Prólogo 🔥 +18
Aos 18 anos...
Era tarde da noite quando sai de casa escondido para me encontrar com o meu namorado, pois fazia muito tempo que nós não nos víamos e quando eu soube que seus pais não estavam em casa, decidi marcar para nos encontrarmos.
Ele hesitou, pois tinha medo que meus pais descobrissem e proibissem o nosso romance porque papai era conservador e morria de medo que suas lindas filhas se envolvessem em algum escândalo envolvendo homens e manchando o nome da família, coisa que só existia na cabeça dele porque sempre seguimos o regime militar e nunca quebramos nenhuma regra.
Eu sempre fui séria, pensando sempre nos meus estudos e estou me preparando para assumir os negócios da família, mesmo que o meu pai não me ache capaz de tal coisa.
Eu sei muito bem que ele preferia que eu fosse um homem, mas infelizmente essa alegria mamãe não lhe deu e esse foi um dos motivos que fez o casamento deles ir pelo ralo.
Além de que dona Emília nunca lhe amou de verdade, casou obrigada porque naquela época era tudo diferente, tanto que quando papai cometeu o ato da traição, ao invés de ficar triste, ela deu foi graças a deus, pois estavam brigados e isso só acelerou o processo de divórcio.
Nós sofremos muito, mas tivemos que entender que eles eram melhores separados do que juntos brigando o tempo inteiro.
Então quando mamãe resolveu ir atrás do seu verdadeiro amor e brincar de casinha com ele, nós a apoiamos, tanto que ela engravidou novamente e ficamos felizes que finalmente teríamos um menino em nossa família, mas as coisas não saíram do jeito que mamãe planejou, pois Elliot morreu ao nascer por conta de uma complicação antiga que teve no parto na época em que Elsa nasceu.
É claro que ela foi avisada disso antes e mesmo assim preferiu arriscar, tanto que quando isso aconteceu, culparam o sangue de primos que jamais poderiam gerar filhos.
O que era a mais pura mentira...
Estava tão distraída e perdida em meus pensamentos que nem notei quando parei no portão em frente ao prédio que Otávio morava.
Não era um apartamento muito chique, mas era bem aconchegante e espaçoso, as vezes ficávamos na varanda, tomávamos uma taça de vinho, observando a linda paisagem.
Era um dos meus momentos favoritos, principalmente quando estávamos a sós, e só de imaginar que hoje era um desses dias, me dava um frio na barriga, pois eu estava ansiosa para encontra-lo depois de dias sem nos ver.
Quando o porteiro sinalizou liberando a minha entrada, agradeci e peguei o elevador, apertando seu andar e esperando ansiosamente até que a caixa metálica me levasse até o meu destino.
Sorri, quando cheguei em seu andar e apertei a campainha, arrumei o vestido curto vermelho de seda e passei as mãos pelos meus lindos cabelos loiros, arrumando-os e deixando-os alinhados.
Meu amor, que saudade! - Exclamou, puxando-me pela cintura tomando minha boca esfomeado pelo tempo que passamos longe um do outro.
Entrelacei meus braços em volta do seu pescoço, aprofundando mais o nosso beijo enquanto ele fechava a porta do apartamento e me imprensava contra a parede.
— Tavinho... — Sussurrei, mordendo os lábios, sentindo suas mãos apertarem a minha bunda por cima do tecido fino do meu vestido.
A verdade era que eu estava morrendo de tesão e não aguentava mais permanecer com beijos e abraços, como se nós dois fossemos duas crianças.
Era isso que meu pai queria controlar e nós sempre dávamos um jeito de nos ver escondido para que ficássemos livres.
— Eu te amo muito, lisa. — Declara, me fazendo sorri entre beijos.
— Eu também te amo muito Tavinho. — Confesso, o que ele estava esperando ouvir.
Fazia um tempo que namorávamos, mas nunca cheguei a declarar abertamente esse amor que eu sempre dizia que sentia por ele, as vezes brigávamos por ele me achar fria demais em relação a nós dois.
— Você não sabe o quanto eu esperei para ouvir isso. — Diz, me dando um selinho, puxando-me para o seu quarto.
Observo o ambiente modesto e aconchegante, vendo sua escrivaninha coberta de livros espalhados por cima das coisas, ele era desorganizado e não tinha nenhuma vergonha disso.
Eu sempre dava um jeito de arrumar tudo para que ele não se perdesse em sua própria bagunça, as vezes ele ria de mim achando que eu tinha toque.
— Vamos aproveitar bastante essa noite. — Digo, me deitando em sua cama macia e cheirosa, pois com toda a certeza a funcionaria havia trocado os lençóis.
— Sim, quer comer alguma coisa? — Perguntou, abrindo a porta do quarto, na intenção de ir até a cozinha.
Fiz que não com a cabeça e o chamei para se deitar comigo na cama, ele veio sem hesitar e ficamos de conchinha.
Passamos um tempo conversando e trocando caricias, até que o clima esquentou e senti suas mãos alisando as minhas coxas enquanto ele mordia o lóbulo da minha orelha.
— Eu acho que tem alguém com fome e não é de comida. — Falei, atrevida, subindo em cima dele, me esfregando em sua ereção que indicava o quanto ele estava louco para me ter.
Ele sorriu, levantou o meu vestido e apertou a minha bunda com força, incentivando os meus movimentos, pois aquilo parecia que o instigava ainda mais.
— Você está muito safada hoje, dona Elisa!
Gargalhei, tirando totalmente o meu vestido, ficando apenas com as minhas peças íntimas.
Vi quando passou a língua pelos lábios e sentou-se na cama, comigo ainda em seu colo e me encarou profundamente enquanto eu alisava sua ereção por cima do tecido, passando a língua pelos lábios, louca para tê-lo inteiro em minha boca.
