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XLVIII. Todo Mal Finda

 O casal teve dois dias de muita agitação.

Haviam algumas tentativas dos órgãos brasileiros para usar dos acordos bilaterais para colaboração com ambos os países, mas o excesso de burocracias era o problema.

Lidar com aquele excesso era legalmente conturbado, exigindo que eles fossem juridicamente mais enérgicos.

Buscando um juiz para exigir celeridade, conseguiram lidar com toda a problemática na mesma semana, até mesmo emitindo a ordem de prisão de Farhad em território iraniano.

Os receios do mais velho filho Nazari, presente na reunião, se mostrou excessivo quando as notícias da batalha judicial das famílias não atraiu olhares tão maldosos sobre ambos.

Claro, eles ainda tomaram suas medidas e reafirmaram a pacificidade de sua relação publicamente, se comprometendo a não deixar que ruídos pudessem plantar problemas.

Conseguindo avançar na troca de informações, o casal estava com as malas prontas para partir, porém, ainda tinham dois dias para viajar quando decidiram passear no Irã.

Um país tão belo e carregado de história merecia atenção de ambos. Depois do passeio por entre construções históricas, encerraram a viagem num passeio ao Bazar de Tabriz.

Mesmo que Amanda já conhecesse o lugar, ainda ficou impressionada ao rever o maior mercado coberto do mundo.

O gosto de Luke por perfumes e costura ficou evidente; gostando de presentear, ele sorria largo sempre que sugeria algo novo para Amanda avaliar e, talvez, aceitar ganhar.

Estava muito distraído quando simplesmente parou e ficou imediatamente sério ao ver Farhad no meio da multidão. O corpo chegou a arrepiar e ele olhou para um dos seguranças.

Amanda estava distraída, observando uma das roupas.

— Preciso que detenha aquele homem. — Luke falou ao seu segurança, apontando-o. — Contatarei a polícia local.

Farhad estava parado a frente de uma loja e, saindo dessa loja, Samira estava de braços dados com uma mulher. Elas riam bastante e Farhad estendeu os braços a ambas.

Luke tomou o telefone para acionar a polícia e para avisar aos filhos de Muhammad sobre o contato com seu irmão.

Entrando na loja, ele parou às costas de Amanda.

— Precisamos ir.

A moça até se assustou e virou-se para ele. Estranhou a postura mais séria, mas optou por não indagá-lo de imediato.

— O que está havendo?

— Farhad e Samira. — Ele a respondeu.

Amanda não os identificou, mesmo que Luke continuasse os observando e seguindo em sua direção. O objetivo era não perdê-los de vista e observar a ação de seu segurança.

Mesmo que tentassem escapar, ele não poderia deixar.

Até estava pronto, mas não precisou. Quando Farhad o percebeu, a polícia já estava às suas costas e só o restou parar.

Samira arregalou os olhos ao ver Luke.

— Consegue vir? — Luke perguntou a Amanda.

Engolindo seco, a moça assentiu com a cabeça.

Para o desprazer do casal, não era possível que ele tomasse a moça pelo braço, ao menos para reconfortá-la, dada a etiqueta permitida publicamente no Irã.

Só foi um tormento até chegar ao carro. Na instalação policial, não demorou para Muhammad chegar com seus filhos.

As coisas ocorreram com certa velocidade.

Não demoraram para enviar Farhad a um juiz que entendeu a prisão como correta — sua primeira derrota. Samira e a mulher, real esposa de Farhad, também foram detidas.

— Não será necessário ficarmos. — Luke disse a Amanda.

— Se precisasse, não seria um problema! — Ela suspirou.

— Está bem? Perdão por estragar o passeio.

— Eu me sinto muito aliviada. — A moça não conseguiu conter o sorriso. — Mesmo sabendo que, em caso de condenação, a conduta da justiça iraniana será extrema.

— Em casa, aplicaríamos pena de morte a ele e Samira. Não sei muito da outra mulher para tentar presumir... — Luke deu de ombros. — Que bom que está bem! — sorriu amarelo.

— Buscaria abrigo em ti, mas não posso — riu.

— Prometo que a abrigarei por toda a noite.

Luke acariciou o rosto da moça, mas não se prolongou.

Não demorou para serem liberados também. Muhammad fez questão de pagar a estadia do casal, que passou aquela primeira noite, tentando absorver o que acabara de ocorrer.

Como prometido, Luke foi a segunda cama de Amanda, onde ela se deitou pela noite e se abrigou de medos que mais pareciam estar mortos até se deparar com Farhad.

Ao fim do Ramadan, a disposição do Luke não era das melhores e aquela noite sem dormir não foi tão agradável para seu humor — deixando-o bem silencioso no dia seguinte.

Nos dias restantes de viagem, o casal ainda foi solicitado pelos iranianos, porém receberam a dispensa necessária para conseguirem retornar ao Brasil.

Após acumular tanto cansaço, ambos só queriam sua cama. Aceitaram o convite de ficar um último dia no Irã, hospedados por Muhammad — que apenas queria exprimir gratidão —, e partiram o mais cedo possível posteriormente.

Sua comitiva já partira, pontuais no retorno, e o momento de ir ao Brasil chegou. Eles já tinham até planos para o retorno à normalidade das vidas: profissional e pessoal.

Faltava pouco para o fim do Ramadan.

— Nunca pensei que sentiria tanta falta de uma cama da qual nem usufruí tanto! — Amanda riu ao chegar em casa.

Os empregados formavam fila para recebê-los, tinham um desjejum servido para Amanda na mesa de centro e pareceram muito saudosos — até causando estranheza em Amanda.

Salaam aleikum, meus queridos! — Luke sorriu-lhes em agradecimento e tomou a mão da moça para seguir ao sofá.

— Podemos ter folga... tipo... hoje e amanhã? — pediu.

— Sim... mas, não vamos apenas dormir... Apesar de eu querer muito, isso faz mal à saúde, habibti — alertou.

— Então precisará me acordar... estou morta! — exclamou.

Luke riu e a moça teve seu desjejum para seguirem ao quarto. Tomaram um longo banho e foram direto à cama.

Até avisaram seus familiares de seu retorno, mas também avisaram da total indisponibilidade pelos dois dias seguintes.

— Pedimos uma atualização de tudo que ocorreu em nossa ausência amanhã? — Amanda perguntou, deitada no peito de Luke. — Relatórios e todas essas coisas?

— Claro... é importante para conseguirmos retomar as nossas atividades com mínima normalidade.

— Achei que brigaria por eu falar em trabalho agora — riu.

— Entendo... é saudade, não é?

Amanda o olhou e riu, Luke a beijou e ela voltou a deitar a cabeça no peito do rapaz e o indagou:

— Logo é seu aniversário... o que quer de presente? Não adianta falar que já recebeu o presente no momento em que casamos... essa resposta não será aceita! — A moça riu.

Hm... podíamos ter meu prato preferido no almoço e ficarmos em casa... descansando e namorando, sabe!? — Luke riu da fala. — Como sabia que essa seria minha resposta?

— Você é um fofo em série! Já conheço seus modos...

— Claro... entendi! — riu. — Só a quietude já me satisfaz.

— Tudo bem... pensarei em algo! — A moça assentiu.

Por entre carícias, eles conversaram sobre alguns dos aniversários de Luke, onde ele contou como gostava que fossem quietos, apesar de ser difícil conter os festejos de sua mãe.

Luiza gostava de celebrar a vida e saúde do filho, o que sempre lhe fazia ter, ao menos, um farto almoço na casa.

Particularmente, ele preferia um aniversário sossegado.

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