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XIX. Calmaria Turbulenta

 "Pode me dar parte do trabalho que consigo ajudar um pouco sem me envolver tanto.", Luke respondia suas mensagens.

Parte dos funcionários do Financeiro, principalmente os mais próximos a ele, enviaram seus muitos votos de dias melhores e, claro, sabendo de sua liberdade, contataram.

Nem todos buscavam auxílio, mas o CFO adjunto ainda tirou dúvidas de quanto tempo o colega de trabalho ficaria longe e solicitou algumas ajudas para esse momento.

David era o nome do rapaz e ele não tinha interesse em assumir tal posição, logo escreveu para garantir ao amigo que estaria esperando seu retorno e cuidando de tudo.

Era cedo e Luke estava a caminho da sede administrativa de sua família. Optou por não dirigir, apenas para evitar ser identificado como motorista e viver algum alvoroço.

Consultou o financeiro e, após ter uma ampla imagem dos danos das últimas semanas, se juntou. Já contabilizou os contratos perdidos e os negligenciados em respeito aos seus.

— Recomendo uma reunião com o jurídico para lidar com os contratos. — Ele aconselhou. — Pode marcar para dois dias, assim termino de observar os números e, conhecendo o perfil de alguns, posso dar sugestões de negociação.

— Tentarei complementar, senhor.

— Só não precisam incluir os assuntos da exportadora de Franco nesses documentos ou nessa reunião. Pude falar com ele e ele tem uma ideia diferente de como proceder.

— Considerarei isso para lidar com os lançamentos.

Luke o cumprimentou e saiu. Olhou a hora no telefone e não faltava tanto para o almoço, mas tinha algum tempo. Discou para Amanda e ela não tardou para atender:

Bom dia... quase tarde! Como está? — indagou.

Salaam aleikum, habibti! Estou bem... trabalhei um pouco, mas tenho um tempo sobrando... o que me diz de um almoço? — sugeriu. — Uma breve pausa do trabalho...

Essalam... é uma boa ideia — riu. — O que tem em mente? Você me busca ou nos encontramos? Se nos encontramos, onde?

— Estou na sede da família... É um pouco distante daí, mas já terminei meu dia de trabalho... então, é caminho para casa.

Mesmo restaurante de sempre?

— O de sempre.

Imagino que não esteja acompanhado...

— Não, não estou. Posso pedir q-

Não, não precisa! — Ela o interrompeu, rápido. — Jogamos uma conversa fora sobre negócios... duvido que as coisas vão evoluir para o cunho pessoal.

— Acho bem difícil, habibti.

Posso levar a Mari... assim não ficamos sós.

— Não é o mais adequado, mas pode ser.

Então... estarei te esperando com ela.

— Obrigado pela compreensão... fica bem!

Até logo, Luke... — Ela desligou.

Com um tímido sorriso, ele seguiu até o carro.

— Temo esse sorriso! — Ouviu a voz de seu pai.

Olhando na direção, Ibrahim acabara de chegar. Vestia um de seus finos ternos e olhava o filho com muita desconfiança.

Salaam aleikum, meu pai. — O menino o cumprimentou. — Estou partindo agora. Almoçarei com Amanda, mas irei para casa lidar com uns documentos do nosso financeiro.

Wa aleikum essalam, meu filho. Parece otimista... seu pai deve ficar otimista também? — brincou, rindo.

— Não vou mentir que o atual cenário não é tão bom, mas acredito que sobreviveremos. É um tempo de crise, mas a abordagem correta pode até salvar os nossos empregados.

— Isso é fortuito. Seu pai já deu uma olhada em alguns fundos que podem nos garantir empréstimos, se necessário.

— Isso me foi apresentado... ainda espero não ser necessário, mas tive oportunidade de aconselhar quanto às melhores opções, a depender dos cenários.

— Cuide-se nesse tal almoço! — Ibrahim o alertou.

Luke acabou rindo. Pensou que a origem da desconfiança era uma provável conversa com a moça que o acompanhou no encontro com Amanda, onde ele soube do quase beijo.

— Tenho juízo, meu pai. Não se preocupe!

Cumprimentando-o, Ibrahim seguiu ao interior da sede e Luke foi ao seu carro. O motorista estava no lado de fora, bebendo uma dose de café e o cumprimentou.

— Vamos a um restaurante. Deve comer também.

— S-sen-

— Não precisa estar na mesma mesa que eu, se não quiser; mas ainda quero que tenha sua refeição. — Luke o interrompeu, apenas para esclarecer que não seria dissuadido do contrário.

— Sim, senhor.

Com um gentil sorriso, Luke entrou no carro e recostou a cabeça. Seus pensamentos, naquele momento, estavam voltados aos números com os quais lidara.

O motorista colocou numa rádio local com foco no cenário de negócios. Ocasionalmente, haviam músicas clássicas, mas, em suma, falava de mercado e clima.

Ouvir os comentaristas conversando sobre o atual cenário chegou a ser relaxante para o rapaz, que conseguiu tirar um pequeno cochilo durante a viagem.

O lento parar do carro o acordou.

Amanda estava com Mariana e esperava na entrada da empresa. Com suas vestes executivas e alguns papéis nos braços, parecia se divertir na conversa.

Mariana foi quem lhe apontou a chegada de Luke e ela se virou para acenar e começar a caminhar até o carro.

Luke deixou o carro e lhes cumprimentou bem formal.

Salaam aleikum, habibti... Mari — sorriu-lhe.

Essalam, Luke. — Amanda lhe sorriu.

— Boa tarde, Luke. Que bom que está bem! — Mariana o cumprimentou com um abraço. — Posso falar por todos ao dizer que ficamos extremamente preocupados.

Luke retribuiu o abraço e a agradeceu ao se desvencilhar.

— Qual é a pedida de hoje? — Amanda o indagou.

— Não pensei sobre — riu. — Mariana é quem decide.

— Eu!? — A moça riu.

— Sim. Agora, por favor, entrem! — Ele tornou a cumprimentá-las e abriu a porta do carro.

— Ficarei bem mal-acostumada! — Amanda brincou.

— Esse é o ponto, princesa.

Amanda escondeu o rosto ao senti-lo queimar, se apressou para ser a primeira a entrar no carro e Luke assumiu o banco do carona — para manter a distância da moça.

— Quero declarar que sempre pensei que vocês super combinam! — Mariana disse, rindo. — De verdade, que química!

— Era para você ajudar, amiga! — Amanda repreendeu.

Mariana apenas deu de ombros num tom brincalhão.

— Se está com o rapaz porque trazer a Mari? — Amanda apontou para o motorista. — Ele poderia ajudar, não?

— Não gostam de estar na mesma mesa... principalmente na rua... é tipo etiqueta... discordo, mas não brigo.

Apesar de sorrir, o motorista fingiu não ser o assunto.

— Ai... assim eu me sinto negada! — Mariana fez charme.

— Jamais, amiga... jamais! — Amanda a abraçou.

— Falei com David hoje... — Luke mudou o assunto. — Darei colaborações até nos acertarmos sobre eu voltar ou não para o trabalho... o que ainda não posso dizer, mas pode demorar.

— Entendo que precisa desse tempo. — Amanda sorriu, compreensiva. — Agradecemos sua contribuição... príncipe. — A moça deu um sorriso acanhado, instaurando o silêncio.

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