Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 43: Melhor Que Todo Mundo

Quando vi a Ângela entrar pela porta da lanchonete, suspirei aliviada. Hoje seria o dia que eu escolheria meu vestido de noiva, e por isso o nervosismo me consumia.

- Viu? Eu falei que ia aparecer. - ela exclamou, quando parou na frente da mesa que eu estava. - Me deixou preocupada no telefone.

Talvez eu tenha feito um leve drama quando pedi que ela me acompanhasse para ver o vestido. Mas era porque eu não queria enfrentar minha mãe e minha sogra sozinha.

- Desculpa. - falei, não me sentindo realmente culpada. - Quer comer alguma coisa?

Ela balançou a cabeça de forma negativa.

- Acabei de tomar café, então estou bem. - respondeu.

Acendi meu celular que estava em cima da mesa e fiquei frustrada quando vi que o Bruno não tinha enviado nenhuma mensagem. Hoje bem cedinho falei com ele e o mesmo contou que tinha duas reuniões marcadas no dia, então provavelmente ele estaria em uma, e por isso me entrou em contato comigo.

- Agora me fala porque aquele desespero todo na ligação. - pediu, cruzando os braços em cima da mesa.

- Daqui a pouco vou encontar minha mãe... e minha sogra.

As meninas ficaram em casa com a Crystal e ela estava a cada meia hora me atualizando sobre o que minhas filhas estavam fazendo.

Ângela assobiou.

- Que ideia maravilhosa foi essa? - ironizou.

- Olha, Bruno disse que ela estava vindo visitar as meninas e achei que seria bom usar isso para nos aproximar. - contei. - Ele quer ela na vida dele, e eu faço parte da vida dele.

- Ok, essa parte eu entendi. Mas e sua mãe? Ela vai entender?

- Provavelmente não, e por isso você está aqui. Não vai me deixar passar por isso sozinha.

Eu sorri nervosa.

- Ou eu poderia ir embora.

- Você não vai.

- Como sabe?

- Porque você é minha amiga e me ama.

Ela riu.

- É, eu não vou embora. Mas porque estou curiosa demais para saber no que isso vai dar. - disse. - Acho que comer alguma coisa não vai fazer mal nenhum.

Ela chamou a garçonete e pediu um sanduíche grande. Quando a funcionária se afastou reparei que do outro lado da lanchonete tinha dois homens olhando na nossa direção.

- Acho que tem alguém interessado. - exclamei, em um tom baixo.

- Como?

- Olha para o lado direito, mas seja discreta. - pedi.

Fazendo como pedi, Ângela virou o rosto olhando rapidamente para os dois homens.

- São bonitos, você está interessada? - perguntou.

Sorri chutando levemente seu pé por baixo da mesa. Ela resmungou, mas eu sabia que não tinha machucado.

- Sabe que tô falando de você.

- Eu tô bem.

Franzi o cenho notando um incomodo no seu tom de voz.

- Eu nunca te vi interessada em ninguém desde que a gente se conheceu. - comecei, querendo entender. - Não que eu ache que você precisa de alguém pra ser feliz, mas é bom ter uma pessoa do lado.

Ela tirou seus braços de cima da mesa e suspirou.

- Estou interessada em uma pessoa, mas é complicado.

No fundo, eu estava desconfiada de quem seria essa "pessoa", mas tinha que tocar com calma no assunto.

- Você não especificou muito bem quando disse "essa pessoa" então pode ser...

- Isso te incomoda? - ela me interrompeu já entendendo onde eu queria chegar. - Eu estar interessada nela?

E pronto, tive minha certeza.

- Óbvio que não, eu só quero que vocês sejam felizes.

- Sinto que ela trava um pouco quando tento tocar no assunto sobre a gente se encontrar de novo. - disse.

- Beatriz sofreu muito na última relação dela, talvez ela só precise de um tempo.

- Sim, pode ser... - disse, ainda desanimada. - Quando vocês conversam ela fala de mim? Só preciso saber.