— Eu quero ser sua essa noite... — Digo, tocando seu rosto, admirando aqueles lindos olhos azuis cristalinos que me encaravam incertos naquele momento.
— Elisa, você tem certeza?
Balancei a cabeça afirmativamente, puxando seu rosto para um beijo quente e voraz.
Nos afastamos um pouco, antes de eu abaixar o seu short e masturba-lo devagar, sentindo o quanto ele estava duro e lubrificado pela excitação, como não podíamos perder tempo, engatinhei no colchão e alisei suas coxas.
Sentindo sua respiração ficar ainda mais alterada na medida em que eu lambia toda sua extensão e o enfiava inteiro em minha boca, chupando e lambendo cada pedacinho do seu pau.
Não me prolonguei muito ali, porque nós não tínhamos condições para isso, pois seus pais poderiam chegar a qualquer momento, nos pegar em flagrante e isso era a última coisa que queríamos, então precisávamos ser breves no que iriamos fazer, mas eu sentia que ele estava um pouco tenso e tentei de todas as maneiras descobri o que era.
Poderia ser medo dos nossos pais descobrirem e darem um jeito de nos separar, mas era claro que isso eu jamais aceitaria e nunca que eu abandonaria o amor da minha vida por conta dos outros.
— Eu tenho, meu amor, porque você está hesitando? — Perguntei, pois estava nervosa quanto a sua atitude.
— Eu tenho uma coisa para te dizer e não sei como você vai reagir a essa notícia. — Disse, me abraçando apertado.
— Diga, seja o que for, nós iremos enfrentar juntos, Tavinho!
— Eu recebi uma bolsa para estudar em Nova York.
Era como se eu tivesse levado um soco no estomago, mas eu entendia, Otávio era um dos melhores alunos de Direito e havia recebido uma oportunidade ótima para melhorar ainda mais os seus estudos.
Eu o apoiaria sem pestanejar, mas o meu coração ficou apertado por conta da distância.
Era como se um pedaço meu estivesse saindo do meu corpo e indo para longe.
— Estou feliz por você, amor. — Digo, sendo sincera, pois eu sei que ele merecia essa bolsa.
Ele sorriu, tocando o meu rosto e me beijando apaixonadamente, era como se ele quisesse demonstrar todo o amor que sente por mim, tanto que arranhei suas costas nuas, fazendo com que ele me deitasse na cama e beijasse cada cantinho do meu corpo.
Gemi, quando abaixou as alças do meu sutiã e passou a chupar e massagear os meus mamilos sensíveis pela excitação que eu vinha sentindo desde quando estávamos lá na sala.
Aquilo tudo parecia um sonho, pois o prazer que eu senti quando ele tirou a minha calcinha e chupou meu clitóris, foi totalmente inexplicável, era como se eu necessitasse disso para viver e teria que me acostumar com sua ausência.
Evitei pensar muito naquilo e me concentrei apenas em sua língua habilidosa que estava me proporcionando um prazer imensurável, até que meu corpo inteiro estremeceu e eu gozei gostoso em sua boca, o fazendo sorri, se levantando e abrindo a gaveta do criado mudo que ficava ao lado de sua cama.
Observei o mesmo pegar um preservativo, se livrar do short moletom que usava e se ajoelhar próximo a mim.
Ele ajeitou as minhas pernas e vestiu o preservativo, massageou um pouco o meu ponto sensível e se abaixou para me beijar.
Senti uma dorzinha incomoda me invadir quando ele passou a me penetrar, tendo o maior cuidado para não me machucar, pois era a minha primeira vez e ele fez de tudo para que eu não pensasse na dor e sim no prazer que eu comecei a sentir minutos depois que o meu hímen foi totalmente rompido.
Gozei mais uma vez quando roçou as nossas pélvis e arranhei as suas costas quando acelerou as investidas, chupando fortemente os meus seios e beijando a minha boca vorazmente.
Senti seu corpo estremecer e um gemido rouco escapar de sua boca assim que lhe abracei forte, chupei o lóbulo de sua orelha e apertei sua bunda, indicando que tinha atingido o seu prazer.
Estávamos tão inertes que nos assustamos com barulhos vindo da sala, provavelmente já estava tarde e seus pais haviam voltado.
— Meu deus, seus pais. — Falei, assustada.
— Eu tranquei a porta, eles vão pensar que estou dormindo e não vão bater. — Assegurou, alisando o meu rosto e deixando um beijo casto em meus lábios.
Minutos depois, nos ajeitamos e ele precisou sair do quarto, pois queria ver se seus pais já tinha ido dormir para que eu pudesse sair sem ser vista.
Quando voltou dizendo que estava tudo em ordem, pegou na minha mão e andamos na ponta dos pés para não sermos descobertos.
E antes que eu saísse de sua casa, puxou-me pela cintura, alisou meu rosto e me beijou apaixonadamente.
Era uma forma de dizer que me amava e jamais me esqueceria para onde quer que ele fosse.
— Eu te amo, Lisa.
— Eu também amo você, Tavinho.
— O tempo vai passar rápido e num piscar de olhos eu estarei de volta. — Prometeu, me soltando e beijando delicadamente as minhas mãos.
Foi aquela promessa que me deixou ainda mais confiante de que tudo iria dar certo, tanto que antes do elevador chegar, ele alisou os meus cabelos e me deu mais um beijo, dizendo novamente que me amava e voltaria para mim.
Quando o elevador chegou, ele fez menção de entrar em casa, mas antes que ele fechasse a porta, eu chamei seu apelido, fazendo com que me olhasse:
— Eu serei para sempre sua!
❤❤❤
Beijos e até o próximo capítulo...
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