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Capítulo 09: Na Época Da Escola

Quando Sarah me ligou oito horas da manhã me convidando para um chá de bebê, pensei em negar. Mas, então ela argumentou que a filha da Clara estava triste porque o namorado tinha deixado ela e que a pequena festa seria para animá-la.

Sentindo empatia pela garota que era mais nova que eu, liguei para a Suzana e pedi para ela ficar com as minhas filhas enquanto eu ia para a festa. Só que eu não podia demorar lá. Meio dia o Bruno estaria em casa e juntos iríamos entrevistar algumas candidatas para serem babás das meninas.

Eu tinha oferecido a vaga para a Suzana, mas ela disse que ganha mais cuidando de várias crianças do que se registrassem sua carteira.

- Só consegui comprar um conjunto para o bebê. - falei, quando Sarah abriu a porta.

O convite foi em cima da hora e por isso não consegui comprar algo mais elaborado.

- O importante é que você veio. - falou, e depois de me dar um beijo na bochecha, deu espaço para eu entrar.

Depois que entrei na sala, vi que ao lado do sofá tinha uma mesa com um bolo em cima e em volta vários presentes embrulhados como o meu.

Pelo jeito não foi só eu que fui convidada em cima da hora.

- Cadê ela? - perguntei, quando vi que não tinha ninguém na sala.

- Estão todas lá fora aproveitando o sol. - respondeu, depois de fechar a porta. - A filha da Clara está grávida de 8 meses e estamos tentando acalmar ela.

- Ela está com medo?

- É o primeiro filho. Todas nós entendemos ela.

Eu assenti.

Saímos para o jardim, e eu mandei uma mensagem para a Suzana para saber das meninas.

"Estão no quarto brincando"

Essa tinha sido a resposta dela. Ficando mais tranquila, liguei para o Bruno.

- Estou saindo já. - ele contou, quando atendeu a ligação.

- Não vou estar em casa quando você chegar. Sarah me convidou para um chá de bebê. - falei, parada em uma canto do jardim.

- E as entrevistas?

- Vou chegar a tempo. - falei, e olhei em direção às mulheres quando ouvi algumas rirem. - Suzana está com as meninas.

- Tudo bem. Vou te esperar. - falou.

Franzi o cenho quando vi um rosto conhecido no meio do grupo.

- Sofia?... - exclamei, surpresa.

- Como? - Bruno questionou, confuso.

- Estou vendo a Sofia. - contei.

Essa era a primeira vez que eu via ela em um evento na casa da Sarah.

- Ela voltou pra cidade faz um tempo. - ele contou, e ouvi o barulho da porta do carro.

Sua resposta acabou me incomodando.

- Você já tinha visto ela? - tentei manter minha voz calma.

- No hospital quando você teve as meninas. - disse.

- E por que não me contou?

- Porque se ela voltou ou não é algo irrelevante nas nossas vidas. - disse.

- Só que eu ia gostar de saber que a garota que era apaixonada por você na época da escola estava de volta. - exclamei, não escondendo mais o ciúmes.

Nesse momento, Sarah me chamou querendo me falar alguma coisa.

- Quer saber, quando eu chegar em casa a gente vai resolver isso. - eu disse depois de falar para Sarah que eu já estava indo.

- Ah, a gente vai é? - exclamou, e seu tom era pura provocação. - Eu tenho umas ideias de como podemos resolver isso se você tiver tempo para ouvir.

Apertei meu celular na minha mão sabendo que me tirar só sério era o que ele queria.

- Vou desligar. - avisei.

- Para de bobagem, Helena. - ele disse, agora sem humor. - É você quem eu amo, e foi com você que eu criei uma família. Não tem motivos para sentir ciúmes.

Suspirei sabendo que ele estava certo.

- Eu sei. - falei, mais calma. - Mas eu preciso desligar mesmo.

- Ok, te vejo em casa. - consegui ouvir ele ligar o carro. - Te amo.

- Também te amo. - falei, e quando estava quase encerrando a ligação, ele disse:

- Ei, não vai querer ouvir minhas ideias mesmo não?

Eu sorri.

- Tchau, Bruno.

Guardei meu celular e me aproximei das mulheres para finalmente cumprimentar a filha da Clara. No entanto, Sofia acabou entrando na minha frente e seu sorriso me mostrou que ela ainda guardava mágoas do passado.

- Helena, quanto tempo. - disse, e seu olhar me avaliou tanto que me senti desconfortável.

- É... muito tempo. - murmurei, sem saber se eu deveria abraçar ela ou não.

No final, optei por ficar parada.

- E como você está? Bruno me contou que vocês tiveram duas filhas.

- Sim, Sophie e Alexia. - contei, e odiei o fato do nome da minha filha parecer um pouco com o dela.

- Deve ser difícil cuidar delas, né? - falou, e colocou uma mecha do seu cabelo castanho atrás da orelha. - Gêmeas o trabalho é em dobro, né?

- Um pouco. - falei.

- Ah, se fosse eu já tinha enlouquecido. 

- Imagino. - falei, querendo acabar logo com aquilo. - Vou conversar com a Sarah. Licença.

Ela não tentou me impedir e eu agradeci mentalmente.

