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Capítulo 17: Vou Te Amar Para Sempre

Me sentindo inquieta, comecei a andar de um lado para o outro no quarto das gêmeas. Isso acabou acordando Sophie, e ela só parou de chorar quando peguei a mesma no colo.

- Mamãe está aqui. - exclamei, sentindo um frio na barriga lembrando da Alexia.

Bruno até agora não tinha dado notícias. Só não liguei porque ele ainda podia estar dirigindo e eu não queria atrapalhar. A chuva estava muito forte lá fora deixando tudo pior.

- Eles estão bem. - murmurei, abraçando minha filha. - Sua irmã está bem e daqui a pouco papai vai trazer ela pra casa.

Depois de trocar Sophie, sai do quarto e desci as escadas. Se eu não arrumasse algo para fazer ia acabar enlouquecendo.

Na cozinha, coloquei Sophie na sua cadeirinha e olhei meu celular para ver se meu noivo tinha enviado alguma coisa.

Nada.

Suspirando, deixei meu celular em cima do balcão e resolvi preparar alguma coisa. Mesmo sem fome, cozinhar ia ajudar a aliviar minha mente.

Pensar que minha bebê estava doente acabava comigo. Eu era mãe de primeira viagem, não tinha muita experiência. Era tudo novo e qualquer coisa me deixava preocupada. Sabia que o Bruno pensava do mesmo jeito.

No entanto, antes que eu pudesse abrir a geladeira a campainha tocou. Com o cenho franzido, olhei em direção a entrada da cozinha.

Com essa tempestade era estranho receber visita.

Pegando Sophie, andei até a sala e vi que Alfredo estava sentado de frente para a porta parecendo curioso. Receosa, olhei pelo olho mágico da porta e não reconheci a mulher que estava do outro lado.

Seus cabelos eram loiros e estavam molhados. Ela tremia tanto que me deixou preocupada.

Me afastando da porta, coloquei minha filha no andador que estava ao lado do sofá e encarei Alfredo.

- Fica de olho nela. - pedi.

O gato por incrível que pareça gostava das gêmeas. Até as deixava puxar suas orelhas sem rosnar.

Talvez o problema dele fosse só comigo mesmo.

Voltando para perto da porta quando a campainha tocou novamente, abri ela só um pouco. Isso me deu uma visão clara da desconhecida.

Seus olhos eram tão azuis que me deixou hipnotizada.

Ela era linda.

- Desculpa incomodar, mas minha amiga não quer atender a porta e sua casa é a única com a luz da varanda acessa. - explicou, com o braços cruzados.

Mesmo sabendo que ela estava com frio, não podia deixar a mesma entrar. Eu estava sozinha com minha filha, e ela era uma desconhecida. Da última vez que dei confiança tão rápido para uma mulher que bateu na minha porta acabei me ferrando.

- Quem é sua amiga? - perguntei, querendo saber se reconhecia.

Não morava muito gente nesse condomínio então era fácil gravar o nome de todo mundo.

- Miranda. - respondeu. - Ela me chamou aqui, mas não está atendendo a porta.

Eu conhecia a Miranda. Ela era uma senhora de 60 anos muito simpática.

E essa mulher parada na minha frente também parecia ser legal.

- Pode esperar só um pouquinho? - perguntei, querendo confirmar sua história.

- Sim. - sorriu. - Não tenho para onde ir mesmo. Está chovendo muito.

Fechando novamente a porta, andei até a cozinha e peguei meu celular. Sem nenhuma mensagem do Bruno e sentindo meu coração apertado no peito, liguei para o porteiro do condomínio.

- Boa noite, aqui é a Helena Ferraz. - comecei, e vi quando Sophie esticou seus bracinhos para tentar pegar Alfredo. - Gostaria de saber se a Sr. Miranda recebeu alguma visita hoje?

- Boa noite. Sim, ela disse que uma mulher iria passar para visitá-la e autorizou a entrada. - respondeu.

- Muito obrigado, era só isso mesmo. Bom trabalho. 

Encerrando a ligação, voltei a me aproximar da porta.

- Olha, você pode entrar e eu vou te dar uma roupa seca. - falei, para a mulher mais velha.

A verdade era que eu não estava mais aguentando ver ela naquela situação.

Ela sorriu.

- Você é tão gentil, enfant. - falou, como uma mãe, o que me fez retribuir o sorriso.

Abrindo ainda mais a porta, ela passou do meu lado e andou até a sala.

- Fique á vontade. Vou subir e pegar uma toalha. - falei, depois de fechar a porta.

Me aproximei da Sophie e tirei a mesma do andador.

- Sinto muito por estar molhando seu chão. - disse, e olhou minha filha. - Ela é linda.

Enquanto ainda encarava minha filha seus olhos ganharam um brilho diferente.

- Não aconselho a falar isso perto do pai, ele fica se sentindo. - brinquei mesmo sentindo um peso no peito. - Vou pegar a toalha.

Com a Sophie no meu colo, subi as escadas e andei até meu quarto. Depois de pegar uma toalha e duas peças de roupas no closet, voltei pra sala.

- Aqui. Você pode usar o banheiro do primeiro andar. Ele fica naquele corredor. - falei, apontando para o corredor ao lado da escada.

