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21 || D e c i s ã o d i f í c i l

"17 DIAS PARA O CASAMENTO REAL..."

Carmen

FALTAM POUCO MAIS DE DUAS semanas para meu casamento.

Se é que ele vai acontecer.

Tudo estava dando errado. Os rebeldes que apoiam os Harrison atacando cada vez mais, a divulgação do meu envolvimento com os rebeldes que apoiam nós, os Del Luna, e o beijo de Christian e Ariana. Eu precisava separá-los. Eu faria de tudo para isso acontecer. Se já fiz isso uma vez, fazer de novo não deve ser tão difícil. Nem que seja com um método mais drástico. Gothel mandou o sniper não matá-las. Desta vez, já chega de joguinhos.

A busca pelos documentos não parava. Estávamos incessantemente procurando pela certidão de casamento de Morgana Harrison e de nascimento dos seus filhos. Com eles em mãos, não seria necessário me casar com o rei ilegítimo. Mas precisávamos consegui-los antes deles e adulterar a data de nascimento caso as crianças tivessem nascido antes da lei. Caso contrário...

Não quero nem pensar.

A situação no país está o caos com a briga pelo trono. Não seria mais fácil se eles nos dessem o que é nosso por direito? Eles sabem a verdade, mas insistem em parecerem perfeitos e legítimos.

— Não fique preocupada, ou terá rugas igual a mim. — Gothel diz.

Abraço ela. Além de Arthur, ela é minha única família.

— Não costumo ser esperançosa, dizer que tudo dará certo, mas eu sei que dará porque nós faremos isso acontecer.

— Algum sinal dos documentos?

— Temos notícias que estão dentro deste castelo. Agora a questão é saber onde.

Deitei na minha cama e olhei para o teto. Pelo menos estão mais perto do que eu imaginava...

Christian

Uma das poucas coisas que não na saiam da minha cabeça era o garotinho no hospital. Ele precisava de ajuda. Eu não tinha ido visitar lá desde que meu pai faleceu e era um tanto estranho pensar em ir lá sem passar para vê-lo. Tantas coisas aconteceram que eu nem tive tempo de digerir sua morte, de realmente chorar...

— Irmão...

— Majestade...

— Ariana, quer ir comigo a um lugar?

Achei que seria interessante se ela fosse junto. Hoje o evento matrimonial seria de noite, então daria tempo.

— Aonde?

Nos havíamos nos esbarrado por acaso quando ela saia do quarto de Isabel.

— Ao hospital ajudar uma criança. Acho que você vai gostar.

— Estou tão feliz que vocês estão juntos de novo!

Isabel havia voltado da Coreia. Havia sido exposto que ela passou os quatro últimos quatro anos lá, escondida.

— Que bom que você me ouviu. Bem, vou deixá-los a sós. — disse e voltou para seu quarto.

Deixamos de andar de mãos dadas quando chegamos no elevador por causa do medo de ser avistado pelos convidados. Fomos até a garagem do castelo e escolhi um carro que, embora fosse caro, não chamaria tanta atenção como os outros que tinham bandeiras com o símbolo da Coroa. O caminho não era tão longo.

— Qual o problema com essa criança? — perguntou.

— Ela tem câncer e os pais trabalham, sem ter tempo de lhe dar atenção. Vou tentar fazer algo.

— Você é uma boa pessoa, Christian.

Agradeci. Quando chegamos, fui bem recebido por todos.

— Alteza, quero dizer, Vossa Majestade, bem-vindo. Bem-vinda também, senhorita. — a enfermeira chefe da ala nos recebeu.

— Obrigada. Como estão as crianças?

— Bem na medida do possível. O câncer é uma batalha difícil...

— Bem, eu vim aqui ajudar uma criança em específico. Se lembra da última vez que vim aqui tinha um garotinho triste porque os pai estava no exército e a mãe trabalhava sem parar?

— Vossa majestade se refere ao pequeno Luccas?

— Sim, me refiro a ele.

— Ele está ali. — ela apontou para um canto, onde aquela criança de antes estava lá, deprimida.

— Olá, Luccas!

— O que você quer? — disse, ríspido.

Ele tinha por volta de sete anos.

— Eu sou Christian, você deve me conhecer da televisão, e eu posso...

— E daí? Não importa quem você é. Você não pode me ajudar.

Ariana se abaixou para ficar na altura dele.

— Nós podemos e vamos te ajudar a trazer sua mamãe e seu papai de volta.

— Sério? — perguntou com esperança.

— Sim. Qual seu nome todo?

— Luccas Silver Smith.

— Atenção a todos! Eu, rei Christian de Ephilia, decreto que o pai de Luccas Silver Smith está liberado de suas obrigações militares e será concedido dois milhões de coroas ephilianas a sua família.

Todos aplaudiram. Uma criança puxou Ariana pela mão, querendo brincar com ela.

— Ei, moça, vem brincar comigo!

Passamos o resto do tempo brincando com as crianças até que precisávamos ir para casa por conta da hora.

Minha mãe ainda não tinha divulgado as fotos. Ela temia que eu terminasse o noivado. Eu não podia ir no evento matrimonial de hoje. Como agir que estou apaixonado por uma se amo outra? Era necessário urgentemente tomar uma medida. Como quebrar o contrato de forma menos impactante? Eu ainda precisaria me casar se quisesse me manter no trono. Ariana aceitaria dar um passo tão grande em tão pouco tempo? Isso era o que eu mais temia. Não seria possível quebrar a lei em tão pouco tempo... Se ela dissesse não, talvez eu não tivesse escolha a não ser me casar com meu maior inimigo.

— Você está dizendo que se casaria com ela apenas para de manter no trono? — disse, decepcionada e com lágrima nos olhos.

Uma delas escorreu e eu limpei com o polegar.

— O que você esperava que eu fizesse então?

— Eu... não sei... Preciso pensar, Christian.

Disse e se virou para ir embora.

— Espere!

Ela virou de costas e me olhou.

— Pense bem nisso, por favor.

Ela sorriu fraco e disse:

— Pensarei, prometo.

•••
O capítulo tá meio incompleto e ruim, ainda vou escrever mais coisa. Postei porque já estava a muito tempo sem publicar nada. Desculpem...

Atualização: Acrescentei mais coisas ao capítulo. Ainda acho que não ficou muito bom, desculpem. Sério. Leiam novamente. Há um Spoiler do livro Uma Princesa na Coreia, a história da Isabel... Já leram? Vou voltar a postá-lo em breve.

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