Capitulo 16
Dois meses depois...
Ficar doente não estava em meus planos. Greg se apaixonar por mim também não.
As vezes a vida dá voltas e eu não podia ter esperado tanto do meu amor do passado. Richard me feriu profundamente, não sei se posso perdoar ele algum dia. Tudo foi tão rapido, tantos acontecimentos em um só momento.
Greg não me deixou voltar para o trabalho, alias meu médico também não, me deixaram de molho até o fim desse tratamento. Eu tenho me sentido muito melhor nestas ultimas semanas. Agora consigo me cuidar sozinha. Estou arrumando minha mala antes que Greg chegue, preciso voltar para minha casa, não posso ficar incomodando ele. Espero que ele aceite isso de boa. Dos ultimos dias pra cá eu tenho gostado cada vez mais do modo que ele cuida de mim, nunca me senti tão amada assim, nem como quando eu namorava com Math. Na verdade Greg me surpreende cada dia mais. Acho que posso estar começando a gostar dele, mais amor é muito cedo para dizer se é. Ainda amo Richard, sei que ele não merece meu amor, mais eu não posso mandar em meu coração.
Termino de arrumar a mala, pego o celular e ligo para um taxi. Pego minhas coisas e saio do quarto. Encontro com dona Brigith na sala faxinando.
-Aonde você vai querida?- ela pergunta parando de fazer o que fazia.
-Estou indo embora dona Brigith.- eu falo me sentando no sofá.
-Mais porque minha filha?- ela fala.
-Acho que já dei trabalho demais para a senhora e para o Greg.- eu falo pegando meu celular na bolsa.
-Mais você falou para ele que está indo embora? Ele parece gostar tanto de você.- ela fala se sentando ao meu lado.
-Eu sei que ele gosta, mais infelizmente não posso oferecer mais do que ofereço a ele.- eu falo pensando que não o amo.
-Olha só, deixa eu falar uma coisa.- eu afirmo com a cabeça.- Quando eu me casei com meu marido, eu não o amava. Nossos pais haviam arranjado nosso casamento. Depois que nos casamos, com a convivência eu fui começando a me apaixonar por ele e aprendi que eu não teria escolhido pessoa melhor para estar ao meu lado.- ela fala olhando para a aliança.
-Que lindo dona Brigith. Mais o meu caso é bem diferente.- eu falo e conto para ela toda a minha história.
Depois de ouvir tudinho ela enfim decide falar.
-As pessoas erram minha filha, mais você também não deveria esperar tanto de alguém que ficou apenas no passado.- ela fala exatamente como eu pensava.
-Eu também pensava dessa forma hoje quando arrumava minha mala.- eu falo e então meu celular toca, olho no visor e vejo que é o taxi que pedi.-Acho que melhor eu ir embora, meu taxi acabou de chegar.- falo me levantando do sofá.
-Está bem minha filha. Olha só, a gente não manda no coração, mais podemos tentar deixar aberta uma portinha dele para outro amor entrar, o senhor Greg gosta de você de verdade.- ela fala me abraçando.
-Eu sei e isso me doi, mais não sei como corresponder a isso.- eu falo indo até a porta.
Quando abro a porta para sair dou de frente com Greg saindo do elevador. Ele me olha sem entender.
-Aonde você vai?- ele pergunta saindo do elevador.
-Eu estou voltando para casa Greg.- eu falo.
-Como assim? A gente não tinha combinado que você ficaria aqui até ficar boa?- ele fala não me deixando passar para entrar no elevador.
-E eu estou Greg. Não quero mais ficar aqui incomodando ninguém.- eu falo.
-Você não me incomoda Inessa, afinal eu estou cuidando de você porque gosto muito de você.- ele fala se aproximando de mim.
-Eu sei Greg, mais sinto muito, mais não posso ficar mais aqui. Quero voltar para minha casa, voltar a minha vida de antes.- eu falo.
-Vamos conversar lá dentro sobre isso, vem.- ele pega minha mala de minha mão e segura com a outra mão na minha me levando para dentro.
-Meu taxi espera por mim lá embaixo.- eu falo entrando dentro do apartamento e ele fecha a porta.
-Liga lá e fala que não precisa mais.- ele fala.
-Fala o que mais quer conversar?- eu falo me sentando novamente no sofá.
-Dona Brigith, a senhora pode ir embora.- ele fala para a empregada.
-Sim senhor.- ela fala saindo da sala.
-Olha só, eu falei para seus pais que cuidaria de você, eu estou cuidando. Acho que você não está bem o suficiente para ficar sozinha em casa.- ele fala segurando minha mão.
-O problema é que eu não suporto mais ficar aqui sozinha, quero sair sem medo que cair ou desmaiar na rua.- eu falo desabafando.
-É por isso que você quer voltar pra casa? Ou tem outro motivo?- ele pergunta puxando meu rosto para olhar em seus olhos.
-Não é só por isso. Eu estou indo porque não consigo corresponder seus sentimentos, acho que você merece alguém que goste de verdade de você.- eu falo sentindo uma lagrima rolar no rosto.