- Jennifer uma vez me disse "o que se conversa entre amigos, fica entre amigos" e levei isso pra vida. Então o que converso com você fica entre a gente, e o que converso com a Beatriz fica entre eu e ela.

Ela fez uma careta.

- Por que você tem que ser tão fiel?

Sua pergunta me fez rir.

Nesse momento, a garçonete se aproximou com o lanche da Ângela. Quando minha amiga agradeceu a mulher se afastou.

- Dá tempo de comer ou a gente tem que ir agora para a loja?

- Pode comer, ainda temos um tempinho.

Assentindo, ela começou a comer seu sanduíche e eu peguei meu celular quando o mesmo tocou.

Era uma mensagem do Bruno.

"Meu amor, quando eu voltar para o hotel eu te ligo e a gente conversa melhor."

Respondi no mesmo segunda ficando feliz por ele estar dando notícias.

"Tudo bem."

Mandei uma mensagem para a Crystal e ela respondeu alguns minutos depois com uma foto das gêmeas. Sorri vendo que elas estavam comendo.

Depois de bloquear meu celular, olhei em direção a entrada da lanchonete no momento que a Rebecca, irmã da Charlotte entrou.

Ótimo.

Quando achei que ela fosse nos ignorar, Rebecca andou até nossa mesa assim que me viu.

- Meninas, que bom encontrar vocês por aqui. - Rebecca disse, com uma sorrido em seus lábios. - Ângela como sempre comendo mais que a boca.

Minha amiga terminou de mastigar e olhou na direção da irmã da Charlotte.

- E você como sempre reclamando daquilo que não vai pagar.

- Eu vim na paz. - disse, e me olhou. - Ficou sabendo que por culpa sua minha irmã foi embora?

- Culpa minha? - questionei. - Tem certeza que não foi por que ela é uma doida obcecada?

- O erro dela foi amar o Bruno.

- Você e sua irmã tem uma noção tão distorcida do amor. - falei, e levantei da cadeira. - Mas sinceramente, tenho mais o que fazer do que ficar aqui ouvindo suas lamentações.

- Você se acha melhor que todo mundo, né? - perguntou, não se afastando.

- Melhor que todo mundo não, melhor que sua irmã talvez sim. - respondi. - Vamos, Ângela.

- Que droga Rebecca você tinha que aparecer logo quando eu estava comendo? - ela disse, também levantando. - Inconveniente tinha que ser seu segundo nome.

- Pode continuar comendo como um animal, eu particularmente não fico surpreso por ainda estar solteira.

Angela sorriu.

- Olha, minha amiga é refinada demais para bater em você, mas eu não vou me importar nem um pouco de fazer essa sua carinha bonita ficar irreconhecível até para sua mãe. - falou, parecendo sincera. - Então cuidado para não começar uma briga que nós sabemos que você não tem a mínima chance de ganhar.

Recuando finalmente, Rebecca deu alguns passos para trás.

- Bom, já dei meu recado, a gente se vê por aí.

Quando ela se afastou, Ângela deixou o dinheiro do lanche em cima da mesa e nós saímos da lanchonete.

- Refinada demais? Ei, eu posso muito bem bater nela. - reclamei, quando paramos na calçada.

- Não me leve a mal, mas enquanto você prefere usar as palavras para atingir pessoas como a Rebecca, eu prefiro usar minhas mãos. - disse. - E modéstia a parte, eu sou muito boa com elas.

Foi minha vez de fazer uma careta quando entendi a maldade na sua frase.

- Detalhes demais.

- Helena, você já veio me pedir conselhos porque estava transando demais com o Bruno e eu que dou detalhes demais?

Ouvindo sua risada, percebi que senti falta de conversar com ela.

Sabendo que estávamos atrasadas, chamei um táxi e quando ele chegou, pedi para nos levar até a loja de noivas.

Tinha chegado a hora de enfrentar outra batalha.

CONTINUA.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro