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11 || R e i

AVISO: Releiam o resto capítulo anterior, pois eu terminei de escrevê-lo e o atualizei novamente, deixando-o com o dobro de palavras. Há informações de extrema importância.

"25 DIAS PARA O CASAMENTO REAL..."

Christian

COM A CHEGADA DE CADA VEZ mais e mais convidados, diversos eventos foram marcados ao longo da semana como tradição. Chás da tarde, comemorações ao ar livre, caça às rosas, entre outras coisas. A parte ruim de tudo isso? Além de ter que cuidar de assuntos do reino que já tomavam muito tempo como os rebeldes, eu era obrigado a participar de todos. Teria que ser o príncipe perfeito na frente de todos, o noivo perfeito.

Mas, sinceramente, quem fica feliz se casando com alguém que não ama?

A saúde de meu pai estava pior. Não havíamos encontrado nenhum doador de medula óssea. O único compatível era de outro país. Ele havia aceitado, mas horas antes do procedimento desistiu. Sua identidade era anônima por regras da ONU, não podíamos fazer nada, apenas esperar outro doador ou o tratamento experimental com células troncos. O que eu podia fazer era ver meu pai definhar na cama do hospital, esperando sua morte, enquanto tentava tranquiliza-lo de que eu seria um bom rei. Eu já era praticamente rei, assumia todas as funções, e quando me casasse receberia o título oficial.

— Deixe que eu cuido desses assuntos, cunhado. — Arthur disse. — Vá ver seu pai.

— Obrigada de verdade.

Arthur era irmão mais novo de Carmen. Nos últimos anos ele havia conquistado meu respeito, ajudando-me no papel de possuir o trono. Levantei-me da cadeira e peguei o blazer que estava dobrado.

— Christian, posso te pedir um favor?

— O que estiver ao meu alcance.

— Você poderia me apresentar àquela sua prima postiça, Ariana, se não me engano? Eu achei ela... interessante no baile. E, por favor, não diga que sou irmão da Carmen, pois soube que elas brigaram anos atrás e não quero que ela tenha uma má visão.

Aquilo me pegou se surpresa. No período que namoramos, Arthur estava em um treinamento militar humanitário na África, longe da civilização, talvez não tinha como ele saber que ela era minha ex.

— Certo...

— Pode me apresentar inicialmente como... Felix, por favor.

Aquilo era estranho, mas não tinha porque negar seu pedido. Arthur havia me ajudado tanto que apresentá-lo com outro nome a uma garota era algo banal comparado a isso.

— No próximo evento em que ambos estiverem presentes, farei isso.

Comecei a andar para os elevadores.

— Espero que não caia no golpe dela como eu caí. — sussurrei.

-••-

O carro parou em frente ao hospital. Hoje era dia de quimioterapia. Minha parte favorita era visitar a ala infantil. Ela estava no caminho até o quarto que meu pai ficava. Eu sempre tentava trazer um pouco de felicidade para as crianças. Havia pedido para um empregado comprar diversos brinquedos.

O clima parecia um pouco triste quando cheguei, mas muitas crianças se alegraram quando me reconheceram.

— Alteza! Tão bom de ver aqui! As crianças ficarão tão felizes...

Me virei para enfermeira-chefe daquela área.

— Obrigado. Trouxe alguns presentes.

Me aproximei, algumas crianças já me reconheceram e correram até mim. Foi impossível não abrir um sorriso pela sua animação. Algumas delas infelizmente viviam praticamente sua vida toda no hospital, não podiam sair.

— Alteza!

— Isso são presentes?

— Alteza! Como você está?

Diversas vozes se sobrepunham. Dezenas. Todos pareciam felizes, mas notei um garotinho no fundo sentado no sofá, com o rosto choroso. Parecia chateado com algo. Eu não havia visto ele antes.

— Um momento... — pedi, educadamente.

As crianças abriram espaço, mas continuaram me rodeando e enchendo de perguntas.

— Oi. — me aproximei devagar dele. — Tudo bem com você?

Ele continuou olhando para baixo e nem me encarou.

— Você não vai poder me ajudar. Ninguém pode.

Peguei um dos presentes que havia achado mais legal, um carro dos Transformers e lhe ofereci.

— Você sabe quem eu sou? Talvez eu possa ajudar e esse presente...

— Não quero! — gritou. Ele levantou e saiu correndo para o quarto de algum leito, sumindo da minha vista.

— O papai dele está trabalhando no exército e não visita ele há alguns meses e sua mamãe mal pode visitá-lo por causa do trabalho. Eles não tem muito dinheiro.  — uma menina comentou.

Respirei fundo e me virei para as outras crianças. Depois eu cuidava disso, por enquanto daria atenção as que já estavam a minha volta.

— Trouxe presentes!

— Obrigada, Alteza!

Passei uns quarenta minutos junto de todas as crianças. Dei presentes, conversei e brinquei com todas elas. Eu me importava muito com cada uma delas. Desde que meu pai tinha sido diagnosticado com câncer, eu visitava essa área. Foi muito difícil no início ver como pessoas tão novas precisavam lutar pela vida que não tinham praticamente nem vivido. Algumas chegaram a falecer e doeu muito, como se eu tivesse perdido um parente. Mas isso me deu forças para fazer as outras felizes enquanto estivessem vivas, dar-lhes esperança.

— Bom, gente, agora irei visitar nosso querido rei Phillip. Voltarei mais tarde para ver como estão cuidando desses brinquedos. — falei. Ainda não tinha esquecido do garotinho chateado, em breve, com mais calma, daria o carrinho diretamente para ele e veria como poderia ajudá-lo.

— Tchau, Alteza! — disseram.

Segui em direção ao próximo andar. Meu pai dormia calmamente. Sentei-me em uma cadeira, observando-o e segurando sua mão. A quimioterapia era muito forte, ele parecia ter envelhecido décadas. Ela seria em algumas horas. Cansado, cochilei por alguns momentos, até ser acordado pelo pior som do mundo.

-••-

Bip... Bip... Bip... Bip...

Biiiiiiiiiip.

Foi como se o tempo tivesse parado por alguns segundos. Eu nunca  havia enfrentado uma perda tão grande. Meus avós morreram quando tinha cinco anos, nem lembrava deles. Tinha apenas algumas fotos de recordação.

Os paramédicos correram para tentar reanimá-lo.

— Cem joules. Cento e cinquenta joules. Duzentos...

Eu nem estava mais prestando atenção. Foi como se todas as forças fossem sugadas do meu corpo. Um furacão que passava e destruía tudo. Por alguns momentos, perdi os sentidos e minha atenção apenas voltou quando ouvi:

— Perdemos ele. Hora da morte, 10:42 PM.

Cobriram o falecido rei. Em silêncio, todos se curvaram para mim.

Agora Ephilia tinha oficialmente um novo rei...

— Seu novo reinado é um prazer, Majestade.

E eu não poderia escapar disto.

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