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XVI. Um Anjo

 — Não encontraram!? — Ibrahim esbravejou.

— Infelizmente, não, senhor. — Hassan o falava.

O chefe da segurança tinha um grau distante de parentesco com Ibrahim. Era um homem alto e forte, com cerca de trinta anos, muito confiável e leal à sua família.

— Desculpa... — Ibrahim respirou fundo.

Já era tarde da noite e Hassan chegara com a notícia que Ibrahim já sentia saber no momento em que o ligou mais cedo.

— Já movi alguns dos nossos e estamos observando. — Hassan reportou. — Também estamos preocupados com o sobrinho, meu irmão... como ele está?

— Ficará bem! — suspirou. — In sha' Allah!

— Voltarei ao trabalho. Recomendo descansar... antes que isso afete sua saúde — pediu, muito preocupado. — Logo precisará lidar com números e a cabeça cheia não ajudará.

— Realmente o farei logo. — Ibrahim assentiu.

Após cumprimentá-lo, Hassan voltou ao trabalho.

Antes de conseguir deitar a cabeça no travesseiro em paz, Ibrahim colocou parte de seu corpo financeiro para trabalhar objetivando conhecer quem se beneficiou do caos.

Seria um trabalho e tanto, talvez demoraria alguns dias, mas bastava começar a buscar para ele se tranquilizar.

A ausência da esposa também colaborava para não dormir, mas ele não arriscaria dirigir àquela hora da noite.

— Busco refúgio no Senhor do nascente da aurora, do mal que Ele criou, do mal da escuridão ao cair, do mal das feiticeiras ao soprar em seus nós, do mal do invejoso ao invejar.

Findada sua oração, o homem se recolheu.

***

Foi mais dois dias para o resultado da perícia.

Apesar da certeza de uma recente relação sexual de Samira no dia do ato, as amostras recolhidas da moça e a amostra de Luke eram incompatíveis.

Essa foi a notícia que levou alívio a Luiza e Amanda.

Com uma leve bagatela de alguns milhares de reais para diferentes agentes públicos, os urubus da imprensa conseguiram vazar parte dos depoimentos e exames.

Esse foi o movimento fatal, matando o plano de assassinar a reputação de Luke. Com isso, rapidamente todos se adaptaram e silenciaram, como se nada tivesse ocorrido.

— Está livre! — Foi a fala que aliviou Luke. — O caso será arquivado... infelizmente, não achamos as outras partes.

— Ainda precisarei te dar trabalho, senhor. — Luke o disse, suspirando. — Infelizmente, os homens que atenderam a ocorrência foram extremamente desleais comigo. Alguns outros agiram de acordo com seus colegas.

O oficial apenas silenciou, olhando-o.

— Compreendo ser muito delicado lidar com esses casos, mas eu me senti constrangido e prejulgado pelos seus homens.

— Não deveríamos ter essa conversa. — O homem riu.

— Ainda deveríamos. Quero deixar claro que não tenho ressentimentos, nem maus sentimentos para contigo. Agradeço o tratamento que o senhor me dispôs, mas não posso simplesmente me calar para o que me ocorreu.

O homem apenas assentiu com a cabeça.

— Agora, espero conseguir reaver a normalidade — falou com pesar. — Que Allah abençoe e o guie... que lhe aponte o caminho de Sua Justiça diariamente. Tenha um bom trabalho!

Luke o cumprimentou com toda sua formalidade para deixar o pequeno cubículo onde ficara, rumo aos braços de sua mãe que já não suportava esperar.

Com um largo sorriso no rosto e lágrimas nos olhos, Luiza abraçou o filho por longos e silenciosos dez minutos.

La ilaha illa Allah! — bem-disse Luke ao se desvencilhar do abraço. — Perdoe por minha falta de atenção e cuidado.

— Você não tinha como saber, meu pequeno. — Ela falou, piedosa. — Quem diria que um dia precisaríamos fechar as portas de nossos quartos para evitar calamidades?

— Ainda agradeço por acreditar em mim, minha mãe — sorriu amarelo. — Tive muita vergonha de estar passando por aquilo, mesmo sabendo não ter culpa nenhuma.

— Você é um anjo! — elogiou, acariciando o rosto do filho. — Bom, preciso ligar para o seu pai — suspirou, suprimindo suas lágrimas. — Ele deve vir com o motorista.

Luke assentiu com a cabeça.

— Pedirei dois para alguém guiar seu carro, Amanda! — falou, olhando para a moça que ainda parecia impressionada, surpresa por finalmente ver um possível fim àquele inferno.

— Obrigada, senhora!

Luiza sorriu largo para dispôr e saiu apressada.

Após observar a mãe se distanciar, Luke voltou o olhar para Amanda, que também tinha um largo sorriso no rosto.

Salaam aleikum, habibti. — Ele lhe sorriu.

— Que bom! — comemorou, pulando no pescoço do amigo.

Amanda o abraçou com muita força e, como Luiza, não tivera palavras para proferir imediatamente. Alguns soluços ajudaram com o silêncio, mas não foram os únicos culpados.

Apenas ouvir a respiração calma de Luke, fora suficiente para preenchê-la com calma. Naquele momento, aquele era o som de uma liberdade que ela não esperava sentir falta.

Som da liberdade de alguém que admirava.

O som de uma alma lavada.

O corpo levemente trêmulo, as lágrimas no olhar e o extremo medo de qualquer coisa afetá-lo já eram sintoma de algo que ela não esperava lidar tão cedo.

— A-agora que... as coisas devem se ajeitar... poderíamos... não sei... talvez... — Amanda não conseguiu terminar o pedido.

Sentindo o calor nas maçãs do rosto, acanhada pelo pedido que faria, a moça se desvencilhou para observar os belos olhos âmbares que não deixavam de fitá-la.

— Primeiro... precisa se acalmar, habibti. — Luke pousou a mão em seu rosto. — Assim me deixa preocupado com você.

— É euforia, eu acho! — riu.

— Preciso de um bom banho... uma boa refeição — desejou com um saudoso sorriso no rosto. — Espero que tenha se alimentado direito nos últimos dias!

— Juro que tentei.

— Atenha-se nos próximos dias... descanso, alimentação, hidratação... afaste-se de situação estressantes — aconselhou.

— Eu... queria te chamar... para jantar...

O rosto queimou ainda mais com a súbita coragem e ela fechou os olhos, temendo que uma negativa chegasse.

— Não creio ter como negar — riu da timidez da moça.

Amanda engoliu seco e não o respondeu.

— Precisamos ajeitar como ficarão as coisas... duvido que o pai tenha lhe substituído tão rapidamente... até porque é muit-

— Ainda quero esperar um pouco. — Luke a interrompeu. — Perdoe-me a interrupção. É importante tudo se adequar e preciso dedicar os próximos dias à minha família.

— Adiamos suas férias! — falou, simplista.

— Conversamos! — suspirou, rindo. — Primeiro, calma. Fale com seu pai; falarei e ajudarei o meu. Apesar dos danos na exportadora, imagino que nossos danos tenham sido muitos!

— Não lidei com nenhum número nos últimos dias... infelizmente, não posso ajudar com isso — lamentou.

— Fico feliz que o mal da detenção veio para o bem de fazê-la descansar. Alhamdulillah! — sorriu.

— Podemos ir, pombinhos? — Luiza chamou sua atenção.

Num movimento inconsciente, eles se afastaram.

Olhando para Luiza, ambos assentiram e foram ao carro.

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