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Capítulo 47: Aqui Por Vocês

Com o Bruno de volta achei que as coisas fossem voltar ao normal... mas não foi bem assim.

O casamento estava se aproximando e ficou difícil a gente passar um tempo juntos de verdade. Ele vivia na empresa e eu passava um bom tempo com a minha mãe na organização da festa.

Nossas rotinas ficaram agitadas.

Foi por esse motivo que quando resolvi me dar um dia de folga e sair com as gêmeas, Bruno se ofereceu para nos levar.

O problema era que o lugar que eu estava indo só entrava com convite, e Bruno avisou que ia nos acompanhar em cima da hora.

- Não vão te deixar entrar. - avisei, assim que ele estacionou o carro no lado de fora do clube.

Olhei para o banco de trás vendo que as meninas estavam quietas em suas cadeirinhas.

- Por que fariam isso? - questionou, desligando o carro.

- Te falei que só entra quem tem convite.

Ele virou o rosto na minha direção e sorriu.

- Dúvida que vou conseguir entrar?

Seus olhos brilharam como se ele quisesse que eu o desafiasse.

- A questão não é duvidar. Você não vai entrar. - afirmei. - Seu rosto bonitinho não vai te dar passagem para tudo nessa vida.

- Veremos.

Ele saiu do carro e abriu o porta malas para pegar o carrinho das gêmeas.

- O pai de vocês vai meter a gente em uma enrascada. - falei, e Sophie gritou me fazendo rir. - É, eu também acho que ele um pouco doido.

Sai do carro também e ajudei o Bruno a colocar as gêmeas no carrinho. Com tudo pronto, meu noivo começou a empurrar o carrinho e caminhamos até a entrada do clube.

No grande portão, vi que tinha uma mulher que aparentava ter 30 e poucos anos, e sua postura gritava firmeza.

- Qual seu plano? - perguntei, debochando. - Vai usar seu charme com ela?

- Na verdade, eu só ia pedir que ela fizesse a gentileza de me deixar entrar, mas sua ideia é melhor. - exclamou.

- E claro, como você é irresistível ela não vai ter outra escolha a não ser te deixar entrar.

- Exatamente, Helena. Por isso que eu te amo, temos os mesmos pensamentos. - disse e era óbvio sua intenção de me irritar.

- Vou adorar ver você ser barrado na entrada.

Quando chegamos perto da funcionária, Bruno sorriu na direção dela.

- Bom dia...? - ele começou a fingiu ter dificuldade para ler o nome no crachá da mulher.

- Anny. - ela contou. - Vocês estão com os convites?

Quando eu ia abrir a boca, meu noivo falou primeiro:

- Te dou mil dólares se me deixar entrar.

Encarei ele ficando chocada com o suborno. Achei que ele fosse tentar seduzir a mulher ou coisa do tipo. Não aquilo.

Anny engoliu em seco e olhou em volta parecendo nervosa. Só que era óbvio que ela não ia recusar.

Eu mesma não recusaria.

No final, Bruno pegou meu convite e junto com o dinheiro, entregou para a funcionária.

- Que bom que estão com os convites. - ela falou, depois de guardar o dinheiro. - Fiquem á vontade.

Com essas palavras ela nos deixou entrar no clube.

- Não acredito que fez isso. - falei, ainda incrédula.

- Não gosto quando duvidam de mim. - disse. - Viu, meu amor? Não é só você que gosta de ficar por cima.

Entendendo o duplo sentido da frase, dei um leve soco em seu ombro. Ele riu não se importando.

- Afinal, o tem para fazer aqui? - perguntou, quando nos escondemos debaixo de uma árvore.

- A mãe da Ângela falou que esse é um clube para as mamães conversarem, trocarem experiências. E, também um lugar para trazer as crianças. - contei, lembrando do que ela me disse na ligação depois que meu convite chegou pelo correio.

Peguei Sophie no colo e Bruno começou a balançar o carrinho quando Alexia ameaçou chorar.

- Então você está aqui para socializar?

- Sim. Por isso você não recebeu o convite. - exclamei. - É só para mães.