- Você teve gêmeas, né? - a filha da Clara, perguntou interessada.

- Sim. - e vi que sua barriga já estava bem grande. - Você está esperando gêmeos?

- Não. Um já está dando trabalho o suficiente. - disse, e eu sorri. - Estou com medo é da dor que vou sentir na hora do parto.

Engoli em seco só de lembrar das contrações.

- Você vai suportar. - falei, por experiência própria.

Um tempo depois, Sarah disse que estava na hora de entregar os presentes e eu achei melhor entregar o meu pessoalmente. Por isso, acabei entrando na casa.

Me aproximei da mesa do bolo e assim que peguei meu presente, me virei para voltar para o jardim. No entanto, um líquido gelado se espalhou pela minha blusa deixando uma mancha horrível.

Surpresa, encarei Sofia que estava na minha frente com uma falsa expressão de culpa.

- Desculpa. Eu sou uma desastrada. - falou, ainda segurando a taça de vinho agora vazia.

Respirei fundo tentando controlar aquele meu lado obscuro que era uma herança da minha mãe. Por respeito a filha da Clara, eu achei melhor caminhar até o banheiro e limpar aquela bagunça na minha blusa.

Só que Sofia não tinha terminado.

- Está fugindo? - disse, e sua sobrancelha estava arqueada.

- Fugindo? - questionei, e coloquei o presente de volta na mesa. - Qual é a porra do seu problema, garota?

- Já falei que foi sem querer.

Ok, manter a calma não era algo que ia rolar.

Não quando ela estava fazendo aquela cara de sonsa.

- Se você tem algum problema comigo então fala. Não fica agindo como uma criança birrenta. Você não está mais no ensino médio, Sofia.

Antes que eu pudesse me afastar, ela pegou um pedaço de bolo com a mão e jogou na minha direção parecendo irritada.

- Você me fez de idiota. - acusou, e quando ela ia jogar bolo no meu rosto, eu segurei suas mãos.

- Do que você está falando? - questionei, e ela se mexeu inquieta tentando se soltar.

- Por que não me contou que vocês estavam juntos? Com certeza ficou rindo enquanto presenciava eu tentar ficar com ele. - disse, irritada.

- Não estávamos juntos. - falei, finalmente soltando ela. - E isso aconteceu há muito tempo.

- Não importa. - falou.

- Meu Deus, quão merda sua vida deve estar para você ficar remoendo uma coisa que aconteceu anos atrás?

E pronto, o bolo voou no meu rosto me fazendo fechar os olhos. Ouvi passos e então as outras mulheres resolveram aparecer.

Passei a mão no meu rosto tirando o bolo e pisquei antes de focar na mulher que começou com toda essa bagunça.

- Pode fazer o escândalo que for, Sofia. - falei, e achei motivo para sorrir. - No final ele ainda é meu.

Não aguentando mais aquilo, me desculpei com a Sarah e com a filha da Clara e sai daquela casa. Chamei um táxi e quando ele apareceu, falei meu endereço e ignorei os olhares curiosos do motorista.

Chagando em casa, eu entrei pelos fundo não querendo que a Suzana me visse assim. Já no meu quarto, fui até o banheiro e liguei a torneira para jogar água no meu rosto.

Não era possível. Eu não tinha um dia de paz.

- Meu amor? - ouvi a voz do Bruno, e quando olhei em direção a porta, vi ele me olhando. - Isso é algum tipo de tratamento para pele?

- Não, isso são o que suas ex namoradas fazem comigo. - falei, e peguei a toalha para secar meu rosto.

- Charlotte voltou? - disse, agora sem um sorriso.

- Sofia.

Franziu o cenho.

- Sofia nunca foi minha namorada. - ele se aproximou, e quando tentou me tocar, me afastei.

- Mas age como se tivesse sido. - falei, ainda irritada. - Ela acha que te roubei dela.

- Helena...

- Não defenda ela. - pedi, sabendo que ele ia me pedir para ter calma.

- Não vou. - afirmou, e segurou minha mão para me puxar em sua direção. - Eu odeio te ver passando por isso.

Suspirei aceitando seu toque.

- Por que eles não nos deixam em paz? - questionei, frustrada. - Por que, Bruno?

Ele me abraçou e os pedaços de bolo que estavam no meu cabelo acabaram indo para a sua camisa.

- A gente pode se mudar. - sugeriu. - Para longe de tudo isso.

"Está fugindo?"

Lembrei da Sofia falando isso e me afastei um pouco para encarar os olhos azuis do meu noivo.

- Não, essa é nossa casa. Casa das nossas filhas, ninguém vai nos fazer correr daqui. - falei, firme.

Quando ele ia retrucar, fiquei na ponta dos pés e encostei nossos lábios. Bruno me beijou de volta e segurando sua camisa, caminhei com ele até que ficamos em baixo do chuveiro. Entendendo o que eu ia fazer, ele foi mais rápido e ligou o chuveiro fazendo a água quente cair em cima de nós dois.

- Me fode, Bruno. Me faz esquecer que existe um mundo lá fora. - pedi, com a boca perto da sua.

Me pressionando na parede, ele fez exatamente aquilo que eu pedi. E no final, tive dificuldade até para lembrar meu nome.

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