Assentindo, a mulher passou do meu lado e andou até o banheiro.

Fiz uma careta quando Sophie puxou meu cabelo chamando minha atenção.

- Não pode. - exclamei, e peguei novamente meu celular. - Seu pai não dá notícias.

Alguns minutos depois, a mulher saiu do banheiro e vi que minha roupa serviu perfeitamente bem nela.

- Eu realmente agradeço. - falou, passando a toalha no cabelo.

- Não é necessário. - falei. - Quer café?

- Aimerait.

Me seguindo até a cozinha, a mulher sentou na cadeira que ficava encostada no balcão. Coloquei a água de café no fogo e voltei a encarar seus olhos claros.

- Você parece tensa. - disse, me olhando com atenção. - Não quero ser intrometida, mas tudo bem?

Suspirei, e coloquei Sophie de volta na cadeirinha.

- Minha outra filha está com febre e meu noivo saiu para levar ela no médico. Mas até agora não deu notícias. - contei, sentindo a garganta seca.

- Tenho certeza que tudo está bem.

- Eu espero. - exclamei.

Pensar que alguma coisa tinha acontecido com o Bruno e a Alexia acabava comigo.

Depois de preparar o café, coloquei o líquido em uma xícara e entreguei para a mulher. Quando eu também ia tomar café meu celular começou a tocar.

Atendi no segundo toque com o coração acelerado.

- Meu Deus, finalmente. Alexia está bem?

Saindo de perto da mulher mais velha, andei até a entrada da cozinha.

- Ela está bem. O médico disse que a febre pode ser o começo de um resfriado. - contou. - Desculpa não ligar antes. A tempestade estava tirando o sinal.

- O importante é que vocês estão bem. Já estão voltando? - perguntei, querendo os dois em casa e em segurança.

- Sim. Já estamos no carro. - disse, e ouvi um grito de bebê no fundo da ligação que me fez sorrir. - Acho que ela está com saudades.

- Voltem logo. Eu também estou. - falei.

Desliguei o celular e voltei pra cozinha.

- Pela sua expressão são boas notícias. - disse.

- Eles já estão vindo. - falei. - O médico disse que a febre pode ser o começo de um resfriado.

- Quando meu filho nasceu eu também tinha muito medo. Qualquer coisa já deixava meu coração na boca. - disse, levantando. - A chuva parou então vou voltar na casa da Miranda. Quem sabe ela me atende agora.

Ela se aproximou e me deu um abraço que acabou me acalmando.

- Foi bom te conhecer, enfant. - falou, usando novamente o apelido carinhoso. - Um dia ainda vamos nos encontrar de novo.

Senti que gostaria de conhecer ela um pouco mais.

- Ainda não sei seu nome. - falei, me dando conta daquilo só agora.

Ela sorriu e olhou minha filha que estava na cadeirinha.

- Ela está com ele escrito na pulseira. - disse.

E, quando ela foi embora, encarei a pulseira que levava o nome da minha filha.

Sophie.

Seu nome também era Sophie.

Quase uma hora depois, Bruno entrou em casa com Alexia em seu colo. Me aproximando deles, dei um rápido beijo em seus lábios e peguei minha filha.

- Sophie ainda está dormindo? - ele perguntou, tirando seu casaco que estava um pouco molhado.

- Ela acordou um tempo depois que vocês saíram. Mas já dormiu de novo. - falei, e toquei o rosto de Alexia. - Você me deixou preocupada.

Depois que Bruno me contou um pouco mais sobre o que o médico tinha falado e suas recomendações, eu subi com Alexia e deitei ela no berço. Medi sua temperatura e fiquei aliviada quando vi que estava normal.

Deixando as duas dormindo no quarto, desci às escadas e vi que meu noivo estava sentado no sofá encarando a parede. Perdido em pensamentos, Bruno só notou minha presença quando sentei ao seu lado.

- Tinha alguém aqui? - perguntou, depois que deitei minha cabeça em seu peito. - Vi duas xícaras com café no balcão.

- Uma mulher. Deixei ela entrar por alguns minutos até a chuva passar. - contei.

Passando seu braço pelos meus ombros, Bruno deixou um beijo no topo da minha cabeça.

- E se ela fosse perigosa?

Ergui minha cabeça para encarar seus olhos.

- Eu pensei nisso no começo, mas ela tinha um olhar tão doce. - falei. - E foi bom ter companhia. Não ter notícias de vocês estava me matando.

Aliviando sua expressão, ele segurou meu rosto. E quando seus lábios tocaram os meus, fechei os olhos.

- Me promete que nunca vai me deixar. - pedi, sussurrando entre o beijo.

- Claro que eu nunca vou te deixar. - disse, de volta. - Por que está falando isso?

- Talvez eu esteja um pouco emotiva. - exclamei, e sorri.

E também hoje eu senti medo de perder ele e Alexia.

Medo de perder uma parte do meu coração.

- Mon amour... - disse, e encostou sua testa na minha. - Vou te amar para sempre.

Aimerait: adoraria.

Enfant: criança.

A história vai tomar um rumo que na minha cabeça já tem tudo planejado. E isso vai fazer o Bruno narrar alguns capítulos, coisa que vocês estavam pedindo muito. 

Então, até a próxima e espero que tenham gostado.

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