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XXXVII. Um Dia de Puro Sonho

 — Está certa disso? — Luke indagava Amanda.

Como adolescentes rebeldes, conseguiram uma folga da wali, quando um pedreiro descobriu uma falha no segundo andar, onde conseguiam subir para sentar nas telhas.

Relembrando os dias da infância onde se metiam por entre o mato de ambos os terrenos para subir as árvores — forma que Luke tinha de fugir de Paola.

O sol estava se pondo e era possível vê-lo deitar-se.

— Q-quero tentar... Que seja em casa primeiro... não tenho v-vontade de... voltar no prédio... ainda. — A moça suspirou.

— Antes de me descobrir Majnum Amanda, eu já era seu amigo e sempre serei! — Ele pousou a mão sobre a mão de Amanda. — Hoje sou um pouco mais forte... posso tentar ajudar.

— Sempre foi forte! — A moça o repreendeu.

— Não... nas vezes que eu fugia de Paola... você subiu as árvores comigo e me ajudou a ter forças para voltar para casa. Sabe quantas vezes eu só queria largar tudo e ir embora!?

A moça olhou para Luke e ele fitava o horizonte.

Astaghfirullah, eu já maldisse meus pais... porque eu odiava ser o "terrorista" do colégio. Sempre que tive forças para continuar... seu nome estava assinado em minha coragem!

Sem jeito, Amanda apenas sorriu.

— Já não sou tão complexado... então... conta comigo!

— Mesmo se fosse... eu nunca vou me incomodar em escalar árvores ou casas para estar do seu lado! — deu de ombros. — Obrigada, Luke! Você é o melhor amigo do mundo.

— Assim... teremos nossa primeira briga! — brincou. — Porque você é melhor... é maior! Mesmo antes de me entender apaixonado, já era uma parte irremovível da minha vida.

Eles acabaram rindo.

A moça deitou a cabeça no ombro de Luke e eles guardaram o silêncio por quase todo o pôr do sol, quando o jovem beijou o rosto de Amanda e lhe sorriu.

— É quase Maghrib... preciso descer! Gostei do lugar — riu.

— Temos uma unanimidade! — A moça riu. — Posso acompanhar? — Ela o indagou, surpreendendo-o.

— P-pode... não é privado.

Ela assentiu e eles desceram.

Luke a deixou no quarto para ir ao banho primeiro e a encontrou para realizar suas preces do pôr do sol, observando o momento em que o sol decaiu sob o manto do horizonte.

Amanda guardou o silêncio, apenas observou.

Era exótico vê-lo tão fiel ao que realizava, mas também lindo e isso se refletiu no sorriso que não apagou em seu rosto.

— Não podemos ficar sós... descemos? — Luke a convidou.

A moça assentiu e eles se juntaram a Luiza e Fatima.

Demorou para Fatima descobrir do tal esconderijo, mas a wali não se incomodou, afinal, não era um lugar tão secreto. Para acompanhá-los, bastava se sentar no jardim e podia vê-los.

Felizmente, aquele não era um canto do namoro, mas um canto onde eles eram só amigos. Tinham as carícias, mas nada além do que viveram nos idos dias da infância.

Movidos pela nostalgia, aquele era o único lugar halal da casa; mais do que halal, era muqaddas, um lugar sagrado onde residiam memórias de dias naturalmente mais inocentes.

Memórias de tempos que já não voltariam, mas estavam eternalizados na telha colonial que eles apelidaram "copa".

***

Devagar, Amanda voltou ao trabalho remoto.

Sem sofrer mínima pressão, mantinha distância do edifício e isso colaborou. Ouvindo conselhos de Luke, aumentou a frequência da terapia naquela etapa e foi bem-sucedida.

Contudo, as férias chegaram rápido.

Ainda mais rápido chegou o dia do casamento.

Eles não podiam estar mais nervosos e Luke foi o maior surpreendido, já que Amanda não poupou esforços com nada!