-Olha só..- somos interrompidos por dona Brigith que está saindo com sua bolsa.
-Até amanhã senhor, senhora.- ela fala abrindo a porta.
-Até amanhã dona Brigith.- ele responde e ela fecha a porta.-Então como estava dizendo para você antes. Eu sei que pode ser dificil deixar de gostar daquele outro, mais estou aqui ao seu lado, você fala que não corresponde, mais o seu corpo corresponde ao meu, sua boca corresponde a minha, é meu nome que sai de sua boca, você corresponde aos meus carinhos. Você retribui cada gesto meu. Sei que estou indo no caminho certo, sou feliz por ter me encantado por você pela mulher que você é.- ele fala e me beija.
-Eu quero ter somente você em meus pensamentos.- eu falo baixo.
-Você me tem por inteiro, seus pensamentos logo será somente em mim.- ele fala confiante me beijando lentamente.
Nossos corpos mais uma vez se fundem, e nos completamos um ao outro ali mesmo na sala.
-Se isso não for corresponder, imagino quando você se apaixonar por mim.- ele fala sorrindo e me dá um beijo, me puxando para seu colo.
-Você é bem confiante neh.- eu falo piscando para ele.
-Como não ser, sei que você gosta de mim, apenas não percebeu ainda.- ele fala e sorri para mim.
-Haha, será?!- eu falo pensando nisso, será que o amo mais não percebi?
-Tenho quase a absoluta certeza. E quanto ao ir embora, acho que você não vai.- ele fala.
-Quem disse que não?! Só porque transamos agora não quer dizer que mudei de ideia.- eu falo rindo.
-Vamos transar mais um pouco então para ver se esquece esse assunto.- ele fala se levantando de baixo de mim e subindo por cima.
-Isso não vale Greg por favor.- eu falo implorando enquanto ele chupa meu pescoço.
-Não estou fazendo nada de mais, ainda.- ele fala passando a mão em mim.
-Se pensa que assim vai me convencer está muito enganado chefinho.- eu falo me fazendo de forte para não sucumbir ao meu tesão.
-Unhummm.- ele desliza sua lingua pela minha barriga me deixando arrepiada.
Ok, não resisti porque não sou de ferro. E mais uma vez começamos na sala e terminamos no banheiro.
Tomamos banho juntos e saímos do banheiro nos vestindo.
-Vamos almoçar, daqui a pouco você toma seu remédio.- ele fala me puxando pela mão e saindo do quarto.
Fomos até a cozinha e encontramos a mesa arrumada. Nos sentamos, nos servimos e começamos a comer.
-Não acredito que você ia embora assim sem falar comigo.- ele fala.
-Eu ia te ligar depois.- falo tomando suco.
-Olha só, se o problema é ficar sozinha aqui eu posso dar uma solução.- ele fala deixando o talher no prato.
-Qual solução?- pergunto curiosa.
-Vem trabalhar comigo no escritório, eu te coloco como minha assistente pessoal, assim eu cuido de você e você não fica tão sozinha.- ele fala voltando a comer.
-Sei não hein. O que vai pensar de mim trabalhando lá com você.- eu falo preocupada com a nossa imagem perante os funcionarios dele e meu amigos de função.
-Eu não ligo para o que vão pensar. Só vou fazer o que for melhor para você agora. Não vou deixar você ficar andando por aí ainda sem ordens médicas, e nem vou deixar você ficar sozinha em sua casa. Fica comigo na empresa, eu coloco você para separar uns papéis e assim fico cuidando de você.- ele fala se servindo mais um pouco.
-Ai ai, sei lá Greg. Seria otimo se você me liberasse para trabalhar.- eu falo sorrindo com esperança dele aceitar.
-Se dependesse de mim você não iria mesmo, mais o seu médico concorda comigo. Não posso fazer mais nada e não ser seguir as normas da empresa.- ele fala.
-E me colocar para trabalhar na empresa como assistente quer dizer o que?!- falo afastando o prato de mim.
-Não estou te colocando para trabalhar na empresa e sim para mim, vamos terminar logo aqui e vamos para a empresa certo.- ele fala tomando ultimo gole do suco.
-Se eu falar que não você não vai aceitar neh?!- eu falo revirando os olhos.
-Tem razão, não gosto de ouvir não de sua boca quando é para seu bem.- ele fala se levantando da mesa.
-Tudo bem, quero ver então o que vou fazer lá.- eu falo me levantando também da mesa.
Fomos para o quarto e nos arrumamos para ir a empresa. Vamos ver se isso dá certo.
Bom dia gente linda. Está aí mais um capitulo, o primeiro do ano de 2017.
E aí, me digam o que estão achando, não esquece de deixar seu voto e comentario para alegrar meu coração e me inspirar a escrever mais neh. Kkkk eu fico inspirada assim viu, escrevo porque vcs me dão maior força e se não fosse vocês eu não estaria aqui, daqui a pouco encerrando mais um livro. Beijos e obrigado pelo carinho amoras. 😘😘😘😘
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