda.

- Mas não se preocupe, o Bruno já está chegando e você vai ter alta. - Beatriz tentou me tranquilizar, mas isso só me deixou mais nervosa.

Sentei na cama ignorando a agulha enfiada no meu braço.

Eu estava tomando soro e nem precisei perguntar.

- O que você falou? - perguntei.

- Você já vai ter alta. - Beatriz, repetiu.

- Não, a parte do Bruno já estar vindo. - exclamei. - Por favor, me fala que você não ligou para ele.

- Era para fazer o que? Você desmaiou no meio da boate, ficamos assustadas. - Ângela, falou dessa vez.

- Liga para ele e fala que foi engano. - pedi.

- Ah, claro, vou ligar e falar "Bruno, sabe a história da Helena ter bebido tanto a ponto de desmaiar? Então, é mentira. Primeiro de abril." - disse, com falsa animação na voz. - Acha que ele vai realmente acreditar?

- Ele vai ficar uma fera. - falei, e vi quando elas começaram a andar em direção a porta. - Espera, vocês vão embora?

- Você já está bem melhor, e como a Beatriz disse: o Bruno já chega. - Ângela respondeu.

- Vocês estão fugindo. - afirmei, sabendo bem a intenção delas. - Traidoras.

- Não exagera, Helena. Ficamos ao seu lado o tempo todo aqui no hospital, Bruno vai cuidar do resto. - Beatriz disse, nem um pouco culpada.

- E eu te avisei, você que quis beber. - Ângela completou.

Elas sairam ignorando minhas reclamações. Minutos depois, uma enfermeira entrou no quarto.

Apesar de já estar um pouco sóbria, a bebida ainda estava mexendo com a minha cabeça.

- Cadê a Heloísa? - perguntei, quando a enfermeira tirou a agulha do meu braço.

- Heloísa? - perguntou, confusa.

- É, uma funcionária aqui do hospital, ela é enfermeira também. - expliquei.

A mulher tirou a agulha e jogou no lixo junto com suas luvas.

- Ah, sim, sei de quem está falando. Mas ela não trabalha nesse horário. - respondeu.

- Que horas são? - perguntei.

Eu lembro de ter saído 11 horas da noite de casa, e acho que passei uma hora na boate estando sóbria. Quando comecei a beber, perdi a noção do tempo.

- Três horas da madrugada. - contou.

Ótimo, três horas da manhã e eu deitada em uma cama de hospital depois de ter bebido demais.

O humor do Bruno vai estar perfeito.

- Quando vou ter alta?

- Bom, você parece bem melhor agora, no entanto, vai ficar de observação até de manhã.

- De manhã quando exatamente? - perguntei, nervosa.

Estava pensando no meu casamento.

- Sete ou oito horas, por ai.

Ela ficou mais alguns segundos no quarto e só saiu quando viu que eu estava bem.

Sozinha, comecei a pensar em uma desculpa para enrolar o Bruno.

Tentar diminuir o estresse dele e no final fazer essa história parecer engraçada.

No entanto, eu mal tinha começado a planejar quando meu noivo entrou no quarto. Ele fechou a porta e andou até parar na frente da cama.

- Como é que você está? - perguntou, e seu tom de voz não indicou se ele estava bravo.

Eu sabia que meu cabelo estava uma bagunça naquele momento, então eu amarrei ele ficando mais confortável.

- Estou bem. - respondi, analisando sua expressão.

Bruno assentiu.

- Falei com o médico e ele disse que você está em observação. Só vai ter alta talvez às oito da manhã.

- Eu sei, a enfermeira me contou.

- Ótimo. Então descansa até lá. - pediu, e sentou no sofá que eu tinha certeza que era mais confortável que a cama. - Vou ficar com você.

E, pronto. Ele não falou mais nada, e isso me incomodou. Esperava uma sessão de lição de moral, mas ele não parecia disposto a fazer isso.

- Não vai falar nada sobre o que aconteceu? - perguntei, não me segurando.

- Quer que eu fale o que? - questionou, me olhando. - Quer que eu te dê uma bronca? Não sou seu pai Helena, e você já é adulta. Sabe o que faz.

Seu tom era calma, e no fundo, preferi que ele estivesse gritando.

- Eu sei que exagerei...

- Ah, você sabe.

- Bruno, eu só estava me divertindo.

- E olha aonde estamos. - disse, indicando o quarto. - Não quero de jeito nenhum falar o que você tem que fazer, eu nem posso fazer isso. Não é direito meu. Você que tem que reconhecer seus limites, eu não quero ficar nessa posição.

Aquela conversa começou a tomar um rumo muito perigoso, e era tudo que eu menos queria.

- Não quero brigar. - revelei, em um tom cansado.

- Acho que estou brigando com você? - ele levantou do sofá e andou novamente na minha direção. - Eu me importo, Helena, que droga. Já é a quarta vez que te vejo deitada em uma cama de hospital. E duas vezes só foram esse ano. Tudo que eu quero é que tome cuidado, não só por mim, mas pelas meninas também.

Olhando no fundo de seus olhos, percebi que ele não estava bravo, mas preocupado. Com uma necessidade grande de toca-lo, ajoelhei na cama e passei meus braços pelo seu corpo abraçando ele.

- Eu tô bem. - repeti, perto do ouvido dele.

Porque Bruno tinha razão, ele não estava querendo brigar.

Meu noivo me abraçou de volta deitando a cabeça na curva do meu pescoço.

- Não gosto de ver você nesse lugar. - exclamou, tão baixo que só ouvi porque estava colada nele.

- Eu sei, meu amor.

Depois de beijar seu rosto, voltei a sentar na cama. Bruno tocou minha bochecha em uma leve carícia.

- Então, você ainda quer casar comigo? - perguntei, só conferindo.

Ele sorriu.

- A única coisa que me faria desistir da gente seria se você me traísse.

E lá estava algo que eu nunca vou fazer.

Estando calma, deitei na cama e Bruno ficou ao meu lado até que peguei no sono. Mais tarde naquela mesma madrugada, acordei e vi que ainda eram 5 horas.

Sentei na cama e vi o Bruno dormindo no sofá.

Não me segurando, levantei e fui até ele. Com todo cuidado, deitei ao seu lado encostando minha cabeça em seu peito. Estava quase dormindo com o som do seu coração batendo, quando meu noivo ergueu sua mão e começou a acariciar meu cabelo.

- Estou preocupado das meninas puxarem seu gênio. - ele disse de forma pensativa enquanto encarava o teto.

- Deveria se preocupar se elas puxarem o seu, e o meu. - falei.

Ele riu de forma fraca fazendo seu peito vibrar.

- Realmente. - concordou.

Ficamos mais algum tempo em silêncio até que lembrei de uma coisa.

- Por que você tem fama de bem dotado? - perguntei, curiosa.

Na época da escola ele não tinha essa fama.

- Aonde ouviu isso?

- Por ai. - respondi, não lembrando exatamente como aconteceu. - Agora me fala porque da fama.

- Quer realmente saber? - questionou.

Fiquei alguns segundos em silêncio avaliando sua pergunta.

Eu quero saber?

Valia a pena ouvir a história?

- Não, deixa quieto. - decidi.

Ele deixou um beijo no topo da minha cabeça e caímos no sono logo depois

CONTINUA.

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