Vestia cor clara e aceitou o uso do hijab na cerimônia, um hijab branco, adornado com pérolas. Tirou um forte suspiro de Luke, que ouviu o distante pigarrear de Fatima.

Viveu a forte sensação de ouvir o imam começar a recitar o Corão. Como ser dividido ou ser uma flor, aberto a ceder pétalas, era exatamente o sonhado desfecho de Majnum Layla.

Todo o rito do mahr, local onde estavam que seria o dote daquela cerimônia, à dua, prece oferecida pelo imam e convidados ao casal, tudo foi simplesmente perfeito.

A festa de casamento se daria ali mesmo.

Muitos familiares de Luke viajaram o Brasil. Alguns correram estados para conseguir receber a noiva na família — alguns ainda mais distantes, chegaram da Arábia há dias.

— Feliz? — Luke a indagou quando conseguiram se reaproximar após toda a euforia do início da festa.

— Falta você dançar comigo! — A moça riu.

— Já disse que não sou bom nisso!? — Ele riu.

A moça apenas assentiu com a cabeça e o abraçou.

Como ocorrera em meio a um lugar inapropriado, ela deitou a cabeça no peito de Luke e ele envolveu sua cintura.

— Obrigado, habibti! — sussurrou no ouvido de Amanda. — Ficou muito linda com o hijab — elogiou, ficando acanhado.

Amanda quase fundiu-se ao rapaz, acanhada com o elogio.

Ele usou de maior firmeza para envolvê-la e, sem tantas limitações quanto ao toque — enquanto não despudorado —, conseguiu conduzi-la a uma dança lenta com mais facilidade.

— Escondendo o jogo! — A moça brincou, rindo.

— Eu me comprometi a te surpreender sempre, habibti...

A moça acabou silenciando com a fala ousada.

— O difícil era tocar sem te desejar... sem te desrespeitar. — Ele sussurrou no ouvido da moça. — Dançar... é mais fácil.

— Acho que tudo acaba sendo mais fácil, não!?

— Duvido... o corpo estremece só de pensar em tê-la. — Ele riu de si. — Arrepia... — Suspirando, ele esforçou-se para manter o sério semblante enquanto dançava.

— Grande walima! — Foi o comentário que esteve na boca dos familiares de Luke ao fim da festa.

Os pais do casal acabaram ficando na noite do casamento e eles puderam dormir num mesmo quarto sem se preocupar em Luke perder a guerra que optara por lutar.

— É realmente uma cama confortável! — Amanda elogiou, olhando-o. — Não me arrependi de ouvir sua sugestão.

— Sei disso... inventamos os estofados! — brincou.

Hm... convencido! — A moça riu.

Luke riu e se ajoelhou na frente da moça para voltar a beijá-la, antes que ela fizesse menção a remoção do hijab.

— Não acredito que casamos. — Amanda riu.

— Não acredito que sou loucamente apaixonado por ti...

— Então... estamos quites? — brincou.

— Acho que sim. — Ele riu.

— Me ajuda? — A moça pediu, apontando o hijab.

— Sim... esse é bem bonito! — elogiou.

— Também achei lindo! — riu. — Quando sua mãe falou, não imaginei que seria assim, sabe!? Já tinha achado lindo quando ela sugeriu... mas, ainda melhor na realidade...

— Concordo... imagina... ser só um hijab de casamento... e, de repente, estar vestindo uma moça tão perfeita! — brincou.

— Bobo! — A moça se acanhou.

Após ajudá-la a tirar o hijab, Luke dobrou e deixou sobre a mesa de cabeceira. Amanda se levantou para estendê-lo a mão.

— Sem nervosismo... vamos ao banho!

O rapaz respirou fundo e assentiu com a cabeça.

— Não vou ser tão afoita quanto gostaria... mas, um banho comigo você não vai me negar. — A moça segurou a mão de Luke para levá-lo ao banheiro, obstinada a ter o seu banho.

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