Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XXII. Misteriosa Paixão

 Amanda estava abismada por estar saindo com Luke para um ambiente onde jamais imaginara que conseguiria levá-lo.

Ele se comprometeu a dirigir e eles seguiram à mais famosa churrascaria local. O diferencial do ambiente era o fato de mesclar um restaurante com uma casa de show.

O local era conhecido por sua música ao vivo e por abrigar muitos dos solteiros que queriam sair para dançar, mas não queriam necessariamente parar em uma boate.

Chegando, o ambiente estava muito melhor iluminado e haviam muito mais pessoas para receber uma dupla sertaneja, afinal, eram mais famosos e carregavam seus fã-clubes.

Com muito esforço, Luke respirou fundo para esconder o desconforto de estar num local tão barulhento e agitado.

— Nunca imaginei isso! — Amanda finalmente disse, pegando-o pelo braço com um largo sorriso no rosto. — Seria muito haram eu te chamar para dançar comigo hoje?

Ehrr... e-eu...

— Primeiro, achamos um lugar! — Ela nem o esperou falar, apenas se virou, também pegou no braço de Mariana e seguiu.

Era um lugar de odores demais para Luke. Dos bons, como os pratos com carne de boi ou legumes, cozidos na brasa; aos repugnantes, como o forte cheiro de cerveja e carne de porco.

Eram três andares, sendo apenas uma churrascaria no primeiro andar; a "casa de show" no segundo andar e uma área VIP no terceiro, onde se podia usufruir de ambos.

Cuidadosa, Amanda optou por ir ao terceiro andar. Geralmente ficava no segundo andar com a amiga, mas queria proporcionar um bom momento para Luke, longe da bagunça.

Foi realmente um alívio para o rapaz chegar à mesa.

O som já não incomodava tanto e não haviam tantas pessoas barulhentas. Claro, ainda era um ambiente festivo, mas o que ele considerava bagunça já não era possível de ver.

Ele ajudou a puxar a cadeira para ambas se sentarem.

— Vocês têm fome? — perguntou ao sentar.

— Bastante! — Amanda riu. — O bom de comer com alguém é que consigo comer direito... sozinha é horrível... Vocês me deixaram muito mal-acostumada.

— Isso é bom e ruim! — Mariana riu. — Eu também tenho um pouco de fome. Se puder recomendar, sei que ama comer cordeiro e eles são ótimos! — sugeriu para Luke.

— Vai gostar que eles têm pratos halal... — Amanda cantarolou. — Aposto que não esperava por essa! — riu.

— Realmente não esperava. — Luke assentiu com a cabeça.

Eles fizeram seu pedido e tiveram sua refeição.

— Então... o que achou? — Mariana o indagou.

— Uma boa refeição! — elogiou. — Não é tão bom quanto o cordeiro que a mãe cozinha, mas acho que nada nunca será.

As meninas reviraram os olhos e riram.

— É realmente ótimo... surpreendeu! — exclamou, rindo.

— Ótimo! Agora, vamos à primeira rodada.

Olhando para Mariana, ele apenas meneou a cabeça.

As meninas começaram sua bebedeira enquanto ele as acompanhou com água mineral. Elas nem precisavam beber para dançar, sua empolgação e animação pareciam não ter fim.

Sem resistir, Luke se permitiu sorrir quando quis; mas não conseguia ter vontade de dançar: primeiro por não estar habituado; segundo por nem saber por onde deveria começar.

A dupla sertaneja tocou parte do repertório agitado e migrou ao momento dos hits mais românticos.

As amigas ainda dançaram juntas, mas, como era parte do plano, em dado momento Mariana escusou-se para ir ao banheiro e deixou os dois sozinhos.

Amanda aproximou-se de Luke com um largo sorriso.

Os olhos já estavam levemente caídos pelo estado alterado, mas ela não chegava a estar tão embriagada quanto costumava ficar após tanto dançar — afinal, bebera menos.

— Dança comigo? — Ela o convidou.

— Eu nem sei, habibti... — Luke riu, acanhado.

— Ajudo. É uma música lenta... fácil.

Estendendo-o a mão, ela provocou a educação de Luke, que não a deixaria esperar por muito tempo. Eles se afastaram da mesa e Amanda se aproximou.

Pousou ambas as mãos nos ombros de Luke e suspirou.

Rapidamente, o coração disparou, mas um novo suspiro foi a ferramenta usada por ela para manter o foco.

Descendo as mãos pelos braços de Luke, ela segurou suas mãos para posicioná-las: uma das mãos em sua cintura e outra das mãos que ela segurou, um pouco afastada de seus corpos.

— Agora, deixamos a música nos embalar... — Ela falou, aproximando-se mais para deitar a cabeça no peito de Luke.

Segurando a mão de Amanda com maior rigidez, Luke abaixou a cabeça, quase recostando-a nos cachos de Amanda.

— E-eu... não sei mesmo! — riu.

— É só fechar os olhos e ouvir... e deixar o corpo ir. — A moça o instruiu, sem tirar a cabeça do peito dele.

Mesmo que não quisesse, o contato tão próximo acabou entregando calor a ambos. Luke suspirou e fechou os olhos, tentando não se ater ao perfume — simplesmente impossível!

A moça pôde sentir quando o coração do inexperiente dançarino disparou. Acabou sorrindo, mas nada comentou. Seu coração também estava agitado... agora, estavam quites!

Devagar, ele pegou o jeito e, mesmo quando longas pausas foram dadas entre uma música e outra, mantiveram o embalo.

Ela não percebeu quando pôs as mãos no peito de Luke, nem ele percebeu quando a envolveu com ambos os braços.

Estava próximo de uma mulher, como nunca esteve.

Contudo, por um instante que rápido passou, mas pareceu eterno, as frivolidades do corpo não chegaram a sua mente.

Foi como um vento gelado que correu a espinha de Luke e, subitamente, tornou-se uma onda morna. Arrepiado, ele conseguiu não temer aquela sensação... estranho sentimento.

— Dançar não é bom? — A moça riu.

— D-diferente, habibti... — Ele riu, se sentindo deslocado.

Levantando o rosto, Amanda procurou o âmbar olhar e, com o movimento, seus olhares se encontraram.

— Obrigada, habib. — Acanhou-se por chamá-lo daquele jeito pela primeira vez. — Acho que você tem muito jeito para dançar... e quero repetir muitas vezes.

O belo sorriso acanhado de Luke abriu, mas Amanda o interrompeu, buscando um beijo que ela se esforçou para não buscar; apesar de muito fantasiar... um beijo que ele não negou.

A moça pousou as mãos no rosto do inexperiente e foi quem o guiou, cuidando para não deixar que seu desejo, descoberto recentemente, vazasse para aquele momento.

Ao fim do beijo, soltando o pouco ar que restava em seus pulmões; Luke fitou o rosto de Amanda com espanto e um suave sorriso — que ele se repreendia por ter.

— E-eu- — Amanda queria se reparar, mas foi interrompida por uma carícia de Luke em seu rosto.

Uma carícia tão delicada que arrepiou a moça.

— Isso está começando a ficar difícil. — Luke suspirou.

— Perdão!

— Acho que não precisa... e-eu... — Acanhado em admitir que aceitaria outro beijo, Luke meneou a cabeça e riu de si, deixando o que falaria para lá.

— Está suando! — Amanda lhe falou, disfarçando. — Vamos à mesa e bebemos algo... o que me diz? — Ela se afastou.

Luke assentiu e ela pegou sua mão para ir à frente, puxando-o à mesa. Aproveitou que ele não estava olhando para se permitir arfar tão intensamente quanto queria fazer antes.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro