Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 14: Confusão

Eu não estava bem. Só que mesmo tentando parecer calma, Bruno notou meu nervosismo. Foi por isso que ele quis ficar em casa comigo, mas eu insisti que o mesmo fosse trabalhar.

Precisava ficar sozinha e pensar.

Pensar no que fazer.

As coisas que aconteceram ontem mexeram demais comigo, e ter escondido isso do meu noivo piorou tudo.

Eu precisava contar para ele. Isso era o certo a ser feito.

Se Adam chegasse primeiro e tentasse provocar o Bruno com o que tinha acontecido, eu nem sei o que ele era capaz de fazer.

Levantei da cama e desci as escadas para ir até a cozinha. Lá tinha um telefone fixo pendurado na parede, e usando esse telefone, liguei para a Suzana.

Ela ficaria com as meninas enquanto eu ia até a empresa.

Meu celular estava com o Adam e eu precisava pegar ele o mais rápido possível. Só não sabia como ainda.

Depois de falar com Suzana, coloquei o telefone de volta na parede e sai da cozinha. Estava quase subindo as escadas para ver se as meninas tinham acordado quando a campainha tocou. Caminhei até a porta e assim que abri, vi que era minha outra vizinha.

- Oi... - murmurei, surpresa com sua visita.

A gente nunca tinha se falado e agora ela estava na porta da minha casa.

- Bom dia. - disse, e reparei em como seus cabelos brancos estavam perfeitamente penteados para trás. - Você é dona daquele gato grande e preto, não?

Ótimo, Alfredo tinha aprontado. 

- Sim. Aconteceu alguma coisa?

- Minha gata deu cria recentemente e seu gato costuma aparecer lá em casa para ficar com ela. - contou. - Mas hoje de manhã notei que um dos filhotes tinha sumido e queria saber se seu gato não pegou ele.

Franzi o cenho surpresa.

- Acha que o Alfredo roubou o gato que sumiu?

Sabendo como meu gato era, eu não duvidava muito.

- Você pode dar uma olhada? Adela está miando pela casa procurando pelo filhote.

Abri ainda mais a porta convidando ela para entrar. Deixando a mesma na sala, comecei a procurar Alfredo. Encontrei o mesmo em baixo de uma cama no quarto de hóspedes que ficava no fim do corredor do primeiro andar. Ele estava em cima de uma blusa minha que eu achei que tinha perdido e parecia estar dormindo profundamente.

Estava quase saindo quando um miado chamou minha atenção.

Não podia ser.

Me enfiei de baixo da cama e depois de acordar Alfredo, vi o filhote da tal gata. Era tão pequeninho que fiquei com medo de machuca-lo.

- Tenho tanta coisa para me preocupar e você vem com mais essa. - exclamei, depois de sair de baixo da cama.

Alfredo no seguiu não parecendo nada feliz.

Segurando o filhote, voltei para a sala e entreguei ele para a minha vizinha.

- Sinto muito, isso não vai mais acontecer. - prometi, sem muita certeza.

Sem falar nada, ela saiu com o filhote me fazendo suspirar.

- Pelo menos serviu para distrair um pouco minha cabeça. - falei, e sorri para Alfredo que ainda me encarava.

Ouvindo um choro no andar de cima, corri até o quarto das gêmeas. Sophie tinha acordado, mas Alexia continuava dormindo.

Peguei minha filha no colo e abracei ela sabendo que seu cheiro de bebê conseguia sempre me acalmar.

- Vai ficar tudo bem. - exclamei, querendo estar certa. - Mamãe vai fazer ficar bem.

Chegando na empresa, paguei o táxi e caminhei até as portas giratórias. Sentia um frio na barriga porque eu sabia que minha conversa com o Bruno não seria nada fácil, mas tinha que acontecer.

- Bom dia, Olivia. - falei, depois de me aproximar do balcão.

Tirando os olhos do computador, a recepcionista levantou e sorriu na minha direção.

- Bom dia, Sr. Ferraz. Veio ver seu noivo?

- Sim, ele está ocupado?

- Não, está na sala dele. - contou. - Devo anunciar?

- Não precisa, mas obrigado.

Me afastando dela, caminhei até o elevador. E, dentro dele, respirei fundo.

Só que minha coragem foi embora quando as portas abriram e eu vi parado do lado de fora, Adam.

Saindo do elevador, caminhei para o outro lado do corredor querendo distância.

- O que faz aqui? - perguntei, não escondendo meu desgosto.

- Essa empresa também é minha, garota. - respondeu, parecendo não ter gostado do meu tom de voz.

Nesse momento, a porta do escritório do meu noivo abriu e o Bruno apareceu. Ficando aliviada com sua presença, caminhei até ele.

- Sentiu saudades tão cedo? - ele segurou meu rosto me dando um rápido beijo nos lábios. - Acabei de sair de casa.

Segurei seu pulso não querendo que ele afastasse sua mão da minha pele.

- Preciso falar com você.

- Está tudo bem?

Mas, antes que eu pudesse responder, Adam caminhou na nossa direção enquanto um sorriso convencido brincava em seus lábios.

- Lamento atrapalhar o casal, mas preciso entregar algo para sua noiva.

Engoli em seco sabendo muito bem o que ele ia fazer.

Bruno afastou sua mão do meu rosto e encarou seu primo.

- Passa tanto tempo aqui Adam, vou começar a pensar que quer um emprego. - meu noivo disse.

- Não, óbvio que não. - exclamou, como se a ideia fosse um absurdo. - Mas realmente preciso entregar... melhor, devolver algo para a Helena.

Tirando meu celular do seu bolso, Adam estendeu o aparelho na minha direção.

- Isso aqui te pertence. - disse.

Bruno encarou o celular, depois olhou Adam, e então seus olhos finalmente se fixaram nos meus. Sentindo um frio na barriga, peguei meu celular da mão dele e guardei no meu bolso.

- Por que estava com o celular dela? - Bruno perguntou para seu primo, enquanto ainda me encarava.

- Helena deixou no meu carro quando lhe dei uma carona ontem. Espera, ela não te contou? - Adam, contou.

Ainda sem conseguir dizer nada, observei quando meu noivo pareceu ter se dado conta de algo.

- Então foi você que deixou ela daquele jeito? - sua voz estava séria e eu sabia que aquilo não acabaria bem.

- Do que...

E, rápido assim, meu noivo empurrou seu primo contra a parede. E foi tão forte que eu sabia que o mesmo tinha batido a cabeça.

- Você ficou louco? - Adam gritou, irritado.

- O que fez com ela? - Bruno, perguntou.

- Eu não fiz nada. - ele mentiu, e Bruno se aproximou ainda mais dele.

- Nunca mais apareça aqui. E nem chegue perto da minha mulher. Se eu encontrar você aqui de novo eu juro que vou fazer meu pai parar de assinar os cheques que você recebe toda semana.

Adam sorriu, mas eu percebi que foi um sorriso nervoso.

- Não pode fazer isso.

- Você sabe que eu posso, e eu vou. - disse. - Agora some da minha frente.

Adam ajeitou seu palito, e antes de caminhar até o elevador, lançou um olhar nada amigável na minha direção.

Quando ficamos sozinhos, esperei Bruno falar alguma coisa. No entanto, sem me olhar, ele andou até seu escritório.

Respirei fundo e segui ele sabendo que estava na hora daquela conversa.



Desculpa pelos erros, postei sem revisar muito bem.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro