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Capítulo 10

Sempre fui uma pessoa calma que gostava de resolver as coisas civilizadamente, mas hoje não era um bom dia para pensar em equilíbrio porque minha cabeça simplesmente não conseguia raciocinar.

Depois das inúmeras revelações de Vanessa, não pensei duas vezes e resolvi procurar imediatamente a minha mãe, porque eu ainda não estava acreditando que a mesma pagou uma pessoa para me afastar de Elisa.

Durante todo o trajeto até a nova residência deles, eu procurei pensar melhor e deixar de lado qualquer resquício de julgamento, pois eu ainda queria ouvir a sua versão dos fatos.

Mas porque aquela sensação de que tudo aquilo era verdade não sai do meu peito?

Bastou eu chegar na casa dos meus pais e avistar Dora, a governanta da casa, à minha espera que a certeza se instalou em minha cabeça.

Apenas respirei fundo e fui até ela que me informou sobre minha mãe ter chorado muito e proibido as visitas.

Insisti, pois eu não era nenhuma visita, estava ali apenas porque merecia imediatamente uma explicação e ela teria que se esforçar para me ouvir e sanar todas as minhas dúvidas em relação a tudo o que escutei ainda a pouco naquele restaurante.

Queria não ter sido rude com Dora, mas eu precisava entrar e conversar com ela, tanto que quando entrei e passei pela sala de jantar, encontrei o meu pai, o mesmo parecia inerte a tudo o que estava acontecendo e quando soubesse, com toda a certeza ficaria decepcionado, pois sempre foi uma pessoa de bem que trabalhou a vida toda para nos dar o melhor e não merecia que sua esposa fosse desse jeito.

— Oi, pai. — Falei, me sentando ao seu lado no sofá, não queria ter que ser eu o portador das péssimas notícias, mas eu não tinha outra alternativa.

Era a minha vida que estava em jogo, então eu precisava ouvir da boca dela tudo o que havia feito para me manter longe de Elisa por todos esses anos.

Até a bolsa que pensei ter ganhado por mérito, descobri que na verdade tudo tinha sido uma armação dela, para que eu fosse obrigado a ir embora do Brasil.

Eu estava me sentindo péssimo com tudo aquilo e precisava de explicações ou surtaria.

— Eu até agora não estou entendo o motivo que levou sua mãe a cometer uma insanidade dessas. — Disse ele, olhando para um ponto fixo da grande sala de estar.

Era uma casa ampla, com grandes janelas e luzes naturais, afastada da agitação da cidade grande e com uma população menor do que o antigo bairro.

Confesso que meu pai merecia mesmo um lugar tranquilo como esse, só queria que tivessem me informado da mudança ainda naquela época, pois eu teria conversado com ele e pedido para entrar em contato com Elisa e explicar toda a situação, já que mamãe me fez uma promessa falsa e não a procurou, como ela mesma havia me confessado.

— Eu também não sei, papai.

Eu sabia que ela não aceitava meu relacionamento com Elisa, mas nunca imaginei que chegaria ao ponto de me querer longe dela.

— Eu juro que não estava sabendo de nada, jamais compactuaria com uma coisa dessas. — Deixou claro, pois deve ter pensado que lhe acusaria de alguma forma.

Sorri, passando as mãos em seus ombros, sabia de sua inocência, pois sempre me apoiou em tudo e chegou a ser contra meu casamento com Vanessa porque sabia que não era o certo e eu não amava, portanto, seria infeliz.

Mas por conta das insistências de dona Lúcia, acabamos cedendo e agora eu entendia o motivo, tudo tinha sido planejado para que eu tentasse seguir em frente e esquecesse o amor da minha vida.

Estávamos distraídos quando ouvimos passos se aproximando, era mamãe, na certa estava se preparando para os questionamentos que eu lhe faria, mas eu preferia que ela mesma começasse a falar, porque naquele momento eu não tinha condições nenhuma de olhar em seu rosto.

E por um momento eu não reconheci a mulher que estava diante de mim, a quem chamei de mãe por toda a minha vida, desde que nasci.

— Eu sei que vocês devem estar me condenando, mas fiz tudo isso para o bem da nossa família. — Falou, passando as mãos no rosto vermelho, na certa para enxugar as lagrimas que insistiam em descer.

— Eu só não entendo o porquê a senhora fez tudo isso, mãe. — Questionei, cansado, não queria discutir com ela, queria apenas saber o motivo que a levou a fazer isso e ir embora, pois eu não esperaria mais, iria atrás de Elisa.

— Querida, me fale a verdade, tudo isso não está fazendo sentido para mim. — Papai pediu, cruzando os braços sobre o peito coberto pela camisa polo azul, a sua preferida.

— Ah, Daniel, quando souberes, vai me odiar. — Disse ela, colocando as mãos no rosto, parecia ser um martírio entrar nesse assunto, mas ela teria que o fazer ou não ficaríamos em paz.

— Mãe, por favor, eu preciso saber a verdade. — Pedi, quase implorando para que ela contasse logo sua versão dos fatos.

— Tudo começou quando eu ainda era jovem e morava no interior, eu sonhava acordada com o dia em que eu iria conhecer o meu príncipe encantado e o mesmo me levaria embora dali. — Contou, me fazendo franzi o cenho, aquilo ainda não fazia sentindo em minha cabeça. — Meus pais eram rígidos e não me queriam fora de casa, mas eu fui teimosa e sai escondida e fui para uma festa, conheci um rapaz e ele me iludiu, me prometeu mundos e fundos, até que meus pais descobriram e o obrigaram a casar comigo, mas o rapaz se negou.

— Querida, você nunca me disse quem era esse rapaz, te perguntei tantas vezes e sempre mudavas de assunto, respeitei e agora você me vem com essa mesma conversa, não estou entendendo nada! — Papai exclamou, se desencostando um pouco do sofá e passando as mãos pelos cabelos grisalhos.

— Esse rapaz era o Elvis, Daniel. — Revelou, nos deixando completamente chocados.

A partir dali meus pais se desentenderam e eu não consegui permanece ali, porque agora eu sabia exatamente o motivo que levou a minha mãe cometer todas essas atrocidades e aquilo tinha mexido comigo, tanto que peguei o carro e dirigir até a empresa dos Antonelli's.

Eu precisava vê-la...

Senti-la...

Quando estacionei em uma das vagas, peguei o elevador até o andar em que trabalhava e lá fui informado por uma das meninas que ela via subido para a sala da presidência e ainda não havia retornado.

Eu queria esperar, mas a pressa era tanta para vê-la que não aguentei ficar parado, andei até pedir mais informações e me disseram que ela estava na cantina.

Quando cheguei lá, notei que o ambiente estava um pouco vazio e me arrisquei a ir até o local onde serviam café, pois sabia que a mesma gostava de tomar em casos de estresse e isso a aliviava um pouco.

Quando avistei a bela mulher de costas, com seu lindo vestido preto e branco, suspirei e comecei a voltar no tempo, quando nos conhecemos até o dia em que se entregou para mim naquela noite em que tinha sido a nossa despedida, eu prometendo voltar e não cumprindo a promessa.

Só de saber que tudo aquilo não passou de uma armação para nos manter separados, minha raiva subia pela minha cabeça, mas quando eu lembrava de suas palavras em minha suíte, meu coração se aliviava.

Foi pensando nisso que me aproximei mais dela e toquei seus quadris, sentindo como ainda reagia a mim.

Ela se virou no mesmo instante, como se soubesse o tempo todo que era eu, olhou bem no fundo dos meus olhos, demonstrando tudo o que sentia por mim, até que lhe contei a maior novidade de todas e nos perdemos em um beijo quente e avassalador.

Vanessa tinha voltado para Nova York, procurou o meu advogado e assinou o divórcio, me deixando completamente livre para viver a vida que sempre sonhei ao lado da minha Elisa.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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