- Paguei pelo convite, amor. Tenho o mesmo direito que você de estar aqui. - disse.

Quando fiz menção de me afastar, ele segurou meu braço e me puxou na sua direção com cuidado porque eu segurava nossa filha.

- Tô aqui por vocês. Quero passar um tempo com minha família. - seu tom de voz tinha mudado. - Mas se quiser que eu vá embora, eu vou.

Sophie se inclinou na direção do Bruno e ele pegou ela do meu colo.

- Quero que fique com a gente. - afirmei, sendo sincera.

- Ok, mas vou manter distância. - disse, e olhou em volta. - Tem alguns homens ali, vou ficar perto deles.

Olhei na mesma direção que ele vendo que realmente não tinha só mulheres naquele clube.

Com Sophie de volta no carrinho, Bruno me deu um beijo rápido e eu me afastei levando as meninas.

Me aproximei de uma tenda ficando feliz que a grama estava bem aparada não me fazendo ter dificuldade para empurrar o carrinho. Já na tenda, vi que tinha várias mesas e eu lembrei dos encontros na casa da Sarah.

- Helena, que bom que veio. - Sam, mãe da Ângela, disse quando me viu.

Ela parou na minha frente e me deu um rápido beijo no rosto. Depois olhou minhas filhas e tocou no rosto de cada uma.

- Elas cresceram tanto. - comentou, sorrindo. - Faz tempo que não nos vemos. Você parou de aparecer na casa da Sarah.

Parei porque fiquei com receio de encontar a Sofia e acabar me estressando.

- As meninas estão ocupando muito meu tempo. - escondi a verdade.

- Isso eu entendo, filho é difícil. - comentou compreensiva.

Sam chamou algumas mulheres e conversamos um pouco até que fomos sentar na mesa. O plano era comer alguma coisa e depois deixar as crianças brincarem. Só que minhas filhas são pequenas demais comparando com o resto das crianças que estavam no clube. Então elas ficariam comigo.

Quando sentei na cadeira, coloquei o carrinho perto de mim e fiquei observando as outras mulheres.

Quando o tédio bateu, olhei em volta para procurar o Bruno, só que não tive sucesso.

- Suas filhas? - uma voz feminina perguntou, chamando minha atenção.

Olhando na direção da voz, vi uma bela mulher de olhos castanhos me encarando com curiosidade.

- Sim. - respondi.

Coloquei meu pé na parte de baixo do carrinho e comecei a balançar não querendo deixar as meninas agitadas. O sol estava quente fora da tenda e daqui a poucos elas iam chorar pra sair do carrinho.

- Quantos meses elas tem? - perguntou, novamente.

- Sete.

- Mas você é tão jovem. - comentou, e o modo que ela me olhou acabou me incomodando.

Era como se ela não tivesse convencida da minha capacidade de ser uma boa mãe.

- É o que dizem.

Na verdade, já estava cansada de ouvir aquilo. Eu tinha plena consciência da minha idade.

- Aposto que sua gravidez não foi planejada. - a mulher exclamou, e sorriu. - Vocês jovens são tão inconsequentes.

Algumas mulheres começaram a prestar atenção na nossa conversa talvez notando meu desconforto.

- Não, não foi planejada. - falei, em um tom mais tranquilo querendo dar um desconto para a mulher achando que talvez ela estivesse bêbada.

- Eu sabia. - disse, e tomou um pouco mais do líquido que estava em sua taça. - Conheço seu tipo.

Franzi o cenho surpresa com suas palavras.

- Não entendi.

Do nada a conversa tomou outro rumo e agora aquela mulher me encarava com... amargura?

- Alguém quer mais doces? - Sam, perguntou com um sorriso nervoso nos lábios.

Mas aquela desconhecida não tinha acabado.

- Minha filha me contou um pouco sobre você. - a mulher voltou a falar e tomou mais vinho. - E definitivamente você não é mais bonita que ela.

Espera.

Filha?

Foi então que entendi tudo. E, qualquer simpatia que eu tenha sentido por aquela mulher, morreu naquele momento.

Aquela família estava me perseguindo. Não era possível.

CONTINUA...

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